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Cepas:
Existem cepas produtoras de toxina e cepas não produtores
São bactérias com potencial de disseminação aumentado, sabendo que a cepa NAP-027 é
reconhecida como a pior e mais virulenta de todas
Critérios:
Diarréia mais de 3 vezes ao dia por mais de 48 horas
Fatores de risco: idosos (>65 anos), comorbidades, uso recente de antibiótico (no último mês),
contato recente com serviço de saúde (hemodiálise, internação, ambulatórios, etc)
Diagnóstico:
O dado mais importante é rastrear em pacientes de risco e com diarréia - não realizar em
pacientes assintomáticos
Os testes de escolha de rastreamento é de alta sensibilidade, pois, se negativos, excluem a
doença
● Se positivos, podemos estar diante de uma ICD ou de uma colonização por CD mas
com diarréia de outra causa
● Em seguida, realiza-se uma segunda etapa, que é a dosagem da toxina, que é mais
específica
Problemas: Sensibilidade baixa, limitações pré-analíticas (termolábil - falsos negativos se
demorar a analisar)
● Nesse caso, abrimos mão do PCR caso o exame inicial tenha sido o GDH.
Sistematizando
1- Pede-se o GDH
2- Se positivo, pede o NAAT
3- Se positivo confirma a infecção, se negativo, possivelmente é uma colonização sem toxina
1- Pede-se o NAAT
2- Se positivo, pede a toxina A e B
3- Se positivo, confirma ICD, se negativo, possivelmente é uma colonização sem toxina
Lembrar que a toxina A e B é que causa a diarréia do paciente.
Tratamento
Doença leve a moderada: vancomicina ampola via oral 125mg 6/6 horas por 10 dias;
metronidazol via oral 500mg 8/8 horas por 10 dias (baixo risco, jovens, poucas comorbidades,
primeiro episódio agudo leve)
Doença grave: vancomicina ampola via oral 125 mg 6/6 horas por 10 dias ou fidaxomicina
200mg 12/12 horas por 10 dias
Doença fulminante: vancomicina oral 500mg 6/6 horas por 3 dias + metronidazol 500mg 8/8
horas endovenoso (excreção biliar tem ação no intestino) por 3 dias
- Descalonar se melhora para vanco 500mg 6/6 horas por mais 10 dias
- Transplante de microbiota fecal nos casos refratários e não candidatos a cirurgia