Segundo Tartuce, a aquisição da propriedade móvel ocorre por meio de
negócios jurídicos específicos. Dentre os principais modos de aquisição, destacam-se a tradição (entrega efetiva da coisa ao adquirente), a sucessão hereditária, a usucapião e o registro em órgãos competentes quando exigido por lei. É importante ressaltar que a aquisição da propriedade móvel deve ser pautada na boa-fé do adquirente, que deve estar ciente das circunstâncias que envolvem a coisa adquirida. Perda da Propriedade Móvel: A perda da propriedade móvel pode ocorrer por diversas razões, tais como a transferência voluntária por meio de negócios jurídicos, como a venda, a doação ou a permuta. Além disso, a perda também pode se dar por atos involuntários, como o extravio, o perecimento, o roubo ou o furto. É fundamental salientar que a perda da propriedade móvel pode ser objeto de proteção jurídica, seja por meio de medidas de segurança, como seguros, ou por meio de instrumentos legais que buscam a recuperação da coisa perdida. Aquisição e Perda da Propriedade Móvel: Uma análise com base na obra de Flávio Tartuce A propriedade móvel é um tema fundamental dentro do campo do Direito, que abrange diversos aspectos relacionados à aquisição e à perda de bens móveis. Nesse contexto, a obra do doutrinador Flávio Tartuce oferece uma abordagem profunda e esclarecedora sobre essas questões, trazendo à tona os principais modos de aquisição e as diversas formas de perda da propriedade móvel. Em relação à aquisição da propriedade móvel, Tartuce destaca que essa ocorre por meio de negócios jurídicos específicos. Dentre os modos de aquisição mais comuns, a tradição, que consiste na entrega efetiva da coisa ao adquirente, ocupa uma posição central. A transferência da posse, por si só, não é suficiente para a aquisição da propriedade, sendo necessária a efetiva entrega física do bem. Além disso, a aquisição da propriedade móvel também pode ocorrer por meio da sucessão hereditária, quando o bem é transmitido aos herdeiros em decorrência de um falecimento, da usucapião, que se configura quando alguém adquire a propriedade de um bem móvel pela posse prolongada e ininterrupta, e do registro em órgãos competentes, nos casos em que a lei exige a formalidade do registro para a aquisição da propriedade. No que tange à perda da propriedade móvel, Tartuce explora os diversos cenários que podem levar à sua ocorrência. A transferência voluntária por meio de negócios jurídicos, como a venda, a doação ou a permuta, é uma das formas mais comuns de perda da propriedade móvel. Quando o titular do bem manifesta sua vontade de transferi-lo a terceiros, ocorre a transmissão da propriedade. Por outro lado, atos involuntários, como o extravio, o perecimento, o roubo ou o furto, também podem levar à perda da propriedade. Nessas circunstâncias, a legislação prevê medidas de proteção, como seguros ou mecanismos de recuperação, para salvaguardar os direitos do proprietário. É importante ressaltar que, tanto na aquisição quanto na perda da propriedade móvel, a boa-fé desempenha um papel relevante. A boa-fé do adquirente é um elemento central na aquisição legítima da propriedade, enquanto a má-fé do detentor do bem pode influenciar na sua perda. A legislação busca garantir a segurança jurídica e proteger os direitos das partes envolvidas, proporcionando um ambiente propício para a aquisição e a perda de propriedade móvel de forma justa e equilibrada. Diante das considerações apresentadas, fica evidente a importância dos estudos de Flávio Tartuce para a compreensão dos mecanismos de aquisição e perda da propriedade móvel. Sua obra proporciona uma visão abrangente e detalhada desses temas, oferecendo subsídios valiosos para