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Universidade Rovuma
2021
Nurdin Pale
Universidade Rovuma
2021
Índice
Introdução........................................................................................................................................4
1.1.Historia Oral..............................................................................................................................5
3.2.Estrutura do posto......................................................................................................................8
3.5.População...................................................................................................................................9
3.6.Cultura.......................................................................................................................................9
4.Constatação.................................................................................................................................10
5.Sugestões....................................................................................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................11
Referencia Bibliográfica................................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho tem como tema: O contributo de fontes Orais na reconstrução da História da
Sede do Posto de Namialo , distrito de Meconta. A história oral permite não apenas compreender
como o passado é concebido pelas memórias, mas principalmente como essas memórias se
constituíram. nesse sentido, uma das possibilidades de se compreender que memória é também
facto, possível de ser objectivamente estudada. E tomar a memória como fato permite entender
como determinadas concepções do passado se tornaram coisas, sem o que as explicações do
presente permanecem insuficientes.
Objectivo geral
Conhecer a importância da reconstrução da história oral da Sede do Posto de Namialo;
Objectivos específicos
Descrever a história oral da Sede do Posto de Namialo;
Identificar acontecimentos históricos da Sede do Posto de Namialo.
No que concerne a organização do trabalho importa referir sinteticamente que os conteúdos estão
sequenciados de acordo com a amplitude de sua complementaridade lógica, partindo da
introdução que faz a apresentação do tema, sugerindo objectivos a serem alcançados e apresenta
o método pelo qual foi usado na elaboração do mesmo; O desenvolvimento, a conclusão que traz
a culminância dos factos abordados e por fim a referência bibliográfica onde estão mencionados
os autores e as suas respectivas obras que sustentam o trabalho.
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1.Conceitos
1.1.Historia Oral
De acordo Montenegro (1992), “A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em
realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos,
conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea”.
Os defensores da História Oral como técnica interessam-se pelas experiências com gravações,
transcrições e conservação de entrevistas e o aparato que as cerca. Aqueles que lhe atribuem um
status de disciplina, baseiam-se em argumentos complexos e, às vezes, contraditórios. Todos,
entretanto, parecem basear-se em uma ideia fundamental: a História Oral inaugurou técnicas
específicas de pesquisa, procedimentos metodológicos singulares e um conjunto próprio de
conceitos.
A expressão "história oral" pode ser confundida com fonte oral, pois a primeira é
ambígua e inexacta. Assim, metodologicamente, ele e muitos pesquisadores da
área preferem referir-se à fonte oral, pois entendem que é um tipo de fonte como
tantas outras para a historiografia. (Joutard;2005:57),
Dessa forma de acordo os autores em epígrafe, a História Oral pode ser compreendido como um
método de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista e outros procedimentos articulados entre si
no registo de narrativas da experiência humana. Deve-se ressaltar que, como técnica e fonte
capaz de produzir conhecimento, a História Oral, modernamente, acaba também por utilizar-se
de recursos electrónicos.
“Muita discussão, contudo, tem sido realizada a respeito do status da História Oral. Alguns
argumentam que se trata de uma técnica; outros, de uma disciplina; e outros, ainda, de uma
metodologia” (Amado; Ferreira, 2005).
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As fontes orais permitem-nos muitas vezes colocar novas perguntas à própria História, pela boca
do protagonista e reproblematizá-la. Para apreender o passado em toda a sua riqueza e
complexidade, o historiador tem de se servir do máximo número de fontes, combinando, sempre
que possível, as fontes materiais, escritas e orais. Uma fonte ou só um tipo de fonte não basta
para se fazer História.
A história oral pode dar grande contribuição para o resgate da memória nacional, mostrando-se
um método bastante promissor para a realização de pesquisa em diferentes áreas. É preciso
preservar a memória física e espacial, como também descobrir e valorizar a memória do homem.
A memória de um pode ser a memória de muitos, possibilitando a evidência dos fatos colectivos
(Thompson, 1992. p17).
Nessa lógia, a fonte oral pode acrescentar uma dimensão viva, trazendo novas perspectivas à
historiografia, pois o historiador, muitas vezes, necessita de documentos variados, não apenas os
escritos. Vale mostrar aqui a evolução de uma prática importante que compõe parte da
historiografia contemporânea.
A história oral apenas pode ser empregada em pesquisas sobre temas
contemporâneos, ocorridos em um passado não muito remoto, isto é, que a
memória dos seres humanos alcance, para que se possa entrevistar pessoas que
dele participaram, seja como atores, seja como testemunhas. É claro que, com o
passar do tempo, as entrevistas assim produzidas poderão servir de fontes de
consulta para pesquisas sobre temas não contemporâneos (Alberti, 1989;p4).
Extraio do artigo já citado de Robert Frank, que considera que a história oral pode contribuir
para uma história objectiva da subjectividade. Isso implica, segundo Frank, que o pesquisador
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deve ter como objectivo ir além da simples história do acontecimento, interessando-se também
pela história da memória desse acontecimento até nossos dias. Para quê isso?, pergunta-se o
autor, oferecendo em seguida uma resposta que transcrevo aqui:
porque o conhecimento do passado dito “objetivo” não basta para explicar o
presente, sendo preciso acrescentar-lhe o conhecimento da percepção presente do
passado. Esse “presente do passado” é precisamente a memória, e o estudo
acadêmico dessa última permite melhor compreender a identidade que ela tem
por função estruturar, (Frank, 1992;67).
Ou seja, a história oral permite não apenas compreender como o passado é concebido pelas
memórias, mas principalmente como essas memórias se constituíram. A posição de Robert Frank
é, nesse sentido, uma das possibilidades de se compreender que a memória é também fato,
possível de ser objectivamente estudada. E tomar a memória como fato permite entender como
determinadas concepções do passado se tornaram coisas, sem o que as explicações do presente
permanecem insuficientes.
2.1.Apresentação dos resultados
Limites:
De acordo com Líder Domingos (2021), A Sede do posto de Namialo é um dos postos do
distrito Meconta e tem como limites:
De acordo com nosso entrevistado Domingos Boina (2021) a firma que a sede do posto
denominado “Namialo”,surge através de uma faca que em macua significa mualo, isto e
antigamente haviam alguns passageiros que durante a sua viagem repousavam em Namialo e
aproveitavam afiar as suas facas em uma pedra sagrada.
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Foi durante as viagens que algumas pessoas faziam e repousavam em Namialo que se deu
o nome de Namialo uma reunião popular dirigida por alguns antigos combatentes da luta
de libertação nacional, encabeçados por um comissário político. Para que pudessem dar
o Nome de Namialo, para que adoptassem dar este nome foi por causa da pedra sagrada
na qual as pessoas aproveitavam para afiar as suas facas que em macua significa Mualo,
nesse caso o nome Namialo surge através de uma pedra na qual as pessoas paravam para
afiar "Mualo" que em Portugues significa "faca” (Domingos; 2021).
Segundo o meu entrevistado Domingos (2021), diz que, a pós a independência nacional, a sede
do posto de Namialo ocorreu um facto histórico, da guerra de desestabilização da Renamo que
teve inicio em 1984-1993 que se fez sentir em 1984, na qual mudou o comportamento dos jovens
levando os mesmos a criminalidade e alguns desrespeitavam algumas entidades.
De acordo com Líder Luís (2020) diz que, A sede do Posto de Namanhumbiri conta com
certa de 4,559 habitantes entre homens, mulheres e crianças, Segundo o censo de 2017.
3.6.Cultura
Religião
4.Constatação
Constatei que a sede do Posto de Namialo existe registo de analfabetismo devido a pratica de
cultivo de algodão assim como o Gergelim, e Registo de Criminalidade por causa da presença
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5.Sugestões
Conclusão
Chegando ao fim do presente trabalho, conclui que a fonte oral é muito importante na
reconstrução da história oral do Posto, visto que, A história oral pode dar grande contribuição
para o resgate da memória nacional, mostrando-se um método bastante promissor para a
realização de pesquisa em diferentes áreas. É preciso preservar a memória física e espacial, como
também descobrir e valorizar a memória do homem. A história oral pode dar grande contribuição
para o resgate da memória nacional, mostrando-se um método bastante promissor para a
realização de pesquisa em diferentes áreas. É preciso preservar a memória física e espacial, como
também descobrir e valorizar a memória do homem.
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Referência Bibliográfica
Ferreira, M. M.; Amado, J. (Org.) (1998). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas.
Montenegro, António Torres. (1992). História oral e memória: a cultura popular revisitada.
São Paulo: Editora Contexto.
Alberti, V. (1990) História oral: a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas.
Domigos Boina Lider 2021