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LOJAS MARABRAZ
PIM VII
SOROCABA-SP
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
LOJAS MARABRAZ
PIM VII
SOROCABA-SP
2021
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5
2 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL ....................................................................... 7
3 CONTROLADORIA .............................................................................................. 10
3.1 Sistema de custeio ABC ..................................................................................... 12
3.1.1 Objetos de custos ........................................................................................... 12
3.1.2 Módulo de recursos ......................................................................................... 12
3.1.3 Módulo Atividades ........................................................................................... 13
4 FONTES DE FINANCIAMENTO ........................................................................... 14
4.1 Composição Acionária ....................................................................................... 14
4.2 Empréstimos e Financiamentos ......................................................................... 17
4.3 Cronograma dos vencimentos ............................................................................ 18
4.4 Debêntures ........................................................................................................ 18
5 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............................................................... 20
5.1 Inciativas 2020 ................................................................................................... 24
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 25
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 26
5
1 INTRODUÇÃO
objeto de estudo.
Além do estudo de caso, utilizou-se também a metodologia de pesquisa biblio-
gráfica.
Por fim, seguem a conclusão e as referências.
7
2 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL
3 CONTROLADORIA
As Lojas Marabraz, é multi-canal e está cada vez mais digital, com focona otimi-
zação de processos e no melhor atendimento aos clientes, para usufruírem desuas ino-
vações quando, como e onde quiserem.
A controladoria é a área coordenadora das informações sobre gestão econô-
mica; contudo, ela não substitui integralmente ou plenamente a responsabilidade dos
gestores por seus resultados obtidos, porém, sua tarefa é no sentido de induzi-los à
otimização do resultado econômico através da quantificação, para analisar a situação
de saúde financeira e patrimonial da empresa sob vários aspectos.
Ricardino (2005, p.14): “Desta forma, pode-se dizer que a controladoria tem as
missões de viabilizar e otimizar os resultados da empresa a fim de garantir a sua so-
brevivência”.
Garcia (2010) teve a oportunidade de dissertar a controladoria como um emara-
nhado de tendências gerenciais em diversos ramos da gestão organicista, tais como:
a Contabilidade, no entanto é apoiada também nas demais ciências como Economia,
Administração, Estatística, Psicologia.
Pode ser vislumbrada em dois vértices, onde estará disposta tanto como um
componente de área do conhecimento e como órgão administrativo.
Padoveze (2004) claramente justifica porque existe controladoria, citando al-
guns aspectos elementares do empresariado, conforme segue:
a) A empresa é constituída sobre o pressuposto da continuidade;
b) A empresa é um sistema em constante interação com seu ambiente;
c) O resultado econômico é o melhor indicador da eficácia empresarial;
d) O resultado econômico é a base para a tomada de decisões;
e) O Modelo de Gestão, deriva das crenças e valores que corresponde a um
conjunto de definições relativas ao processo de gestão empresarial;
f) As atividades empresariais são conduzidas, de forma estruturada, por um
Processo de Gestão que corresponde ao Planejamento, Execução e Controle;
e
g) As informações requeridas pelos Gestores são devidamente suportadas por
sistemas de informações.
Por sua vez, Porter (2012) aponta que, se a empresa fizer uma opção pela
liderança em custos, ela deverá ter um controle maior sobre seus custos para
11
Esta parte do sistema ABC traz e inclina-se aos recursos recebido em termos
de informações corporativo-sistemáticas dos vários sistemas da empresa, sistemas
esses classificados como: recursos humanos, contratos, orçamento, materiais de con-
sumo, móveis e utensílios, viagens, contábil e outros, que são obtidas em níveis de
agregação diferenciados, por exemplo, por representação regional, por departamento
ou por subdivisão de uma unidade.
Para garantir consistência dos dados, todos os valores apurados pelo Sistema
de Custos estarão em tangível singularidade com os registros contábeis. Em outras
palavras, os valores dos recursos apurados estão em consonância com os saldos re-
gistrados nas correspondentes contas descritas centralmente nas prerrogativas do
Sistema Contábil.
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4 FONTES DE FINANCIAMENTO
Composição Acionária
Acionistas Quantidade de Ações Percentual
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de Caixa 625,7 221,8 305,7 388,9 1.103,5
Títulos e Valores Mobiliários 441,1 238,7 4.448,2 2.231,3 1.878,8
Contas a Receber 1.460,8 1.875,0 2.915,0 2.147,0 4.386,1
Estoques 2.556,3 2.885,7 3.801,8 4.075,5 4.198,2
Partes Relacionadas 126,2 239,2 370,0 726,2 863,0
Tributos a Recuperar 712,7 745,7 864,1 877,4 748,9
Outros Ativos 112,7 145,1 136,3 143,5 100,2
Total do Ativo Circulante 6.035,6 6.351,2 12.841,2 10.589,9 13.278,8
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Títulos e Valores Mobiliários 0,3 0,3 0,2 - -
Contas a Receber 11,3 11,7 16,8 14,2 10,6
Tributos a Recuperar 944,6 1.275,5 1.137,8 1.217,5 1.185,6
Imposto de Renda e Contribui- 27,0 14,2 12,7 18,9 73,1
ção Social Diferidos
Depósitos Judiciais 480,1 518,2 570,1 599,4 656,5
Outros Ativos 34,7 36,4 11,0 11,3 12,1
Investimentos em Controladas 293,6 305,0 305,1 288,0 318,6
Direito de uso 1.804,9 2.168,2 2.273,8 2.292,4 2.362,1
Imobilizado 941,2 1.016,1 1.076,7 1.103,2 1.099,5
Intangível 1.509,5 1.556,0 1.545,6 1.575,5 1.561,7
Total do Ativo não Circulante 6.047,0 6.901,6 6.949,9 7.120,2 7.279,9
Tributos Parcelados - - - - -
Receita Diferida 43,0 43,0 43,0 43,0 43,1
Dividendos a Pagar - 112,0 123,6 123,6 123,6
Outras Contas a Pagar 688,4 688,2 701,7 547,0 806,2
Total do Passivo Circulante 4.972,6 5.856,8 8.002,6 5.912,2 9.569,4
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos 1.120,4 832,7 838,9 847,4 14,0
Arrendamento Mercantil 1.621,3 1.991,2 1.949,8 1.981,2 2.063,7
Imposto de Renda e Contribui- 58,1 65,3 39,0 32,6 26,4
ção Social Diferidos
Provisão para Riscos Tributá- 813,0 941,0 1.037,1 1.065,7 1.112,3
rios, Cíveis e Trabalhis
Receita Diferida 384,3 370,5 356,8 342,9 328,9
Outras Contas a Pagar 1,9 1,8 2,0 - -
Total do Passivo não Circu- 3.999,1 4.202,4 4.223,5 4.269,8 3.545,4
lante
4.4 Debêntures
“Aos 07 (sete) dias do mês de março de 2013, às 14:00 horas, na sede social das
Lojas Marabraz S.A. (“Companhia”), situada na Rua Voluntários da Franca, n.º 1.465,
na Cidade de Franca, Estado de São Paulo. Foi deliberada a emissão de
R$200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) sendo R$100.000.000,00 (cem mi-
lhões de reais), o valor total da 1ª (primeira) série (“1ª Série”) e R$100.000.000,00
(cem milhões de reais) o valor total da 2ª (segunda) série (“2ª Série”); (b) Número de
Séries: a Emissão será realizada em 2 (duas) séries; (c) Quantidade de Debêntures:
serão emitidas 200 (duzentas) Debêntures” (ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 07 DE MARÇO DE 2013).
A empresa realizou em 16 de junho de 2019 a 4ª. emissão de notas promissó-
rias comerciais, em série única, sendo emitidas 160 notas com valor nominal unitário
de R$ 5.000. Os valores captados serão utilizados para otimização do fluxo de caixa
no curso e gestão ordinária dos negócios.
No que se refere ao contrato de financiamento junto à Financiadora de Estudos
19
5 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Um tema difícil, porém, muito discutido nas últimas décadas, uma vez que con-
flita interesses de ganhos de produção e a aquisição de matéria-prima o que muitas
vezes é escasso.
O Brasil é um dos países com mais leis e decretos no sentido de preservar o
meio ambiente e as empresas que cumprem as mesmas e não somente por exigên-
cias governamentais, essas assumem o compromisso com seus stakeholders e o pla-
neta.
Haja vista:
feiçoamento contínuo das nossas ações, sempre tendo por objetivo a redução e a
conservação de recursos e energia.
A empresa visa promover o consumo eficiente de recursos naturais, por meio
de indicadores de monitoramento, planos de comunicação interna e implantação de
melhorias na operação.
Neste sentido, conta com um Comitê de Energia Elétrica e Água para redução
de custos e gestão da melhor forma de utilização de recursos naturais.
Comitê de Energia e Água multissetorial (Administração e Riscos, Compras
Corporativas, Operação de Lojas, Logística, Gestão de Pessoas e Relações Corpora-
tivas e Sustentabilidade).
O Comitê mantém reuniões semanais de alinhamento e atualização do plano de
ação, que contempla duas frentes macro: uma para as ações em caso de queda de
energia e falta de água, visando não perder a produtividade, e outra para as ações de
economia, otimização e redução do uso de energia e da água.
De imediato, visando a redução de consumo e otimização de energia, nos 16
Estados onde a empresa atua foram implementados processos de monitoramentos
diários e permanentes, de consumo comparado à média da região e de unidades simi-
lares e do tempo de queda de energia em cada unidade.
Para as situações de queda de energia, a equipe multidisciplinar está traba-
lhando em estudos de utilização de geradores e reforço da proteção de data center e
áreas críticas, assim como equipamentos de no break para evitar danos aos outros
equipamentos.
Foram instalados no escritório na cidade de São Paulo redutores de consumo
de água nas torneiras dos banheiros e copas, válvula de descarga com 2 estágios e
também nos chuveiros dos vestiários, que resultou na redução de 50% do consumo.
Esta experiência será levada para as demais unidades, com a proposta de um
mutirão para identificar vazamentos e torneiras pingando em todas as unidades. Foi
elaborado também um plano de comunicação, utilizando os canais internos da em-
presa para conscientização e alinhamento, por considerar que a partir da adoção de
medidas concretas dentro da empresa, os colaboradores poderão mudar a forma de
utilizar á água e energia, e consequentemente levarão estes novos hábitos para suas
residências e comunidades.
Como o maior impacto dos negócios envolve o consumo de energia elétrica re-
novável, em 2017, a fim de reduzir o indicador, foi realizada a troca de mais de 40 mil
23
lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED, luzes com sensor de presença em 117
lojas, foi feita também uma revisão de disjuntores e interruptores para locais onde ainda
se ligam 100% das lâmpadas a partir de um único toque e a empresa Bulbless foi
responsável pelo descarte ecologicamente correto.
As Lojas Marabraz também realizam compra de energia elétrica renovável no
mercado livre para 45 lojas, com custo 20% menor em relação ao custo do mercado
cativo e, em Minas Gerais, na área de concessão da CEMIG, produz sua própria ener-
gia por meio de uma central geradora hidrelétrica, que atende o consumo de todas as
lojas nesta área. Com as iniciativas realizadas ao longo do ano, o consumo de energia
elétrica da empresa foi reduzido em 4%, totalizando um consumo de 75.408.824 kWh.
As Lojas Marabraz buscam a construção de parcerias mutuamente benéficas
comfornecedores, pautadas pela conduta ética e transparente nos negócios e pelo res-
peito às legislações ambientais e aos direitos humanos.
A gestão do impacto ambiental, a promoção e a difusão da cultura de valoriza-
ção do meio ambiente, são realizadas por meio da implementação de políticas e pro-
cessos para garantir o cumprimento das legislações de meio ambiente e promover a
cultura de gestão sustentável das operações.
O Consórcio Marabraz realizou várias campanhas para reduzir o impacto de
resíduos no meio ambiente, como a digitalização e eliminação de contratos impressos,
além de pontos de coleta de óleo de cozinha, garrafas pet e latas de refrigerantes.
A empresa também lançou o programa Vou de Carona, incentivando os cola-
boradores a deixar o carro em casa. No Nordeste, a empresa destinou 237 pneus para
reciclagem, contribuindo para o descarte adequado destes resíduos. Para reduzir o
consumo de energia elétrica, o novo centro de distribuição de Ribeirão Preto foi refor-
mado considerando a maior exploração da iluminação natural.
Para os equipamentos de informática de lojas iniciou-se um projeto piloto de
homologação de três diferentes tipos de desktops que consomem menos energia.
Ainda nas lojas está em andamento um estudo de alternativas para o uso ar condicio-
nado nas salas técnicas.
Desde 2013 parte da frota de caminhões das Lojas Marabraz tem passou a ter
o seu desempenho mecânico e funcional monitorado detalhadamente a partir de siste-
mas de auditoria da Ticket Car e Produsoft.
Além da redução de custos com uso inadequado e antecipação dos desgastes
com a manutenção preventiva, estes sistemas agregaram valor ambiental ao
24
monitorar também a emissão de CO2 (GEE) por meio do sistema Carbon Control 4.0.
2015 a fro-ta era de 162 veículos e reduziu a emissão de GEE para 3.169,970 tonela-
das. Em 2016 atingimos a nossa meta, a frota passou para 183 veículos e reduziram
a emissão para 2.454.395 toneladas.
As manutenções preventivas e corretivas da frota são reali-zadas através do
sistema de Gestão de Frota Produsoft, que monitora e emite alertas dentro dos prazos
determinados para conclusão das manutenções. Em 2016 foram 3.236 manutenções,
sendo 1.117 preventivas e 2.119 corretivas.
Dessa maneira, a empresa reforça seu modelo de negócios, baseado na cria-
ção de valor nas dimensões econômica, social e ambiental, em direção a uma econo-
mia mais sustentável e um planeta mais preservado para as gerações futuras.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS