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CAPÍTULO III
portadora.
1. A Industrializaçâo Restringida
portar:
.119.
t_o globais.
.121.
ça de trabalho ( llq .
capitalismo monopolista:
tria pesada, temerosa com a subida dos preços dos bens que
tes.
.125.
a burguesia cafeeira.
.
tir de 1930 ver esoecialmente: F.C.h'EFFORT, Classes Pc
-
puZares e polÍ-tica, Fac . .F'ilisofia, Ciências e Letras da
U$P, S.Paulo, 1968 e 11
Estado e Massas no Brasil 11 1 em R~
tado dos 11
tenentesn, promovidos à primeira cena pela Revolu-
banas.
conqui~
11
entre as oligarquiasu, pelo controle do Estado, não
tintos grupos.
.127.
de classe.
distintc-s 11
grupos", agora não m~is como blocos regionais.
o "açúcar", etc.
zaçao.
•
(116) O conceito de Estado de Transiçâ.o, em Pou1ant.zas§ diz
respeito à passagem de u..rn modo de produção a outro, d.o
fel.Jdalismo ao capitalismo - situação portanto distinL?t
do nosso caso, quando estamos privilegiando apenas u.;r(
momento da transição capit·.alista. Entretanto 1 tal co:1-
cei to remete, a nosso ver, à problemática mais gero.l da
transição, aquela dos " ... começos de uma nova estrutu-
ra11, permitindo captar aquilo que há de essencial no pa
pel do Estado numa situação de transição: o fato de que
opera além dos limites fixados pela estrut.ura já dado.,
o.lterando as bases de reprodução do capital e das clas-
ses sociais. :g nesse sentido de que a função desse Es·::a
do é a de " ••• transformar e fixar os linü tes do modo de
produção", que penso esta nova forma do Estado brnsi 2_cl.
ro, estar cumprindo tardia e espec:L ficamente as "tare:-
fas" da transição. Cf. N.POULANTZAS, FouvolP Po7,-it<ç:u'
et Classes SociaZ~s, Ed. Maspero, Paris, 1968, pp. 169
e scgs.
.131.
máquinas e equipamentos).
res possíveis.
regionais.
atuação do Estado.
agosto de 1931 Cl25), é verdade que o Estado abre u.rn forc e.s-
sentes. Limí tação esta que reflete, a meu ver, os limites ID2:?_
-
dutor de meios de produção, requererá uma açao mais radical
trabalho.
.142.
mente viriam.
la lavoura. (127).
grama.
-
Paulo decidira que o conhecimento de despacho " nao const.i-
0
Sentindo-se espoliada de seu produto", a Z.a-
11
0 seglL'1do projeto consistia na compra da safra
pendente, a um preço uniforme, estimado em 50$
por saca, liberando-se e exporta.'1do-se em seu lu
gar o estoque retido. I-~ solução apresentava a
par de várias vantagens, dois inconvenientes cau
sadores de sua rejeição: Q~ a valorização do es
toque, comissário e banqueiros, em prejuízo da
Lavoura, outro forçar a l.i.quidação prematura do
empréstimo de 20 milhÕes de esterlinas, em vir-
tude da exportação, em ano e meio, do estoque
11
que o garantia (130).
1
' Sugerida a criação de um novo imposto de expor-
tação formulara como objeção inicial (o delegado
de Minas) que teria de fatalmente incidir sobre
o produtor~ Para o evitar seria preciso que os E~
tidos com as operações da Hard, Rand & Co. e com o Farm Board
(134) •
& Rand Co. e com o FaW'l Board • Na verdade, nâo se p0de es-
saca (137).
mantida num ceJ~to patam<:tr, mesmo que t:ai xo; os bancos n~ce-
fazê-lo~
----
(138) Cf. O.NIEMEYER, 'l'he Niemeyer Rcpoi't to the B:razil~Zan
da externa.
~
11
certos ramos em super-produçi.io" (141)
-
'l'udo 1 enfim, se esclarece quando nao perdemos
.. ..J - ..
de vista que a polltica econornica e elaborada a executada nu
i vel da crise.
cuidado.
visas.
to sobre as exportações:
sua derrocada.
veis:
Banco do Brasil.
cuária {151).
ferencialmente.
roas indispensáveis.
•
• 16 7.
(1939 = 100)
1932 46,0 56
19 33 52,8 61
1934 59,6 68
1935 68,0 77
1936 77,8 91
19 37 83,3 93
lho industrial.
• (1929 ~ 100)
1932-1937
toneladas }
ra e simples repressao. -
O desempenho da agricultura mercantil de ali-
- se
Em suma, ao que tudo indica, nao registra-
pagaria sua quota a 30 mil réis por saca àe 60 quilos, CF\ c_.
---~~---
e 1936, e mais 400 mil até 1939 (157). Sua importância foi
--------
(156) Relatório do Banco do Brasil, 1933, pp. 6 e segs~
19 33 551,8
1934 737_,3
1935 599,8
19 36 634,7
mento e a 11
pol.Ítica de concorrência 11 • Em resumo, nao se con-
c a dos.
- dispunha
teressada em trocar matérias-primas que nao por
11
0 fato de que a participação britânica tenha
correspondido em 19 30, a mais do dobro da pa:r-
ticipação norte-americana na dívida em circu-
lação do Brasil é de importância fundamental
para a compreensão da rivalidade anglo-ameri-
cana no Brasil durante a década de 30. Os nor
te-americanos tendiam a adotar uma posição
relativamente conciliatória no tocante às ne-
gociações financeiras, concer trando seus es-
forços na tenta ti v a de manter sua posição de
maior parceiro comercial do BrasiL Os britâ-·
nicos, relativamente resignados com o declí-
nio de sua importância comercial no Brasil
especialmente após a Conferência de Otawa em
1932, quando os acordos de preferência pouco
favoreciam concessoes às exportacões
>
brasilei
-
19 34:
Taxas de Câmbio
mil-réis/ mil-réis
Libra Do lar
19 32 48,5 14 ,1
19 33 53,1 12 17
1934 73,4 l4 '7
19 35 85,1 17,4
19 36 86 ,2 17,2
1937 78,8 16,0
(165) 11
As baixas contínuas das taxas cambiais têm§ porém
1
'
de alguma forma, compensado os perniciosos efeitos que
poderiam advir da ausência de uma polit.ica geral fran-
camente protecionista 11 • CL R.C. SIMONSEN, op. cit., p.24.
. 18l.
1932 - 1937
çao:
.182.
19 36 3.127 3.226 99
1937 3. 46 2 4.143 6 81