Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Facilitador:
o Alguém com disponibilidade e poder para ajudar o outro.
Relação de ajuda:
o Baseada na humanidade, autenticidade e individualidade da pessoa humana.
o Caracterizada por:
Capacidade de compreensão de sentimentos e das atribuições de sentido demonstrados
pelo utente.
Recetibilidade e sensibilidade para com a postura do outro
Interesse, afetividade, proximidade SEM INTERFERENCIAS EMOCIONAIS por parte de
quem presta ajuda.
o Objetivos:
Colocar o problema em palavras a fim de ter alguma objetividade
Aceitar as dificuldades de uma situação com mias serenidade
Ver o problema de maneira mais clara e realista, e mudar de perspetiva sobre o problema
se necessário
Compreender e comunicar à comunidade do utente para ter uma melhor perceção do
problema
Exprimir os seus sentimentos e opiniões
Libertar a sua tensão
Sentir-se escutada, aceite tal como é e compreendida
Abrir-se aos outros
Estabelecer uma relação significativa com a enfermeira
Desenvolver uma auto-imagem mais positiva
Modificar certos comportamentos que possam ser prejudiciais
Adaptar-se a uma situação à qual não se consegue adaptar sem ajuda externa
Conhecer os recursos pessoais disponíveis para resolver o seu problema
Formular objetivos de vida mais realísticos
“Enfrentar a morte com dignidade e serenidade” (Phaneuf, 2005, p.327)
o Tipos:
Formal:
tem timings e objetivos bem definidos
Informal:
estabelecida espontaneamente, de acordo com a necessidade.
O profissional assume uma compreensão empática.
A pessoa usa as emoções para descrever o problema.
o Fases:
Preparação:
Pode duras de horas a alguns dias
Deve-se favorecer o clima de confiança
Clarificar os papeis de cada um na relação
Informar o utente dos recursos humanos e físicos disponíveis
Informar o utente de rotinas, protocolos em vigor e orientá-lo.
Exploração:
Inicia-se quando os dois clarificam a necessidade de ajuda para a resolução do problema
Encontrar uma resposta satisfatória para o utente
Favorece a aprendizagem de novos comportamentos
“Fim da relação”:
Reconhecer e partilhar o vivenciado tendo em vista o fim da relação
o Técnicas de clarificação:
Pedir esclarecimento
Parafrasear
Validar
Colocar os acontecimentos referidos por uma determinada sequencia, habitualmente
cronológica
Clarificação
Encorajar à verbalização de emoções
Servir de espelho
Encorajar a comparações
o Atitudes adotadas pelo enfermeiro:
Estar atento
Aceitar e respeitar
Identificar pontos comuns para facilitar comunicação
Preocupar-se com a “pessoa”
Objetividade
Franqueza
Congruência
Proximidade ou distanciamento profissional
Sentido de humor
Postura profissional
Empatia – ter atenção ao tom usado e ao comportamento não verbal
O toque e o silencio – o toque terapêutico é específico para a avaliação de saúde, mas o
enfermeiro não deve ficar incomodado pelo silencio, este pode ser precioso para observar
e libertar sentimentos
Entrevista:
o Enquadramento:
Processo de enfermagem:
Colheita de dados – avaliação inicial
Analise e interpretação dos dados – diagnostico
Planificação de cuidados – planeamento
Execução das intervenções – implementação
Avaliação – avaliar os resultados
Focos de interesse:
Saúde
Estilos de vida
Sistemas de apoio
Padrões de doença
Padrões de adaptação
Forças e limitações
Recursos do utente
o Objetivos:
Colher dados para diagnostico e plano de cuidados
Proceder a uma avaliação
Transmitir informações
Facilitar a relação enfermeiro-utente
Suporte psicológico
Permitir que o utente receba informação e participe na identificação dos problemas e
estabelecimento de metas
Auxilia na determinação de áreas de investigação.
o Contexto de cuidados:
Emergência – a prioridade são as queixas/alterações do doente
Unidade de internamento – a prioridade é o aprofundamento da informação.
o Fontes de informação:
Doente
Familiares
Membros da equipa de saúde
Registos
Exame físico
Resultados dos exames laboratoriais
Diagnósticos médicos (caso existam)
o Formas de comunicação:
Verbal – perguntas abertas, dirigidas, fechadas, de reflexão. Permite obter
informações objetivas, esclarecer perceções e confirmar dados.
Não verbal – expressão facial, posição do corpo, o tato, o tom de voz, o silencio e a
audição ativa.
Estratégias:
Ouvir atentamente
Transmitir aceitação
Validar as informações
Utilizar linguagem do contexto sociocultural do utente
Devolução de questões
Silencio
Explicitação
Focalização
Observações declaratórias
Oferecimento de informações
Sumarização
Condicionantes:
Espaço físico
Privacidade
Luminosidade
Confronto
Ruido
Posicionamento
o Etapas:
Preparação:
Antes de encontrar o utente familiarizar-se com o seu processo
Atende a:
Natureza da entrevista:
Pode ser:
1. Estruturada/diretiva – sobretudo questões fechadas
2. Semiestruturada/mista – questões abertas
3. Não estruturada/não diretiva – troca informal mas obedece a um objetivo
Objetivo principal:
Avaliar o discurso
Ajudar a expressar emoções
Observar comportamentos
Transmitir informações
Ajudar a modificar certo comportamento
Meios disponíveis:
Local
Momento
Conforto da pessoa
Tempo de duração
Equipamentos de apoio disponíveis
Orientação:
Chamar pelo nome
Atitude profissional
Apresentar-se e enunciar as suas funções
Solicitar colaboração
Manter contacto visual
Garantir confidencialidade
Posicionar-se de frente ou de lado para a pessoa com postura adequada
Exploração:
Utilizar técnicas para induzir a informação e explorar habilidades da comunicação
para apoiar a pessoa e ajudá-la a clarificar o que ela comunica e para lhe levar ao
reconforto quando evoca coisas difíceis.
Estratégias:
Escutar
Questionar
Aprofundar
Analisar o comportamento verbal e não verbal
Clarificar e validar as perceções da pessoa
Identificar claramente o problema
Fazer emergir pistas de soluções
Conclusão:
Agradecer e perguntar se o utente quer dizer mais alguma coisa