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Universidade Licungo
Quelimane
2020
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Universidade Licungo
Quelimane
2020
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Índice
CAPITULO I.....................................................................................................................3
1.0. INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
1.2.JUSTIFICATIVA........................................................................................................4
1.4.RELEVÂNCIA DO TEMA........................................................................................5
1.5. PROBLEMATIZAÇÃO.............................................................................................5
1.6.HIPÓTESE..................................................................................................................7
1.7. OBJECTIVOS............................................................................................................7
2.0.METODOLOGIA DO TRABALHO..........................................................................8
2.1.Tipos de Pesquisa........................................................................................................8
a) Pesquisa Explicativa......................................................................................................8
b) Pesquisa - Acção...........................................................................................................8
c)Pesquisa Quantitativa.....................................................................................................9
a) Bibliográfica..................................................................................................................9
b) Observação Directa.......................................................................................................9
c) Questionários.................................................................................................................9
2.3.1.Universo.................................................................................................................10
2.3.2.Amostra..................................................................................................................10
CAPITULO II..................................................................................................................11
3.1. Aprendizagem...........................................................................................................11
3.3. Contextualização......................................................................................................13
3.7.1.Isótopos...................................................................................................................20
3.7.2. Isóbaros..................................................................................................................20
8.7.3. Isótonos..................................................................................................................21
10.Cronograma de Actividades.......................................................................................22
11.Bibliografia.................................................................................................................23
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CAPITULO I
1.0. INTRODUÇÃO
O proponente constatou durante o estágio pedagógico de Química, que maior parte dos
alunos apresentam dificuldades na interpretação dos conceitos relacionados com a
estrutura atómica, tendo consultado outros colegas mediadores do processo de ensino de
Química em exercício a mais de 13 anos afirmaram que o mesmo problema vem se
repetindo a anos anteriores.
Como forma de levar os mesmos a uma aprendizagem significativa, o autor irá propor
uma abordagem contextual dos conceitos, por meio de relação entre o conteúdo
abordado com o quotidiano de modo a tornar o estudo da Química mais prazerosa e
assim, fazendo com que os alunos se interessem mais pela disciplina.
A presente pesquisa obedece a seguinte estrutura: Introdução que faz parte do primeiro
capitulo contemplando: Problematização, Justificativa, Hipóteses, objectivos e
Metodologia, o segundo capitulo a qual faz parte a fundamentação teórica.
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1.2. JUSTIFICATIVA
A pesquisa permitirá aos alunos a terem uma visão ampla sobre os conceitos por meio
desta, relacionando os conceitos isótopos, isóbaros e isótonos com o seu quotidiano. A
utilização perfeita dessas estratégias propostas para uso em salas de aula trará maior
motivação e participação dos alunos com suas experiências e habilidades, nestes
contextos surge a necessidade de se efectuar um estudo aprofundado com vista a
garantir melhoria na compreensão do conteúdo do tema em estudo Proposta de
Abordagem Contextual dos Conceitos: Isótopos, Isóbaros e Isótono, com o intuito de
levar o aluno a uma realidade no relacionamento de conceitos contextualizado de
conteúdo programado com acções do seu dia – a – dia. Deste modo envolver – se – á os
alunos a uma realidade prática em qualquer fase da aula.
A quando da relevância, a pesquisa visa despertar nos alunos uma visão ampla sobre os
conceitos isótopos, isóbaros e isótonos com o intuito de leva - los na compreensão dos
mesmo e relacionando com acções do seu dia – a – dia.
1.5. PROBLEMATIZAÇÃO
A abordagem de conceitos isótopos, isóbaros e isótonos têm sido de forma directa sem a
contextualização dos mesmos com a realidade do aluno portanto, o autor da pesquisa
propõe abordagem contextual dos conceitos na 9ª classe na Escola Secundaria Geral
Eduardo Mondlane pelo facto do mesmo, durante o seu Estágio Pedagógico de Química
neste estabelecimento de ensino ter observado dificuldades de aprendizagem por parte
dos alunos, na interpretação de conceitos isótopos, isóbaros e isótonos. O mesmo foi
constatado durante a mediação da aula e com a elaboração de um mini – teste como
forma de verificar o nível de compreensão dos alunos, dessa forma suscitou no autor
uma preocupação para o estudo do tema. Por um lado, o autor achou que se trata – se de
um problema pessoal que estava relacionado com o seu desempenho como agente
mediador; Daí ouve a necessidade de consultar os seus colegas que estão leccionando
esta disciplina a mais de 13 anos e constatou que a dificuldade na assimilação dos
conceitos por parte dos alunos é observado por diferentes professores que leccionam
esta disciplina.
E por outro lado, no seu percurso estudantil no ensino Secundário Geral, na Escola
Secundaria Geral e Pré – Universitária de Pebane, o autor e seus colegas tiveram aula
relacionada aos conceitos isótopos, isóbaros e isótonos que de uma e de outra forma,
estes enfrentaram enormes dificuldades na interpretação dos mesmos visto que a aula
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relacionado a este conteúdo foi dada de forma expositiva e não envolvia nenhuma
actividade que relaciona – se o quotidiano dos alunos com o conteúdo tratado, onde o
autor e seus colegas preocupavam – se simplesmente em decorar os conceitos sem que o
fizessem uma relação resultando em uma aprendizagem mecânica e não significativa
como tal se espera. Factos estes, levam o autor a propor uma abordagem contextual dos
conceitos em sala de aula como forma de melhorar na abordagem dos mesmos no
ensino da Química.
1.6.HIPÓTESE
No pensar de LAKATOS & MARCONI (1992). “Hipótese é um enunciado geral de
relações entre variáveis (factos, fenómenos), formulada como solução provisória para
determinado problema”.
1.7. OBJECTIVOS
A realização desta pesquisa tem em vista alcançar os seguintes objectivos:
2.0.METODOLOGIA DO TRABALHO
Para a efectivação da presente pesquisa, terá como campo de estudo Escola Secundária
Geral Eduardo Mondlane – Quelimane com alunos da 9ª classe curso diurno, e o tema é
Proposta de Abordagem Contextual dos Conceitos: Isótopos, Isóbaros e Isótono.
2.1.Tipos de Pesquisa
a) Pesquisa Explicativa
De acordo com GIL (1991), pesquisa explicativa visa identificar os factores que
determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando
realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências
sociais requer o uso do método observacional.
Este tipo de pesquisa será utilizado para descrever os factores que influenciam na
abordagem dos conceitos isótopos, isóbaros e isótono sem o envolvimento do material
instrucional e modelos químicos e na contextualização dos conceitos Isótopos, Isóbaros
e Isótono na base do material instrucional e modelos químicos.
b) Pesquisa - Acção
“Pesquisa – acção é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e
realizada em estreita associação com uma acção ou com a resolução de um problema
colectivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.” (THIOLLENT,
1986:14).
c)Pesquisa Quantitativa
De acordo com SERRA (2004), pesquisa quantitativa se fundamenta nos conjuntos de
procedimentos apoiados na teoria da amostragem, e como tal é indispensável no estudo
de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir grau de correlação entre
dois fenómenos. Este tipo de abordagem consistirá na tradução de inúmeras opiniões
dos alunos em número.
a) Bibliográfica
b) Observação Directa
c) Questionários
2.3.1.Universo
Para DOMELLES (2007), universo é o conjunto total de elementos com pelo menos
uma característica em comum. No contexto da pesquisa, o universo identificado
corresponderá a 415 alunos, da 9ª classe da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane
– Quelimane do curso diurno.
2.3.2.Amostra
Para a colecta de dados, como salienta o autor, será escolhido um total de cinquenta e
dois (52) alunos correspondente a 12,53% de 415 do universo, serão escolhidos
aleatoriamente alunos da turma B.
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CAPITULO II
3.1. Aprendizagem
Afirmam OLIVEIRA, et al. (2008:2) que “um dos grandes desafios actuais do Ensino
de Química nas escolas de nível médio, é construir uma ponte entre o conhecimento
ensinado e o mundo quotidiano dos alunos”.
Sendo assim, o desafio que se estabelece para os educadores é despertar motivos para a
aprendizagem, tornar as aulas interessantes para os adolescentes, trabalhar com
conteúdos relevantes para que possam ser compartilhados em outras experiências (além
da escola) e tornar a sala de aula em um ambiente altamente estimulante para a
aprendizagem.
Para ANASTASIOU (2006) firma ser importante entender um pouco melhor quem são
os alunos enquanto pessoas com sonhos, aspirações e até desesperanças, pois dessa
maneira serão planeadas actividades nas quais eles se sintam convocados a fazer aulas
com o professor. Trata – se no autor de que pode se entender a aprendizagem
significativa aquela que acontece quando novas ideias ou informações relacionam - se
com conceitos relevantes e disponíveis na estrutura cognitiva e, consequentemente,
assimilado por ele. Sendo assim, fica evidente que as condições para que a
aprendizagem significativa se efective, desafia - se o professor a adoptar a postura de
mediador entre o aluno e o conhecimento. Para tanto, a actuação do professor deve levar
em conta que o aluno é o sujeito do conhecimento e não mero receptor de informações.
Por isso, é válido todo o esforço no sentido de envolver os alunos, tornando as aulas
momentos de interacção e aprendizagem.
Outra questão decisiva para que a aprendizagem ocorra de forma mais eficiente,
conforme é observar que todos nós possuímos “três maneiras de processar as
informações e fixá-las na memória que são: a visual (aprendizagem pela visão), a
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3.3. Contextualização
O uso do lúdico pode ser uma maneira de despertar o interesse do aluno pela Química e
também pode funcionar como meio de transformação deste aluno em termos sociais,
direccionando – o a uma vida integrada com a sociedade, comprometidos com os
valores sociais e os princípios de solidariedade (BARBOSA & JÓFILI, 2004).
Segundo SILVA (2011:9), para que esta proposta de tornar o ensino de química mais
atractiva aos alunos seja eficaz, devem – se relacionar com a Química, aspectos que
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Um modelo pode ser definido como uma representação parcial de um objecto, evento,
processo ou ideia, que é produzida com propósitos específicos como, por exemplo,
facilitar a visualização; fundamentar elaboração e teste de novas ideias; e possibilitar a
elaboração de explicações e previsões sobre comportamentos e propriedades do sistema
modelado (GILBERT & BOULTER, 1995).
Afirma ZANON & PALHARINI (2005); Que o Ensino de Química, na grande maioria
das vezes vem sendo desenvolvido tradicionalmente, o conhecimento científico é
apresentado aos alunos sempre priorizando os conteúdos, muitas vezes sem ligação ao
quotidiano do aluno tornando a abordagem da matéria abstracta, maçante e irrelevante
para os alunos. Quando os conteúdos não são contextualizados adequadamente, estes se
tornam distantes assépticos e difíceis, não despertando o interesse dos alunos.
Sendo assim, o aluno se torna sujeito activo do seu próprio processo de construção do
conhecimento, realizando actividades que propiciam a reflexão crítica sobre o objecto
em estudo e, consequentemente, uma aprendizagem significativa.
ROBERT (2004), diz que faz parte dos objectivos do MI, os seguintes:
Identificar a tarefa;
Informar os objectivos da aprendizagem;
Ser formativo – mobilizando habilidades e competências;
Ser processual – graduando a complexidade das actividades;
Provocar reflexão sobre a prática;
Levar a mudança de comportamentos, valores e atitudes.
Para LIPMAN (1995) existe vários tipos de MI hoje, seja ele texto impresso, áudio,
vídeo ou hipertexto veiculado em software multimídia, deverá suprir a maior parte das
funções tradicionalmente atribuídas ao professor, oferecer oportunidade e espaço para
diálogo com o próprio material e, mantendo coerência com os rumos da educação,
enfatizar seu papel de administrador das várias técnicas e recursos para aprendizagem
do saber, assim como do saber- pensar. Assim sendo para cada tipo de material
instrucional encontramos:
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a) Imprimido
Exemplos: livros escolares, módulos, manuais, guia, textos de apoio, etc
b) Laboratorial
Exemplos: equipamento, aparelhos, material de vidro, vários kits, substâncias químicas,
material de fácil acesso, etc. (de modo geral, o material vem acompanhado por
informação imprimido)
c) Audiovisual / digital
Exemplos: apresentações de powerpoint, filmes e animações em DVD, quadro digital,
vídeo, poster com imagens, fotos, etc.
a) Analisar
Nesta etapa será analisado o seu público - alvo, suas necessidades, os objectivos de
aprendizagem e a avaliação de métricas.
Aqui algumas perguntas se mostram essencial para o processo como um todo: Qual o
meu público-alvo? Quais os resultados actuais? Quais os resultados esperados? Quais as
forças e fraquezas? E as oportunidades e ameaças? Entre outras.
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b) Desenhar
Alguns questionamentos são necessários: Como esse público aprende melhor? O que
precisa ser ensinado? Quais os principais objectivos da aprendizagem? Que teorias e
técnicas utilizar? Quanto tempo será necessário? Entre outras.
c) Elaborar
d)Implementar
e) Avaliar
3.7.1.Isótopos
Segundo FELTRE (2004:82); Isótopos são átomos com mesmo número de protões (Z )
e diferente número demassa (A).Conclui-se, facilmente, que os isótopos são átomos do
mesmo elemento químico que possuem diferentes números de neutrões, resultando daí
números de massa diferentes.
Cada isótopo é também chamado de nuclídeo. Os três isótopos de hidrogénio, 1H1, 1H2,
1H3, têm nomes especiais, a saber, hidrogénio, deutério e trítio, respectivamente; isso
não acontece com os demais, de modo que os três isótopos do oxigénio, mencionados
acima, são conhecidos apenas como oxigênio-16, oxigênio-17 e oxigénio 18. A isotopia
é um fenómeno muito comum na natureza. Podemos dizer que praticamente todos os
elementos químicos naturais são formados por mistura de isótopos. Por exemplo, o
elemento químico cloro é formado por, aproximadamente, 75% de cloro-35 (3 1 5 7Cl)
e 25% de cloro-37 (37 17Cl), em massa; observe que, em qualquer composto de cloro
existente na Terra, iremos sempre encontrar essa mesma mistura isotópica — 75% de
cloro-35 e 25% de cloro-37.
3.7.2. Isóbaros
Exemplo:
8.7.3. Isótonos
No pensar de USBERCO, et all, 2002:60). Isótonossão átomos que apresentam o
mesmo número de neutrões (n), mas diferentes números atómicos (Z) e de massa (A).
10.Cronograma de Actividades
problema
03 Elaboração dos X
objectivos
04 Formulação de X
hipóteses
05 Recolha, Analise e X
interpretação de
Dados
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11.Bibliografia
1. ANASTASIOU, L. das G. C.; ALVES, L. P.. Processos de ensinagem na
universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em sala de aula. 6. Ed. –
Joinville, SC: UNIVILLE, 2006.
7. GIL, A. C. Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GILBERT, J.K. e BOULTER, C.J. Stretching models too far.Annual Meeting of the
American Educational Research Association.Anais... San Francisco, 1995.
JUSTI, Rosária. & GILBERT, John K. Modelling, teachers’ view on the nature of
modelling, and implications for the education of modellers. International Journal of
Science Education, v. 24, p. 369-387, 2002.
18RUSSEL, J. B.; QuímicaGeral, Mackron Books do Brasil, vol.1, São Paulo, 1994.
SILVA, Airton Marques. Proposta para Tornar o Ensino de Química mais Atraente.
Revista de Química Industrial, n. 731, p. 7-12, 2011.
24. USBERCO, João et all, Química volume único, 1ª ed. Editora Saraiva, S. Paulo,
2002.