Você está na página 1de 4

AO JUÍZO DA COMARCA DA 2º VARA CÍVEL DE RECIFE-PE

MAURICIO ARTESANATO LTDA., pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ sob nº24.082.212/0001-23, com sede na
Rua Dr. Raul Lafayete, 232, Boa Viagem, Recife/PE. Vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com base nos
artigos 186 e 927 do Código Civil, por meio do seu Advogado, infra
assinado, ajuizar:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


MATERIAIS;

Em face do JOSÉ LUCAS PEIXOTO, com CPF: 081.046.914-65,


e-mail: jose.peixoto@gmail.com.br, com sede na Rua Presidente
Nilo Peçanha, 333, Imbiribeira, Recife-PE, CEP: 51.160-900, pelos
motivos e fatos que passa a expor.

1. DOS FATOS

DÉBORA ARTES E OFÍCIOS LTDA., promoveu ação monitória em


desfavor de MAURICIO ARTESANATO LTDA., por meio da qual pretendia o
reconhecimento e satisfação de um crédito da ordem de r$ 100 mil reais.
JOSÉ LUCAS PEIXOTO, advogado, inscrito na OAB/PE, por meio do
nº139816, por negligência, perdeu o prazo para apresentar os embargos monitórios, o que
levou à constituição definitiva do título executivo, seguida da realização do cumprimento
de sentença em seu desfavor.

2. DO DIREITO

2.1. DA RESPONSABILIZAÇÃO DO ADOVOGADO

É imprescindível perceber que ao negligenciar o procedimento especial, de


defesa da parte autora, o advogado supramencionado deu causa à constituição definitiva do
título executivo, e ao respectivo cumprimento de sentença.
Além disso, é importante salientar que JOSÉ LUCAS PEIXOTO, causou por
sua omissão voluntária, negligência e imprudência, vários transtornos ao Autor, que teve o
cerceamento de sua defesa, provocado por seu advogado, causando danos materiais e

#6462046 Sun Mar 19 16:20:32 2023


também danos morais, pois tem sofrido para solucionar tais problemas, o que claramente
ensejaria a indenização por danos morais com previsão na CF/88 em seu Art.5º, Inciso X e
no Código Civil.

Código Civil Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.

Em suma, sabe-se que a parte Ré pratica o ato ilícito causando ao Autor, muitos
transtornos e problemas.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo.

2.2. DOS VALORES DA CAUSA

A partir dos fatos expostos, requeremos a indenização, por danos materiais no


montante de R$100.000,00 (cem mil reais), baseado no valor exato ao qual deu causa, por
cometimento de ato ilício, omissivo, negligente e imprudente, onde claramente fica
obrigado a repará-lo de acordo com 927 culminado com 186 do CC.
Importante salientar que todo o transtorno, sofrimento, desgaste e exposição ao
que passou a parte autora, também ensejaria uma indenização, por danos morais, onde
pleiteia-se pela condenação do Réu a indenização dos danos morais no montante de
R$20.000,00 (vinte mil reais), baseado no valor dos honorários advocatícios cobrados a
parte autora.

3.DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, REQUER:

1. A citação do Réu para responder;

2. Indenização por danos morais referente aos transtornos sofridos pelo


requerente até o presente momento;

3. Indenização por danos materiais referente ao valor que deu causa à


constituição definitiva do título executivo, e ao respectivo cumprimento de
sentença;

4. A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos

#6462046 Sun Mar 19 16:20:32 2023


parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC;

Dá-se à causa o valor de R$120.000,00, relativo aos dos danos morais e materiais.

Nestes termos, pede deferimento.


Recife, 19 de abril de 2023.

Advogado Marcio S. Ferreira da Rocha


OAB/PE 239516

ANEXOS

#6462046 Sun Mar 19 16:20:32 2023


1. Documentos de identidade do Autor;
2. Comprovante de Residência;
3. Procuração;
4. Cálculo do débito;

#6462046 Sun Mar 19 16:20:32 2023

Você também pode gostar