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GLICOSE

2 NAD+ 2 ADP

2 ATP
2 NADH

Piruvato Piruvato
Quando fazemos um exercício intenso há um
aumento da oxidação de atp – adp-amp e aumento
do H+. O Nad+ captura esse H+, formando
NADH+ H.

NADH
O aumento da razão de NADH/NAD+
favorece a redução de piruvato a lactato.
NAD+

Durante o exercício físico intenso o lactato se


acumula no músculo, por causa do aumento de
H+, que gera diminuição do ph intracelular.

Parte desse lactato pode ser difundido para a


corrente sanguínea, podendo ser utilizado pelo
fígado para produzir glicose.
1. Pode sofrer ação da enzima piruvato desidrogenase e virar
acetil coa.

2. pode sofrer carboxilação e virar oxalacetato pela enzima


piruvato-carboxilase

3. Pode virar Lactato (lactato desidrogenase)

4. Pode virar Alanina (ganhar um grupo Amina –


transaminação).
• Piruvato vira acido lático
• Acido lático perde o h+ e se transforma em lactato
• Esse H+ se une ao HCO3 Bicarbonato – formando H2CO3 (acido carbônico)
• O acido carbônico (H2CO3) é quebrado em H2O + CO2 (gás carbônico)

Bicarbonato
Lactato: qual seu principal destino?

O que sobra vai para onde:


Piruvato Piruvato - lactato
Lactato
desidrogenase
Piruvato Lactato Lactato Lactato - piruvato

NADH Piruvato - lactato

A ação da enzima/ ou sentido de reação, depende das concentrações intracelulares de piruvato e lactato e da razão
NADH/NAD+.
GLICOSE

2 NAD+ 2 ADP

2 ATP
2 NADH

Piruvato Piruvato
Otimizar a síntese de atp – energia

Produtos formados:

ATP

CO2

H2O

Elétrons

NADH E FADH2

Situação Aeróbica
CALOR
A UCP2 é expressa nos tecidos corporais. Tem função na regulação do
metabolismo, da termogênese induzida pela dieta e controle do peso corporal.

A UCP3, expressa especificamente no tecido muscular e no TAM, está relacionada


com o consumo de substratos energéticos e também com o controle do peso
corporal. Regulada pela disponibilidade e metabolismo de substratos energéticos
como lipídios e glicose

Entrada desses substratos no músculo - Aumento da expressão da UCP3 -


Aumento do gasto energético.

A UCP3 pode ser um importante mediador da termogênese adaptativa


UCP2 e UCP3 - expressas em múltiplos tecidos e nos músculos
esqueléticos, respectivamente.

A atividade física provoca aumento do RNAm da UCP2 e UCP3

Não se sabe se é devido a mudanças no metabolismo de gordura ou


a mudanças no metabolismo energético.

Restrição energética – depleção de gorduras – aumento da


concentração plasmática de ácidos graxos livres – Up regulation
UCP2 e UCP3 no musculo e aumento da oxidação lipídica.

concentração elevada de ácidos graxos – sinal intracelular – indução


da expressão das UCPs no musculo. – utilização como combustível.
O que é melhor?
Mais UCPs OU menos?
O GLUT1 é mais abundante nos eritrócitos e na barreira hematoencefálica e também encontrado na membrana
plasmática de células musculares . Esse transportador (residente no sarcolema) é independentemente da
estimulação da insulina e/ou contração muscular pois sua principal função é manter o transporte basal de
glicose
Glut 2 – encontrado no fígado e rim, pode transportar a glicose tanto do sangue para as células quanto vice-
versa (hipoglicemia ou hiperglicemia – diferença de concentração).

Glut 3 – transportador glicose dos neurônios

GLUT4 é o mais abundante e relevante transportador de glicose no músculo esquelético, e também encontrado
no tecido adiposo. É translocado a partir de um estoque intracelular para o sarcolema sob estimulação com
insulina ou contração muscular.

GLUT5: Transportador de frutose – é expresso predominantemente no intestino delgado, testículos e rins.

GLUT5 também reside permanentemente no sarcolema. A molécula de frutose pode ser captada pelo GLUT5 e
ser oxidada a lactato. O transporte de frutose através do sarcolema ocorre em uma taxa aproximadamente 8
vezes menor do que aquela para a glicose

GLUT6: Leucócitos, baço e cérebro

GLUT8: Tecido adiposo, cérebro e testículos

GLUT9: Fígado e nos rins

GLUT10 e 11: fígado e no pâncreas e tecidos sensíveis à insulina, como o músculo esquelético.
• A AMPK (proteína cinase ativada por monofosfato de adenosina) é uma proteína
sensível a metabólitos, que atua como um “medidor” de combustível metabólico
intracelular.

A AMPK é ativada por condições diminuem o estado energético celular (isquemia,


hipoxia,etc)

A AMPK pode ser ativada por aumento na razão creatina/fosfocreatina e inibida por
aumento na concentração de glicogênio.

AMPK promove o aumento da captação muscular de glicose, por estimular a


translocação de GLUT4 para a membrana plasmática, ao mesmo tempo que induz a
transcrição do gene que codifica a proteína GLUT4.

Estudos sugerem que a AMPK possa também promover a degradação do glicogênio


por meio da inibição da enzima glicogênio sintase e da fosforilação da enzima
fosforilase cinase – a efetora imediata da enzima glicogênio fosforilase –, ao mesmo
tempo que estimula o fluxo da via glicolítica pela ativação da enzima PFK-2
Tipo 1

tipo 2 (subclasses)

Podem ter coloração mais avermelhada


ou menos (vai depender do conteúdo de
mioglobina- armazena oxigênio)
Tipo 1 – contração lenta

Metabolismo aeróbico – oxidativo

Fibras mais vermelhas (maior conteúdo de mioglobina)

Mais mitocôndrias

Maior resistência a tensão (maior teor de colágeno nos espaços


interfibrilares)

Requerimento maior em exercícios de longa duração.


Tipo 2 – contração rápida

Metabolismo anaeróbico – glicolítico

Fibras mais brancas

Menos mitocôndrias

Atividade ATPase e glicolítica, principalmente em glicólise anaeróbica.

Requisitados em maior quantidade em esforções de curta duração.

CR IIa

CR IIb

CR IIc
Características das Fibras Musculares
Fibra Contração Rápida
Características FC Lenta
IIa IIb
Tamanho motoneurônio + + —
Velocidade descarga elétrica + + —
Velocidade contrátil + + —
Endurance Médio — +
Capilarização Média — +
Conteúdo de mioglobina Média — +
Conteúdo de glicogênio + + —
Enzimas glicolíticas Média + —
Enzimas mitocôndriais Média — +
Atividade ATPase mitocôndrial Média — +
Atividade ATPase com pH 10,3 + + 0
Atividade ATPase pH 4,0-4,3 0 + 0
Síntese
Mtor
Exercício proteica

AMP PGC-1a
ADP
Ca+
Glicogênio Glut-4 e Glut-1
Glicólise
PFK-2
Leptina AMPK SIRT-1

Capsaicina
Epigalocatequina
-3-galato
Glicogênio Glicogênio Barberina
Síntetase Fosforilase Resveratrol
ACC AGS LHS HMGcoa R

Sìntese Glicogenólise
colesterol
Precursor de NO - vasodilatação

Suco de beterraba: fonte de nitratos

Melhora da eficiência mitocondrial das


células musculares

Melhora da oxigenação, hipotensor.

Mais recomendado em atividades de


longa duração.

Dose usual: 500ml suco.


Peptideos seretados pelo
musculo

Ação parácrina, autócrina


e endócrina.

Agem na homeostase
energética
• IL-15; BDNF; e IL-6 estimulam a oxidação lipídica e o
metabolismo oxidativo – ação autócrina.

• IL-6 estimula a lipólise, captação de glicose; secreção


pancreática de insulina e gliconeogênese hepática –
ação endócrina

• Miostatina inibe a hipertrofia muscular

• Apelina estimula a hipertrofia muscular

• FGF-21 (fator de crescimento de fibroblastos) e Irisina


estimulam a lipólise no TA branco e bege e a
termogênese induzida pela UCP-1.

• Catepsina B, Irisina, BDNF e FGF-21 melhoram a


função cognitiva por meio da melhora da
neuroplasticidade, e ainda auxiliando no sono,
memória, humor e coordenação motora.
Função cognitiva;
memória; aprendizado.

Aumento da oxidação
de gorduras
Exercício resistido é o treinamento contra resistência, geralmente realizado com a utilização de pesos, e tem
como benefícios: o desenvolvimento de potência, força e resistência muscular, diminuição de gordura corporal,
e aumento de massa magra e deste modo favorece uma melhor aptidão física e qualidade de vida por facilitar
atividades do cotidiano como por exemplo carregar pesos, subir escadas, entre outros.
FLECK, S. J.; FIGUEIRA, A. J. Treinamento de força para fitness e saúde. São Paulo: Phorte, 2003.
BALSAMO, S.; SIMÃO, R. Treinamento de força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2007.

SANTARÉM, J. M. Atualização em Exercícios Resistidos: Hipertrofia Muscular. São Paulo, 1998

GUILHERME, J.P.L.F.; JÚNIOR, T.P.S. Treinamento de força em circuito na perda e no controle do peso corporal. Revista Conexões v. 4, n. 2, 2006.
Aumento da via Mtor

Aumento da Via AMPK

Aumento de hormônios
anabólicos

Estimulo da síntese proteica


Musculação gera No processo de
respostas benéficas tanto emagrecimento é
para o processo de fundamental para
hipertrofia quanto para a atenuar a perda de
perda de gordura. massa muscular.
• Efeitos do treinamento resistido x treinamento aeróbico combinado com uma dieta
hipocalórica
• 20 pessoas obesas divididas em 2 grupos
• Treinamento aeróbico e resistido
• Dieta hipocalórica de -800kcal
• Aeróbico 4 treinos semana moderada intensidade (caminhada, bicicleta, subir
escadas)
• Musculação 3x / sem – 10 exercícios de 2 séries até 4 séries de 8-15 repetições
• 12 semanas de treinamento ambos os grupos
• Adicionando exercícios resistidos e de endurance junto a uma dieta
hipocalórica auxilia na preservação da massa muscular durante a perda de
peso.
• Exercícios resistidos também melhoram a força muscular.
• A alta ingestão de proteínas ajuda a preservar a massa muscular durante a
perda de peso, porem não há melhora na força muscular.

• Como preservar a massa magra durante o emagrecimento?


• Ingestão adequada de proteína + treinamento resistido
ANABOLISMO X
CATABOLISMO

ANABOLISMO:
RIBOSSOMOS

CATABOLISMO:
PROTEASSOMA
Depende de:

Aumento do tamanho das


fibras musculares

Aumento da quantidade de
mionúcleos
Aumento do Numero
de ribossomos
E eficiência ribossomal
22 jovens
12 semanas de treino
3x por semana
4x 80% 1RM,
8-10 rep
Leg press /Extensora
Aumento de
mionucleos e células
satélites
Responsivos

moderado

Não responsivos
A quantidade de mionucleos limita a
biogênese ribossomal
Consequentemente a responsividade a
hipertrofia.
Menos mionucleos = menor quantidade de síntese de ribossomos.

Conforme a adaptação ao treinamento, o numero de mionucleos é


controlado, desfavorecendo a síntese ribossomal
PCR ATP ADP AMP AMP
Fosfofrutoquinase
muscular
IMP NH3 ADENOSINA

vasodilatação
Acumulo de H+

Acumulo de Pi

Redução de PCr
MUSCULAÇÃO

PAUSA CURTA ENTRE PAUSA LONGA ENTRE


AS SÉRIES (<2MIN) AS SÉRIES (3 A 5MIN)

RESSÍNTESE RESSÍNTESE
INCLOMPLETA DA PCR COMPLETA DA PCR

AUMENTO DO MENOR PRODUÇÃO DE


LACTATO LACTATO

DEPENDENCIA DA VIA MAIOR DEPENDENCIA


GLICÓLISE DA VIA GLICÓLISE
ANAERÓBICA AERÓBICA
ACÚMULO DE H+

Competição dos ions H+ Acumulo de Pi e Eros


com o cálcio pela ligação Queda do ph
com a troponina

Acidose Inibe liberação de cálcio


pelo RS (reticulo
sarcoplasmático)
Perda da função enzimática

diminuição da contração
muscular (interação entre
actina e miosina)
ACÚMULO DE H+

Quimiorreceptores
carotídeos e aórticos

Aumento da frequência
cardíaca e respiratória

Atividade controlada de acordo com sua concentração


sanguínea, a qual é proporcional a intensidade do exercício
físico
Estimulante do SNC

Atua estimulando a interação da actina e miosina, aumentando a contração muscular

Antagonista dos receptores de adenosina

Adenosina: sono e cansaço

Efeitos: aumento do estado de alerta e redução da sensação de fadiga, taquicardia

Outros efeitos: diurese, broncodilatação.

Efeitos colaterais: ansiedade, insônia, tolerância ao uso continuo.

Interrupção: síndrome de abstinência – cefaleia, irritabilidade e letargia.

Aumento da performance – Ergogênico mais conhecido e utilizado no meio esportivo.

Esportes de longa duração.

3mg a 6mg /kg – 9mg/kg


NaHCO3

• DOSE: 300mg /kg


• 90 a 120 min pré exercício.
• Efeitos colaterais: desconfortos gástricos!!
Transportador
monocarboxilato
• Oclusão venosa
• Aumento de H+ e lactato –
osmolaridade
• Estimulo da abertura dos canais de
aquaporina 4
• Aumento de agua Intracelular
• Inchaço celular
• Pressão contra a membrana da célula
• Reforçar a estrutura da membrana
• Sintese proteica
CREATINA

PCR

Performance /
Agua intracelular
força/ intensidade

Hipertrofia Hipertrofia
miofibrilar Sarcoplasmática
Dano muscular

Inflamação
dor muscular

Recrutamento de
Cel sistema imune
e Ativação Cel
satélites

Síntese proteica
Reparo tecidual
Pausa curta
Pausa longa

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