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ÍNDICE

1.Introdução..........................................................................................................2

2. Terapia Genética...............................................................................................3

2.1 Surgimento..................................................................................................3

2.2 Definição......................................................................................................5

2.3 Processo Básico..........................................................................................5

2.4 Tipos De Terapia Genética..........................................................................6

2.5 Funcionalidade Da Terapia Genética..........................................................6

2.6 Métodos Da Terapia Genética.....................................................................7

2.7 Vetores Da Terapia Genética......................................................................8

2.7.1 Vírus......................................................................................................8

2.7.2 Retrovírus..............................................................................................8

2.7.3 Adenovírus............................................................................................9

3.Clonagem Terapêutica.....................................................................................10

3.1 Clonagem Terapêutica...............................................................................11

3.2 Vantagem E Desvantagem Da Clonagem Terapêutica.............................13

4.Conclusão........................................................................................................14
1.INTRODUÇÃO

No presente trabalho vamos abordar sobre a terapia genética e a clonagem


terapêutica, começando já por dizer que a Terapia genética é um tratamento que
introduz no organismo genes saudáveis - chamados de terapêuticos ou de interesse -
para substituir, modificar ou suplementar genes inativos ou disfuncionais que causem
algum problema de saúde. O primeiro teste clínico bem-sucedido com terapia genética
foi divulgado em 1990, nos Estados Unidos, em uma paciente que nasceu com um tipo
de erro inato do metabolismo.

E a clonagem terapêutica é um procedimento laboratorial extremamente revolucionário


que visa a obtenção de tecidos e órgãos para a realização de transplantes, através de
reprodução assexuada. Como a própria nomenclatura já induz, a clonagem terapêutica
tem como escopo a cura ou, pelo menos, a melhoria na saúde e qualidade de vida de
pessoas portadoras de alguma anomalia.

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2. TERAPIA GENÉTICA

2.1 Surgimento

A partir da década de 1940, a genética tomou grande impulso, e descobertas


sobre a natureza, composição química e as propriedades do material genético,
bem como as primeiras manipulações do DNA de bactérias, começaram a
gerar expectativas de novos avanços terapêuticos.

Em meados da década de 1960, começou a especulação sobre a possibilidade


de utilizar vírus para transferir genes a seres humanos doentes e curar
doenças genéticas (Friedmann, 1997). Já naquela época, considerava-se tanto
que os próprios genes de certos vírus pudessem fazer efeito quanto que fosse
possível inserir genes humanos sadios em vírus para que esses os
transferissem ao paciente. Entretanto, foi só no início da década seguinte que
Paul Berg conseguiu de fato manipular uma molécula de DNA (Jackson et al.,
1972), criando a tecnologia do DNA recombinante.

Duas tentativas iniciais de aplicar na prática clínica o conceito de terapia


genética fracassaram, uma delas por se apoiar em uma premissa sobre
propriedades de um vírus, a qual, mais tarde, se mostrou falsa (Rogers, 1952;
Rogers & Rous, 1951; Andrewes, 1966; Friedman, 2001; Scaglia & Lee, 2006);
outra, embora tecnicamente justificável e já utilizando metodologias de DNA
recombinante, foi maculada por grave deslize ético (Mercola & Cline, 1980).
Mas, em 1989, um novo teste, feito de acordo com as regras vigentes na
época, restabeleceu expectativas positivas nessa área de pesquisa.

A paciente tratada em 1989 era uma menina de quatro anos de idade incapaz
de levar uma vida normal, porque sofria de uma doença genética causada por
deficiência da enzima adenosina desaminase (ADA), indispensável para o
desenvolvimento do sistema imune. Várias mutações no gene que codifica a
enzima provocam deficiência de ADA, o que resulta em degeneração das
células T do sistema imune (Buckley, 2004) e constitui uma das principais
causas de síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID, do inglês
severe combined immunodeficiency). No caso em questão, a doença é
conhecida pela sigla SCID-ADA. Crianças afetadas pelas diversas formas de

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SCID (ibidem) têm baixíssima resistência a infecções e, se não forem tratadas,
morrem em geral antes dos seis meses de idade. São conhecidas como
"crianças da bolha", por necessitarem de isolamento feito, frequentemente, por
meio de compartimentos de plástico transparente. O tratamento é usualmente
feito por reposição da enzima através de injeções semanais. Naquele caso,
depois de um período de um ano em que houve relativo sucesso, no segundo
ano de tratamento a criança voltou a sofrer infecções frequentes e desenvolveu
uma alergia ao preparado da enzima usado para injeções. Os indícios eram de
que a terapia de reposição enzimática estava falhando. O médico William
French Anderson, da Universidade do Sul da Califórnia, obteve então
autorização dos comitês de ética para iniciar um teste de terapia genética
(Anderson et al., 1990).

A cada um ou dois meses, os pesquisadores retiravam células T do sangue de


Ashanti, inseriam o gene da ADA, induziam a proliferação dessas células no
laboratório e, então, devolviam as células tratadas para o sangue da paciente
(Culver et al., 1991). Depois de sete infusões, houve uma pausa de seis
meses, e, a partir daí, as infusões recomeçaram até o tratamento completar
dois anos. Por segurança, a menina continuou a receber as injeções semanais
da enzima. A terapia genética dessa paciente, bem como a realizada a partir
de 1991 em uma segunda paciente de nove anos de idade, teve resultados
positivos. Houve melhora clínica com uma redução da quantidade de enzima
que era necessário repor. Observou-se que os níveis da enzima no sangue das
pacientes aumentaram progressivamente com a terapia genética e se
mantiveram estáveis no intervalo de descanso de seis meses (Blaese et al.,
1995; Mullen et al., 1996). Finalmente, doze anos após terminarem as infusões,
época em que foi feita uma reavaliação dos dois casos, grandes números de
células T continuaram expressando o gene terapêutico no sangue da primeira
paciente, cujo tratamento foi mais bem-sucedido do que o da segunda (Muul et
al., 2003).

Deve-se assinalar que ainda há questões técnicas relacionadas a esse estudo,


que não permitem considerá-lo um completo sucesso clínico. Como as crianças
continuaram a receber reposição da enzima, embora em doses menores, há
dúvida sobre o quanto a terapia genética terá de fato contribuído para que, por

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exemplo, a primeira paciente esteja hoje, aos 24 anos de idade, saudável e
ativa.

2.2 Definição

A terapia genética pode ser definida como um procedimento em que são feitas
modificações genéticas em células como uma forma de tratar uma doença.
Essas modificações são realizadas por meio da inserção de um gene funcional
dentro da célula que substituirá o gene defeituoso e promoverá a produção de
proteínas corretamente. A técnica funciona como um “transplante de genes”.

A terapia genética pode ser realizada a partir de duas técnicas diferentes: a


germinativa e a somática. Na técnica germinativa, o novo gene é inserido nos
espermatozoides ou óvulos, ou seja, nas células germinativas. Já no caso da
técnica somática, o novo gene é inserido em outras células que não as
germinativas. Para que o gene seja colocado no interior da célula, é necessária
a utilização de um vetor, que normalmente é um vírus. Como os vírus
conseguem entrar na célula humana e inserir seus genes, os cientistas
utilizaram essa capacidade para desenvolver a técnica. O vírus é modificado
para não causar doenças e apenas transportar genes necessários para
determinada célula. O gene normal é inserido, as proteínas funcionais são
produzidas e a doença, em tese, pode ser curada.

2.3 Processo básico

Na maioria dos estudos a respeito de terapia genética, um gene "normal" é


inserido no genoma para substituir um gene "anômalo" causador de doença.
Uma molécula transportadora, chamada vetor, precisa ser usada para se enviar
o gene terapêutico para as células-alvo do paciente. Atualmente, o vetor mais
comum é um vírus que foi geneticamente alterado para transportar DNA
humano normal. Vírus evoluíram de forma a encapsular e transportar seus
genes para células humanas, causando doenças. Cientistas tentaram
aproveitar essa capacidade e manipular o genoma dos vírus, removendo os
genes causadores de doença e inserindo genes terapêuticos.

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Células-alvo, tais como as células do fígado ou dos pulmões do paciente, são
infectadas com o vetor. Este, então, descarrega seu material genético,
contendo o gene terapêutico humano, na célula-alvo. As produções de
proteínas funcionais pelos genes terapêuticos restauram as células-alvo a um
estado de normalidade.

2.4 Tipos de terapia genética

Teoricamente, é possível transformar tanto células somáticas (a maior parte


de células do corpo) quanto células germinativas (espermatozoides, óvulos, e
suas células-tronco precursoras). Todas as terapias genéticas realizadas até
agora em humanos foram dirigidas a células somáticas, enquanto a engenharia
de células germinativas continua altamente controversa. Para que os genes
introduzidos sejam transmitidos normalmente para a descendência, é
necessário não apenas que sejam inseridos na célula, mas também que sejam
incorporados aos cromossomos por recombinação genética.

A técnica germinativa consiste na introdução dos genes no zigoto, célula


resultante da fecundação, ou nos óvulos e espermatozoides. Assim, as células
que se originam dessas células germinativas passarão a ter o gene de
interesse em seu genoma.

A técnica somática consiste na introdução de genes nas células somáticas, ou


seja, células não germinativas. As células somáticas compõem a maior parte
do organismo. Essa técnica é mais usada e não há transmissão dos genes
para os descendentes, como ocorre na técnica germinativa.

2.5 Funcionalidade Da Terapia Genética

A técnica da terapia genética consiste na introdução de um gene sadio no


organismo, considerado o gene de interesse (gene terapêutico). Este gene
encontra-se em uma molécula de DNA ou RNA que deverá ser introduzida em
um organismo.

Porém, o DNA dificilmente é introduzido diretamente em um organismo. É


necessário um carregador que transporte o DNA até o seu destino, onde
ocorrerá a troca de genes. Esse carregador é chamado de vetor. Os vetores
podem ser plasmídeos ou vírus.

Geralmente, o vírus é escolhido para ser o vetor de um determinado gene. Isso


porque os vírus são, naturalmente, especializados em invadir células e nelas
introduzir material genético. Entretanto, para ser um vetor, o vírus sofre
modificações, nas quais são retiradas informações genéticas que possam
desencadear resposta imune, apenas os seus genes essenciais são mantidos.

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A introdução do gene no organismo pode se dar de duas formas:

 Forma in vivo: o vetor é introduzido diretamente no organismo. Essa


forma é considerada mais eficiente e menos dispendiosa. Porém, é
preciso o endereçamento correto, se um gene é destinado ao fígado,
deve-se garantir que chegue a este órgão e não ao pâncreas, por
exemplo.
 Forma ex vivo: as células do indivíduo são retiradas, modificadas e
reintroduzidas. É um método mais difícil, porém, mais fácil de controlar.

2.6 Métodos da terapia genética

Existe uma variedade de métodos diferentes para substituir ou reparar os


genes focados na terapia genética.

Um gene normal pode ser inserido num local não específico no genoma para
substituir um gene problemático. Essa abordagem é a mais comum.

Um gene anômalo pode ser trocado por um gene normal por meio da
recombinação.

O gene anômalo pode ser reparado por meio de mutação reversa seletiva, que
devolve ao gene suas funções normais de tinguelo.

A regulação (o grau em que um gene está ativo ou inativo) de um gene em


particular pode ser alterada.

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2.7 Vetores Da Terapia Genética

2.7.1 Vírus

Vírus atacam seus hospedeiros e introduzem seus materiais genéticos nas


células hospedeiras como parte de seus ciclos de replicação. Esse material
genético contém 'instruções' básicas sobre como produzir mais cópias desses
vírus, "sequestrando" o mecanismo de produção normal do corpo para servir às
necessidades do vírus. A célula hospedeira recebe essas instruções e produz
cópias adicionais do vírus, infectando mais e mais células. Alguns tipos de vírus
fisicamente inserem seus genes no genoma do hospedeiro (uma característica
que define os retrovírus, como o HIV).

Então, substitui-se esses genes com genes que produzem o efeito desejado
(por exemplo, produção de insulina). Esse procedimento precisa ser feito de
maneira a não se retirar os genes que dão ao vírus a capacidade de inserir
seus genes no genoma do hospedeiro. Para tanto, é necessário profundo
conhecimento sobre os genes do vírus e suas funções.

2.7.2 Retrovírus

O material genético de retrovírus está na forma de RNA, enquanto o material


genético de seus hospedeiros está na forma de DNA. Quando um retrovírus
infecta uma célula hospedeira, ele introduz seu RNA junto com algumas
enzimas na célula. Essa molécula de RNA do retrovírus deve produzir uma
cópia de DNA a partir de si própria. O processo de produzir uma cópia de DNA
a partir de uma molécula de RNA é denominado transcrição reversa. Esta é
executada por uma das enzimas virais chamada transcriptase reversa. Após
essa cópia de DNA ser produzida e estar livre no núcleo da célula hospedeira,
ela deve ser incorporada no genoma da célula hospedeira. Isto é, ela deve ser
inserida nas grandes moléculas de DNA na célula (os cromossomos). Este
processo é feito por uma outra enzima viral chamada integrasse. Quando o
material genético do vírus está incorporado ao material genético da célula

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hospedeira, pode-se dizer que a célula hospedeira está modificada por conter
um novo gene. Se essa célula hospedeira se dividir posteriormente, todas as
suas descendentes conterão os novos genes.

Um dos problemas da terapia genética usando retrovírus é que a enzima


integrase pode inserir o material genético do vírus em qualquer posição
arbitrária no genoma do hospedeiro. Se acontece do material genético ser
inserido no meio de um dos genes originais da célula hospedeira, estes genes
serão interrompidos (mutagênese por inserção). Se acontece do gene ser um
que regula a divisão celular, uma divisão celular incontrolável (isto é, câncer)
pode ocorrer. Este problema começou recentemente a ser tratado pela
utilização de nucleases de dedo de zinco, CRISPR ou pela inclusão de certas
sequências tal como a região de controle do lócus da beta-globina para
direcionar o sítio de integração para sítios cromossômicos específicos.Testes
de terapia genética para tratar a imunodeficiência combinada grave (IDCG)
foram interrompidos ou restritos nos EUA quando foi relatada leucemia em três
de onze pacientes tratados no teste de terapia genética de IDCG ligada a X de
Terapia Francesa (XIDCG). Dez pacientes de XIDCG tratados na Inglaterra não
apresentaram leucemia até hoje e tiveram sucesso similar na reconstituição
imune. Teste de terapia genética para tratar IDCG devida as deficiências da
enzimas Adenosinas Desaminase (ADA) continuam com relativo sucesso nos
EUA, Itália e Japão.

2.7.3 Adenovírus

Adenovírus são vírus que possuem seu material genético na forma de um DNA
dupla-hélice. Eles causam infecções respiratórias, intestinais e oculares em
humanos. Quando infectam uma célula hospedeira, esses vírus introduzem sua
molécula de DNA. Os materiais genéticos dos adenovírus não são
incorporados ao material genético da célula hospedeira. A molécula de DNA
fica livre no núcleo da célula hospedeira, e as instruções nessa molécula de
DNA extra são transcritas como qualquer outro gene. A única diferença é que
esses genes extras não são replicados quando a célula está prestes a se
dividir, assim os descendentes daquela célula não terão o gene extra. Como
resultado, no tratamento com o adenovírus, será necessária uma re-

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administração em uma população celular crescente. Este sistema tem
demonstrado real promessa no tratamento do câncer e de fato o primeiro
produto de terapia genética a ser licenciado é o adenovírus.

3.CLONAGEM TERAPÊUTICA

Antes de falamos sobre a clonagem terapêutica nós temos que entender o que
significa clonagem, então A clonagem é um mecanismo de propagação
realizado por organismos que apresentam reprodução assexuada, como
algumas espécies de bactérias, hidras, entre outras. Na reprodução
assexuada, um único indivíduo origina seus descendentes, ou seja, não há
troca de material genético com outro organismo, assim, todos os descendentes
são idênticos ao organismo que os gerou, sendo chamados de clones.

Clones podem ser definidos como um conjunto de moléculas, células ou


organismos que se originou a partir de única célula, sendo idêntico a ela.
Algumas espécies de plantas podem produzir clones por meio de brotamento
ou reprodução por estaca, por exemplo. Na espécie humana, os gêmeos
univitelinos ou gêmeos idênticos podem ser considerados clones, pois se
originam a partir de um mesmo óvulo fecundado e carregam um patrimônio
genético idêntico.

A clonagem não ocorre apenas de forma natural, sendo também realizada por
meio de processos laboratoriais. Esses processos produzem desde cópias
idênticas de algumas moléculas, como o DNA, até organismos. Um dos casos
mais emblemáticos de clonagem de organismos foi o realizado no ano de 1996
e que deu origem à ovelha Dolly.

Dolly foi originada a partir da introdução do núcleo retirado de células de


glândulas mamárias de ovelhas da raça finn-dorset em ovócitos, cujos núcleos
haviam sido removidos, da raça scotish black-face. Dolly foi o único dos 247
embriões gerados que se desenvolveu. Ela era um clone da raça finn-dosset e
tinha sido originada a partir de uma célula adulta, o que foi uma grande
novidade nos estudos sobre clonagem.

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3.1 Clonagem terapêutica

A clonagem terapêutica é realizada por meio de um procedimento semelhante


ao da clonagem reprodutiva, no qual o DNA de uma célula adulta é retirado e
introduzido em um óvulo sem a presença de material genético. No entanto,
diferentemente da clonagem reprodutiva, a célula não é introduzida em um
útero para se desenvolver. Após algumas divisões, as células-tronco (células
com grande capacidade de divisão e diferenciação, podendo, assim, tornar-se
outros tipos celulares) são direcionadas para a formação de tecidos idênticos
aos do doador.

A clonagem terapêutica poderia ser utilizada no tratamento de algumas


doenças – como problemas cardíacos, de forma a substituir um tecido cardíaco
após um infarto – ou em transplantes. Com essa técnica, seriam reduzidos os
problemas de rejeição, já que o material utilizado no tratamento teria sido
produzido a partir do organismo doente.

As células-tronco podem diferenciar-se em outros tipos celulares.

Alguns pontos, todavia, merecem atenção. Se o doente apresenta alguma


doença genética, por exemplo, ele não poderia ser o seu doador, já que a
mutação causadora da doença estaria presente em todas as células. No caso
da utilização de células provenientes de outro doador, o receptor poderia
apresentar rejeição, levando o organismo a produzir anticorpos contra essas
células.

Clonagem terapêutica: diferentemente da clonagem reprodutiva, não tem por


objetivo a criação de um novo indivíduo, mas sim a formação de células-tronco
que poderiam ser utilizadas no tratamento de doenças, como mal de Alzheimer
e Parkinson. Diferentemente da clonagem reprodutiva, na clonagem

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terapêutica, o embrião não é colocado no útero para o desenvolvimento de um
novo ser.

As Células embrionária/células-tronco embrionárias são particularmente


importantes porque são multifuncionais, isto é, podem ser usadas em
diferentes tipos de células. Podem ser utilizadas no intuito de restaurar a
função de um órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as
células perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam
adequadamente devido a defeito gene/genético (ex: neurônio/doenças
neurológicas, diabetes, coração/problemas cardíacos, Acidente vascular
cerebral, lesões da coluna cervical e sangue/doenças sanguíneas etc…).

A clonagem terapêutica oferece a possibilidade de beneficiários de pouco ou


nenhum perigo de rejeitar um órgão transplantado, porque esse órgão teria
uma correspondência exata ao DNA do paciente. Além disso, não haveria
necessidade de um doador de órgão e que não precisou de cirurgia para uma
segunda parte.

O beneficiário não precisa esperar por um doador morrer antes de receber um


órgão para salvar vidas. A clonagem terapêutica tem sido valiosa para os
pesquisadores. Isso permite aos pesquisadores testar possíveis curas ou
tratamentos de doenças já existentes e transtornos como mal de Parkinson e
diabetes.

As Células embrionárias/células-tronco adultas não possuem essa capacidade


de transformarem-se em qualquer tecido. As células músculos/musculares vão
originar células musculares, as células do fígado vão originar células do fígado,
e assim por diante.

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3.2 Vantagem E Desvantagem Da Clonagem Terapêutica

Vantagens:

O rejuvenescimento.
A tecnologia humana da clonagem pode vir a ser usada para inverter os
ataques cardíacos.
Com a clonagem, os casais inférteis podem vir a ter filhos
As mulheres com risco elevado de terem Síndrome de Down poderão evitar
esse risco através da clonagem.
Poderá ser possível clonar fígados e rins humanos para o transplante dos
mesmos.
A cura da Leucemia pode vir a ser um dos primeiros benefícios da clonagem.
A cura de diversos cancros.
Pessoas tetraplégicas poderão sair das suas cadeiras de rodas e voltar a
andar.
A clonagem pode ser usada para testar, e talvez curar, doenças genéticas.
As espécies em vias de extinção podem vir a ser salvas.

Desvantagens:

A perda da variabilidade genética.

O envelhecimento precoce dos clonados.

Elevado número de anomalias.

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A tecnologia não está ainda bem desenvolvida, tendo uma baixa taxa de
fertilidade.

Os clones poderão ser alvo de discriminação por parte da sociedade.

Os clones poderão estar sujeitos a problemas psicológicos.

Graças à clonagem, a população mundial poderá aumentar, o que significa


que, os recursos naturais poderão começar a esgotar-se mais rapidamente,
porque iram existir cada vez mais pessoas e os recursos manter-se-ão ou até
diminuirão de quantidade.

4.CONCLUSÃO

Por fim, podemos assim entender de todas as pesquisas feitas por nós que a
terapia genética é um processo que visa a introdução de gene no nosso
organismo, tanto pode ser para modificação, substituir aqueles que se
encontram inativos ou para suplementar aqueles que de algum modo se
encontram deficitário isto para que se evite problemas de saúde.

Agora quanto a clonagem terapêutica, sabendo que este "A clonagem


terapêutica apresenta grande potencial para tratar doenças, mas entramos em
um ponto delicado quando falamos sobre o tema: onde a vida começa? Apesar
de usar embriões em fases iniciais de desenvolvimento, eles não seriam uma
forma de vida? Muitas pessoas acreditam que sim, sendo esse um dos
principais motivos para a não aprovação da técnica em vários locais.

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