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Pediatria Infecções Congênitas Vera Almeida Prado

Infecções Congênitas

Toxoplasmose Congênita (anemia, icterícia, hepatomegalia, baixo peso de


nascimento).
Agente etiológico e Transmissão
Diagnóstico: sorologias (ELISA, captura de IgA, PCR
Toxoplasma gondii – parasita intracelular.
no líquido amniótico).
Infecção primária da mãe durante a gestação ou
Outras avaliações necessárias: oftalmológica,
reagudização de infecção prévia em mães
neurológica, auditiva, USG transfontanela,
imunodeprimidas.
hemograma completo e análise do LCE.
Taxa de transmissão:
IgG positivo na gestação – teste de avidez:
 Primeiro trimestre (17%) com repercussões
 < 30% indica infecção nos últimos 60 dias
graves (óbito fetal ou neonatal)
 > 60% infecção há mais de 60 dias
 Segundo trimestre (25%) com manifestações
 Entre 31-59% não permite avaliar
leves
 Terceiro trimestre (65%) com manifestações Tratamento
leves.
Tratamento materno: iniciado logo que haja
Quadro Clínico comprovação laboratorial da infecção por
toxoplasmose.
Apresentação mais grave durante dois primeiros
trimestres. Neonatos: todos devem ser tratados durante todo
o primeiro ano de vida.
Neonato: mais grave quanto menor a IG.
Primeiros 6 meses
Maioria das vezes a doença é subclínica. A
maioria das crianças é assintomática ao  Sulfadiazina 100 mg/kg/dia VO 12/12 horas
nascimento. Q  Pirimetamina 2 mg/kg/dia VO 12/12 horas nos
dois primeiros dias
Quando os sintomas estão presentes, são bem
 Pirimetamina 1 mg/kg/dia VO dose única
inespecíficos, simulando outras infecções.
diariamente
Tríade clássica: coriorretinite, hidrocefalia e  Ácido folínico 5-10 mg 3x/semana
calcificações cerebrais (periventriculares).
Monitorização hematológica semanal e, após,
Apenas 5% dos casos cursam com natimortalidade mensal.
e morte neonatal.
Últimos 6 meses
Manifestações das formas graves:
 Sulfadiazina 100 mg/kg/dia 12/12 horas
 Neurológica (encefalítica): coriorretinite,  Pirimetamina 1 mg/kg/dia em dias alternados
alteração do LCE, anemia, convulsões, 3x/semana
calcificações cerebrais, hidrocefalia,  Ácido folínico 5-10 mg 3x/semana na primeira
microcefalia. semana do segundo período e, após,
 Generalizada (formas neurológica e visceral): suspender
icterícia, hepatoesplenomegalia,
Prednisona: quando proteína no LCE > 1 g/dl e na
linfadenopatia, febre, alterações do líquor,
coriorretinite em atividade – 0,5 mg/kg VO 12/12
coriorretinite, anemia, petéquias, Eosinofilia,
horas por 4 semanas ou até melhora dos níveis de
trombocitopenia, surdez neurossensorial.
proteína ou da coriorretinite.
Sequelas: alteração da acuidade visual,
convulsões e retardo mental. Rubéola Congênita

Tétrade de Sabin (quadros graves): Agente etiológico e Transmissão


hidro/microcefalia, retinocoroidite bilateral
Agente etiológico: rubivírus.
macular ou perimacular, calcificações cerebrais
intraparenquimatosa grosseiras e retardo mental. Transmissão: via placentária durante
primoinfecção materna. Quanto mais avançada
Diagnóstico
a gestação, menor é a taxa de transmissão.
Suspeita clínica com base nos antecedentes
Quadro clínico
epidemiológicos e obstétricos e presença de sinais
e sintomas sugestivos de infecção congênita Cerca de 70% dos quadros são sintomáticos ao
nascimento.
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 Catarata  Congênita (a mais importante, pode


 Cegueira resultar em infecção congênita e sequelas
 Surdez neurossensorial neurológicas)
 Microcefalia
Quando a primoinfecção materna ocorre durante
 Retardo mental
a gestação, o risco fetal é maior.
 Malformações cardíacas
 Persistência do canal arterial Fatores de risco
 Estenose da artéria pulmonar
 Defeitos dos septos atrial e ventricular  Mãe adolescente
 Atividade sexual com múltiplos parceiros
Principal característica: cronicidade – as  Multiparidade
manifestações podem progredir ou aparecer ao  Baixa condição socioeconômica
longo da vida.
Quadro Clínico
Manifestações tardias:
Cerca de 90% das crianças infectadas: forma
 Dificuldade de aprendizagem subclínica ou assintomática.
 Distúrbios de comportamento
 Autismo Cerca de 10% ou menos: doença de inclusão
 Perda auditiva (80% dos casos) citomegálica grave:

Diagnóstico  Hepatomegalia
 Esplenomegalia
 Testes sorológicos maternos ou fetais  Icterícia
(aumento da titulação ou soroconversão)  Petéquias
 Isolamento viral no sangue, urina e LCR  Púrpura (trombocitopenia pode persistir
 Reação em cadeia da polimerase no sangue por meses a anos)
ou secreções da orofaringe  Microcefalia (< p50)
 Calcificações cerebrais (periventriculares)
Suspeita clínica: todo RN cuja mãe teve rubéola
 Hidrocefalia
na gestação, casos de RCU.
 Defeitos oculares
Tratamento  Coriorretinite, microftalmia, catarata
 RCU
Suporte clínico e acompanhamento
 Prematuridade
multiprofissional prolongado, principalmente no
 Pneumonite
primeiro ano de vida.
 Defeitos dentários
Não há tratamento específico.  Perda auditiva neurossensorial (60% - mais
comum)
Isolamento da criança com rubéola durante fase
aguda, com possibilidade de eliminação do vírus Diagnóstico
até um ano após o nascimento – medida não
Pesquisa do vírus em secreções: urina, saliva,
necessária se culturas de nasofaringe e urina são
secreção respiratória, sangue, fragmentos de
repetidamente negativas (pelo menos dois
órgãos com isolamento nas primeiras duas a três
resultados com intervalo de um mês, após três
semanas – indicam infecção congênita.
meses de vida).
Positivação da pesquisa após duas semanas de
Citomegalovírus
vida: infecção perinatal.
Agente Etiológico e Transmissão
IgM positivo após três a quatro semanas: infecção
Vírus da família do Herpes. pós-natal.

Infecção congênita mais comum – infecção Tratamento


materna pode ser assintomática.
Nenhum tratamento materno é recomendado.
Maior risco para o feto: primeira metade da
Infecção congênita sintomática: ganciclovir 6
gestação.
mg/kg/dose EV 12/12 horas por 6 semanas.
A transmissão pode ocorrer por três vias:
Para tratamento sistêmico do CMV, há quatro
 Vertical (intraparto, secreção drogas licenciadas: ganciclovir, valganciclovir,
cervicovaginal transplacentária) cidofovir e foscarntete. Apenas ganciclovir e
 Pós-natal (aleitamento materno) valganciclovir são utilizadas no período neonatal.
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Herpes-Simples ECC e RNM: lesões destrutivas no lobo temporal


(anormalidade clássica), edema e hemorragia
Agente etiológico e transmissão
parenquimatosa.
Na infecção durante a gestação, geralmente
Tratamento
ocorrem sinais graves o feto levando ao oito fetal.
Aciclovir 60 mg/kg/dia EV 8/8 horas por 14 dias.
O quadro clínico usualmente ocorre por infecção
genital materna, sendo mais comum a transmissão Prolongar para 21 dias se envolve SNC.
durante o parto ou pós-natal (50% dos partos
Alternativa: ganciclovir.
vaginais).
Gestantes com HSV genital, lesões primárias ou
Mulheres com primoinfecção: geralmente
recorrentes: optar por parto cesárea.
assintomáticas. Infecção recidivante: transmissão
intraparto diminuída a 3-5% (presença de Sífilis Congênita
anticorpos preexistentes).
Agente etiológico e transmissão
HSV-1: pele e mucosa acima da cintura.
Agente etiológico: Treponema pallidum – bactéria
HSV2: genitália materna e neonato (transmissão gram negativa.
perinatal).
Ocorre em qualquer estágio da sífilis materna e em
Quadro Clínico qualquer fase da gestação.
Período de incubação: 2-20 dias, média 16 dias. Fatores determinantes: tempo de exposição,
carga treponêmica, virulência, tratamento e
RN que apresentam lesões ao nascimento
imunodeficiências.
provavelmente foram infectados antes do
nascimento. Quanto mais tardio na gestação e mais precoce
na sífilis, maior o risco de infecção fetal.
 Mucocutânea: infecção de pele, olho e
boca, 5-6 dias após o parto Transmissão: disseminação hematogênica da
 Neurológica: infecção do SNC: 8-12 dias bactéria da gestante para o feto. Não ocorre pelo
após o parto aleitamento materno! Situação rara quando há
 Disseminadas: infecção disseminada sem lesão mamária por sífilis.
acometimento do SNC, 5-6 dias após o
parto Gestante com sífilis precoce não tratada: perda
fetal em 40% - aborto espontâneo ou natimorto.
Alterações cerebrais: microcefalia, hidrocefalia,
meningoencefalite. Notificação compulsória: sífilis adquirida, sífilis em
gestante e sífilis congênita.
Alterações oftalmológicas: conjuntivite, ceratite,
pneumonite, coriorretinite, cegueira. Taxa de transmissão vertical: fase primária e
secundária: 70-100%; terciária e latente tardia:
Outras sequelas: anencefalia, microcefalia, 30%.
pneumonite, hepatomegalia, anemia hemolítica,
espasticidade, retardo mental. Sífilis Congênita Precoce

Pele: lesões em forma de vesículas agrupadas. Nos primeiros dois anos de vida (precoce).

Meningoencefalite herpética: entre a segunda e Mais de 50%: assintomáticas ao nascimento,


terceira semana de vida, caracterizada por sintomas manifestam-se aos 3 meses de idade.
instabilidade térmica, letargia, má aceitação
Manifestações cutaneomucosas (15—60%):
alimentar, irritabilidade, tremores, convulsões e
fontanela anterior ampla. Acompanhada ou não  Pênfigo palmoplantar
de lesões vesiculares nos olhos, pele e boca.  Exantema maculopapular
 Coriza
Diagnóstico
 Condiloma plano
Cultura e exame citológico das lesões e líquor.  Placas na mucosa oral
 Fissuras em lábios, narinas e ânus
Sorologia: ELISA, IgM e IgG.  Alterações ectodérmicas – perda de cílios
e cabelos, esfoliação das unhas
Meningoencefalite herpética: PCR e análise do
líquor – hemácias, pleocitose, aumento de
proteínas, sem alteração a glicose.
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Alterações viscerais e laboratoriais Mãe com tratamento inadequado: notificação


compulsória para sífilis congênita, solicitar VDRL,
 Hepatomegalia (75-100%)
hemograma completo, glicemia, radiografia de
 Esplenomegalia
ossos longos, coleta de líquor (solicitar
 Hepatite
celularidade, glicorraquia, proteinorraquia e
 Síndromes nefrítica e/ou nefrótica
VDRL).
 Paralisia das cordas vocais
 Pneumonia intersticial Fluxograma: em todos os casos, referenciar para
 Meningite, convulsões seguimento clínico e laboratorial na puericultura
 Hidrocefalia progressiva em ESF/UBS.
 Uveíte, coriorretinite em “sal e pimenta”
 Rinite serossanguinolenta
 Anemia – hemolítica e coombs negativo
 Trombocitopenia, púrpura
 Leucopenia – leucocitose com reação
leucemoide
 CIVD

Alterações Osteoarticulares

 Osteocondrite (pseudoparalisia de Parrot)


 Periostite

Outras alterações

 Febre
 Adenomegalia
 Retardo do crescimento
 Prematuridade
 PIH

Sífilis Congênita Tardia

Manifesta-se após 2 anos de idade.

Cerca de 40% das crianças não tratadas


apresentam manifestações clínicas na fase pré-
escolar e escolar.

 Gomas do véu palatino – ulcerações e


perfuração
 Rágades – cicatrizes periorificiais
 Hidrocefalia
 Ceratite intersticial
 Surdez neurológica (lesão do III par)
 Dentes de Hutchinson (incisivos centrais
superiores), molar “de amora” (primeiro
molar inferior)
 Nariz em sela
 Encurtamento da maxila
 Articulações de Clutton
 Tíbias em lâmina de sabre
 Bossa frontal e fronte olímpica

Diagnóstico

Iniciar investigação em todos os RNs de mães com


sífilis e evidência clínica e/ou laboratorial, em
todas as crianças < 13 anos com suspeita clínica
e/ou epidemiológica de sífilis congênita.

Mãe com tratamento adequado: inicialmente


solicitar apenas VDRL.
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Penicilina procaína 50.000 UI/kg IM 1x/dia

Durante 10 dias

Sífilis congênita com neurosífilis

Penicilina cristalina 50.ooo UI/kg EV 12/12


horas na primeira semana de vida

8/8 horas após primeira semana de vida

Durante 10 dias

Mãe não tratada ou inadequadamente tratada,


criança com exames normais e VDRL não
Legenda: teste não treponêmico periférico (TNT); Sífilis,
reagente
Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes-vírus
(STORCH).
Penicilina benzatina 50.000 UI/kg IM dose
1Crianças nascidas de mulheres diagnosticadas com sífilis antes única
da gestação atual, com histórico documentado de tratamento
adequado dessa sífilis anterior à gestação, com Acompanhamento laboratorial
documentação da queda da titulação em pelo menos duas
diluições (exemplo: antes, 1:16, depois, menor ou igual a 1:4), e  VDRL com 1-3-6-12-18 meses de idade.
que durante a gestação atual se mantiveram com títulos de
teste não treponêmico baixos e estáveis, não são consideradas Pode ser interrompido após dois testes não
crianças expostas à sífilis, e não precisam coletar VDRL no reagentes consecutivos ou queda do título em
momento do parto.
duas diluições.
Se VDRL da criança maior que da mãe: suspeita Reinvestigação se elevações de títulos sorológicos
de sífilis congênita. ou não negativação até os 18 meses.
Se criança não infectada pelo Treponema: HIV
espera-se que títulos de anticorpos comecem a
declinar com3 meses de idade e negativem com Transmissão
6 meses de idade.
Forma predominante: transmissão vertical (taxa de
Caso permaneça reagente: necessidade de 15-40%). Pode ocorrer durante toda a
maior investigação. amamentação.

Segundo as Diretrizes do Ministério da Saúde, 2020, Transmissão pela amamentação.


“No teste não treponêmico, um título maior que o
Maior risco: intraparto – exposição de pele e
materno em pelo menos duas diluições (ex.:
mucosa do concepto ao sangue e secreções
materno 1:4, RN maior ou igual a 1:16) é indicativo
maternas, além da transfusão materno fetal.
de infecção congênita. No entanto, a ausência
desse achado não exclui a possibilidade do Diagnóstico
diagnóstico de sífilis congênita. ”
Crianças assintomáticas ao nascimento, devido
Tratamento transmissão intraparto.
Tratamento considerado adequado durante Tratamento
gestação: penicilina benzatina, tratamento
completo iniciado até 30 dias ates do parto. Intervenção profilática de acordo com a sorologia
e carga viral materna e seguimento do lactente.
Nota-se que nas recomendações de 2020 do
Ministério da Saúde, não há mais necessidade de Mãe com carga viral maior que mil cópias ou
avaliar se o parceiro foi tratado ou não para definir avaliação realizada antes de 34 semanas de
se o tratamento da mãe é adequado. gestação: indicado via cirúrgica de parto.

Sífilis congênita sem neurosífilis Evitar, durante o parto vaginal, procedimentos


que traumatizem a mucosa.
Penicilina benzatina 50.000 UI/kg EV 12/12
horas na primeira semana de vida Ligadura do cordão: imediata!

8/8 horas após a primeira semana de vida Indicado, ainda: AZT EV para todas as parturientes
pelo menos 4 horas antes do parto.
Durante 10 dias
Imediatamente após o nascimento: criança deve
Ou ser higienizada e lavada com água e sabão;
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aspiração de vias aéreas apenas se necessário, Diagnóstico


evitando traumatismos na mucosa.
Clínico: pelo quadro de doença aguda.
RN: receber AZT solução oral na sala de parto ou
Tratamento
nas primeiras 4 horas de vida e manter durante 4
semanas; profilaxia para Pneumocystis jiroveci RNs de mães que desenvolvem o quadro de
com sulfametoxazol-trimetoprima na 4ª semana varicela entre 5 dias antes e 2 dias após o parto
de vida até que se tenha duas cargas virais devem receber tratamento.
indetectáveis.
Amamentação permitida: exceto se
Aleitamento materno contraindicado! manifestação de varicela 5 dias antes do parto
até 2 dias após o nascimento do RN. É
Hepatite B
recomendado separação da mãe e do bebê,
Transmissão porém, leite materno deve ser ordenhado e
oferecido à criança.
Ocorre no momento do parto e os sintomas
surgem entre 1-3 meses de idade (período de Se criança nasce dentro do período de 5 dias de
incubação de 45-180 dias). manifestação clínica da mãe: imunoglobulina
específica para varicela-zóster.
Fatores de risco para transmissão vertical
intrauterina RN: mantido em isolamento por 28 dias por ser
potencial transmissor.
 HBeAg reagente materno
 Parto pré-termo laborioso
 Procedimentos obstétricos com
manipulação da placenta

Não há contraindicação para parto vaginal nem


aleitamento materno.

Risco de cronicidade na transmissão vertical: 90-


95%.

Diagnóstico

Assintomática em período neonatal na maioria


dos casos.

Pode haver discreta ascensão de transaminases.

Sorologia materna e manutenção da sorologia no


lactente.

Tratamento

Evitar o contágio do RN – triagem universal em


todas as gestantes, vacinação universal em todos
os RNs após o nascimento (profilaxia pré-
exposição), imunoglobulina humana anti-hepatite
B nas primeiras 12 horas de vida quando mães
AgHBs+, além da vacina.

Segundo o Ministério da Saúde, 2020, “A


imunoprofilaxia combinada de IGHAHB e vacina
no RN exposto previne a transmissão perinatal da
hepatite B em mais de 90% dos RN. ”

Varicela

Transmissão

Ocorre no período neonatal, com risco de varicela


disseminada.

É mais grave se ocorre no final da gestação.

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