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Nesse sentido, o Estado apenas exercerá atos de pura administração, somente orientando
e concluindo o “acordo” entre as partes.
O juiz ainda possui o papel de decidir. Contudo, ao decidir, o juiz não precisa ficar restrito ao
critério da legalidade estrita, podendo decidir o pedido de acordo com o que achar mais
conveniente para o caso concreto.
Além disso, as decisões nesses procedimentos não formam coisa julgada material. Assim
sendo, diante da ocorrência de casos supervenientes à decisão, essa poderá ser revisada.
JUIZADOS ESPECIAIS
Não podem ser apreciadas no Juizado Especial Cível causas superiores ao valor de 40
salários mínimos, causas que exijam perícia; causas complexas; heranças e inventários;
causas de família: alimentos, separação, divórcio, guarda dos filhos, interdição; bem como
causas trabalhistas; falências e concordata; causas nas quais estejam envolvidas crianças e
adolescentes menores de 18 anos; causas onde haja interesse da União, do Estado e do
Município.
Todas as pessoas físicas e jurídicas podem figurar como réu, salvo, o incapaz, o preso,
pessoa de direito público: União, Estados, Municípios e entidades a eles vinculadas, a
massa falida, o insolvente civil.
O processo judicial no Juizado Especial Cível tem início quando o autor propõe ação
através da Petição Inicial e Documentos, possibilitando a citação da parte contrária para
que o Réu responda a Ação Judicial e compareça na audiência de conciliação.
Na audiência de conciliação poderá ser feito acordo entre as partes e encerrado o processo.
Caso isto não ocorra, poderá ser designada se necessária audiência para instrução e
julgamento do caso para que sejam ouvidas testemunhas e produzidas outras provas.
Uma vez respondido o processo e produzidas as provas o Juiz decide e emite a sentença
que define direitos e obrigações das partes.