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Postagem 2 Peiec - ATIVIDADE FINAL

Prática de Ensino: Integração Escola-Comunidade (Universidade Paulista)

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Baixado por André Souza (andre.mgmed@gmail.com)
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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

PRçTICA DE ENSINO: INTEGRA‚ÌO ESCOLA X COMUNIDADE


(PE:IEC)

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

PROJETO DE INTEGRA‚ÌO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE

Thais Andrade Galv‹o de Medeiros- 0414251

Polo Aquarius

2022

Baixado por André Souza (andre.mgmed@gmail.com)


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Thais Andrade Galv‹o de Medeiros- 0414251

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

PROJETO DE INTEGRA‚ÌO ENTRE A ESCOLA E A


COMUNIDADE

Trabalho apresentado ˆ Universidade


Paulista Ð UNIP EaD, do curso de
Licenciatura em Geografia, como um
dos requisitos para a obten•‹o da nota na
disciplina Pr‡tica de Ensino: Integra•‹o
Escola x Comunidade, ministrada pelo
Prof. Heitor Ant™nio Paladim Jœnior

Polo Aquarius

2022

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Sum‡rio
1. INTRODU‚ÌO ...........................................................................................................................3
2. OBJETIVOS................................................................................................................................3
2.1. OBJETIVO GERAL ..................................................................................................................3
2.2. OBJETIVOS ESPECêFICOS........................................................................................................3
3. DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................................3
3.1. REFERENCIAL TEîRICO .........................................................................................................4
3.2. PROCEDIMENTOS METODOLîGICOS .......................................................................................5
A) RODAS DE CONVERSA: ...............................................................................................................5
B) HORTA COMUNITçRIA: ..............................................................................................................5
C) ATIVIDADES: .............................................................................................................................5
4. RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................................6
5. CONSIDERA‚ÍES FINAIS ......................................................................................................6
REFERæNCIAS ...................................................................................................................................6

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1. INTRODU‚ÌO

A escola Ž um dos principais mecanismos respons‡veis pela forma•‹o de cidad‹os


Žticos e cr’ticos. Sua responsabilidade vai muito alŽm do ensinamento tŽcnico-
cientifico, mas sim de capacitar o indiv’duo para viver de forma aut™noma e madura
na sociedade, convivendo de igual para igual com seus semelhantes (Nicodem, 2015).
E, para isso Ž importante que ela esteja inserida no seu tempo e na comunidade a qual
pertence (AtiŽ, 1999). A medida que as rela•›es entre escola e comunidade se
estreitam, surge a ideia de pertencimento. A qual, proporciona que a escola esteja
presente na vida social da comunidade e facilita a forma•‹o de alunos que poder‹o
ser cidad‹os participantes e atuantes dentro de sua comunidade (Silva, 2004).
Ao passo que a comunidade se sente participante das din‰micas escolares ela pode
auxiliar em diversas atividades como presta•‹o de servi•os comunit‡rios e atŽ na
manuten•‹o do espa•o f’sico do prŽdio. A consolida•‹o desta rela•‹o possibilita a
constru•‹o de uma identidade pr—pria e coletiva permitindo que ambas atuem
conjuntamente como agentes facilitadores do desenvolvimento pleno do aluno
(Oliveira e Mariotini, 2016). Apesar da sua import‰ncia, nem todas as escolas
possuem rela•›es consolidadas com a sua comunidade. Projetos tem sido realizados,
como o Escola Aberta idealizada pelo MinistŽrio da Educa•‹o, buscando estreitar
estes la•os. AlŽm da implementa•‹o, em algumas institui•›es da gest‹o democr‡tica
na qual a comunidade tem participa•‹o ativa na escola. Entretanto, estas medidas
requerem maior preparo para sua implementa•‹o.
A curto prazo, din‰micas integrativas podem ser um passo inicial para o
estabelecimento dessas conex›es, como projeto de extens‹o ÒCinema e Leitura na
Educa•‹o Infantil e no Ensino FundamentalÓ proposto por Nicodem (2015) em duas
escolas Municipais de Medianeira/PR. Frente ao exposto, esse projeto tem como
objetivo a realiza•‹o de um dia de integra•‹o entre a comunidade e a Escola Estadual
Euclides Bueno Miragaia atravŽs da realiza•‹o de rodas de converso sobre a
import‰ncia da escola como ferramenta transformadora de realidades, constru•‹o de
horta comunit‡ria e realiza•‹o de atividades coletivas entre a comunidade e os alunos.
Espera-se que esta atividade seja um pontapŽ inicial para a integra•‹o entre a escola
e a sua comunidade.

2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Integrar a comunidade e a Escola Estadual Euclides Bueno Miragaia atravŽs de
discuss›es e atividades participativas.

2.2. Objetivos Espec’ficos

¥ Realizar discuss›es sobre a import‰ncia da escola como ferramenta


transformadora da realidade dos alunos e da comunidade;
¥ Integra•‹o entre alunos e comunidades atravŽs da pr‡tica de atividades
como constru•‹o de horta, pr‡ticas de dan•as e atividades esportivas.

3. DESENVOLVIMENTO

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3.1. Referencial Te—rico


Diversos conceitos tem sido empregados na defini•‹o de comunidade,
segundo Gomes (1985) ela seria o local da identidade coletiva, baseada na
forma•‹o de um grupo dur‡vel pautado na compreens‹o e no conhecimento
profundo uns dos outros. J‡ Fernandes (1973) a define como uma distribui•‹o de
homens, institui•‹o e atividades localizadas numa base territorial caracterizada
pela conviv•ncia intima baseada no parentesco e na correspond•ncia mutua de
interesses. A limita•‹o geogr‡fica tambŽm tem sido utilizada para caracteriz‡-la,
assim como a presen•a de interesses comuns por um conjunto de pessoas (Silva
2004; MacIver e Page, 1973). AlŽm desses fatores, a rela•‹o das vari‡veis
econ™micas e sociais na forma•‹o da comunidade Ž apontada por Ferreira (1968)
e Park e Burguess (1973). Por fim, foram propostos pontos b‡sicos como
componentes definidores da comunidade: i) sentimento de pertencimento; ii)
territoriedade definida (geogr‡fica ou simb—lica); iii) liga•‹o entre sentimento e
comunidade; iv) car‡ter cooperativo e emerg•ncia de um projeto comum; v)
exist•ncia de formas pr—prias de comunica•‹o; e vi) tend•ncia a
institucionaliza•‹o (Palacios, 1995). Apesar dos diferentes conceitos
relacionados ˆ comunidade, neste projeto ela ser‡ apresentada sob ponto de vista
geogr‡fico, considerando o local das resid•ncias dos alunos e onde a escola est‡
situada (Fernandes, 1973)
Em contrapartida, a escola alŽm de promover o desenvolvimento cognitivo
do indiv’duo possui um papel na forma•‹o da personalidade de seus alunos.
Podendo ser vista como uma institui•‹o que imp›e valores e padr›es culturais a
eles alŽm de funcionar como elemento de integra•‹o e continuidade entre
gera•›es (Gomes, 1985). Segundo os Par‰metros Curriculares Nacionais, a
escola tem como compromisso criar condi•›es que permitam aos seus alunos
construir conhecimentos, atitudes e valores, contribuindo na forma•‹o de
cidad‹os cr’ticos, Žticos e participativos nos contextos que integram (BRASIL,
2004), sendo ela a principal fonte de integra•‹o da crian•a com o meio. Em vista
disso, a integra•‹o entre estes entes se torna benŽfica ao passo que cria um
ambiente propicio para a socializa•‹o de conhecimentos alŽm de ser um espa•o
para efetiva•‹o de mudan•as ao envolver a comunidade nas quest›es
educacionais (Nogueira, 100). A escola, em seu processo educativo, Ž o espa•o
participativo e social que envolve a fam’lia e a comunidade devendo apresentar-
se como um espa•o aberto e acess’vel ˆ participa•‹o de seus usu‡rios. Os
Par‰metros Curriculares Nacionais enaltece a participa•‹o da comunidade na
escola, uma vez que atravŽs dessa intera•‹o o conhecimento apreendido ser‡
melhor compreendido e integrado no mundo, alŽm de situar as como
participantes da sociedade desde o primeiro dia de sua escolaridade (Brazil,
1998).
Alguns projetos foram pensados na busca dessa integra•‹o, como o Escola
Aberta proposto pelo MinistŽrio da Educa•‹o que visa incentivar e apoiar a
abertura, nos finais de semana, de escolas pœblicas em territ—rios de
vulnerabilidade social, com atividades educativas, culturais, esportivas, de
forma•‹o inicial para o trabalho e gera•‹o de renda oferecidas aos estudantes e ˆ
popula•‹o do entorno (BRAZIL, 2006). A integra•‹o entre a escola e a
comunidade, como essa proposta pelo MinistŽrio da Educa•‹o, gera um
sentimento e valoriza•‹o dos equipamentos pœblicos, alŽm de proporcionar, uma
postura mais comprometida aos interesses e necessidades daquelas camadas da
popula•‹o que frequentam a escola pœblica, favorecendo o exerc’cio da cidadania

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(Mendes et al. 2009). Mendes et al. (2009) em seu estudo no Rio Grande de Sul
com cinco escolas participantes do projeto Escola Aberta, observou que desejo
da popula•‹o que vivem no entorno das escolas, pela realiza•‹o de atividades nos
finais de semana, configurando a escola como espa•o que podes servir para o
divertimento e para a forma•‹o. Em contrapartida, Nadurce (2004) em seu estudo
com a comunidade e escola atuando juntas contra a viol•ncia escolar destacou a
necessidade de a•›es junto ˆ comunidade e —rg‹os governamentais para a cria•‹o
de uma consci•ncia preventiva contra as viol•ncias, alŽm da necessidade de um
trabalho din‰mico envolvendo a comunidade escolar para o estabelecimento de
normas comuns de conviv•ncia.
O estabelecimento de conex›es entre a comunidade e a escola pode ser uteis
de diversas maneiras, seja por criar espa•os de divers›es, ou espa•os que atendam
a comunidade ou a escola de forma pr‡tica, ou na busca de resolu•›es de conflitos
ou problemas. E cabe a escola oportunizar essas situa•›es de encontros, Ž de
responsabilidade da escola abrir as portas e convidar ˆ comunidade a se integrar
e participar da sua realidade, buscando com isso, uma maior socializa•‹o e
forma•‹o mais humana e cidad‹ dos seus alunos.

3.2. Procedimentos Metodol—gicos

Dia de integra•‹o escola e comunidade. Um dia em que a Escola Estadual


Euclides Bueno Miragaia estar‡ aberta para a realiza•‹o de atividades visando a
integra•‹o da comunidade e da escola, focando nos alunos dos ensinos finais.
Neste dia ser‹o realizadas diferentes atividades:

a) Rodas de conversa:
Os alunos e a comunidade ser‹o divididos em grupos menores nos quais ser‹o
apresentados relatos de pessoas que oriundas de comunidades com menores
condi•›es sociais e financeiras e que atravŽs da educa•‹o conseguiram mudar
a sua realidade. Estes relatos poder‹o ser atravŽs de v’deos com depoimentos
ou presenciais. Ap—s este momento, ser‡ discutido a import‰ncia da educa•‹o
e da escola como instrumento de modifica•‹o da realidade dos alunos e da
comunidade.

b) Horta comunit‡ria:
Existe um espa•o verde na escola no qual ser‡ constru’da uma horta. Neste
dia de integra•‹o, a comunidade juntamente com os alunos ser‹o
respons‡veis por construir a horta comunit‡ria. Os participantes ser‹o
divididos em tr•s grupos: a) respons‡veis por preparar o solo; b) respons‡veis
por separar e plantar as sementes/mudas; c) respons‡veis pela identifica•‹o
das plantas da horta.

c) Atividades:
A escola possui diversos clubes organizados pelos alunos com diferentes
tem‡ticas como dan•a, mœsica, v’deos entre outros. Os participantes que n‹o
estiverem construindo a horta ser‹o divididos nos clubes j‡ existentes para a
realiza•‹o de atividades, sejam elas de dan•a, mœsica ou pr‡ticas esportivas.
Para os clubes voltado ˆs artes, ser‡ realizado uma apresenta•‹o ganhando
um pr•mio pela participa•‹o e para as atividades esportivas os times
campe›es ganhar‹o um pr•mio. Todos os pr•mios ser‹o simb—licos.

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4. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se com este projeto iniciar uma rela•‹o entre a escola e a comunidade do
seu entorno, acreditando que este dia de integra•‹o possa ser perpetuado para os
pr—ximos anos e que seja apenas um embri‹o para a consolida•‹o deste
relacionamento.
AlŽm disso, com as rodas de conversa, espera-se que a comunidade e
principalmente os pais dos alunos entendam a import‰ncia da escola e da
educa•‹o como mecanismo transformador de realidades. Espera-se com as
atividades pr‡ticas, como a constru•‹o da horta e participa•‹o nos clubes, criar
um espa•o lœdico e leve entre os alunos e a comunidade.

5. CONSIDERA‚ÍES FINAIS

Este projeto visa iniciar rela•›es entre a Escola Estadual Euclides Bueno Miragaia e a
comunidade do seu entorno, atravŽs da abertura da escola em um dia para a realiza•‹o de
diversas atividades na busca da integra•‹o e maior socializa•‹o entre eles. Estudos
prŽvios apontaram os benef’cios da integra•‹o entre comunidade e a escola, caso este dia
de integra•‹o seja estabelecido e perpetuado acredita-se que trar‡ muitos benef’cios para
a escola e para a comunidade, uma vez que o ideal de pertencimento ser‡ instaurado
podendo desencadear outras atividades benŽficas para ambos, como realiza•‹o de cursos.

REFERæNCIAS

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BRASIL. MinistŽrio da Educa•‹o. Secretaria de Educa•‹o B‡sica. Caderno 1 -


Conselhos Escolares: democratiza•‹o da escola e constru•‹o da cidadania. Bras’lia Ð
DF, 2004

BRASIL. COORDENA‚ÌO NACIONAL DO PROGRAMA ESCOLA ABERTA Ð


UGP/ULEÕs. Projeto pedag—gico-Programa Escola Aberta. Bras’lia: MEC-SECAD,
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conceituais, metodol—gicos e de aplica•‹o. S‹o Paulo: Nacional/EDUSP. 1973. 571p.

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n.97, p. 77-90. 1985

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Educa•‹o da Universidade Cat—lica de Bras’lia. Bras’lia, DF. 2004

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