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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS

RELATÓRIO

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

AULA PRÁTICA Nº01

DEMONSTRAÇÃO DA EXPERIENCIA DE REYNOLDS APARELHO


HM 150

INTEGRANTES DO GRUPO
Divanice de Oliveira - 20201428
Hélder Dos Santos - 20190284
Ilídia Arcanjo – 20190092
Ismaila António - 20200107
CURSO: Engenharia Química
DOCENTE: Letícia Torres
TURMA: EQM6 - T1
DATA: 05/06/2023 ANO LECTIVO: 2023
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I – INTRODUÇÃO

Saber a diferença entre os fluxos (laminar, transitório e turbulento) é


importante para o escoamento nas condutas e pode ser facilmente
entendido.

A velocidade crítica é dependente da viscosidade cinemática do fluido,


do diâmetro do tubo e de um parâmetro físico, número de Reynolds e é
a partir deste parâmetro que consegue-se identificar o tipo de regime.

Em relação aos tipos de regime temos:

Regime laminar- as partículas do fluido seguem trajetória bem definida,


obtém-se o mesmo perfil de velocidade. E, é dito regime laminar se o
número de Reynolds (Re) for menor que 2000.

Regime transitório- as partículas do fluido seguem uma trajetória definida


e aleatória. E, é dito regime transitório se Re estiver entre 2000 e 4000.

Regime turbulento- as partículas do fluido seguem trajetória aleatória. Em


cada ponto existe uma velocidade instantânea e não se obtém o mesmo
perfil de velocidade. E, é dito regime turbulento se Re for maior que 4000.

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II – OBJECTIVOS:

Este trabalho experimental tem como objetivo de consolidar os


conceitos de Osborne Reynolds sobre os 3 tipos (laminar, transitório e
turbulento) e a dependência do número de Reynolds.

III- PARTE EXPERIMENTAL

III.1 – MATERIAIS E REAGENTES

 Cronómetro;
 Balde com medidas volumétricas;
 Unidade de demonstração da Experiência de Reynolds aparelho
150 HM;
 Corante;
 Água;

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III.2- PROCEDIMENTO

1. Para obter um caudal baixo de escoamento, abrimos devagar a


válvula de drenagem;
2. Abrimos ligeiramente a torneira de medição para que um fio fino
de corante azul indicasse o tipo de regime de escoamento;
3. Regulamos o caudal de entrada da água para podermos ver os 3
tipos de regime e fomos aumentando o caudal e registando na
tabela 1 o volume e tempo para calcular a o mesmo;
4. Repetimos os procedimentos anteriores 3 vezes para termos
valores médios;

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IV – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1: Determinação de Caudais de Escoamento

Exp 1 Exp 2 Exp 3 Exp 4 Exp 5 Tipo de


Regime
V1 (l) 1 1 1 1 1
t1 (s) 223 241 231 234 229
Q1 (l/h) 16,39 15,15 15,62 15,38 15,87 Laminar
V2 (l) 2 2 2 2 2
t2 (s) 15 18 19 21 17
Q2 (l/h) 479,61 399,68 378,64 342,58 423,19 turbulento
V3 (l) 1 1 1 1 1
t3 (s) 29 32 31 27 30
Q3 (l/h) 124,03 112,41 116,03 133,22 119,90 transitório

Tabela 2: Determinação das velocidades

Exp 1 Exp 2 Exp 3 Exp 4 Exp 5 Tipo de


regime
v1 (m/s) 0,022 0,020 0,0215 0,0212 0,0219 laminar
v2 (m/s) 0,661 0,552 0,522 0,473 0,581 turbulento
v3 (m/s) 0,171 0,155 0,160 0,184 0,165 transitório

Tabela 3: Determinação do número de Reynolds

Exp 1 Exp 2 Exp 3 Exp 4 Exp 5 Tipo de


regime
Re1 350,94 319,04 342,97 338,18 349,35 laminar
Re2 10544,36 8805,58 8327,01 7545,58 9268,19 turbulento
Re3 2727,81 2472,58 2552,34 2935,19 2632,10 transitório

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De acordo com os 3 tipos de regimes estudados teoricamente, falando


primeiramente de regime laminar, diz que o número de Reynolds (Re) são
valores inferiores a 2000 e comparando com os valores de Re1 da tabela 3
teve-se os valores esperados (inferiores a 2000).

De seguida, falando do regime transitório onde o número de Reynolds tem de


ser valores no intervalo de 2000 á 4000, comparando com os valores de Re2 da
tabela 3 teve-se valores dentro deste intervalo.

E por fim, o regime turbulento onde o valor do número de Reynolds tem de ser
superior á 4000, comparando com os valores de Re3 da tabela 3 teve-se
valores superiores á 4000 (o esperado).

Quando se aumenta o caudal existe uma tendência de regime laminar para o


turbulento. Isso ocorre porque a velocidade também tende a aumentar, há
maior volume do fluido a um dado tempo.

Se o fluido fosse mais viscoso, teria um impacto significativo no regime de


escoamento. O regime laminar seria o predominante, porque fluidos mais
viscosos tendem a manter um regime laminar por um intervalo maior de
velocidades comparando com fluidos menos viscosos.

Os limites estabelecidos por Reynolds são para os líquidos.

O aumento da temperatura provoca mudança no número de Reynolds


calculado, porque duas propriedades do fluido podem ser afetadas: a
densidade e a viscosidade. As viscosidades de muitos fluidos tendem a
diminuir com o aumento de temperatura, enquanto a densidade geralmente
diminui.

A utilidade prática do número de Reynolds é que nos ajuda na classificação


do regime de escoamento e esta classificação é importante para entender o
comportamento do fluido em diferentes condições.

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CONCLUSÃO

Concluindo, o número de Reynolds é um parâmetro fundamental na


mecânica dos fluidos que descreve o regime de escoamento de um fluido em
torno de uma conduta.

Ele (Re) é usado em uma variedade de aplicações práticas, desde o projeto


de tubulações e sistemas de dutos até a aerodinâmica de veículos. Ele
desempenha um papel importante no entendimento e previsão do
comportamento dos fluidos, em diversas situações.

Portanto, Re é uma ferramenta importante para analisar e prever o


comportamento dos fluidos, permitindo o projeto eficiente do sistema e
equipamentos que operam com o escoamento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https_www.thermal-engineering.org/?url=https%3A%2F%2Fwww.thermal-
engineering.org%2Fpt-br%2Fo-que-e-a-formula-de-numero-de-reynolds-
definicao

Número de Reynolds: entenda tudo! – Guia da Engenharia

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