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Discussão do texto: RODRIGUES JR., Otávio Luiz. Autonomia da vontade, Autonomia Privada e
Autodeterminação. Revista de Informação Legislativa, Brasília a. 41 n. 163 jul./set. 2004.
Reserva mental: o que se passa na mente das partes no negócio jurídico é irrelevante,
face à vontade manifestada. Por isso, diz o art. 110: A manifestação de vontade
subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que
manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
Silêncio: pode ser interpretado como manifestação tácita de vontade, nos termo do
art. 111: O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o
autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa (ex.: art. 432).
Representação legal: decorre da lei, como, p. ex., a dos pais em relação aos
filhos menores e nos casos de tutores e curadores.
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o Terceiro de boa-fé: O art. 119 prevê a causa de anulabilidade que é o
conflito de interesses entre representante e representado. No entanto,
na ignorância do terceiro, prevalecerá o negócio praticado, por
prestígio da boa-fé, mas o representante responderá perante o
representado, ou seus herdeiros, pelos danos que daí provierem.
Tópicos geradores: Como saber que há um negócio jurídico entre pessoas? Em que circunstâncias
um negócio jurídico pode ser inválido?
LEITURA COMPLEMENTAR:
TARGA Maria Luiza Baillo; RIEMENSCHNEIDER Patricia Strauss. Função hermenêutica do princípio
da boa-fé objetiva: interpretação dos contratos nas relações civis e de consumo. Civilistica.com.
Rio de Janeiro, a. 11, n. 3, 2022.