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1.Introdução..........................................................................................................2
2. Terapia Genética...............................................................................................3
2.1 Surgimento..................................................................................................3
2.2 Definição......................................................................................................5
2.7.1 Vírus......................................................................................................8
2.7.2 Retrovírus..............................................................................................8
2.7.3 Adenovírus............................................................................................9
3.Clonagem Terapêutica.....................................................................................10
4.Conclusão........................................................................................................14
1.INTRODUÇÃO
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2. TERAPIA GENÉTICA
2.1 Surgimento
A paciente tratada em 1989 era uma menina de quatro anos de idade incapaz
de levar uma vida normal, porque sofria de uma doença genética causada por
deficiência da enzima adenosina desaminase (ADA), indispensável para o
desenvolvimento do sistema imune. Várias mutações no gene que codifica a
enzima provocam deficiência de ADA, o que resulta em degeneração das
células T do sistema imune (Buckley, 2004) e constitui uma das principais
causas de síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID, do inglês
severe combined immunodeficiency). No caso em questão, a doença é
conhecida pela sigla SCID-ADA. Crianças afetadas pelas diversas formas de
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SCID (ibidem) têm baixíssima resistência a infecções e, se não forem tratadas,
morrem em geral antes dos seis meses de idade. São conhecidas como
"crianças da bolha", por necessitarem de isolamento feito, frequentemente, por
meio de compartimentos de plástico transparente. O tratamento é usualmente
feito por reposição da enzima através de injeções semanais. Naquele caso,
depois de um período de um ano em que houve relativo sucesso, no segundo
ano de tratamento a criança voltou a sofrer infecções frequentes e desenvolveu
uma alergia ao preparado da enzima usado para injeções. Os indícios eram de
que a terapia de reposição enzimática estava falhando. O médico William
French Anderson, da Universidade do Sul da Califórnia, obteve então
autorização dos comitês de ética para iniciar um teste de terapia genética
(Anderson et al., 1990).
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exemplo, a primeira paciente esteja hoje, aos 24 anos de idade, saudável e
ativa.
2.2 Definição
A terapia genética pode ser definida como um procedimento em que são feitas
modificações genéticas em células como uma forma de tratar uma doença.
Essas modificações são realizadas por meio da inserção de um gene funcional
dentro da célula que substituirá o gene defeituoso e promoverá a produção de
proteínas corretamente. A técnica funciona como um “transplante de genes”.
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Células-alvo, tais como as células do fígado ou dos pulmões do paciente, são
infectadas com o vetor. Este, então, descarrega seu material genético,
contendo o gene terapêutico humano, na célula-alvo. As produções de
proteínas funcionais pelos genes terapêuticos restauram as células-alvo a um
estado de normalidade.
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A introdução do gene no organismo pode se dar de duas formas:
Um gene normal pode ser inserido num local não específico no genoma para
substituir um gene problemático. Essa abordagem é a mais comum.
Um gene anômalo pode ser trocado por um gene normal por meio da
recombinação.
O gene anômalo pode ser reparado por meio de mutação reversa seletiva, que
devolve ao gene suas funções normais de tinguelo.
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2.7 Vetores Da Terapia Genética
2.7.1 Vírus
Então, substitui-se esses genes com genes que produzem o efeito desejado
(por exemplo, produção de insulina). Esse procedimento precisa ser feito de
maneira a não se retirar os genes que dão ao vírus a capacidade de inserir
seus genes no genoma do hospedeiro. Para tanto, é necessário profundo
conhecimento sobre os genes do vírus e suas funções.
2.7.2 Retrovírus
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hospedeira, pode-se dizer que a célula hospedeira está modificada por conter
um novo gene. Se essa célula hospedeira se dividir posteriormente, todas as
suas descendentes conterão os novos genes.
2.7.3 Adenovírus
Adenovírus são vírus que possuem seu material genético na forma de um DNA
dupla-hélice. Eles causam infecções respiratórias, intestinais e oculares em
humanos. Quando infectam uma célula hospedeira, esses vírus introduzem sua
molécula de DNA. Os materiais genéticos dos adenovírus não são
incorporados ao material genético da célula hospedeira. A molécula de DNA
fica livre no núcleo da célula hospedeira, e as instruções nessa molécula de
DNA extra são transcritas como qualquer outro gene. A única diferença é que
esses genes extras não são replicados quando a célula está prestes a se
dividir, assim os descendentes daquela célula não terão o gene extra. Como
resultado, no tratamento com o adenovírus, será necessária uma re-
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administração em uma população celular crescente. Este sistema tem
demonstrado real promessa no tratamento do câncer e de fato o primeiro
produto de terapia genética a ser licenciado é o adenovírus.
3.CLONAGEM TERAPÊUTICA
Antes de falamos sobre a clonagem terapêutica nós temos que entender o que
significa clonagem, então A clonagem é um mecanismo de propagação
realizado por organismos que apresentam reprodução assexuada, como
algumas espécies de bactérias, hidras, entre outras. Na reprodução
assexuada, um único indivíduo origina seus descendentes, ou seja, não há
troca de material genético com outro organismo, assim, todos os descendentes
são idênticos ao organismo que os gerou, sendo chamados de clones.
A clonagem não ocorre apenas de forma natural, sendo também realizada por
meio de processos laboratoriais. Esses processos produzem desde cópias
idênticas de algumas moléculas, como o DNA, até organismos. Um dos casos
mais emblemáticos de clonagem de organismos foi o realizado no ano de 1996
e que deu origem à ovelha Dolly.
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3.1 Clonagem terapêutica
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terapêutica, o embrião não é colocado no útero para o desenvolvimento de um
novo ser.
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3.2 Vantagem E Desvantagem Da Clonagem Terapêutica
Vantagens:
O rejuvenescimento.
A tecnologia humana da clonagem pode vir a ser usada para inverter os
ataques cardíacos.
Com a clonagem, os casais inférteis podem vir a ter filhos
As mulheres com risco elevado de terem Síndrome de Down poderão evitar
esse risco através da clonagem.
Poderá ser possível clonar fígados e rins humanos para o transplante dos
mesmos.
A cura da Leucemia pode vir a ser um dos primeiros benefícios da clonagem.
A cura de diversos cancros.
Pessoas tetraplégicas poderão sair das suas cadeiras de rodas e voltar a
andar.
A clonagem pode ser usada para testar, e talvez curar, doenças genéticas.
As espécies em vias de extinção podem vir a ser salvas.
Desvantagens:
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A tecnologia não está ainda bem desenvolvida, tendo uma baixa taxa de
fertilidade.
4.CONCLUSÃO
Por fim, podemos assim entender de todas as pesquisas feitas por nós que a
terapia genética é um processo que visa a introdução de gene no nosso
organismo, tanto pode ser para modificação, substituir aqueles que se
encontram inativos ou para suplementar aqueles que de algum modo se
encontram deficitário isto para que se evite problemas de saúde.
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