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BENS

Tudo aquilo que é objeto de relação jurídica é considerado um bem, sobretudo, tudo aquilo que
possui valor econômico. São materiais e tangíveis.

Classificação:

Bens corpóreos: São bens que têm existência material, perceptível pelos nossos sentidos, como os
bens móveis (livros, joias etc.) e imóveis (terrenos etc.) em geral. Em contraposição aos mesmos,
encontram-se os bens incorpóreos, que são aqueles abstratos, de visualização ideal (não tangível).

Bens incorpóreos: que, não tendo existência material, pode ser objeto de direito. Têm essa natureza
as forças naturais, de valor econômico, tais como a energia elétrica e energia térmica.

Bens considerados em si mesmos:

• Bens Móveis: artigo 82 - são aqueles suscetíveis de movimentos próprios, exemplo: animais
(semoventes) ou aqueles de remoção por força alheia, (carros)

• Bens imóveis: são aqueles que estão vinculados ao solo e não podem ser removidos do seu lugar
sem destruição ou dano à sua estrutura

• Bens Fungíveis: artigo 85 - bens móveis que podem ser substituídos por um da

mesma qualidade, quantidade e espécie.

• Bens infungíveis: não podem ser substituídos.

• Bens Consumíveis: aqueles bens cujo o uso importa a destruição imediata da

substância, com a utilização desaparece.

• Bens Inconsumíveis: são aqueles que suportam uso continuado, sem prejuízo do seu perecimento
ou destruição progressiva e natural,

• Bens Divisíveis: artigo 87 - Aquele que pode ser fracionado sem alterar sua

substância.

• Bens Indivisíveis: não pode ser fracionado

• Bens Singulares: artigo 89, aquele que é considerado singularmente por exemplo um livro.

• Bens Coletivos: são aqueles que são considerados em conjunto. Uma biblioteca por

Exemplo:

Bens reciprocamente considerados: artigo 92


Principal: Possui existência própria, não depende de outro.
Acessório: depende do principal para existir.
Pertenças: são acessórios que dependem do principal para existir.

Benfeitorias: artigo 96
Necessárias: são aquelas que precisam ser feitas de forma imediata, indispensável.
Uteis: contribui com o conforto, melhora, facilita o uso, porém não é necessária.
Voluptuária: luxo.

Quanto ao sujeito de direito e ao objeto:

sujeito de direito representa uma pessoa ou entidade que possui direitos e também obrigações. Em
contrapartida, o objeto de direito pode se tratar de uma propriedade física como carro, casa, entre
outros, ou também imaterial, como a propriedade intelectual.

Causas extintivas de direito:

pagamento; compensação; transação; remissão; prescrição e decadência; a conversão de depósito


em renda; o pagamento antecipado e a homologação do lançamento.

Dos Fatos jurídicos e suas classificações: (CAIU NA PROVA)

 Fatos ordinários

São aqueles que ocorrem frequentemente na vida real, ou seja, são comuns à própria realidade
fática, acontecendo de forma continuada ou sucessiva. São fatos naturais, provenientes da própria
natureza, apesar do homem participar na formação de alguns deles. Há três tipos de fatos
ordinários: nascimento, morte e decurso de tempo.

 Fatos extraordinários

caracterizam-se pela sua eventualidade, não acontecendo necessariamente no dia-a-dia. Também


não são provenientes da volição humana, podendo, porém, apresentar a intervenção do homem em
sua formação. São eles: caso fortuito ou força maior

Dos Atos jurídicos e suas classificações:

 Atos jurídicos no sentido amplo:

é decorrente da vontade do homem devidamente manifestada, ou seja, não há ato jurídico sem a
devida participação volitiva humana ou seja adotou a necessidade da declaração da vontade, que
pode ser expressa ou tácita.. Nestes casos, não há a interferência da natureza ou de eventualidades,
e sim, somente a ação volitiva do homem.

São exemplos de atos jurídicos: notificação para constituir mora do devedor; reconhecimento
de filho; ocupação; uso de coisa; perdão; confissão; tradição;

 Dos negócios Jurídicos e suas classificações:

É todo ato decorrente de uma vontade auto regulada, onde uma ou mais pessoas se obrigam a
efetuar determinada prestação jurídica colimando a consecução de determinado objetivo. Em modo
geral são os contratos e testamentos.
Negócio unilateral acontece quando há declaração de vontade de apenas uma das partes (ex:
testamento). Ele pode ser receptício, que ocorre quando quem recebe o efeito sabe a
intenção/vontade da outra parte (exemplo: oferta de recompensa), ou não receptício, quando não
se sabe da vontade da outra parte;

Negócio bilateral ocorre com a declaração de vontade de ambas as partes, tendo efeitos no
momento por elas determinadas enquanto vivas. E por fim,

Negócio Plurilateral se forma mediante associação de interesses em regime de comunhão de


direitos.

Quanto à titularidade, pode ser inter vivos, se for celebrado e tiver efeitos durante a vida de ambas
as partes, ou mortis causa, formado pela declaração de uma das partes e com efeitos apenas após a
sua morte, desde que ocorra aceitação pela outra parte.

Quanto à onerosidade. O negócio pode ser oneroso (há contraprestação), gratuito (apenas uma das
partes tem vantagem patrimonial), neutro (sem alguma vantagem ou desvantagem para as partes)
ou bifronte (quando o negócio se inicia oneroso e por fim acaba sendo gratuito, ou vice versa)
dependendo se há disposição patrimonial de ambas as partes ou não.

Quanto à forma. O Negócio pode ser formal, se tiver que adotar a forma prevista em lei para ter
validade, e informal, cabendo apenas às partes estabelecerem livremente a forma a ser adotada.

Quanto ao domicílio e decadência: (caiu na prova)

Domicílio e residência:

Domicílio: o local onde a pessoa estabelece sua residência definitiva, ou local onde a pessoa exerce
suas atividades profissionais.

Residência: é o local onde a pessoa mora. A residência exige o intuito de permanência.

O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva,
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

As pessoas jurídicas têm seu domicílio que é sua sede jurídica, onde os credores podem demandar
o cumprimento das obrigações. Como não têm residência, trata-se do local onde exerce suas
atividades habituais, de governo, administração ou direção, ou, ainda, o determinado no ato
constitutivo.

Quanto a prescrição e decadência: (CAIU NA PROVA)

· Prescrição: perda do direito de ação. Assim, o que se extingue é a pretensão e não


o direito em si. (disposição legal) São três os requisitos para que haja a prescrição: a
violação do direito, com o nascimento da pretensão; a inércia do titular; o decurso do tempo
fixado em lei.
· RENUNCIA: possivel. Desde que depois da consumação
Prazo prescricional: A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
Já os prazos especiais são aqueles que a lei determina um prazo menor para que sejam exercidos
outros direitos. (APENAS LEGAL)

· Decadência: é o período de tempo em que a pessoa possui para requerer os seus direitos
por meio de ações judiciais. Após este período de tempo, ocorre a decadência, ou seja, a
perda efetiva do direito que não foi requerido dentro do prazo legal estipulado. PERCA DO
DIREITO MATERIAL, PERDE-SE O PRÓPRIO DIREITO. (PRAZO LEGAL OU CONVENCIONAL)
· RENUNCIA: vedada, (exceto a convencional)

Quanto a subsistência

Subsistência: É o direito universal à terra como fonte provedora das condições mínimas para que a
família e a comunidade possam levar uma vida digna.

Forma originária: a forma originária de aquisição ocorre por apropriação direta da pessoa à coisa.

Forma derivada: surge diante da transmissão de um sujeito para outro.

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