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CLASSIFICAÇÃO

INSPEÇÃO ESTRUTURAL DE CARAJÁS


USO INTERNO

PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA


CARAJÁS – SERRA NORTE NA 1/31
USINA II, PÁTIOS DE ESTOCAGEM - EP-5010KN-01
Nº CONTRATADA REV.
INSPEÇÃO SENSITIVA ESTRUTURAL - VIA DE ROLAMENTO
RELATÓRIO TÉCNICO NA 0

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PARA CONHECIMENTO ES DC DC 01/04/22

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 6
2.0 APLICAÇÃO 6
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 7
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 7
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 ANÁLISE DAS AÇÕES CORRETIVAS 8
6.1 CARTEIRA DE AÇÕES CORRETIVAS EXISTENTE SATISFATORIO 8
6.2 CARTEIRA DE AÇÕES CORRETIVAS GERADAS 8
7.0 DESCRIÇÃO 9
7.1 TIPO DE INSPEÇÃO 9
7.2 PROCEDIMENTO 9
8.0 PARÂMETROS 10
8.1 PRINCIPAIS PATOLOGIAS IDENTIFICADAS EM VIAS DE ROLAMENTO 10
8.2 IDENTIFICAÇÃO DOS TRILHOS FERROVIÁRIOS. 11
8.3 DESGASTE DE TRILHOS 12
8.4 TIPOS DE TRINCAS EM TRILHOS FERROVIÁRIOS 13
8.5 DEFEITOS EM SOLDAS 19
9.0 INSPEÇÃO VISUAL SENSITIVA 22
9.1 CONDIÇÕES GERAIS APRESENTADAS PARA INSPEÇÃO 22
9.2 INSPEÇÃO DOS DORMENTES 22
9.3 INSPEÇÃO NOS ELEMENTOS FIXAÇÃO DOS DORMENTES 23
9.4 INSPEÇÃO NOS ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DOS TRILHOS 24
9.5 INSPEÇÃO NO LASTRO DA VIA DE ROLAMENTO 25
9.6 INSPEÇÃO NAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM DO PÁTIO 27
9.7 INSPEÇÃO NAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM DA BERMA 28
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9.8 INSPEÇÃO NO MURO DE CONTENÇÃO 29


10.0 DESCRIÇÃO DE AÇÕES GERAIS 30
10.1 TABELA DE AÇÕES CORRETIVAS 30
11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
11.1 CONCLUSÃO 31
11.2 INFORMATIVO 31

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ÍNDICE DE FIGURAS
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Figura 1 - Vista Lateral, Lado esquerdo/direito. ....................................................................... 6


Figura 2 – Desenho de projeto 5010KN-M-01301. .................................................................. 6
Figura 3 - Exemplo de estampagem em alto relevo para trilhos. ........................................... 11
Figura 4 - Exemplo de estampagem em baixo relevo para trilhos padrão AREMA ............... 11
Figura 5 - Parâmetro aplicável para o trilho ferroviário CR 175 ............................................. 12
Figura 6 – VSH Trinca vertical no boleto ............................................................................... 13
Figura 7 – HSH Trinca horizontal no boleto ........................................................................... 13
Figura 8 - EBF Trinca de patinagem de roda......................................................................... 14
Figura 9 - HWS Trinca no filete ............................................................................................. 14
Figura 10 – SWO Trinca na alma .......................................................................................... 15
Figura 11 – TDT Trinca transversal ....................................................................................... 15
Figura 12 – TDD Trinca de fragmentação ............................................................................. 16
Figura 13 – DWF/DWP Trinca em solda aluminotérmica/elétrica .......................................... 16
Figura 14 – PRJ/PRO Trinca vertical na alma em junta/fora da junta ................................... 17
Figura 15 – Trinca nos furos da junta .................................................................................... 17
Figura 16 – BHO Trinca nos furos fora da junta ..................................................................... 18
Figura 17 - TDC Trinca composta .......................................................................................... 18
Figura 18 - Apresentação na solda ........................................................................................ 19
Figura 19 - Apresentação na tela do equipamento ................................................................ 19
Figura 20 - Apresentação na solda ........................................................................................ 20
Figura 21 - Apresentação na tela do equipamento ................................................................ 20
Figura 22 - Apresentação na solda ........................................................................................ 21
Figura 23 - Apresentação na tela do equipamento ................................................................ 21
Figura 24 - Dormentes. ................................................................................................... 22
Figura 25 - Elementos fixação dos dormentes. ..................................................................... 23
Figura 26 - Elementos fixação dos trilhos. ...................................................................... 24
Figura 27 - Junção dos trilhos. .............................................................................................. 24
Figura 28 – Lastro da via de rolamento. ................................................................................ 25
Figura 29 - Vegetação alta. ................................................................................................... 26
Figura 30 - Bases de concreto............................................................................................... 26
Figura 31 - Estrutura de drenagem do pátio. ......................................................................... 27
Figura 32 - Estrutura de drenagem da berma........................................................................ 28
Figura 33 - Muro de Contenção. ........................................................................................... 29

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ÍNDICE DE TABELAS
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Tabela 1 - Ações corretivas em carteira .................................................................................. 8


Tabela 2 - Quantitativo de ações geradas na inspeção atual .................................................. 8
Tabela 3 - Ações corretivas ................................................................................................... 30

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1.0 OBJETIVO

Esse documento visa informar as condições de integridade estrutural possíveis de serem


levantadas através de inspeção civil sensitiva estrutural da VIA DE ROLAMENTO DA EP-
5010KN-01, realizada no dia 02 de abril de 2022, a qual está localizada nas dependências
da Vale em Carajás - PA.

2.0 APLICAÇÃO

Figura 1 - Vista Lateral, Lado esquerdo/direito.

Figura 2 – Desenho de projeto 5010KN-M-01301.

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3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

PRO-024969 Inspeção Estrutural de ativos em Carajás, corredor Norte.


PGS-003241 Integridade estrutural dos ativos.
5010KN-M-01301 Arranjos geral
Plano SAP 1124383
OM inspeção sistemática 202200120176
Memorial de cálculo desse ativo não foi identificado no GED, mesmo após o acionamento do
arquivo técnico. Entretanto, em análise da carteira foi identificada a existência de nota/ação
gerada no SAP, 202101277955, direcionada da Engenharia de 1ª camada.

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

PNR-0000047 PNR de Integridade Estrutural


PNR-0000048 PNR de máquinas de Pátio
NBR11709 Dormentes de Concreto - Projetos, Materiais e Componentes
ABNT NBR 7641 Via Permanente
NBR 5462/ 1994 Confiabilidade e mantenabilidade

5.0 DEFINIÇÕES

Ação Corretiva - Nota emitida para registro e tratativa de anomalia identificada


em campo
Soldagem - Eliminação de juntas metálicas de linhas com trilhos curtos
Aluminotérmica
para formação de trilhos longos soldados, formação de trilhos
contínuos soldados, reparação de fraturas de trilhos.

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6.0 ANÁLISE DAS AÇÕES CORRETIVAS

6.1 CARTEIRA DE AÇÕES CORRETIVAS EXISTENTE SATISFATORIO

Ao iniciar a inspeção foi verificado a carteira de Ações Corretivas, onde existiam:


Tabela 1 - Ações corretivas em carteira
Classificação do risco Qtd

Ponto de monitoramento 1
Risco Médio 28
Risco Alto 0
Risco Muito Alto 0

Foi verificado que algumas notas (ações/laudos) abertas na inspeção anterior, não foram
executadas e outras foram concluídas. Tais situações foram direcionadas para as equipes
de Planejamento e Gestão (P&G) e Implantação Estrutural da Gerência de Integridade
Estrutural.

6.2 CARTEIRA DE AÇÕES CORRETIVAS GERADAS

Ao concluir a inspeção foram geradas notas (ações/laudos) corretivas para tratativa das
anomalias identificadas, conforme tabela 2. As demais condições identificadas, para as
quais não foram geradas notas (ações/laudos), possuem pontos de monitoramento
registrado, conforme tabela 1.

Tabela 2 - Quantitativo de ações geradas na inspeção atual


Classificação do risco Qtd

Ponto de monitoramento 0
Risco Médio 9
Risco Alto 0
Risco Muito Alto 0

As patologias identificadas durante o processo de inspeção, encontram-se no capítulo 9 e


11.

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7.0 DESCRIÇÃO

7.1 TIPO DE INSPEÇÃO

Inspeção Visual - A inspeção visual sensitiva é um método simples de ensaio


Sensitiva não-destrutivo e se torna um método econômicos quando sua
aplicação é bem projetada, porém, um método de ensaio não
concorre com outros, e por conta de sua simplicidade não
deve utilizar apenas esse ensaio em peças de grandes
responsabilidades.

7.1.1 Vantagens

▪ Pode ser executado com equipamentos em operação.


▪ É o ensaio não-destrutivo de mais baixo custo.
▪ Permite o alarme para necessidade de ações corretivas e preventivas.
▪ Prescreve corretamente os ensaios eficazes cara cada tipo de falha.

7.1.2 Limitações

▪ Depende principalmente da experiência e conhecimento do inspetor, que deve estar


familiarizado com o projeto e os mecanismos avariados.
▪ É limitado à detecção de defeitos superficiais.

7.2 PROCEDIMENTO

Durante a inspeção visual sensitiva foram avaliadas as condições dos elementos estruturais
e a verificação de suas características mecânicas, condições de pintura e potencial estado
de corrosão.

7.2.1 Insumos

▪Câmera fotográfica
▪Trena.
▪Lanterna

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8.0 PARÂMETROS

8.1 PRINCIPAIS PATOLOGIAS IDENTIFICADAS EM VIAS DE ROLAMENTO

Dormentes de - Ferragem exposta e desagregação do concreto.


Concreto

Dormentes de Madeira - Fratura e deterioração.

Trilhos - Tricas, desgaste, desalinhamento, deformação e ausência de


elementos de fixação.

Tirantes - Deformação, rompimento e ausência de elementos de fixação.

Lastro - Ausência de brita, colmatação e recalque.

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8.2 IDENTIFICAÇÃO DOS TRILHOS FERROVIÁRIOS.

Na alma do trilho, em algum dos lados, são estampadas as informações conforme figuras
abaixo.

8.2.1 MARCAS ESTAMPADAS EM ALTO RELEVO

Figura 3 - Exemplo de estampagem em alto relevo para trilhos.

8.2.2 MARCAS ESTAMPADAS EM BAIXO RELEVO

Figura 4 - Exemplo de estampagem em baixo relevo para trilhos padrão AREMA

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8.3 DESGASTE DE TRILHOS

8.3.1 PREMISSAS PARA TROCA DE TRILHOS FERROVIÁRIOS

Desgaste da área do boleto, ou seja, atingiu a vida útil, Defeitos internos (Ultrassom), e
Defeitos na superfície (Inspeção). Literatura: máx 25% da área do boleto desgastada ou 12
mm de desgaste vertical. A vida útil de trilhos é internacionalmente medida pela quantidade
de carga trafegada (MTBT Milhões de Toneladas Brutas Trafegadas) valor recomendado na
literatura de 550 MTBT;
Nesse primeiro momento em que não existem dados empíricos relacionado ao desgaste de
trilho em Bermas, os limites técnicos foram estabelecidos com base na Literatura ferroviária
(com adequação para o cenário de desgaste, em função das diferenças entre uma máquina
de pátio e um trem de carga), podendo os mesmos serem revistos e aprimorados conforme
dados medidos nas inspeções em campo.

8.3.2 PARÂMETRO APLICÁVEL PARA O TRILHO FERROVIÁRIO CR 175

Figura 5 - Parâmetro aplicável para o trilho ferroviário CR 175

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8.4 TIPOS DE TRINCAS EM TRILHOS FERROVIÁRIOS

8.4.1 VSH TRINCA VERTICAL NO BOLETO

Esse defeito é gravíssimo, visto que proporciona Alto Risco de descarrilhamento,


necessitando de uma ação corretiva de imediato, apontando as condições relevante da via
(falta de dormente, fixações, defeitos superficiais, condições do lastro) dado que a evolução
faz quebrar o boleto em uma das suas metades longitudinalmente.
Estas características impossibilitam o entalamento deste defeito por não resolver o
problema.

Figura 6 – VSH Trinca vertical no boleto

8.4.2 HSH - TRINCA HORIZONTAL NO BOLETO

Esse tipo de defeito é gravíssimo, visto que proporciona Alto Risco de descarrilhamento, por
causar a separação horizontal na longitudinal do trilho, necessitando de uma ação corretiva
de imediato, apontando as condições relevante da via (falta de dormente, fixações, defeitos
superficiais, condições do lastro). Não se deve entalar este tipo de defeito, uma vez que a
propagação da trinca ocasionará o descolamento completo do boleto, podendo atingir
grandes comprimentos.

Figura 7 – HSH Trinca horizontal no boleto

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8.4.3 EBF - TRINCA DE PATINAGEM DE RODA

Trinca produzida por fissuração interna, logo abaixo da marca de patinação, que conduz em
direção a alma do trilho de modo rápido e no sentido da parte externa do boleto. Não se
permite o entalamento destes defeitos, devendo conforme sua gravidade, ser o trilho retirado
da linha.

Figura 8 - EBF Trinca de patinagem de roda

8.4.4 HWS - TRINCA NO FILETE

Normalmente de comprimento grande, pode ser encontrado nas passagens de níveis,


principalmente devido ao esforço lateral contínuo originado das rodas dos carros sobre o
boleto. De difícil identificação a olho nu, pode ser visualizado quando em estágio avançado.
Este defeito não é entalável, devendo ser substituído todo o comprimento comprometido.

Figura 9 - HWS Trinca no filete

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8.4.5 SWO - TRINCA NA ALMA

Trinca no plano horizontal, se desenvolve de modo progressivo, rápido e longitudinalmente,


no meio da alma. Esse defeito é considerado grave, visto que pode desencadear acidentes.

Figura 10 – SWO Trinca na alma

8.4.6 TDT - TRINCA TRANSVERSAL


Sua propagação acarreta rompimento repentino da seção transversal do trilho em forma de
junta. Esse tipo de defeito encontrados na via em locais onde falta dormente, a retirada
deverá ser feita no prazo máximo de 3 dias a contar da data de abertura da nota. Este é um
defeito onde o entalamento pode ser considerado uma solução provisória.

Figura 11 – TDT Trinca transversal

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8.4.7 TDD - TRINCA DE FRAGMENTAÇÃO

Trinca no plano transversal, progressiva, que se inicia em uma trinca interna junto ao canto
de bitola do trilho externo. Possui ângulo reto em relação à superfície de rolamento, ocorre
no canto do boleto.

Figura 12 – TDD Trinca de fragmentação

8.4.8 DWF/ DWP - TRINCA EM SOLDA ALUMINOTÉRMICA/ELÉTRICA

São defeitos de rápida evolução, sendo que o entalamento neste caso, diferentemente da
maioria dos demais, pode ser considerada uma solução de segurança satisfatória. Todos os
defeitos DWF e DWP, devem então, ser entalados provisoriamente.

Figura 13 – DWF/DWP Trinca em solda aluminotérmica/elétrica

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8.4.9 PRJ/ PRO - TRINCA VERTICAL NA ALMA EM JUNTA/FORA DA JUNTA

Esse defeito é considerado gravíssimo, logo caracteriza-se pela descontinuidade na altura do


corpo da alma que algumas vezes pode se propagar por vários metros no trilho. Não é
possível o entalamento deste defeito, devendo a solução de substituição ser aplicada.

Figura 14 – PRJ/PRO Trinca vertical na alma em junta/fora da junta

8.4.10 BHJ - TRINCA NOS FUROS DA JUNTA

Trinca em furo de junta, por irregularidade e falta de bi selamento. Este tipo de defeito torna-
se perigoso, podendo desencadear em acidentes, visto que se encontra escondido, e sua
revisão visual poderá ser feita somente quando da abertura das talas. Posterior à
identificação do defeito, o mesmo deve ser retirado da linha através da substituição da barra.

Figura 15 – Trinca nos furos da junta

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8.4.11 BHO - TRINCA NOS FUROS FORA DA JUNTA

Este defeito caracteriza-se pelo crescimento de trincas ligando furos em várias circunstâncias.
Não se deve proceder o entalamento deste tipo de defeito, pois a descontinuidade se
propagaria de forma aleatória no restante do perfil. Deve ser retirado da linha através da
substituição da barra.

Figura 16 – BHO Trinca nos furos fora da junta

8.4.12 TDC - TRINCA COMPOSTA

Esse defeito é gravíssimo, visto que proporciona Alto Risco de descarrilhamento, uma vez
que é normalmente formado por fraturas de grandes proporções, com soltura de fragmentos
com dimensões consideráveis, tornando praticamente inevitável o acidente quando ocorrido
em sua circunstância. Trincas compostas têm, como solução padrão, a substituição do trilho,
dado que devido a sua extensão e característica, seu crescimento não possui regra de
direção. O entalamento não é suficiente para acabar com o risco de evolução do problema.

Figura 17 - TDC Trinca composta

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8.5 DEFEITOS EM SOLDAS


8.5.1 BOLHAS
Ocorre na zona fundida. Ocasionadas devido porção úmida, também podem ocorrer quando
existe liberação de gases oriundos da porção de solda que ficam aprisionados na zona
fundida. O desprendimento de pequenas partes do molde também pode gerar esse tipo de
defeito. Uma bolha apresenta-se, em geral, como uma descontinuidade esférica, propiciando
a formação de ecos cuja amplitude e forma pouco se alteram ao se pesquisar a
descontinuidade executando um movimento orbital conforme demonstrado nas figuras abaixo.
São descartáveis pelos transdutores de 70°, 45°.

Figura 18 - Apresentação na solda

Figura 19 - Apresentação na tela do equipamento

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8.5.2 SEGREGAÇÃO
A segregação é um defeito proveniente dos processos de fundição, podendo estar presente,
tanto no trilho (originário do processo de fabricação do lingote, antes da laminação) quando
no processo de soldagem aluminotérmica (processo semelhante à fundição).

Figura 20 - Apresentação na solda

Figura 21 - Apresentação na tela do equipamento

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8.5.3 POROSIDADE
Ocorre do mesmo modo que a bolha, porém são pequenos poros agrupados de forma que
podem ser distinguidos pelos equipamentos de ultrassom.
Um poro isolado apresenta-se, em geral, como uma descontinuidade de pequenas
dimensões e forma cilíndrica ou esférica, propiciando a formação de um eco estrito e de
pequena altura pouco se alteram, ao se pesquisar a descontinuidade executando movimento
orbital.

Figura 22 - Apresentação na solda

Figura 23 - Apresentação na tela do equipamento

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9.0 INSPEÇÃO VISUAL SENSITIVA

9.1 CONDIÇÕES GERAIS APRESENTADAS PARA INSPEÇÃO

A inspeção sensitiva estrutural foi realizada em boas condições climáticas e com visibilidade
satisfatória para a realização.

As orientações de localização no equipamento seguem as prerrogativas de projeto.

9.2 INSPEÇÃO DOS DORMENTES

Figura 24 - Dormentes.

Diagnóstico: Dormentes presentam desagregação do concreto e ferragens expostas. Esse


item foi pontuado como monitoramento. Visto que não apresenta evolução de sua
condição e risco a pessoas e equipamentos. Dessa forma sendo apenas um ponto a ser
monitorado conforme periodicidade sistemática de inspeção de acordo com o PRO 024969.

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USINA II, PÁTIOS DE ESTOCAGEM - EP-5010KN-01
Nº CONTRATADA REV.
INSPEÇÃO SENSITIVA ESTRUTURAL - VIA DE ROLAMENTO
RELATÓRIO TÉCNICO NA 0

9.3 INSPEÇÃO NOS ELEMENTOS FIXAÇÃO DOS DORMENTES

Figura 25 - Elementos fixação dos dormentes.

Diagnóstico: Foi identificado rompimento na região dos chumbadores de fixação dos


dormentes. Entretanto, em análise da carteira foi identificada a existência de nota/ação
gerada no sistema SAP, turma exus06. Tais situações foram direcionadas para as equipes
de Planejamento e Gestão (P&G) e Implantação Estrutural da Gerência de Integridade
Estrutural.

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USO INTERNO

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INSPEÇÃO SENSITIVA ESTRUTURAL - VIA DE ROLAMENTO
RELATÓRIO TÉCNICO NA 0

9.4 INSPEÇÃO NOS ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DOS TRILHOS

Figura 26 - Elementos fixação dos trilhos.

Diagnóstico: Foi identificada ausência de grampo de fixação conforme mostra figura 26.
Esse item foi pontuado como monitoramento. Visto que não apresenta evolução de sua
condição e risco a pessoas e equipamentos. Dessa forma sendo apenas um ponto a ser
monitorado conforme periodicidade sistemática de inspeção de acordo com o PRO 024969.

Figura 27 - Junção dos trilhos.

Diagnóstico: Foi identificado incompatibilidade na junção dos trilhos com desenhos de


projeto 5010KN-M-01303 e 5010KN-M-01350, ação de correção direcionada via nota
202200611849, (ver tabela de ações corretivas).

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9.5 INSPEÇÃO NO LASTRO DA VIA DE ROLAMENTO

Figura 28 – Lastro da via de rolamento.

Diagnóstico: Lastro apresenta material/minério sobre a superestrutura da via de rolamento,


conforme mostra figura 28, ação de correção direcionada conforme nota 202200530516, (ver
tabela de ações corretivas).

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Figura 29 - Vegetação alta.

Diagnóstico: Foi identificada vegetação alta no lastro da via de rolamento, conforme


mostram as figuras 29, ação de correção direcionada conforme nota 202200611767, (ver
tabela de ações corretivas).

Figura 30 - Bases de concreto.

Diagnóstico: Bases de concreto apresentam desagregação conforme mostra figura 30,


ações de correções direcionadas via notas 202200612372, 202200612376, 202200612393,
202200612396, 202200612421, (ver tabela de ações corretivas).

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9.6 INSPEÇÃO NAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM DO PÁTIO

Figura 31 - Estrutura de drenagem do pátio.

Diagnóstico: Foi identificada não conformidade na lista de tarefa de inspeção, item: 0080
(INSPECIONAR ESTRUTURAS DRENAGEM PATIO). Entende-se que esse item não faz
parte do escopo de Integridade Estrutural. Entretanto, em análise da carteira foi identificada
a existência de nota/ação gerada no SAP, 202101522101, direcionado à Engenharia de 1ª
camada da disciplina civil.

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9.7 INSPEÇÃO NAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM DA BERMA

Figura 32 - Estrutura de drenagem da berma.

Diagnóstico: Estrutura de drenagem da berma apresenta obstruções nos furos de drenagem,


conforme mostra figura 32, ação de correção direcionada conforme e-mail anexado na OM
202201112265, (ver tabela de ações corretivas).

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9.8 INSPEÇÃO NO MURO DE CONTENÇÃO

Figura 33 - Muro de Contenção.

Diagnóstico: Entende-se que esse item não faz parte do escopo de integridade estrutural.
Entretanto, em análise da carteira foi identificada a existência de nota/ação gerada no SAP,
202101275573, para avaliação da Engenharia de Confiabilidade. Diante do exposto, esse
item foi pontuado como monitoramento, podendo sofrer alteração após retorno da referida
nota.

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10.0 DESCRIÇÃO DE AÇÕES GERAIS

10.1 TABELA DE AÇÕES CORRETIVAS

Tabela 3 - Ações corretivas


ITEM FIGURA NATUREZA AÇÃO RISCO* NOTA
27 - Modulo 12 Executar
1 Estrutural Médio 202200611849
Lado direito solda
28 - Lado Executar
2 Operacional Médio 202200530516
direito/esquerdo limpeza
29 - Lado Executar
3 Operacional Médio 202200611767
direito/esquerdo roço/poda
30 - Modulo 19 Recuperar
4 Estrutural bases de Médio 202200612372
Lado esquerdo concreto
30 - Modulo 22 Recuperar
5 Estrutural bases de Médio 202200612376
Lado esquerdo concreto
30 - Modulo 22 Recuperar
6 Estrutural bases de Médio 202200612393
Lado esquerdo concreto
30 - Modulo 22 Recuperar
7 Estrutural bases de Médio 202200612396
Lado direito concreto
30 - Modulo 22 Recuperar
8 Estrutural bases de Médio 202200612421
Lado direito concreto
33 - Estrutura de
Executar
9 drenagem da Operacional Médio N/A
Limpeza
berma.
*A definição do risco foi definida conforme PRO-024969.

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11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

11.1 CONCLUSÃO

Durante o processo de Inspeção, foram identificados:

▪ Não conformidade da lista de tarefa;


▪ Acúmulo de material/minério e vegetação sobre a superestrutura da via de rolamento;
▪ Trilhos apresenta ausência de elemento de fixação;
▪ Obstruções na estrutura de drenagem da berma;
▪ Junção dos trilhos apresentam incompatibilidade com desenhos de projeto 5010KN-M-
01303/ 5010KN-M-01350;
▪ Trilho apresenta descontinuidade no início do modulo 12.

As anomalias acima citadas, estão listadas na Tabela 3 - Ações corretivas.

Entretanto, as anomalias citadas acima não apresentam risco grave e iminente de colapso
para o ativo, permitindo a operação segura do equipamento e as pessoas que o acessam.

11.2 INFORMATIVO

Memorial de cálculo desse ativo não foi identificado no GED, mesmo após o acionamento do
arquivo técnico. Entretanto, em análise da carteira foi identificado a existência de nota/ação
gerada no SAP, 202101277955, direcionada à Engenharia de 1ª camada.

Foi verificado que a patologia de colmatação do lastro é recorrente. Entretanto, em análise


da carteira foi identificada a existência de nota/ação gerada no SAP, 202101522162,
direcionado para a Engenharia de 1ª camada, para avaliação e eliminação da causa raiz.

Arranjo geral deste ativo está anexado na Ordem de Manutenção 202201112265.

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