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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
www.fgv.br/fgvmanagement
SUMÁRIO
6. ARTIGOS....................................................................................................... 36
6.1 CHEFIAR, LIDERAR OU OS DOIS? ..................................................................... 36
7. EXERCÍCIOS ................................................................................................. 38
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1. PROGRAMA DA DISCPLINA
1.1 Ementa
Ética, moral e valores; Ética e poder nas organizações; Desafios éticos; Responsabilidade
social e governança corporativa; Sustentabilidade como vantagem competitiva.
1.3 Objetivos
Transmitir teorias e práticas sobre ética e sustentabilidade com o objetivo de facilitar a
reflexão sobre um conjunto de ideias que sirvam de referência para análise crítica de sua
realidade, assim permitindo a identificação do quanto a melhoria da qualidade das relações
éticas e da prática da sustentabilidade nas organizações exigem ações da sua parte.
Ética e sustentabilidade
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1.5 Metodologia
Integração entre a base conceitual, por exposição compartilhada, debates e leituras e a
aprendizagem vivencial, através de dinâmicas e estudos de casos.
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Ética e sustentabilidade
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2.1 Introdução
Diferença entre ética e Moral
A principal diferença entre moral e ética é esta: a moral é o conjunto de regras que diz
às pessoas o que é certo e o que é errado, enquanto a ética é uma reflexão sobre a moral
(ou filosofia da moral).
A moral é o conjunto de normas que dizem respeito ao bem e ao mal, ao certo e ao errado.
Essas normas fazem referência a valores (os chamados valores morais) que são
transmitidos de geração a geração e orientam a conduta dos indivíduos no seu dia a dia.
Já a ética é um campo da filosofia cujo objeto de estudo são os princípios que orientam a
moral. Nesse sentido, a ética é uma reflexão filosófica sobre a moral.
O filósofo inglês Bernard Williams (1929-2003) afirma que o objetivo da ética é responder
às questões: "Como viver?" ou "Qual é o modo de vida que conduz à felicidade?".
A moral, por outro lado, diz respeito aos deveres impostos pela sociedade, como não
roubar, não mentir, não matar etc.
Aristóteles (384-322 a.C.), em sua obra Ética a Nicômaco, desenvolveu as bases para
a compreensão da ética enquanto área específica da Filosofia. O pensamento aristotélico
sobre a virtude, o vício e a finalidade da vida humana são considerados um marco dos
estudos da ética
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Os seres humanos, enquanto seres sociais, compartilham dos valores morais do grupo dos
quais fazem parte. Os valores morais são tradicionais (isto é, são transmitidos de geração
a geração) e impostos como uma obrigação aos indivíduos. A ética, enquanto reflexão
sobre a moral, pode contestar esses valores. Para o indivíduo moralista, que se orienta
cegamente pelas regras morais, contestar as regras morais é algo impensável.
Fonte: www.significados.com.br/diferenca-entre-etica-e-moral
1 – A cultura organizacional revela-se não apenas pela missão, pela visão e pelos valores,
mas também pelo comportamento dos profissionais de todos os níveis hierárquicos. Por
isso, quando um colaborador ingressa na organização é importante que ele seja informado
de forma objetiva e clara sobre o posicionamento da companhia em relação à ética do
ambiente de trabalho.
3 – Formalizar a postura da organização no que ser refere à ética é uma ação estratégica.
Por isso, muitas empresas elaboram Códigos de Conduto de acordo com as suas realidades.
4 – Outro fato relevante para que a ética seja enraizada pela cultura organizacional, é a
participação e o posicionamento dos dirigentes em relação a esse assunto. Sempre que
possível, em eventos de grande porte, eles podem pontuar a questão e reafirmar o
compromisso da companhia de garantir que a integridade dos funcionários é uma das
prioridades da companhia. Esse tipo de postura dará mais segurança aos profissionais,
principalmente para aqueles que atuam em níveis hierárquicos considerados mais simples.
5 – De nada adianta elaborar um “belo” Código de Conduta e deixá-lo “engavetado. É
indispensável divulgá-lo junto a todos os funcionários, para que depois alguém argumente
que agiu de determinada maneira porque não teve acesso a esse documento e ao que a
empresas considera ético ou aético.
6 – Mas, como divulgar um Código de Ética sem que o mesmo se torne um processo
cansativo e seja ignorado pelos funcionários? Se você tem essa dúvida, recorra aos canais
de comunicação interna da empresa. É importante lembrar que a informação deverá ser
adequada ao público que você pretende adotar. Ou seja, se os profissionais que atuam na
linha de produção precisarão de uma linguagem diferenciada em relação à utilizada para
os diretores.
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8 – Além das reuniões promovidas entre líderes e liderados, a empresa pode realizar um
trabalho de conscientização junto aos seus profissionais. Através de treinamentos e
dinâmicas promovidas pela área de Recursos Humanos, o funcionário chegará à seguinte
conclusão: “A ética no trabalho não beneficia apenas aos demais colegas. Eu também sou
beneficiado pelos procedimentos que adoto”.
9 – Uma empresa que assegura a garantia de sigilo aos funcionários, em caso de possíveis
denúncias que agridam a ética organizacional, mostra-se responsável socialmente. Por
isso, é aconselhável criar um espaço para que os profissionais possam apresentar fatos
que ocorreram com eles ou, então, que presenciaram com alguns colegas e que afetaram
o clima da equipe. Garantir o sigilo de quem toma a iniciativa de defender a ética
organizacional é uma característica de integridade e nobreza para com o ser humano.
10 – Da mesma forma que a organização pode abrir espaço para colaboradores que se
apresentam para comunicar que a ética organizacional foi “ferida”, é indispensável que o
fato seja averiguado com total imparcialidade. Isso garantirá que as chances de serem
cometidas injustiças com alguma pessoa caiam significativamente.
2.3 Sustentabilidade
Sustentabilidade é a capacidade de sustentação ou conservação de um processo ou
sistema.
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Tripé da Sustentabilidade
Tipos de Sustentabilidade
Sustentabilidade Ambiental
A Sustentabilidade ambiental abrange a conservação e a manutenção do meio ambiente.
Importante notar que, para que a sustentabilidade ambiental seja efetivada, as pessoas
devem estar em harmonia com o meio ambiente, para obterem melhoria na qualidade de
vida.
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Sustentabilidade Social
A sustentabilidade social sugere a igualdade dos indivíduos, baseado no bem-estar da
população.
Sustentabilidade Empresarial
Atualmente, muitas estratégias de responsabilidade social de empresas estão pautadas na
sustentabilidade.
Nesse caso, a empresa possui uma postura de responsabilidade com os valores ambientais
e sociais. Além de fundamentada na preservação do meio ambiente e melhoria da
qualidade de vida das pessoas.
Sustentabilidade Econômica
A sustentabilidade econômica é fundamentada num modelo de gestão sustentável. Isso
implica na gestão de adequada dos recursos naturais, que objetivam o crescimento
econômico, o desenvolvimento social e melhoria da distribuição de renda.
Exemplos de Sustentabilidade
As ações sustentáveis podem ser adotadas desde indivíduos até o nível global. Veja alguns
exemplos:
Ações Individuais
• Economia de água;
• Evitar o uso de sacolas plásticas;
• Reduzir o consumo de carne bovina;
• Preferência por consumir produtos biodegradáveis;
• Separar o lixo para coleta seletiva;
• Reciclagem;
• Realizar trajetos curtos através de caminhadas ou bicicletas. Adotar transportes
coletivos ou caronas.
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Ação Comunitária
Na comunidade do Vale Encantado, no estado do Rio de Janeiro, os moradores buscaram
investimentos com colaboradores para melhoria do local onde vivem.
Ações Globais
Educação Ambiental
Fonte:www.todamateria.com.br/sustentabilidade/#:~:text=Tripé%20Da%20Sustentabili
dade
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Enquanto isso não ocorre, vamos conhecer detalhes sobre os quais três pilares:
1. Ambiental ou Ecológico
1. Ambiental ou Ecológico
Deve se ocupar das condições de produção e consumo, de forma a assegurar que o meio
ambiente tenha condições de se autorregenerar, ou seja, respeitando os limites
biológicos de recuperação do ecossistema.
Em resposta, esse pilar trata das condições de se minimizar tais resultados e, quando de
sua impossibilidade, implementar maneiras de compensação ambiental.
2. Econômico
Na dimensão econômica, é analisada a questão da eficiência, ou mais propriamente dita,
da ecoeficiência.
3. Social
Sob esse prisma, a sustentabilidade deve contemplar as condições para que todas as
pessoas tenham os recursos necessários para uma vida saudável e de boa qualidade.
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Com o desenvolvimento das armas nucleares, surgiu uma terceira grande ameaça: a
autodestruição em uma eventual guerra atômica.
Entretanto, essa última possibilidade teve sua importância reduzida nas últimas décadas.
Ainda assim, resta a percepção dos efeitos perniciosos da atividade humana sobre o meio
ambiente, como a redução das zonas pesqueiras, o desaparecimento de espécies animais
e vegetais e a redução das florestas, dentre outros.
Afinal, uma vez mantido o ritmo atual de consumo dos recursos naturais, não se tem a
garantia da sua disponibilidade para as próximas gerações.
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Aos poucos, você vai se adaptando aos novos valores e se conscientizando de que é preciso
fazer a sua parte.
Por isso, você deve fazer da sustentabilidade um estilo de vida e trazer esse conceito para
as mais diferentes esferas.
Agenda 21 e sustentabilidade
Vinte anos após a já mencionada Conferência de Estocolmo ocorreu a Rio-92, evento para
tratar sobre o meio ambiente e o crescimento econômico, no qual foi consolidado o conceito
de desenvolvimento sustentável.
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Além disso, o acontecimento também marcou a criação da Agenda 21, um documento que
definia diretrizes para a busca de soluções para os problemas socioambientais.
No Brasil, por exemplo, as metas mais urgentes eram incentivar a inclusão social e investir
na sustentabilidade urbana e rural.
Vinte e três anos depois da Eco-92, em 2015, a ONU voltou a reunir as lideranças mundiais
para a implementação da Agenda 2030, um novo acordo em que foram definidos
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem cumpridos até o final da
terceira década do século.
Vale trazer à tona, mais uma vez, o conceito de sustentabilidade 4.0 para entender como
se estabelece a relação com a responsabilidade social.
Cada um deve se propor a desenvolver hábitos mais conscientes, pois cabe a toda a
sociedade o dever de contribuir para um mundo melhor.
Em alguns casos, são verdadeiros diferenciais competitivos, ainda que todas as empresas
devessem ter esses dois conceitos como bandeiras.
Uma organização sustentável e responsável socialmente é aquela que não polui, dispõe
dos recursos naturais de forma sustentável, realiza ações para mudar para melhor uma
realidade local, combate o preconceito de todos os tipos, e assim por diante.
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Sustentabilidade Empresarial
Com o crescente grau de conscientização dos consumidores em relação às questões
ambientais, as empresas têm incluído em seu planejamento estratégico a sustentabilidade
dentro da responsabilidade social.
Nesse caso, as ações são pautadas pela preservação do meio ambiente e na busca pela
melhoria na qualidade de vida das pessoas.
Sustentabilidade Social
É baseada na redução das desigualdades entre os povos, com a manutenção de uma vida
digna e com garantia do atendimento às necessidades básicas do ser humano, como saúde,
educação, cultura e renda.
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Sustentabilidade Econômica
Fundamenta-se na gestão responsável dos recursos naturais, de modo a desenvolver
métodos produtivos mais eficientes, com o consumo cada vez menor deles, mas sem
comprometer o crescimento econômico.
Sustentabilidade Alimentar
A sustentabilidade alimentar é garantida quando os alimentos são produzidos em
uma cadeia responsável, que respeite parâmetros conscientes tanto sociais quanto
ambientais.
Para fazer esse tipo de análise, é preciso verificar o quanto de água e energia foi gasto no
processo, se a mão de obra é local, se há um cuidado com os resíduos liberados, entre
outros pontos.
Também tem a ver com a segurança alimentar, que é o acesso geral da população a
alimentos seguros.
Além disso, tem a ver com as práticas dos consumidores, como por exemplo:
o Evitar o desperdício
o Consumir alimentos in natura
o Privilegiar produtores locais
o Comer alimentos de safra/época
o Diminuir o consumo de carne
o Encaminhar embalagens e resíduos para reciclagem.
A agricultura sustentável
Afinal, grande parte dos produtos que chegam às mesas tem origem no campo e nas
plantações.
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Considerando que o conceito de sustentabilidade pode ser aplicado desde ações individuais
até políticas e programas governamentais, apresentamos alguns exemplos abaixo para
você conhecer e se inspirar.
Ações individuais
As pessoas, por meio de sua conscientização, podem mudar hábitos de consumo,
contribuindo para a sustentabilidade do planeta.
o Economia de água
o Consumo de produtos biodegradáveis
o Reciclagem de materiais
o Separação do lixo para coleta seletiva
o Utilizar transportes coletivos ou adotar a prática da carona solidária.
Ações comunitárias
Nesse grupo de ações, as atividades desenvolvidas têm como objetivo alcançar um maior
número de pessoas, podendo ser realizadas por instituições da sociedade civil, como
igrejas e associações de bairro, ou por empresas conscientes de sua responsabilidade
social.
Confira exemplos:
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Ações globais
As ações sustentáveis têm um grande alcance.
Como vimos ao longo deste texto, o meio ambiente é integrado e os reflexos da ação
humana se fazem sentir em todas as partes do planeta.
De modo geral, podemos dizer que ela se ocupa da formação de indivíduos conscientes dos
problemas relacionados à sustentabilidade, com a preservação dos recursos naturais em
todos os seus aspectos, sejam ambientais, econômicos ou sociais.
Diz respeito a condutas que se orientem por práticas sustentáveis de forma a minimizar
os impactos causados pela atividade humana e promovendo a compensação ambiental.
Por último, a dimensão social também deve ser contemplada pela educação ambiental.
Ser socialmente justo envolve a busca pela distribuição igualitária das oportunidades e dos
recursos disponíveis, respeitando os valores culturais das comunidades envolvidas.
Como podemos observar, a educação ambiental deve se pautar pelo atendimento a todas
às dimensões presentes no conceito de sustentabilidade.
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O acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance, refere-se a uma grande
tendência e uma necessária resposta das empresas frente aos desafios da sociedade
contemporânea.
É uma sigla que diz respeito à integração da geração de valor econômico aliado à
preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa, por parte
das empresas.
A sigla ESG, que em português quer dizer “ambiental, social e governança”, é outro tópico
que está muito em alta.
Em primeiro lugar, porque existem investimentos em ESG que são espécies de fundo de
sustentabilidade.
Por exemplo, uma empresa que desenvolve políticas inclusivas, para que o seu quadro de
funcionários seja mais diverso (governança), possui o selo de carbono zero (ambiental) e
se preocupa com a saúde mental dos seus colaboradores (social), pode se considerar
sustentável.
Nesse sentido, talvez, a melhor saída seja investir em outro termo que tem tudo a ver com
sustentabilidade: a ecoeficiência.
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Conclusão
Sabemos que, mantido o ritmo atual de produção e consumo, não haverá como garantir
os recursos naturais suficientes para uma vida digna das gerações futuras.
Com base nos pilares do desenvolvimento sustentável, é possível desenvolver ações nos
âmbitos pessoal, comunitário e global, sendo elas capazes de minimizar os impactos
negativos provocados pelo homem.
Fonte: fia.com.br/blog/sustentabilidade/
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Por exemplo, você é do tipo que tem dificuldade de dizer não? Fica quieto ou concorda com
o outro numa situação polêmica, para não arrumar confusão? Tem a sensação de que está
“engolindo sapo” com frequência? Ou você é do tipo que “bate e depois pede desculpas”,
arrependido do que fez? Tem mais facilidade para criticar do que elogiar ao outro e a si
mesmo? Ao ganhar um presente, pensa que querem seduzi-lo? Não tem paciência para
ouvir? Não desiste até que concordem com você, ou seja, vence pela insistência?
Se respondeu sim a uma ou mais dessas questões, você está precisando fazer alguns
acertos em seu comportamento.
Imagine alguém depreciando seu trabalho ou sua opinião perante os outros, sem que você
consiga reagir. Que sensação você tem?
Impotência, insignificância ou frustração? Evidentemente que, depois de tudo isso, uma
forte energia, “a nossa conhecida raiva”, toma conta do seu corpo e da sua mente.
Certamente, isso é o resultado da negação dos seus direitos.
A impressão é que invadiram seu território sem sua permissão. A partir daí, prometa a si
mesmo que, na próxima vez, não ficará quieto: vai reagir e defender o seu eu.
Da mesma forma, quando você age com agressividade, buscando atender somente os
próprios interesses e negando os do outro, a sensação também é incômoda. A princípio,
imagina seu território defendido e sua honra vingada, mas, depois, uma ponta de mal-
estar vem incomodar sua consciência, recriminando-o e deixando-o com uma desagradável
sensação de culpa.
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Confira os exemplos:
Uma criança depende dos pais para sobreviver, pois ainda não tem maturidade e
competência para viver sozinha.
Uma pessoa doente e impossibilitada de caminhar está dependente de alguém que
a auxilie.
Um profissional que aprende com outro, para poder desempenhar melhor sua
função.
Uma mulher que não tem uma profissão e, portanto, precisa do marido para
sobreviver financeiramente.
Temos vários exemplos de relacionamentos que necessitam ser interdependentes para ter
sucesso: marido e mulher, chefe e equipe, cliente e fornecedor, áreas de uma empresa
que participam do mesmo processo de trabalho etc.
Pessoas que agem de forma madura, como dissemos anteriormente, canalizam com mais
naturalidade as emoções e sentimentos para resultados positivos e produtivos. Esse
equilíbrio equivale a um bom senso no uso da racionalidade para administrar as emoções.
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O Que é Assertividade?
O termo assertividade origina-se de asserção. Fazer asserções quer dizer afirmar, do latim
afirmare, tornar firme, consolidar, confirmar e declarar com firmeza.
Quando falamos da comunicação humana, assertividade significa muito mais do que isso:
é uma filosofia de vida.
Isso significa que nós podemos ocupar o espaço a que temos direito sem invadir o espaço
do outro. Podemos atingir nossos objetivos e metas profissionais e pessoais com
persistência, porém adotando uma postura ética. A postura assertiva é uma virtude, pois
se mantém no justo meio termo entre dois extremos inadequados, um por excesso
(agressão), outro por falta (submissão).
No ambiente profissional, o perfil assertivo é cada vez mais valorizado, principalmente num
mercado de mudanças contínuas, que exige decisões objetivas e focadas nos resultados
esperados e que considera relevante a construção de parcerias. A técnica assertiva
“aposta” na mudança do comportamento passivo ou agressivo para um comportamento
maduro e honesto, adaptado a todos os tipos de personalidade.
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(*) Texto retirado do livro Seja Assertivo, de Vera Martins. Campus Elsevier, 2005.
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Como atualmente três gerações - Baby Boomers X e Y - estão convivendo dentro de uma
mesma empresa, as diferenças podem se tornar fontes de conflitos insuperáveis. Vejamos
no Quadro abaixo quais são as principais...
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Suas competências, as principais abordagens que tornam sua atuação mais eficaz, o uso
da motivação como força motriz da atuação da equipe e o espaço que essa figura ímpar
assume na Sociedade do Conhecimento são alguns dos tópicos que passaremos a analisar
neste capítulo.
Mas liderança vai muito além. Para Macêdo et al (2011), liderança é a arte de educar,
orientar e estimular as pessoas a persistirem na busca de melhores resultados num
ambiente de desafios, riscos e incertezas. Aliás, essa última parte da definição explica por
que o líder acaba sendo a chave-mestra dos incessantes e inconstantes processos de
mudanças tão presentes nessa Sociedade do Conhecimento, não é mesmo? Deste modo,
pode-se concluir que investir na sua formação e desenvolvimento acaba sendo uma
estratégia de alto retorno para as organizações, embora a maioria dos investimentos e
atenções costumem ser direcionados em torno do papel de gestor.
Para Covey (2005), gerenciar é uma visão dos métodos, a forma ideal de alcançar algo. Já
a liderança trabalha com as pessoas que farão com que esses objetivos sejam alcançados.
O autor também chama a atenção para a necessidade de que esse líder desenvolva
múltiplas habilidades comportamentais e técnicas, vinculadas a valores e atitudes que lhe
darão o devido suporte para encarar um ambiente onde se alternam a ordem e o caos,
típico da Sociedade do Conhecimento em que vivemos.
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Assim, não se deve confundir liderança com gerência ou chefia, pois enquanto o primeiro
é reconhecido como tal graças às suas qualidades pessoais envolvendo a todos da equipe,
o segundo exerce uma autoridade que lhe é trazida pelo cargo/função que ocupa. O uso
adequado da autoridade representa, por sinal, uma importante competência que os líderes
precisam desenvolver.
Poder do líder: Segundo Ferreira (2012), não existe controvérsia sobre o fato de que o
líder deve exercer algum tipo de poder sobre os liderados que formam sua equipe de
trabalho, até porque é esse poder que dá suporte à capacidade de influenciar pessoas a se
comportarem como o esperado. Para o autor, os seis tipos de poder de influência
comportamental nas relações interpessoais são:
• Poder de coação (punição): também chamado de poder coercitivo, é aquele que faz
com que uma pessoa se comporte de determinada maneira para evitar ser punida pela
outra.
• Poder de recompensa (gratificação): o comportamento esperado acontece em função
da expectativa de uma gratificação que virá daquele que determinou a ação.
• Poder de referência (admiração): deriva do respeito e da admiração pela pessoa que
está solicitando agir de tal forma.
• Poder de conhecimento (especialista): fruto do conhecimento que detém o líder sobre
o assunto em questão e que é reconhecido pelo outro.
• Poder legítimo (instituído): a obediência deriva da legitimidade do líder em ocupar
determinada posição, mesmo que não seja aceito pelo grupo.
• Poder de informação (impessoal): diferente dos anteriores, o poder de informação é
impessoal, ou seja, não está na pessoa que o exerce, mas sim no conteúdo da
informação que é transmitida, independente da fonte ou pessoa que emitiu.
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Não são fáceis, portanto, os desafios a serem vencidos. A esses paradoxos, Johann (2013)
acrescenta a necessidade de o líder dar respostas adequadas à complexidade existente no
macroambiente das organizações, fruto das mudanças conhecidas pela sigla PESTI
(políticas, econômicas, sociais, tecnológicas e internas, já comentadas em capítulo
anterior) e que vêm tornando cada vez mais complexo o exercício da liderança. Por
exemplo, será que um líder mais sênior consegue atuar com desenvoltura numa equipe
onde prevaleçam jovens da Geração Y que sonham ocupar rapidamente seu cargo, de
preferência a um toque no teclado do seu smarthphone?
• Líderes devem ser estrategistas (planejar o futuro e o caminho que será seguido);
• Executores (colocar ideias em prática);
• Gestores que sabem cativar, motivar e otimizar os talentos;
• Desenvolvedores de capital humano (investir e construir as próximas gerações)
• Servir de exemplo (saber se colocar e se expor de forma adequada).
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• O gerente deve dar atenção e escutar os problemas dos liderados; estimular o trabalho
em grupo e o intercâmbio de ideias e dar ênfase no alcance dos objetivos (e não aos
meios empregados).
• Deve haver um eficiente fluxo de comunicação com os liderados, de modo que estes
saibam o que está acontecendo e recebam informações sobre as tarefas a executar. Os
líderes, por sua vez, devem mostrar-se receptivos a informações.
• As decisões devem ser tomadas de forma participativa, permitindo-se que os envolvidos
manifestem suas opiniões.
• O bem-estar do indivíduo precisa ser buscado, através do oferecimento de melhores
condições de trabalho.
• A adequação tecnológica é importante, devendo os métodos de produção mais
avançados ser adotados sem demora.
• A motivação dos trabalhadores deve ser favorecida por uma política corporativa que
encoraje e ofereça condições de trabalho adequadas para que atinjam seus objetivos.
Estilos de liderança: Kurt Lewin (1973) foi outro pioneiro dos estudos sobre estilos de
liderança, propondo a existência de três formas de liderar uma equipe:
• Estilo Autocrático: adotado por líderes centralizadores, que tomam decisões sozinhos,
definindo responsabilidades e mantendo rígido o controle sobre todos os processos;
• Estilo Democrático / Participativo: o líder dá espaço para que os integrantes da equipe
participem da tomada de decisões, ouvindo opiniões e sugestões, bem como delegando
tarefas e dando feedback como referência;
• Estilo Laissez-faire (ou liberal)
• O líder deixa os integrantes decidirem sozinhos sobre metas e métodos. Traduzido do
francês, é o estilo "deixar acontecer".
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Tudo o que acontece no dia a dia da organização é pautado pela cultura. Basta pensar no
lugar que você trabalha. Como as pessoas se vestem? Vocês trabalham com metas? Existe
o hábito de fazer reuniões semanais de times? Tudo isso é resultado da cultura
organizacional de um ambiente.
O comportamento dos colaboradores e o que acontece no dia a dia, portanto, também diz
respeito à cultura. Não basta ter um manual de visão e valores super estruturado se nada
é colocado em prática.
É importante porque está relacionada ao bem mais valioso das empresas: as pessoas. É
muito frustrante para um funcionário trabalhar em um lugar que prega inovação e
modernidade, mas no dia a dia os processos são burocráticos, lentos e pouco inovadores.
E não é relevante apenas no que diz respeito ao comportamento dos colaboradores, pois
a cultura organizacional também afeta o relacionamento com fornecedores e clientes.
Pare e pense em como a sua empresa acredita que devam ser construídos os
relacionamentos com terceiros? Isso tudo irá influenciar nas estratégias de condução dos
negócios.
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Antes de mais nada, saiba que a cultura da sua empresa precisa ser forte e coerente, mas,
ao mesmo tempo, é mutável. Não tem problema se algumas coisas mudarem ao longo do
tempo e precisarem ser adaptadas.
Vale pontuar também que a mentalidade dos fundadores é muito importante no que diz
respeito à criação de uma cultura. Pare e pense em empresas icônicas como a Apple, por
exemplo, e você se lembrará de que a sua cultura é resultado dos valores de Steve Jobs.
O fundador é um dos grandes responsáveis por disseminar a cultura entre os funcionários
no dia a dia. Da mesma forma, posteriormente as demais lideranças também assumem
este papel.
Ao responder perguntas como essa, você verá que, aos poucos, será criado um perfil de
comportamento e mentalidade não só da empresa, mas de todos que a compõem.
1. Treine a liderança
As lideranças da empresa precisam transmitir a cultura organizacional, pois servirão de
referência para os demais profissionais. No dia a dia, são as lideranças que atuarão como
um espelho dos valores, comportamentos e mentalidade.
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Que tal soltar e-mails semanais que destacam a ação de um funcionário que agiu conforme
a cultura? É uma maneira de reconhecimento e, ao mesmo tempo, de incentivar mais
atitudes alinhadas à cultura.
3. Estabeleça rituais
Vale a pena pensar se é o caso de implementar alguns rituais na sua empresa que visem
fortalecer a cultura. Caso um dos valores seja inovação, por exemplo, que tal pensar em
reuniões semanais de brainstorming entre as equipes de criação?
1. Cultura do poder
A cultura do poder é aquela que concentra a liderança da empresa em apenas algumas
pessoas. Se for o caso de uma organização pequena, o mais comum é que o poder de
influência fique nas mãos do próprio fundador.
2. Cultura de papéis
A cultura de papéis foca nas funções que cada indivíduo desempenha dentro da
empresa. Dessa forma, o poder é dado àqueles que têm uma posição mais alta na
organização. Além disso, a cultura é muito pautada em cargos, regras e funções bem
definidas, o que resulta em falta de flexibilidade.
O lado negativo deste tipo de cultura é que os profissionais ficam mais acomodados porque
se limitam às suas funções e não são incentivados a pensar em soluções e ideias fora da
caixa.
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3. Cultura de tarefas
A cultura de tarefas tem como foco os projetos da organização, ou seja, quem conseguir
resolver um problema poderá assumi-lo. O poder pode estar nas mãos de uma equipe ou
de uma única pessoa.
O ponto positivo deste tipo de cultura é que os profissionais têm mais flexibilidade e
liberdade para agir com criatividade e buscar soluções. É, portanto, um ambiente bem
menos engessado e capaz de motivar os funcionários durante o dia a dia de trabalho.
4. Cultura de pessoas
Por fim, a cultura de pessoas é aquela em que o colaborador vem em primeiro lugar
independentemente do seu cargo. O trabalho de cada um é muito valorizado, assim como
a integração das equipes.
Em ambientes como este, os funcionários são reconhecidos e, portanto, têm abertura para
propor novas ideias. Há menos hierarquia e o trabalho é mais autogerenciado.
Ter clareza sobre missão, visão e valores é o ponto de partida, ou seja, uma forma de
colocar todos os colaboradores remando em uma mesma direção. No entanto, não é só
isso. É importante que todos tenham consciência de quais são os comportamentos e
hábitos aceitáveis para que haja uma sinergia no ambiente.
Isso porque ir todos os dias trabalhar em um local em que não há uma cultura gera uma
sensação de: por que faço o que faço? As pessoas, mais do que nunca, querem pertencer
a um lugar e abraçar uma causa.
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Google
O Google é uma das empresas mais desejadas para se trabalhar. Ganhou fama por colocar
o colaborador no centro das ações. São diversos os benefícios, entre eles: espaços
interativos, viagens, refeições gratuitas e bicicletas para ir ao escritório.
Por que a estratégia é tão bem-sucedida? O objetivo é que o colaborador se sinta motivado
e feliz em um ambiente de trabalho descontraído.
Netflix
Também muito focada em seus funcionários, a Netflix virou um case de cultura
organizacional forte e bem estabelecida. A empresa é conhecida por pregar liberdade e
responsabilidade. O ambiente, portanto, é descontraído e informal.
Nubank
Um dos cases mais recentes de cultura organizacional é o Nubank, que já nasceu com o
propósito de ser diferente. Implementa a sua essência no dia a dia dos funcionários e dos
clientes.
É pautado por uma cultura inclusiva, descontraída e criativa. Visto que o ambiente é
pautado pela liberdade de expressão, os colaboradores podem trabalhar vestidos da forma
que desejarem e têm permissão para levar seus cachorros para o escritório.
https://www.vittude.com/empresas/cultura-organizacional-implemente-na-sua-empresa
por Bruna Cosenza em 12 out 2021.
Ética e sustentabilidade
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6. ARTIGOS
Dirigir – significa fazer com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe
que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, assim como o grau de
participação e colaboração de cada um para a consecução dos objetivos definidos.
Sabemos que nem todos podem ser bons nas duas vertentes. Algumas pessoas podem
tornar-se excelentes gerentes, chefes, coordenadores e supervisores, mas não líderes
vigorosos. Outros apresentam grande potencial para a liderança, mas por vários motivos,
encontram dificuldades em ser bons gerentes.
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Liderar é lidar com a mudança. Um dos motivos por que vem se tornando tão importante
nos últimos anos é que o mercado vem se tornando mais competitivo em todos os
seguimentos. As pessoas estão mais esclarecidas, mais exigentes, mais ansiosas e com
novos hábitos e esse novo cenário requer, por parte das organizações, mais liderança por
parte daqueles que estão no comando.
Liderar é diferente de gerenciar. A liderança não é algo místico e misterioso. Não tem a
ver com “carisma” ou algum traço exótico de personalidade, não é reduto de alguns poucos
escolhidos e nem é necessariamente melhor ou pior que o gerenciamento.
Liderança e gerenciamento são dois sistemas de ação distintos. Cada um tem sua própria
função e atividades características. Ambos são necessários para o êxito em qualquer
projeto ou missão. A liderança complementa o gerenciamento, não o substitui.
O líder deve criar um ambiente onde seus liderados se sintam motivados, incentivar e
apoiar, saber delegar, educador, ser visionário e compartilhar a visão e ser exemplo, afinal,
as pessoas estão mais atentas às ações do que às palavras.
Todavia, o cargo não faz o líder. Existe a necessidade de uma relação positiva com seus
seguidores, tais como: dar espaço para que exista diálogo e para que as pessoas possam
falar, sugerir e discordar. O líder não deve dar respostas e sim apresentar as equações e
deixar que sua equipe possa pensar nas soluções. Caso isso não ocorra, as pessoas
poderão vê-lo não como um líder e sim como um mero gestor cumprindo apenas as
atribuições do seu cargo.
Por fim, o gerenciamento assegura a realização das ações traçadas pelo planejamento,
controlando e monitorando, formal e informalmente, através de relatórios, reuniões e
outras ferramentas de gestão, os resultados e contrapondo-os aos planos, identificando
desvios e elaborando ações no sentido de solucionar problemas. Porém, para a liderança,
concretizar uma visão requer equipes motivadas, comprometidas e inspiradas, mantendo
as pessoas na direção correta, apesar dos obstáculos à mudança, e recorrendo a valores
e emoções. Para isso precisamos de gestor-líder.
O modelo de empresa mais adequado é aquele em que o dono do negócio proporciona um
ambiente de trabalho em que as pessoas possam pensar, dar ideias, e que possam falar.
É a chamada gestão participativa.
Agora pergunto....você é o quê ? Chefe, líder ou os dois? Caso seja somente chefe fique
tranquilo, as pessoas irão te obedecer, mas não fique triste se elas não quiserem continuar
ao seu lado. Empresas onde somente existam chefes dificilmente os empregados irão
querer continuar trabalhando nela. O final dessa história é que você irá treinar, ensinar o
trabalho e na primeira oportunidade perderá um por um dos seus colaboradores. Conheço
empresas que na hora do almoço os empregados não almoçam, fazem entrevistas ou
distribuem currículos e depois te deixam. Pense nisso!
* Luiz Carlos Becker Junior é Consultor, Palestrante, Autor e Professor de diversos cursos
de pós-graduação e MBA da Fundação Getulio Vargas e da UNIPÊ/PB. Autor dos livros
Desenvolvimento de Equipes e Planejamento e Gestão Estratégica em organizações de
saúde, ambos pela editora FGV.
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7. EXERCÍCIOS
Questão 1 – (ENEM 2011) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais
adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse
resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a
Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).
d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
I – A ética se constitui como ciência da moral. A ética é teoria, parte do fato da existência
da história da moral.
III – A moral é a área da filosofia que procura investigar todos os problemas apresentados
pelo agir humano, relacionados com os valores éticos.
IV – Um dos grandes problemas da ética diz respeito à polêmica entre o relativismo moral
e ética objetiva. Ou seja, os que defendem que os valores éticos são objetivos e universais
e os que enfatizam que toda moral é relativa à determinada cultura.
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Estão CORRETOS:
a) I, II e V
b) II, III e V
c) I, IV e V
d) II, III e IV
e) I, III e V
Questão 3 – (UNICAMP 2016) Por que a ética voltou a ser um dos temas mais trabalhados
do pensamento filosófico contemporâneo? Nos anos 1960, a política ocupava esse lugar e
muitos cometeram o exagero de afirmar que tudo era político. (José Arthur Gianotti,
“Moralidade Pública e Moralidade Privada”, em Adauto Novaes, Ética. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992, p. 239.)
A partir desse fragmento sobre a ética e o pensamento filosófico, é correto afirmar que:
d) na atualidade, a ética é uma pauta conservadora, pois nas sociedades atuais, não há
demandas éticas rígidas
a) a ética filosófica estuda a maneira como as pessoas agem dentro de uma determinada
sociedade
b) a ética filosófica consiste em um conjunto de normas relativas à vida sexual das pessoas
c) a ética filosófica é o estudo das normas que regem o exercício de uma determinada
profissão
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Questão 5 – (UPE 2015) – Sobre a ética e a política, considere o texto a seguir: “A verdade
é filha legítima da justiça, porque a justiça dá a cada um o que é seu. E isto é o que faz e
o que diz a verdade, ao contrário da mentira. A mentira, ou vos tira o que tendes, ou vos
dá o que não tendes; ou vos rouba, ou vos condena.” (Pe. Antônio Vieira, Sermão da
Quinta dominga de Quaresma)
b) a ética na esfera pública deve ilegitimar a verdade para a garantia na esfera privada de
uma vida virtuosa
d) a justiça dá a cada um o que é seu. Então, a verdade, sendo filha da justiça, dela tira o
que tem e lhe dá o que não tem
a) ser consciente de si, mas não precisa reconhecer a existência dos outros como sujeitos
éticos iguais a si.
b) saber o que faz, conhecer as causas e os fins de sua ação, o significado de suas intenções
e de suas atitudes e a essência dos valores morais.
c) não precisa controlar interiormente seus impulsos, suas inclinações e suas paixões,
deixando-as fluir livremente
d) dizer o que as coisas são, como são e por que são. Enunciar, pois, juízos de fato
e) ser responsável, mas não precisa reconhecer-se como autor da sua própria ação nem
avaliar os efeitos e as consequências dela sobre si e sobre os outros
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O Século XXI teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de
diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse
enfoque e a partir do texto, a ética pode ser:
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Questão 9 – (Unesp 2018) Os homens, diz antigo ditado grego, atormentam-se com a ideia
que têm das coisas e não com as coisas em si. Seria grande passo, em alívio da nossa
miserável condição, se se provasse que isso é uma verdade absoluta. Pois se o mal só tem
acesso em nós porque julgamos que o seja, parece que estaria em nosso poder não o
levarmos a sério ou o colocarmos a nosso serviço. Por que atribuir à doença, à indigência,
ao desprezo um gosto ácido e mau se o podemos modificar? Pois o destino apenas suscita
o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de seus efeitos.
a) representa uma oposição de natureza metafísica, que não está sujeita a relativismos
existenciais.
Questão 10 – (Enem PPL 2010) A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os
cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos indivíduos não se sentem “em casa”,
experimentam-se como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento.
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a) Nós não podemos pensar sobre as normas morais que são impostas;
b) Nós temos que concordar com as normas morais porque são as normas da nossa
cultura;
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Alternativa correta: letra d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve
se submeter
Alternativa correta: letra b) saber o que faz, conhecer as causas e os fins de sua ação, o
significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos valores morais.
Alternativa correta: letra b) A palavra “ética” vem do grego éthikos e significa modos de
ser. A ética pode ser entendida como a reflexão sobre o comportamento moral. Se existir
um país onde usar guarda-chuva seja considerado imoral, compete à ética pensar a origem
dessa norma e os pontos negativos de não se usar guarda-chuva, por exemplo.
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Alternativa correta: letra c) A moral é um conjunto de valores pelos quais as pessoas guiam
seus comportamentos e, por isso, está sujeita a mudanças a depender do país e do
momento histórico em que as pessoas estão inseridas.
alternativa A: correta;
alternativa B: incorreta;
alternativa C: incorreta;
alternativa D: correta.
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