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Unidade III
7 REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
As vias metabólicas devem estar de acordo com as necessidades do nosso organismo. Por exemplo,
durante o jejum noturno, a glicogenólise deve estar ativa, e a glicogênese deve estar inibida. Para esse
controle, existem sinais regulatórios que comunicam a célula sobre o estado nutricional do organismo.
Esses sinais regulatórios incluem hormônios, neurotransmissores e a disponibilidade de nutrientes.
Os pontos a seguir destacam os quatro principais estágios da regulação do metabolismo de carboidratos.
As etapas são: 1. Regulação do metabolismo de carboidratos no nível celular e enzimático 2. Regulação
da glicólise, glicogênese e derivação de monofosfato de hexose 3. Regulação do metabolismo do
glicogênio 4. Regulação do ciclo do ácido cítrico.
• Efeitos alostéricos.
Lembrete
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Unidade III
A fosfofrutoquinase é inibida por ATP. Como o objetivo da glicólise é a oxidação da glicose para a
geração de ATP, se existir muito ATP na célula, não é necessário que essa via continue acontecendo.
O AMP (adenosina monofosfato) ativa a ação dessa enzima, uma vez que essa molécula representa a
falta de reserva energética, ou seja, ATP e, por isso, é importante que a glicólise continue ativa.
Lembrete
A inibição por citrato permite ajustar a velocidade da glicólise com o ciclo de Krebs. Se houver muito
substrato para o ciclo de Krebs, haverá um acúmulo de citrato, e ele se difundirá para o citosol, inibindo a
fosfofrutoquinase – sendo assim, haverá uma diminuição na produção de substrato para o ciclo de Krebs.
A fosfofrutoquinase também é ativada pela molécula frutose 2,6-bifosfato, que é formada pela
enzima fosfofrutoquinase 2. Durante o estado alimentado, por exemplo, em uma refeição rica em
carboidratos, ocorrem altos níveis de insulina, a qual gera AMP cíclico como segundo mensageiro, o
qual ativa uma proteína quinase que torna a fosfofrutoquinase 2 ativa.
Lembrete
A glicoquinase é inibida indiretamente pela frutose 6-fosfato, a qual está em equilíbrio com a glicose
6-fosfato e é estimulada indiretamente pela glicose. No núcleo dos hepatócitos, existe uma proteína
reguladora da glicoquinase. Quando há um aumento da frutose 6-fosfato, a glicoquinase migra para
o núcleo e é desativada pela proteína reguladora da glicoquinase. Quando aumenta a quantidade de
glicose, esta estimula a liberação da glicoquinase e o seu retorno para o citosol.
A hexoquinase é inibida pela glicose 6-fosfato. A última enzima que sofre regulação na glicólise é a
piruvato quinase.
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BIOQUÍMICA
Lembrete
Glicose
- Frutose 6-fosfato
Glicoquinase
+ Glicose
Glicose 6-fosfato
Frutose 6-fosfato
- ATP, citrato
Fosfofrutoquinase
+ AMP, frutose 2,6-bifosfato
Frutose 1,6-fosfato
Fosfoenolpiruvato
+ Frutose 1,6-bifosfato
Piruvato
Figura 110 – Regulação da glicólise. O sinal + representa ativação e o sinal – representa inibição
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Unidade III
Glicose
- Glucagon
Glicoquinase
+ Insulina
Glicose 6-fosfato
Frutose 6-fosfato
- Glucagon
Fosfofrutoquinase
+ Insulina
Frutose 1,6-fosfato
Fosfoenolpiruvato
- Glucagon
+ Insulina
Piruvato
Figura 111 – Regulação hormonal da glicólise. O sinal + representa ativação, e o sinal – representa inibição
Observação
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BIOQUÍMICA
Durante o jejum, a piruvato carboxilase é ativada pela acetil-CoA, composto que também atua na enzima
piruvato desidrogenase, que converte piruvato em acetil-CoA, inibindo-a. Durante o jejum, os triacilgliceróis
estocados no tecido adiposo são oxidados com o objetivo de gerar energia. A oxidação dos triacilgliceróis
gera grande quantidade de acetil-CoA, o qual excede a capacidade de oxidação pelo ciclo de Krebs, com isso,
a piruvato desidrogenase é inibida, impedindo a conversão de piruvato em acetil-CoA. Com o aumento da
quantidade de piruvato e ativação da enzima piruvato carboxilase, ocorre a gliconeogênese.
Jejum
Glicólise Gliconeogênese
Glicose Piruvato Ativada
Piruvato
carboxilase
Glicose 6-fosfato
Oxaloacetato
Frutose 6-fosfato
Fosfoenolpiruvato
Frutose 1,6-fosfato
3-Fosfoglicerato
Diidroxiacetona + Gliceraldeído
3-fosfato
1,3-Difosfoglicerato
Gliceraldeído
3-fosfato
Gliceraldeído + Diidroxiacetona
2 (Gliceraldeído 3-fosfato) 3-fosfato
Frutose 1,6-fosfato
2 (1,3-Difosfoglicerato)
Frutose 6-fosfato
2 (3-Fosfoglicerato)
Glicose 6-fosfato
2 (Fosfoenolpiruvato)
2 Oxaloacetato 2 Citrato
2 Malato 2 Isocitrato
2 α-cetoglutarato
2 Fumarato
2 Succinil-CoA
2 Succinato
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Unidade III
Observação
Glicólise Gliconeogênese
Glicose Piruvato
Frutose 1,6-fosfato
Frutose 1,6-fosfato
Frutose 1,6-fosfatase - AMP
Fosfoenolpiruvato
Frutose 6-fosfato
Piruvato quinase
Piruvato
Glicose 6-fosfato
Glicose 1,6-fosfatase
Glicose
Lembrete
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BIOQUÍMICA
Em situações nas quais o indivíduo se encontra com concentrações adequadas de ATP e excesso
de glicose e, consequentemente, com níveis elevados de insulina, ocorre a gliconeogênese, ou seja,
o organismo utiliza o excesso de glicose para repor os seus estoques. A ocorrência desse processo
ocorre devido à ativação da enzima-chave do processo, a glicogênio sintase, que é ativada pela glicose
6-fosfato, produto da fosforilação da glicose, e pelo hormônio insulina. De maneira contrária, quando os
níveis de ATP e glicose estiverem baixos e consequentemente houver a produção do hormônio glucagon
e adrenalina, a reação que ocorre é a glicogenólise, devido à ativação da enzima glicogênio fosfarilase
pela ação desses hormônios.
O citrato é usado para inibir o feedback, pois inibe a fosfofrutoquinase, uma enzima envolvida na
glicólise que catalisa a formação de 1,6-bifosfato de frutose, um precursor do piruvato. Isso evita uma
taxa alta e constante de fluxo quando há acúmulo de citrato e diminuição no substrato da enzima.
O cálcio também é usado como regulador do ciclo do ácido cítrico. Os níveis de cálcio na matriz
mitocondrial podem atingir até dezenas de níveis micromolares durante a ativação celular.
119
Unidade III
Ativa a piruvato desidrogenase fosfatase que, por sua vez, ativa o complexo piruvato desidrogenase.
Além disso, ativa também a isocitrato desidrogenase e a-cetoglutarato desidrogenase, o que aumenta a
taxa de reação de muitas das etapas do ciclo e, portanto, o fluxo ao longo do caminho.
Trabalhos recentes demonstraram uma ligação importante entre intermediários do ciclo do ácido
cítrico e a regulação de fatores induzíveis por hipóxia (HIF). O HIF desempenha um papel na regulação
da homeostase do oxigênio e é um fator de transcrição que visa à angiogênese, à remodelação vascular,
à utilização de glicose, ao transporte de ferro e à apoptose. O HIF é sintetizado constitutivamente e a
hidroxilação de pelo menos um dos dois resíduos críticos de prolina medeia sua interação com o complexo
de ubiquitina ligase E3, que visa à degradação rápida. Essa reação é catalisada por prolil 4-hidroxilases.
Observação
A figura a seguir mostra os pontos de controle e as substâncias que controlam o ciclo de Krebs.
Acetil-CoA
Oxaloacetato Citrato
Isocitrato
Malato
Isocitrato - ATP, NADH
desidrogenase
+ ADP, CA2+
α-cetoglutarato
Fumarato
α-cetoglutarato - ATP, GTP, NADH,
Succinil-CoA
desidrogenase
+ CA2+
Succinato Succinil-CoA
Figura 114 – Regulação do ciclo de Krebs. O sinal + representa ativação e o sinal – representa inibição
Várias vias catabólicas convergem no ciclo do ácido cítrico. A maioria dessas reações adiciona
intermediários ao ciclo do ácido cítrico e, portanto, são conhecidas como reações anapleróticas, do
significado grego para “encher”. Isso aumenta a quantidade de acetil-CoA que o ciclo é capaz de
transportar, ampliando a capacidade da mitocôndria de realizar a respiração se este for um fator limitante.
Os processos que removem os intermediários do ciclo são denominados reações “catapleróticas”.
120
BIOQUÍMICA
Contudo, também é possível que o piruvato seja carboxilado pela piruvato carboxilase para formar
oxaloacetato. Essa última reação “preenche” a quantidade de oxaloacetato no ciclo do ácido cítrico e,
portanto, é uma reação anaplerótica, aumentando a capacidade do ciclo de metabolizar acetil-CoA
quando as necessidades de energia do tecido (por exemplo, no músculo) são subitamente aumentadas
pela atividade.
No ciclo do ácido cítrico, todos os intermediários (por exemplo, citrato, iso-citrato, alfa‑cetoglutarato,
succinato, fumarato, malato e oxaloacetato) são regenerados durante cada turno do ciclo. A adição
de mais desses intermediários à mitocôndria significa, portanto, que uma quantidade adicional é
retida dentro do ciclo, aumentando todos os outros intermediários à medida que um é convertido
no outro.
Portanto, a adição de qualquer uma delas ao ciclo tem efeito anaplerótico e sua remoção, efeito
cataplerótico. Essas reações anapleróticas e catapleróticas durante o ciclo aumentarão ou diminuirão
a quantidade de oxaloacetato disponível para combinar com acetil-CoA a fim de formar ácido cítrico.
Por sua vez, isso aumenta ou diminui a taxa de produção de ATP pela mitocôndria e, portanto, a
disponibilidade de ATP para a célula.
O acetil-CoA, por outro lado, derivado da oxidação do piruvato ou da oxidação beta dos ácidos
graxos, é o único combustível a entrar no ciclo do ácido cítrico. A cada turno do ciclo, uma molécula de
acetil-CoA é consumida para cada molécula de oxaloacetato presente na matriz mitocondrial e nunca
é regenerada. É a oxidação da porção acetato de acetil-CoA que produz CO2 e água, com a energia
liberada assim capturada na forma de ATP.
ciclo do ácido cítrico como intermediários (por exemplo, alfa-cetoglutarato derivado de glutamato
ou glutamina), com efeito anaplerótico no ciclo ou, no caso da leucina, isoleucina, lisina, fenilalanina,
triptofano e tirosina, que são convertidos em acetil-CoA, o qual pode ser queimado em CO2 e água ou
usado para formar corpos cetônicos. Estes, por sua vez, só podem ser queimados em tecidos que não o
fígado, onde são formados, ou excretados pela urina ou através da respiração. Esses últimos aminoácidos
são, portanto, denominados aminoácidos “cetogênicos”, enquanto aqueles que entram no ciclo do ácido
cítrico como intermediários só podem ser removidos catapleroticamente entrando na via gliconeogênica
via malato, que é transportado para fora da mitocôndria para ser convertido em oxaloacetato citosólico
e, finalmente, em glicose. Estes são os chamados aminoácidos “glicogênicos”. Alanina desaminada,
cisteína, glicina, serina e treonina são convertidas em piruvato e, consequentemente, podem entrar
no ciclo do ácido cítrico como oxaloacetato (uma reação anaplerótica) ou como acetil-CoA para ser
descartado como CO2 e água.
Saiba mais
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BIOQUÍMICA
Isso acontece apesar de uma taxa reduzida de síntese de ácidos graxos e diminuição da expressão de
vários genes envolvidos na lipogênese. Pode-se argumentar que, de alguma forma, o sinal de ingestão
reduzida ou excessiva de alimentos deve ser traduzido em níveis de expressão alterados de genes
lipogênicos. Esse conceito pode ser ilustrado através do exame dos efeitos do jejum, que está associado
a uma diminuição da glicose no plasma e a um aumento dos ácidos graxos livres de plasma.
Outro hormônio que tem uma influência importante na lipogênese é o hormônio do crescimento (GH).
Ele reduz drasticamente a lipogênese no tecido adiposo, resultando em significativa perda de gordura,
com um ganho concomitante de massa muscular. Esses efeitos parecem ser mediados por duas vias.
Em um caso, o GH diminui a sensibilidade à insulina, resultando na regulação negativa da expressão de
ácidos graxos sintase no tecido adiposo. Os detalhes desse mecanismo ainda são desconhecidos, mas
o GH provavelmente interfere na sinalização da insulina no nível pós-receptor. No segundo caso, o GH
pode diminuir a lipogênese fosforilando os fatores de transcrição Stat5a e 5b.
A leptina é outro hormônio que pode estar envolvido na lipogênese. Existe um consenso crescente
de que a leptina limita o armazenamento de gordura não apenas inibindo a ingestão de alimentos, mas
também afetando vias metabólicas específicas no tecido adiposo e em outros tecidos. A leptina estimula
a liberação de glicerol a partir de adipócitos, estimulando a oxidação de ácidos graxos e inibindo a
lipogênese. Curiosamente, outro alvo negativo da leptina é provavelmente o SREBP-1, sugerindo que
esse fator de transcrição pode estar envolvido na mediação do efeito inibitório da leptina na expressão
gênica lipogênica.
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Unidade III
Somente os adipócitos têm a capacidade de secretar ácidos graxos livres na circulação. Portanto,
no estado pós-absortivo e durante o exercício físico, a grande maioria do ácido graxo livre sistêmico é
originária da TA. A capacidade única da TA de equilibrar o armazenamento e a liberação de lipídios em
resposta a demandas alteradas de nutrientes fornece ao organismo um sistema de armazenamento
em ácido graxo livre de capacidade essencialmente ilimitada. No entanto, as consequências metabólicas
de uma expansão excessiva do TA são consideráveis.
Nos seres humanos, a obesidade está intimamente associada a vários fatores de risco que constituem a
chamada síndrome metabólica. Isso inclui obesidade abdominal, hipertensão, dislipidemia e intolerância
à glicose, que são elementos-chave na patogênese de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Atualmente, o elo fisiológico entre obesidade e doença metabólica em humanos ainda não está
completamente esclarecido, e um dos grandes enigmas são as notáveis diferenças individuais na
predisposição para a doença metabólica induzida pela obesidade. Isso levou à proposta da hipótese de
expansibilidade do TA, a qual afirma que a capacidade do TA para expandir-se adequadamente quando é
necessário armazenamento lipídico é limitada para um determinado indivíduo. Assim, quando o limite
é excedido, os lipídios começam a se acumular nos tecidos ectópicos, causando disfunção metabólica e
resistência à insulina devido a efeitos lipotóxicos. Uma visão emergente é a de que essa lipotoxicidade
provavelmente não é causada pelo excesso de TG em si, mas pelo excesso de intermediários lipídicos
e metabólitos liberados pelos adipócitos hipertróficos.
A lipólise é a hidrólise sequencial de uma molécula de TG em três ácidos graxos e um glicerol por uma
classe de enzimas hidrolíticas comumente conhecidas como lipases. Na lipólise de mamíferos, três lipases
atuam em sequência com a liberação concomitante de um ácido graxo em cada etapa. Os principais
reguladores positivos da lipólise humana são as catecolaminas e peptídeos natriuréticos (NPs), enquanto a
antilipólise é principalmente mediada por insulina e catecolaminas.
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BIOQUÍMICA
A lipólise é excepcionalmente sensível à ação da insulina, que constitui a principal via antilipolítica
na lipólise humana. A insulina também atua para reduzir a lipólise nos adipócitos primários de ratos por
um outro mecanismo.
Saiba mais
Resumo
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Unidade III
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BIOQUÍMICA
Exercícios
Quadro 6
Modulador alostérico
Via metabólica Enzima Sinalizador de Efeito na Efeito na
Sinalizador de
presença de atividade atividade
baixa energia
energia enzimática enzimática
Fosfofrutoquinose ATP, citrato Diminui ADP, AMP Aumenta
Glicólise
Piruvato quinase ATP Diminui – –
Frutose Citrato Aumenta AMP Diminui
1,6-bifosfatase
Gliconeogênese
Piruvato Acetil-CoA Aumenta ADP Diminui
carboxilase
E) Tanto uma grande quantidade de ATP quanto de AMP estimulam a atividade da piruvato quinase.
A) Alternativa incorreta.
B) Alternativa incorreta.
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Unidade III
C) Alternativa incorreta.
D) Alternativa correta.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: sempre que a célula já dispõe de uma concentração de ATP alta, a glicólise é inibida
pela ação da fosfofrutoquinase ou da piruvato cinase.
Questão 2. (Conpass 2017) A lipólise é o processo pelo qual os triacilgliceróis são dissociados em
ácidos graxos e glicerol, resultando na disponibilização desses ácidos graxos para diversos tecidos do
organismo. Quanto à lipólise, marque a proposição incorreta:
B) A hidrólise sequencial dos triacilgliceróis por enzimas específicas resulta na liberação de ácidos
graxos, formando produtos intermediários como os diacilgliceróis.
D) Durante a ingestão de alimentos, o excesso de ácidos graxos livres é liberado no fígado na forma
de triacilgliceróis livres.
E) Nem todos os ácidos graxos mobilizados do tecido adiposo são liberados na circulação, podendo
ser reesterificados em triacilgliceróis e permanecer nos adipócitos.
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BIOQUÍMICA
A) Alternativa correta.
Justificativa: há dois tipos de tecido adiposo, o branco e o marrom. Porém, o adipócito branco
maduro é armazenado em uma única e grande gota lipídica que ocupa de 85-90% do citoplasma e
empurra o núcleo e uma fina camada de citosol para a periferia da célula.
B) Alternativa correta.
C) Alternativa correta.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: o fígado é outra fonte de ácidos graxos livres no estado alimentado. Os ácidos graxos
são provenientes do excesso de carboidratos e aminoácidos.
E) Alternativa correta.
Justificativa: parte dos ácidos graxos mobilizados do tecido adiposo são liberados na circulação,
podendo ser reesterificados em triacilgliceróis e permanecer nos adipócitos junto com os provenientes
do excesso dos ácidos graxo da dieta.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 6
Figura 8
Figura 21
Figura 88
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Textuais
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Unidade III – Questão 2: CONCURSOS PÚBLICOS E ASSESSORIAS (CONPASS). Concurso público para
Nutricionista 2017: Parte I – Nutricionista. Questão 15. Disponível em: https://arquivo.pciconcursos.
com.br/provas/26142635/c7086041ae71/nutricionista.pdf. Acesso em: 19 dez. 2019.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000