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Erradicação do analfabetismo;
Introdução da escolaridade obrigatória;
A formação de quadros para as necessidades de formação econômica e da
investigação científica, tecnológica e cultural.
Da primeira análise que se pode fazer, o artigo 1 alínea c) lei 4/83, sobre os objectivos gerais,
olha se a educação como mecanismo de começo de uma nova historia para o país, e
estabeleceu-se que, a educação é o instrumento principal da criação do homem novo, a idéia
de homem novo, nos leva a um homem que não tem a mentalidade do caráter da educação
colonial, um homem livre, liberto e responsável, capaz de assimilar, e não só, mas também
utilizar os conhecimentos a serviço da ciência, da revolução, do desenvolvimento, e da
sociedade ou, incutir no individuo, a cultura cientifica.
Artigo 1 da lei 6/92, alínea b) o estado no quadro da sua lei, permite a participação de outras
entidades, este constitui um dos principais marcos na educação, pelo que, permitiu a
massificação do ensino pela abertura na participação de outras entidades, no processo
educativo.
Com a introdução de diversas entidades e espaços para a educação infantil, o estado abriu
espaço para diversas estruturas fazerem o trabalho de desenvolver habilidades estimulativas
na criança, está sob cargo do estado, fiscalizar estas entidades de ensino de alto prestigio
formativo. No artigo 13, da lei 4/83, a Pré-escola, é destinada a crianças menores de 7 anos,
de suma importância para familiarizar a criança no ambiente escolar, desenvolver habilidades
intelectuais que permitem o bom desenvolvimento da personalidade da criança e a sua fácil
integração no ambiente escolar. Após a reforma da lei anterior, a pré escola, fica para
crianças com idade inferior a 6 anos.
Na lei 4/83, os novos ingressos eram inscritos, crianças com idade corresponde a 7 anos ou
mais, ao passe que, na nova lei, o obrigatoriedade escolar inicia aos 6 anos de idade. Esta
alteração permite o acesso e término do nível médio mais cedo. O incomprimento do que
estava plasmado pelo conselho de ministros, agravavam-se nos encarregados de educação e
refletia se em penalizações, por exceder o prazo de inscrição escolar da criança, na lei 6/92,
vemos que não há estabelecimento de possíveis limitações na idade de ingresso e também no
que diz respeito às penalizações no caso de atraso, o ensino, desta forma, fica mais simples e
aberto e é caracterizado pela inclusão.
Artigo 4 da lei 6/92, além da valorização implícita na lei 4/89, na nova legislação do ensino,
pressupõe a introdução das línguas nacionais, na transação cientifica de um conteúdo, que
deu inicio a introdução massiva de disciplinas cientificas em língua local, facto que
revolucionou e marcou a historia da educação no tempo, pela valorização e difusão prática de
um patrimônio cultural. Na lei 4/83 podemos entender que, ainda existia uma visão colonial
no que diz respeito ao uso da linguagem local, querendo com isto dizer que, os alunos ou a
língua local não tinham valor a ponto de ser difundida no contexto escolar.
Pedagogicamente, com a introdução das línguas locais, percebe-se que, a criança pode
aprender na sua língua de fluência, enquanto apreende a linguagem de ensino, um dos marcos
desta prática, é que, a criança fará transfusão, uma transformação do conhecimento aprendido
na escola, e logo a prior, saberá que está aprendendo conceitos que estão no seu meio social,
permitindo assim, não apenas a assimilação profunda, mas a reprodução do mesmo conteúdo.
Também podemos dizer que a criança não fica para trás, mas sim, caminha no ritmo de
aprendizagem com os que percebem a língua de ensino.