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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CAMPUS AVANÇADO DE ASSÚ


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA

YASMIM DOS ANJOS RODRIGUES

RESUMO

ASSÚ
2023
RESUMO – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO
RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, porque manda, como manda. 3. ed. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

O texto política: quem manda, porque manda, como manda de João Ubaldo Ribeiro
traz pontos relevantes sobre o Estado. O capítulo oito divide diversas opiniões sobre o que os
indivíduos acham em relação ao Estado e o seu papel sobre a sociedade que governa. Com isso,
o autor traz questionamentos sobre o Estado, seria o Estado benéfico ou maléfico? O Estado
protege os oprimidos ou os marginalizam? Nesse resumo, será feita a síntese com ênfase no
tópico oito, intitulado “o Estado e o indivíduo, O Estado, é claro, não”.
No texto Ubaldo (1998), diz que: “Se as consequências práticas da aplicação de uma
teoria interessarem a alguns setores da sociedade, é claro que esses setores tenderão a adotá-la
como verdade [...] Se esses setores assumirem o controle das decisões públicas — se tiverem,
enfim, o maior poder político em determinadas circunstâncias —, a teoria adotada por eles
passará a ser a oficial, a que tem validade naquele contexto.” Com base nisso, podemos perceber
que a sociedade não foi capaz de se desvincular desse período obsoleto. Ainda no mesmo
parágrafo, o autor exprime a nítida realidade que permite evidenciar a classe marginalizada se
sujeitando a aceitar e manter esses setores no topo da pirâmide porque não há nada que se possa
fazer.
Adiante, Ubaldo fala que esse esquema se sente ameaçado, pois, o objetivo é não deixar
que as massas pensem acerca da realidade em que vivem. Desse modo, o autor busca mostrar
como estamos submetidos a essa realidade sociopolítica. O texto também contextualiza as
formas e valores culturais que são postas e que não são respeitadas por não atender uma
condição social e econômica, muita das vezes as pessoas eram destinadas à escravidão, que
moldou condutas, definiu hierarquias sociais e raciais.
Com breves explicações, Ubaldo (1998), questiona “como é verdade que não existem
condições para alimentar e dar trabalho aos pobres, quando muitos ricos não trabalham e jogam
comida fora [...]”. Cidadãos foram silenciados, tornando-se mercadoria não restando uma
alternativa a não ser oferecer a sua força de trabalho, que, na verdade, é exploração camuflada
aprisionando os indivíduos.
Por fim, podemos concluir com as afirmações de João Ubaldo que todo cidadão inserido
na sociedade acaba se envolvendo numa alienação política, o indivíduo não possui autonomia
e pensa de acordo com uma visão que lhe foi repassada como certa. É uma práxis concreta e
árdua pela liberdade e pela consciência crítica que devemos enfrentar para não permanecermos
reféns desse sistema.

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