Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
à Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação À Distância
à Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação À Distância
Curso: História
Ano de frequência: 4º
Disciplina: Historia das sociedades IV
1º Trabalho
Docente: Judite João Mafunga Jano
Tete,
Junho de 2023
1
Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos gerais Formatação letra, parágrafo, espaçamento 1.0
entre linhas
2
Recomendações de melhoria
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________
3
Índic
4
e
1.Introdução...............................................................................................................................................5
1.3 Metodologias.......................................................................................................................................5
3.Conclusão...............................................................................................................................................9
4. Bibliografia..........................................................................................................................................10
5
1.Introdução
Os papéis desempenhados pelos nacionalistas param a libertação destes países e os processos
democráticos que neles ocorreram. foi revisto e assinado em Julho de 1993, de forma a acelerar a
integração económica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o estabelecimento de um
parlamento oeste africano, um conselho económico e social e um novo tribunal para assegurar a
execução das decisões da Comunidade. Depois da Segunda Guerra Mundial, o Ruanda tornou-se um
território “protegido” pelas Nações Unidas, tendo a Bélgica como autoridade administrativa. Através
duma série de processos, incluindo várias reformas, o assassinato do rei Mutara III Charles, em 1959 e
a fuga do último monarca do clã Nyiginya, o rei Kigeri V, para o Uganda, os hútus ganharam mais
poder e, na altura da independência, em 1962, os hutus eram os políticos dominantes.
1.3 Metodologias
Para elaboração do presente trabalho baseou se na revisão bibliográfica de autores que aborda sobre o
tema em destaque, cujos respectivos autores estão citados ao longo do trabalho e apresentado na
bibliografia final
6
7
2. As Democracias em Africa caso de Ruannda
Os papéis desempenhados pelos nacionalistas param a libertação destes países e os processos
democráticos que neles ocorreram. foi revisto e assinado em Julho de 1993, de forma a acelerar a
integração económica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o estabelecimento de um
parlamento oeste africano, um conselho económico e social e um novo tribunal para assegurar a
execução das decisões da Comunidade. Este novo Tratado dá formalmente à Comunidade a
responsabilidade de evitar e resolver conflitos na região.
Os mais antigos humanos que se conhecem no Ruanda parecem ter sido os pigmeus twa, que
actualmente compreendem cerca de 1% da população deste país. Os hutus e tutsis são povos bantus
que provavelmente se instalaram na região durante a expansão Bantu. A partir do século XV, os tutsis
passaram a dominar a sociedade através duma aristocracia que tinha à frente um Mwami (rei).
Mendonça F. (2008)
Ao contrário dos seus vizinhos, o Ruanda, que era um reino centralizado, não teve a sua “sorte”
decidida na Conferência de Berlim (de 1885) e só foi entregue à Alemanha (juntamente com o
vizinho Burundi) em 1890, numa conferência em Bruxelas, em troca do Uganda e da ilha de
Heligoland. No entanto, as fronteiras desta colónia – que, na altura incluíam também alguns
pequenos reinos das margens do Lago Vitória – só foram definidas em 1900.
O governo alemão deixou a autoridade nativa administrar a colónia, usando o sistema utilizado pelos
britânicos nos reinos do Uganda. Depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o
protectorado foi entregue à Bélgica, por mandato da Liga das Nações.
O domínio belga foi muito mais directo e duro que o dos alemães e, utilizando a igreja católica,
manipulou a classe alta dos tutsi para reprimir o resto da população - maioritariamente tutsis e hutus -,
incluindo a cobrança de impostos e o trabalho forçado, criando um fosso social maior do que o que já
existia.
Depois da Segunda Guerra Mundial, o Ruanda tornou-se um território “protegido” pelas Nações
Unidas, tendo a Bélgica como autoridade administrativa. Através duma série de processos, incluindo
várias reformas, o assassinato do rei Mutara III Charles, em 1959 e a fuga do último monarca do clã
Nyiginya, o rei Kigeri V, para o Uganda, os hútus ganharam mais poder e, na altura da independência,
em 1962, os hutus eram os políticos dominantes.
8
Em 25 de Setembro de 1960, a ONU organizou um referendo no qual os ruandeses decidiram tornar-se
uma república. Depois das primeiras eleições, foi declarada a República do Ruanda, com Grégoire
Kayibanda como primeiro-ministro.
Após vários anos de instabilidade, em que o governo tomou várias medidas de repressão contra os
tutsis, em 5 de Julho de 1973, o major general Juvénal Habyarimana, que era ministro da defesa,
destituiu o seu primo Grégoire Kayibanda, dissolveu a Assembleia Nacional e aboliu todas as
actividades políticas.
Em Dezembro de 1978 foram organizadas eleições, nas quais foi aprovada uma nova
constituição e confirmado Hábyarimana como presidente, que foi reeleito em 1983 e em 1988,
como candidato único mas, em resposta a pressões públicas por reformas políticas, Habyarimana
anunciou em Julho de 1990 a intenção de transformar o Ruanda numa democracia
multipartidária.
No entanto, nesse mesmo ano, uma série de problemas climáticos e económicos geraram conflitos
internos e a Frente Patriótica Ruandesa (RPF), dominada por tutsis refugiados nos países vizinhos
lançou ataques militares contra o governo hutu, a partir do Uganda.
O governo militar de Juvénal Habyarimana respondeu com pogroms genocidas contra os tutsis. Em
1992 foi assinado um cessar-fogo entre o governo e a RPF em Arusha, Tanzânia. Em 6 de Abril de
1994, Habyarimana e Cyprien Ntaryamira, o presidente do Burundi, foram assassinados quando o seu
avião foi atingido por fogo quando aterrava em Kigali.
Durante os três meses seguintes, os militares e milicianos mataram cerca de 800 000 tutsis e hutus,
naquilo que ficou conhecido como o Genocídio do Ruanda. Entretanto, a RPF, sob a direcção de Paul
Kagame ocupou várias partes do país e, em 4 de Julho entrou na capital Kigali, enquanto tropas
francesas de “manutenção da paz” ocupavam o sudoeste, durante a “Opération Turquoise”.
Paul Kagame ficou como vice-presidente e Pasteur Bizimungu como presidente mas, em 2000, os dois
homens fortes entraram em conflito, Bizimungu renunciou à presidência e Kagame ficou como
presidente. Em 2003, Kagame foi finalmente eleito para o cargo, no que foram consideradas as
primeiras eleições democráticas depois do Genocídio.
9
Entretanto, cerca de 2 milhões de hutus refugiaram-se na República Democrática do Congo, com medo
de retaliação pelos tutsis. Muitos regressaram, mas conservam-se ali milícias que têm estado
envolvidas na guerra civil daquele país.
Para Munanga, 1988) Um dos grandes factores que dificultam a democracia no Ruanda é:
oportunidade de emprego de tribos tutsis em detrimento dos hutsis, a corrupção dos dirigentes,
ditaduras, fraudes eleitorais, racismos entre tribos dentro de uma nação, desnível económico dentro de
um território e manutenção no poder de forma vitalício.
No Burundi, como no Ruanda, antes da era colonial, as aristocracias de pastores dos tutsis haviam
imposto a suserania à populações rurais maioritárias hutus. Estas suseranias perpetuaram-se por sua
vez no período colonial. Com o advento da independência este caso, levou a uma considerável
violência
10
3.Conclusão
Tendo concluido o trabalho percebe se que , o Ruanda, que era um reino centralizado, não teve a sua
“sorte” decidida na Conferência de Berlim (de 1885) e só foi entregue à Alemanha (juntamente com o
vizinho Burundi) em 1890, numa conferência em Bruxelas, em troca do Uganda e da ilha de
Heligoland. No entanto, as fronteiras desta colónia – que, na altura incluíam também alguns pequenos
reinos das margens do Lago Vitória – só foram definidas em 1900. O governo alemão deixou a
autoridade nativa administrar a colónia, usando o sistema utilizado pelos britânicos nos reinos do
Uganda. Depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o protectorado foi entregue à
Bélgica, por mandato da Liga das Nações
11
4. Bibliografia
Iliffe, J. (1994).Os Africanos: História De Um Continente
Munanga, K. (1988) Negritude, Usos e Sentidos. (2ª ed.) S. Paulo: Ed. Ática,.
12