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ã Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

As Democracias em África caso de Ruanda

Jardina Domingos Manejo: 708206238

Curso: História
Ano de frequência: 4º
Disciplina: Historia das sociedades IV
1º Trabalho
Docente: Judite João Mafunga Jano

Tete,

Junho de 2023

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Estrutura
organizacionais
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 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)

Introdução  Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos práticos 2.0
 Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos gerais Formatação letra, parágrafo, espaçamento 1.0
entre linhas

Normas APA 6ª  Rigor e coerência das


Referências
edição em citações citações/referências 4.0
Bibliográficas
e bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria

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Índic

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1.Introdução...............................................................................................................................................5

1.1 Objectivo geral....................................................................................................................................5

1.2 Objectivos específicos.........................................................................................................................5

1.3 Metodologias.......................................................................................................................................5

2. As Democracias em Africa caso de Ruannda.......................................................................................6

3.Conclusão...............................................................................................................................................9

4. Bibliografia..........................................................................................................................................10

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1.Introdução
Os papéis desempenhados pelos nacionalistas param a libertação destes países e os processos
democráticos que neles ocorreram. foi revisto e assinado em Julho de 1993, de forma a acelerar a
integração económica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o estabelecimento de um
parlamento oeste africano, um conselho económico e social e um novo tribunal para assegurar a
execução das decisões da Comunidade. Depois da Segunda Guerra Mundial, o Ruanda tornou-se um
território “protegido” pelas Nações Unidas, tendo a Bélgica como autoridade administrativa. Através
duma série de processos, incluindo várias reformas, o assassinato do rei Mutara III Charles, em 1959 e
a fuga do último monarca do clã Nyiginya, o rei Kigeri V, para o Uganda, os hútus ganharam mais
poder e, na altura da independência, em 1962, os hutus eram os políticos dominantes.

1.1 Objectivo geral


 Conhecer a democracia em África caso de Ruanda

1.2 Objectivos específicos


 Explicar processo da democracia predominado em Ruanda

 Descrever o colonialismo e sua estruturação em África e a democracia em arica comcretamente


em Ruanda

1.3 Metodologias
Para elaboração do presente trabalho baseou se na revisão bibliográfica de autores que aborda sobre o
tema em destaque, cujos respectivos autores estão citados ao longo do trabalho e apresentado na
bibliografia final

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2. As Democracias em Africa caso de Ruannda
Os papéis desempenhados pelos nacionalistas param a libertação destes países e os processos
democráticos que neles ocorreram. foi revisto e assinado em Julho de 1993, de forma a acelerar a
integração económica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o estabelecimento de um
parlamento oeste africano, um conselho económico e social e um novo tribunal para assegurar a
execução das decisões da Comunidade. Este novo Tratado dá formalmente à Comunidade a
responsabilidade de evitar e resolver conflitos na região.

Os mais antigos humanos que se conhecem no Ruanda parecem ter sido os pigmeus twa, que
actualmente compreendem cerca de 1% da população deste país. Os hutus e tutsis são povos bantus
que provavelmente se instalaram na região durante a expansão Bantu. A partir do século XV, os tutsis
passaram a dominar a sociedade através duma aristocracia que tinha à frente um Mwami (rei).

Mendonça F. (2008)

Ao contrário dos seus vizinhos, o Ruanda, que era um reino centralizado, não teve a sua “sorte”
decidida na Conferência de Berlim (de 1885) e só foi entregue à Alemanha (juntamente com o
vizinho Burundi) em 1890, numa conferência em Bruxelas, em troca do Uganda e da ilha de
Heligoland. No entanto, as fronteiras desta colónia – que, na altura incluíam também alguns
pequenos reinos das margens do Lago Vitória – só foram definidas em 1900.

O governo alemão deixou a autoridade nativa administrar a colónia, usando o sistema utilizado pelos
britânicos nos reinos do Uganda. Depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o
protectorado foi entregue à Bélgica, por mandato da Liga das Nações.

O domínio belga foi muito mais directo e duro que o dos alemães e, utilizando a igreja católica,
manipulou a classe alta dos tutsi para reprimir o resto da população - maioritariamente tutsis e hutus -,
incluindo a cobrança de impostos e o trabalho forçado, criando um fosso social maior do que o que já
existia.

Depois da Segunda Guerra Mundial, o Ruanda tornou-se um território “protegido” pelas Nações
Unidas, tendo a Bélgica como autoridade administrativa. Através duma série de processos, incluindo
várias reformas, o assassinato do rei Mutara III Charles, em 1959 e a fuga do último monarca do clã
Nyiginya, o rei Kigeri V, para o Uganda, os hútus ganharam mais poder e, na altura da independência,
em 1962, os hutus eram os políticos dominantes.

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Em 25 de Setembro de 1960, a ONU organizou um referendo no qual os ruandeses decidiram tornar-se
uma república. Depois das primeiras eleições, foi declarada a República do Ruanda, com Grégoire
Kayibanda como primeiro-ministro.

Após vários anos de instabilidade, em que o governo tomou várias medidas de repressão contra os
tutsis, em 5 de Julho de 1973, o major general Juvénal Habyarimana, que era ministro da defesa,
destituiu o seu primo Grégoire Kayibanda, dissolveu a Assembleia Nacional e aboliu todas as
actividades políticas.

Na perspectivva Oliveira, (2008).

Em Dezembro de 1978 foram organizadas eleições, nas quais foi aprovada uma nova
constituição e confirmado Hábyarimana como presidente, que foi reeleito em 1983 e em 1988,
como candidato único mas, em resposta a pressões públicas por reformas políticas, Habyarimana
anunciou em Julho de 1990 a intenção de transformar o Ruanda numa democracia
multipartidária.

No entanto, nesse mesmo ano, uma série de problemas climáticos e económicos geraram conflitos
internos e a Frente Patriótica Ruandesa (RPF), dominada por tutsis refugiados nos países vizinhos
lançou ataques militares contra o governo hutu, a partir do Uganda.

O governo militar de Juvénal Habyarimana respondeu com pogroms genocidas contra os tutsis. Em
1992 foi assinado um cessar-fogo entre o governo e a RPF em Arusha, Tanzânia. Em 6 de Abril de
1994, Habyarimana e Cyprien Ntaryamira, o presidente do Burundi, foram assassinados quando o seu
avião foi atingido por fogo quando aterrava em Kigali.

Durante os três meses seguintes, os militares e milicianos mataram cerca de 800 000 tutsis e hutus,
naquilo que ficou conhecido como o Genocídio do Ruanda. Entretanto, a RPF, sob a direcção de Paul
Kagame ocupou várias partes do país e, em 4 de Julho entrou na capital Kigali, enquanto tropas
francesas de “manutenção da paz” ocupavam o sudoeste, durante a “Opération Turquoise”.

Paul Kagame ficou como vice-presidente e Pasteur Bizimungu como presidente mas, em 2000, os dois
homens fortes entraram em conflito, Bizimungu renunciou à presidência e Kagame ficou como
presidente. Em 2003, Kagame foi finalmente eleito para o cargo, no que foram consideradas as
primeiras eleições democráticas depois do Genocídio.

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Entretanto, cerca de 2 milhões de hutus refugiaram-se na República Democrática do Congo, com medo
de retaliação pelos tutsis. Muitos regressaram, mas conservam-se ali milícias que têm estado
envolvidas na guerra civil daquele país.

Para Munanga, 1988) Um dos grandes factores que dificultam a democracia no Ruanda é:
oportunidade de emprego de tribos tutsis em detrimento dos hutsis, a corrupção dos dirigentes,
ditaduras, fraudes eleitorais, racismos entre tribos dentro de uma nação, desnível económico dentro de
um território e manutenção no poder de forma vitalício.

No Burundi, como no Ruanda, antes da era colonial, as aristocracias de pastores dos tutsis haviam
imposto a suserania à populações rurais maioritárias hutus. Estas suseranias perpetuaram-se por sua
vez no período colonial. Com o advento da independência este caso, levou a uma considerável
violência 

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3.Conclusão
Tendo concluido o trabalho percebe se que , o Ruanda, que era um reino centralizado, não teve a sua
“sorte” decidida na Conferência de Berlim (de 1885) e só foi entregue à Alemanha (juntamente com o
vizinho Burundi) em 1890, numa conferência em Bruxelas, em troca do Uganda e da ilha de
Heligoland. No entanto, as fronteiras desta colónia – que, na altura incluíam também alguns pequenos
reinos das margens do Lago Vitória – só foram definidas em 1900. O governo alemão deixou a
autoridade nativa administrar a colónia, usando o sistema utilizado pelos britânicos nos reinos do
Uganda. Depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o protectorado foi entregue à
Bélgica, por mandato da Liga das Nações

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4. Bibliografia
Iliffe, J. (1994).Os Africanos: História De Um Continente

Mendonça F. (2008) Literaturas emergente, Identidades e Cânone. In: CALAFATE,Porto: Edições


Afrontamento,

Munanga, K. (1988) Negritude, Usos e Sentidos. (2ª ed.) S. Paulo: Ed. Ática,.

Oliveira, J. J. (2008). O Nascimento de Um Discurso Emancipatório Dentro e Fora da África no


Século XX. Revista Científica Semioses,

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