P5: Imunocromatografia de fluxo lateral.

Observação de casos clínicos

Imunologia
27, 29 e 30 março 2023
David Ramilo
Andreia Valença
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Imunocromatografia
✓ Imunocromatografia: Migração de um antigénio ou complexos de
antigénio-anticorpo através de um filtro ou em formato de fluxo
lateral. Ex.: Tiras de nitrocelulose.

✓ Um anticorpo marcado liga-se a um antigénio de interesse.

✓ Os complexos antigénio-anticorpo são imobilizados na matriz de

suporte através de anticorpos não marcados que se encontram nessa
matriz.

✓ Os controlos positivo e negativo estão incluídos na membrana →

Validação dos resultados.

✓ Resultados lidos através de bandas ou pontos coloridos → um dos

reagentes do teste está conjugado com ouro coloidal ou com uma
substância cromogénica.

✓ Testagem em clínica ou no campo, de realização fácil.

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Imunocromatografia de Fluxo Lateral (I) Flint et al. 2015

✓ Modificação do teste ELISA.

✓ A amostra é aplicada numa membrana e varre a mesma por ação capilar.

✓ Antigénios reagem com anticorpos específicos, conjugados com um detetor.

✓ Os complexos antigénio-anticorpo movem-se ao longo da membrana até

serem capturados por um anticorpo secundário.

✓ Uma linha torna-se visível, indicando que o antigénio viral está presente na
amostra.

✓ Testes rápidos de uso comum em clínica. Exemplos: deteção de Parvovírus,

Vírus da Leucemia Felina, vírus Influenza e Coronavírus (COVID-19).

✓ Leitura em 5-20 minutos e não requer instrumentos laboratoriais.

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Imunocromatografia de Fluxo Lateral (II)

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Imunocromatografia de Fluxo Lateral (III)

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Imunocromatografia de Fluxo Lateral (IV)

Sinais neurológicos
• Esgana Ap respiratório
• Secreções nasais ou oculares Trato digestivo
• Procura antigénio
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Imunocromatografia de Fluxo Lateral (V)

ASFV- peste suína africana

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Teste Snap •
•
não corre mesmo sentido (fluxo bilateral)
Obtém maior ligação com AG ou AC
• Se houver detritos limpa e tem melhor visualização
✓ Teste Snap: ELISA modificado.

✓ Teste temporizado, automatizado e sequencial.

✓ Conjugado marcado enzimaticamente é misturado com uma amostra

(soro, plasma ou sangue total) → Adição ao dispositivo SNAP.

✓ A mistura da amostra-conjugado flui através da matriz, interagindo com

os pontos de teste e controlo depositados na matriz.

✓ Chegada ao círculo de ativação (30 a 60 segundos) → Ativação do

dispositivo por depressão do ativador (Snapping = Estalido) →
Libertação do tampão de lavagem e da solução com o subtrato do
reservatório dos reagentes presentes dentro do dispositivo.

✓ Resultados positivos → Formação de produtos de reação coloridos.

✓ Ensaio completo em 6 a 10 minutos.

O’Connor, 2015
✓ Controlo positivo → É necessário aparecer para validar o teste.
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Teste Snap (II) • substrato que da origem a

reação

O’Connor, 2015
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Teste Snap (III) • permite detetar ate 6 doenças ao mesmo tempo

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Teste Snap (IV)

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos. MacLachlan et al. 2017

Sai teste!

Teste Snap para

deteção de FeLV
e FIV (I)
✓ Fluxo capilar bilateral.

✓ Deteta menor quantidade

de antigénio.

✓ Vários vírus diferentes no

mesmo suporte físico.

✓ Elevada sensibilidade e
especificidade.
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Teste Snap para deteção de FeLV e FIV (II)

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Teste Snap para o Vírus da Diarreia Bovina Viral

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Parvovírus Canino (Parvoviridae)

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Panleucopénia Felina – Hipoplasia cerebelar (Parvoviridae)

• não há tratamento
nem cura
• Infeção passa da mãe
p filhote
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Doença do Bico e das Penas

(Circoviridae)
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Mixomatose (Poxviridae)
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Rinotraqueíte viral felina (Coriza) (Herpesviridae + Caliciviridae)

Causa por herpesvirus

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (Herpesviridae)

Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Papilomatose Bovina (Papillomaviridae)

Formação granulomatosa
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Traqueobronquite Infecciosa Canina (Adenoviridae)

3 vírus
Tosse do canil
Doença auto-limitante
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Peste Suína Africana (Asfarviridae)

Febre hemorrágica
Animais morrem ao final de 10 dias
Não há cura
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Influenza Aviária (Orthomyxoviridae)

Galinhas Selvagens -> galinha doméstica-

> pombo -> humanos
Sinais clínicos: dor articulação, febre,
corrimento nasal
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Referências (I)
➢ MacLachlan N, Dubovi E. (2017). Fenner’s Veterinary Virology. Fifth Edition, Academic Press. United Kingdom.

➢ Flint J, Racaniello VR, Rall GF, Skalka AM & Enquist LW. (2015). Principles of Virology. Fouth Edition, ASM Press. USA.

Vídeos do YouTube (Testes rápidos):

➢ https://www.youtube.com/watch?v=Di-V1baMe1g&ab_channel=DechraBrasil

➢ https://www.youtube.com/watch?v=BF101x9EWt4&t=10s&ab_channel=DechraBrasil

➢ https://www.youtube.com/watch?v=gtWp6EZV-7A&t=1s&ab_channel=DechraBrasil

➢ https://www.youtube.com/watch?v=81m25W_jYWA&ab_channel=Ringbio

➢ https://www.youtube.com/watch?v=pscgOZerxhg&ab_channel=IDEXXLaboratories%2CInc.

➢ https://www.youtube.com/watch?v=mSHDk8vcYdc&ab_channel=IDEXXLaboratories%2CInc.

➢ https://www.youtube.com/watch?v=mzt1Qdg3Ofw&ab_channel=IDEXXBrasil-LatAm

➢ https://www.youtube.com/watch?v=eyQ4t1wHl2M&ab_channel=EFSAchannel
Imunocromatografia de fluxo lateral. Observação de casos clínicos.

Referências (II)
Vídeos do YouTube (Casos clínicos):

➢ https://www.youtube.com/watch?v=u1sJyErt3-w&ab_channel=VigneshVenkatesan

➢ https://www.youtube.com/watch?v=zYh2zLEY0rE&ab_channel=CatsProtection

➢ https://www.youtube.com/watch?v=iBzgDM-hxNI&ab_channel=Shabu%27sVlogPetsWorld

➢ https://www.youtube.com/watch?v=qHsjvZhmXt8&ab_channel=NicoleFerguson

➢ https://www.youtube.com/watch?v=6TwiM6w8Odo&ab_channel=DestinandReynardtheBudaPETS

➢ https://www.youtube.com/watch?v=yW0h88oEVI4&ab_channel=ANDHRAVETS

➢ https://www.youtube.com/watch?v=wPA-2t867cQ&ab_channel=GhanshyamVaghasiya

➢ https://www.youtube.com/watch?v=5jaHy9kGQXI&ab_channel=JRMSweeps

➢ https://www.youtube.com/watch?v=W9sgbV9_uSA&ab_channel=NewsDirect