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2023

AVALIAÇÃO INTERMEDIÁR IA
LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA
4445PEJA0901

CADERNO
EJA - EF/Anos Finais - 4º Período PEJA0901
Nome da Escola

Nome do(a) estudante

Data de Nascimento do(a) estudante Turma Turno

01 A B C D 08 A B C D 15 A B C D 22 A B C D

02 A B C D 09 A B C D 16 A B C D 23 A B C D

03 A B C D 10 A B C D 17 A B C D 24 A B C D

04 A B C D 11 A B C D 18 A B C D 25 A B C D

05 A B C D 12 A B C D 19 A B C D 26 A B C D

06 A B C D 13 A B C D 20 A B C D 27 A B C D

07 A B C D 14 A B C D 21 A B C D 28 A B C D

0870313394
PEJA0901

ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.

Leia o texto abaixo.

Por que a espuma é sempre branca, não importa a cor do sabão?

Em primeiro lugar, porque os corantes se dissolvem bastante ao entrar em contato com a


água. Segundo, porque as bolhas que formam a espuma são bem fininhas.
“A cor, que já não era tão forte depois de ter sido diluída, torna-se ainda mais fraca nessa
camada fina”, diz o químico Massuo Jorge Kato [...]. Assim, cada bolha da espuma fica quase
transparente.
Mas, então, por que a espuma é branca, e não translúcida como uma bolha isolada?
É que cada bolha desvia pelo menos um pouquinho dos raios de luz que chegam até ela.
Quanto se juntam incontáveis bolhinhas, como na espuma, os raios acabam sendo ricocheteados1
para todos os lados, como se estivessem em um jogo de espelhos.
Como cada um desses raios corresponde a uma cor diferente, todos os tons possíveis são
refletidos para os nossos olhos ao mesmo tempo. E adivinhe qual é a cor que surge da junção de
todas as outras? É isso mesmo, a branca.

*Vocabulário:
1
ricocheteados: desviados.
REDAÇÃO MUNDO ESTRANHO. Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/por-que-a-espuma-e-sempre-branca-nao-
importa-a-cor-do-sabao/>. Acesso em: 16 maio 2023. Fragmento. (P092321H6_SUP)

01) (P092321H6) Esse texto é


A) um diário.
B) um lembrete.
C) uma propaganda.
D) uma reportagem.

Leia o texto abaixo.


Cinderela (2021)
Simplesmente amei o filme. Não sou especialista em avaliação de filmes, mas amo histórias,
então vou dizer o que achei. Acho que é uma releitura clássica quando se fala de figurinos e
cenários, mas com uma história própria e cheia de traços contemporâneos que simplesmente
amei quando se fala sobre o enredo. Particularmente gostei das mudanças que fizeram pra sair
mais dos padrões que normalmente vemos quando falamos sobre as princesas/clássicos, com
um final alternativo que me deixou verdadeiramente surpresa. [...] Além disso, amei as atuações
e a fotografia, tem sim uma quantidade considerável de músicas, mas a coreografia e as escolhas
foram tão boas ao meu ver que sinceramente não me incomodaram em nada.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia. In: Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. (P014746_SUP)

02) (P014746) O trecho desse texto que apresenta um fato é:


A) “Simplesmente amei o filme.”.
B) “Não sou especialista em avaliação de filmes,...”.
C) “Acho que é uma releitura clássica quando se fala de figurinos e cenários,...”.
D) “Particularmente gostei das mudanças que fizeram pra sair mais dos padrões...”.
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Leia o texto abaixo.

Lei nº 12.230, de 29 de dezembro de 2014

Art. 2º Compreendem-se como atividades culturais de artistas de rua: o teatro, a dança


individual ou em grupo, a capoeira, a mímica, as artes plásticas, o malabarismo ou outra atividade
circense, a música, o folclore, a literatura, as intervenções artísticas de obras audiovisuais em
espaços abertos, graffiti, artesanato, a poesia declamada ou em exposição física das obras.
§ 1º A atividade do graffiti deverá ter a autorização dos proprietários dos locais privados em
que será realizada.
§ 2º Se o espaço pretendido para a realização da ação for público, deverá ter autorização dos
órgãos públicos responsáveis. [...]
§ 3º Não serão consideradas pinturas, apliques, anúncios ou quaisquer outros elementos com
fins promocionais ou publicitários as intervenções visuais circunscritas de arte urbana, incluindo
o graffiti, que tenham como suporte espaços públicos ou privados como muros e fachadas, não
se lhes aplicando a vedação do § 8º do artigo 8º da Lei nº 10.966/2010. [...]
Art. 4º O responsável pela manifestação deverá comunicar o órgão responsável pelo espaço
público a fim de garantir a boa ordem e de compatibilizar o compartilhamento do espaço público,
se for o caso, com outra atividade da mesma natureza ou não, no mesmo dia e local. [...]
“Art. 25
Parágrafo único. Fica excepcionada1 a hipótese de realização de apresentações transitórias
de artistas de rua em logradouros públicos, quando não serão impostas as exigências deste
artigo, na forma de lei específica.”

*Vocabulário:
1
excepcionada: condição que não deve ser considerada.

Disponível em: <https://www1.cml.pr.gov.br/leis/2014/web/LE122302014consol.html>. Acesso em: 16 maio 2023. Fragmento. (P092322H6_SUP)

03) (P092322H6) Nesse texto, no trecho “... deverá ter autorização dos órgãos públicos responsáveis.”, a
forma verbal em destaque foi usada para
A) descrever uma ação.
B) fazer uma advertência.
C) indicar uma norma.
D) reforçar uma sugestão.

04) (P092323H6) Nesse texto, no trecho “... quando não serão impostas as exigências...”, a palavra em
destaque estabelece relação de
A) dúvida.
B) modo.
C) lugar.
D) tempo.

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Leia o texto abaixo.

Para a construção da clínica veterinária municipal em São Lourenço da Mata/PE

A construção da Clínica Veterinária para animais nos ajudará nos serviços gratuitos como
consultas, cirurgias, exames, além de vacinação e de castração. [...]
Após construir e equipar, a Prefeitura terá a responsabilidade das contratações de profissionais
e custeio de todas atividades de manutenção. Por esse motivo, é importante haver a iniciativa da
Prefeitura solicitando que nosso município tenha a Clínica Veterinária Municipal.
Assim, este abaixo-assinado tem por objetivo coletar assinaturas que serão entregues ao Sr.
Prefeito Municipal de São Lourenço da Mata [...] demonstrando o interesse real da população
para que a cidade de São Lourenço da Mata seja contemplada com esse Projeto.
Agora preciso do apoio de todos, pois somente com a união de forças conseguiremos alcançar
esse objetivo.
Assim, pedimos que apoie o presente abaixo-assinado, compartilhe, peça aos amigos para
assinarem também. Conto com vocês!
Disponível em: <https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR131949>. Acesso em: 16 maio 2023. Adaptado para fins didáticos.
Fragmento. (P092326H6_SUP)

05) (P092326H6) Nesse texto, no trecho “A construção da Clínica Veterinária para animais nos ajudará nos
serviços gratuitos...” (1º parágrafo), foi utilizada uma linguagem
A) arcaica.
B) coloquial.
C) formal.
D) técnica.

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Leia o texto abaixo.

O poema

O poema não é o canto


que do grilo para a rosa cresce.
O poema é o grilo
é a rosa
e é aquilo que cresce.

É o pensamento que exclui


uma determinação
na fonte donde ele flui
e naquilo que descreve.
O poema é o que no homem
para lá do homem se atreve.

Os acontecimentos são pedras


e a poesia transcendê-las
na já longínqua noção
de descrevê-las.

E essa própria noção é só


uma saudade que se desvanece
na poesia. Pura intenção
de cantar o que não conhece.
CORREIA, Natália. O Poema. In: Portal da Literatura. Disponível em: <https://www.portaldaliteratura.com/poemas.php?id=723>. Acesso
em: 16 maio 2023. (P092325H6_SUP)

06) (P092325H6) Nesse texto, o trecho em que foi utilizado o recurso da rima é:
A) “O poema não é o canto/que do grilo para a rosa cresce/O poema é o grilo”. (1ª estrofe)
B) “É o pensamento que exclui/uma determinação/na fonte donde ele flui”. (2ª estrofe)
C) “Os acontecimentos são pedras/e a poesia transcendê-las”. (3ª estrofe)
D) “E essa própria noção é só/uma saudade que se desvanece”. (4ª estrofe)

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Leia os textos abaixo.

Texto 1

Disponível em: <https://bit.ly/3LXM4U5>. Acesso em: 11 maio 2023.

Texto 2

Disponível em: <https://bit.ly/42w8rHq>. Acesso em: 11 maio 2023.

(P014738_SUP)

07) (P014738) Esses textos têm em comum o fato de


A) afirmarem que pequenas atitudes contribuem com o meio ambiente.
B) citarem que o lixo ajuda a proliferar insetos transmissores de doenças.
C) recomendarem o descarte adequado do óleo de cozinha.
D) reforçarem o apelo de que os seres humanos têm um único planeta.
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Leia o texto abaixo.

Teclados

Um dia, há muito tempo, uma menina entrou, sem ser vista, no gabinete de trabalho de seu
avô. [...] Crianças não podiam entrar lá. [...] Mas a menina se aproveitara de um momento de
agitação na casa – era dia de festa.
A casa amanhecera num frenesi. [...] Era o dia da grande festa anual [...], uma tradição na
família. A casa do avô, um sobrado de mais de cem anos, tinha um pátio de terra batida, salpicado
de poucas árvores, onde todos os anos era acesa a fogueira. [...] Tudo isso dava trabalho. Muito
trabalho. E adultos ocupados, trabalhando [...].
Foi pensando assim que a menina penetrou no gabinete, empurrando a porta com cuidado
e fechando-a atrás de si. Entrou e parou por um instante, esperando que seus olhos se
acostumassem à penumbra [...].
Assim que seus olhos se adaptaram, foram atraídos pela escrivaninha de madeira escura,
junto à janela. [...]. E, no centro de tudo, a máquina de escrever. Ergueu a tampa. Observou,
ajudada pela luminosidade que entrava pelas venezianas, as teclas com as letras desenhadas
em dourado. E foi com a garganta trancada por uma emoção desconhecida que estendeu sobre
elas a ponta dos dez dedos. [...]
Ela não sabia, ainda. [...] Mas um dia, muito tempo depois, voltaria a sentir aquela mesma
sensação. Quando seus dedos, seus dez dedos, se espalhassem com suavidade sobre um
teclado agora cor de marfim, com teclas macias que obedeceriam ao menor toque, nesse dia,
muitos, muitos anos depois, ela reviveria a impressão sentida no gabinete [...] do avô. Por uma
razão simples: porque, embora não o soubesse, ela fora marcada, desde sempre, por esse
destino delicioso e implacável – o de escrever.
SEIXAS, Heloisa. Teclados. In: Heloisa Seixas. Disponível em: <https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2002-2/>. Acesso em: 16 maio
2023. Fragmento. (P092324H6_SUP)

08) (P092324H6) Nesse texto, no trecho “... por esse destino delicioso e implacável – o de escrever.”
(5º parágrafo), o travessão foi usado para
A) apontar a citação de uma obra.
B) destacar uma expressão popular.
C) indicar uma explicação do narrador.
D) marcar a fala de um personagem.

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Leia o texto abaixo.

Jogar botão

Por que jogávamos botão? Porque somos loucos por futebol. Porque se joga com a turma.
Porque se joga com primos, pais, irmãos, tios, avós, amigos. Porque se joga sozinho. Se joga
na mesa da sala, onde a família se reúne. Ou no chão do quarto, quando a família se reúne. [...]
Alguns amigos têm mesas próprias. Cada casa tem a sua regra. Muitas vezes, as discussões
sobre elas demandam mais tempo do que o próprio jogo. Mas há uma ética: a regra do visitante
não vale na casa do outro.
Há jogos em que cada jogador só pode tocar uma vez na bola. Há aqueles em que se pode
tocar no máximo três vezes. [...] Uma regra é a mesma em todos os lares: é preciso avisar “vai
pro gol”, para o goleiro do outro time ser posicionado.
Cada cidade tem o seu jeito de jogar. No Rio, jogava-se com um dadinho, comprado em
qualquer papelaria. [...]
Em Santos, jogava-se com tampas de relógio. [...]
Já em São Paulo, se jogava com bolas de feltro [...].
Sozinhos, treinávamos. Jogávamos nós contra nós. Fazíamos campeonatos com tabela e
torcida. E, claro, narrávamos, como um locutor de rádio esbaforido. [...]
Amadurecemos e nos esquecemos deles. Mas pode checar: em cada casa, em cada fundo de
armário, está lá, o time intacto, [...], esperando [...] para voltarmos a jogar com eles.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. Fragmento. (P092328H6_SUP)

09) (P092328H6) No terceiro parágrafo desse texto, as aspas foram usadas para
A) citar uma obra.
B) destacar uma fala.
C) indicar uma ironia.
D) marcar uma tradução.

Leia o texto abaixo.

[...] Art. 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de
vida conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. [...]
Disponível em: <https://www.mamiraua.org.br/pdf/e9b4b78d53d8ade06367be893d9bd826.pdf>. Acesso em: 10 maio 2023. Fragmento.
(P014737_SUP)

10) (P014737) Esse texto foi escrito para


A) apresentar dicas.
B) dar uma opinião.
C) ensinar uma tarefa.
D) estabelecer direitos.

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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/3I4YLLX>. Acesso em: 11 maio 2023. (P014741_SUP)

11) (P014741) A ironia desse texto está no fato de


A) o homem ficar parado na calçada perto de seu carro estacionado.
B) o homem não carregar as chaves no bolso.
C) o homem não conseguir abrir o carro por estar mexendo no celular.
D) o homem observar a tela de seu celular.

Leia o texto abaixo.

Pedi um óculos da marca e não veio

Fiz um pedido de um óculos na empresa dia 17 de abril e no site tava explícito que a entrega
do pedido era em até 7 dias úteis, e hoje dia 16 de maio não foi nem enviado o produto!
Disponível em: <https://www.reclameaqui.com.br/reclameaqui/pedi-um-oculos-da-marca-e-nao-veio_JIlGbjcPYgy2RLP6/>. Acesso em: 16 maio 2023.
(P092329H6_SUP)

12) (P092329H6) Nesse texto, no trecho “... no site tava explícito...”, foi usada uma linguagem
A) arcaica.
B) coloquial.
C) formal.
D) técnica.

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Leia o texto abaixo.


O dente mágico
Um dia, nas profundezas do oceano, Pirata, o terrível tubarão, perdeu o dente em uma
batalha com outros tubarões. Era um dente especial, um dente mágico e, sem ele, perdeu
também toda a sua força. Então, Pirata ficou medroso e inofensivo, apenas a sua reputação
de predador feroz e cruel permanecia, mas, por quanto tempo? Ele tinha que encontrar
5 seu dente mágico rapidamente, porque, se a notícia se espalhasse, alguns moradores do
oceano não hesitariam em desafiá-lo. Mas, como?
Durante a luta, Pirata tinha visto os dentes desaparecerem em um buraco no fundo do
mar. Ele hesitou um pouco, mas não havia outra alternativa: aventurou-se pela fenda, que
parecia iluminada de dentro para fora. Lá embaixo, a luz era deslumbrante! Chegando ao
10 fundo, ele viu um mundo belo, cheio de animais marinhos desconhecidos. Em um canto,
um animal estranho sorriu. A fera tinha o dente mágico do tubarão em suas garras. Pirata
foi lá para tentar recuperar o seu bem precioso, mas o estranho animal se recusou a lhe
dar. “Esse dente é meu” – disse Thor, em tom não muito amigável – “Mas posso fazer um
acordo com você. Eu vou devolver o seu dente, tubarão, mas com uma condição: no futuro,
15 quero que você use a sua força para uma boa causa.” “Mas como vou comer?” – perguntou
o tubarão. A fera insistiu: “Prometa-me, e devolvo o seu dente, senão você vai ficar pior do
que uma sardinha!”. O tubarão, é claro, aceitou a oferta para recuperar o seu dente. Depois
desse susto, o tubarão nunca mais foi cruel. Ele cumpriu a promessa que fez ao estranho
ser das profundezas do mar.
MURAT. D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu editora, 2010. p.105. Fragmento. (P050026F5_SUP)

13) (P060223H6) Esse texto é


A) um conto.
B) um diário.
C) uma carta.
D) uma piada.

Leia o texto abaixo.

Pega-pedra
Esta brincadeira é muito divertida! É assim:
Risque duas linhas paralelas no chão.
Reúna um bom número de amigos. Escolham, entre vocês, um juiz.
Os demais devem escolher uma pedra para cada um e colocá-la em uma das linhas, enquanto
eles devem se encaminhar para a outra linha.
O juiz retira uma das pedras da linha.
A um sinal do juiz, todos devem sair correndo para pegar uma pedra. Se alguém não conseguir,
sairá do jogo.
As pedras são novamente colocadas na linha paralela a dos participantes e uma das pedras
será retirada dali.
O juiz novamente dará um sinal, e os participantes correrão para pegar uma pedra. Isso deverá se
repetir até que só restem dois participantes e uma pedra. Quem pegar a última pedra será o vencedor! [...]
NOSSO AMIGUINHO. Pega-pedra. 2018. Disponível em: <http://nossoamiguinho.cpb.com.br/pega-pedra/>. Acesso em: 27 abr. 2022.
Fragmento. (P052182I7_SUP)

14) (P052186I7) Nesse texto, no trecho “Esta brincadeira é muito divertida!” (1º parágrafo), o ponto de
exclamação foi usado para
A) expressar deboche.
B) indicar alívio.
C) marcar ordem.
D) reforçar empolgação.
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Leia o texto abaixo.

O dia que o leão levou minha chupeta para a floresta!

Era um dia como outro qualquer, tinha passado o dia todo brincando e me divertindo com a
mamãe; tirei um cochilo à tarde com a chupetinha, tudo normal. Até que à noite a campainha da
nossa casa toca, [...] era um leão enorme que estava chorando [...].
– Desculpe vir incomodar vocês aqui (buáááá) [...]
Nossa, [...] só pode ter acontecido algo muito sério mesmo [...]
– Meu bebê leão [...] perdeu a chupeta durante o dia, já procuramos [...] e não encontramos...
– É simples, compre outra Sr. Leão. – Falou a mamãe.
– Esse é o problema, os bebês leões não usam chupeta novas, eles usam chupetas de outras
crianças, das crianças que não querem mais usar as suas. [...]
– Mas por que o Senhor veio bater a nossa porta? Aqui não temos chupetas disponíveis.
– Essa já é a vigésima casa que vou, todos dizem a mesma coisa. (Buááááááá...) [...]
Quando o leão já estava na porta [...] criei coragem e falei:
– Ei, senhor leão, volte aqui. Sabe, estava pensando, já sou bem crescidinha [...], gosto muito
da minha chupeta ainda, confesso, mas acredito que o seu bebê leão precise mais dela do que
eu agora. [...]
– Nossa, não tenho nem palavras para expressar minha gratidão a você, garotinha. [...]
– Não precisa agradecer [...]
– [...] Agora vou lá [...] e acabar de vez com tanto chororô dele.
– Tchau, senhor leão!
– Estou muito orgulhosa de você filha, que coração bondoso.
– Já sou bem crescidinha, mamãe, não preciso mais dessa chupeta. [...]
Tchau, querida chupeta, foi muito bom estar com você durante esses meus 2 anos e meio, mas
agora os tempos são outros, cresci!
PACHECO, Minéia. O dia que o leão levou minha chupeta para a floresta!
Disponível em: <https://mineiapacheco.com.br/2017/09/o-dia-que-o-leao-levou-minha-chupeta-para-a-floresta.html>.
Acesso em: 27 abr. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P052231I7_SUP)

15) (P052247I7) Essa história termina quando


A) a menina doa sua chupeta para o leão.
B) a menina tira um cochilo durante a tarde.
C) o Sr. Leão procura a chupeta do filho.
D) o Sr. Leão toca a campainha da casa.

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Leia o texto abaixo.

“Encanto” pode ganhar uma sequência, afirma Lin-Manuel Miranda1


Continuação da animação pode não ser em forma de filme

Mais “Encanto” pela frente: de acordo com Lin-Manuel Miranda, uma sequência da animação
[...] é apenas “uma questão de tempo”. Em um bate-papo [...], ele afirmou que temos espaço para
ver mais da família Madrigal.
“Eu acho que há um apetite para explorar mais essa família, especialmente tendo em vista
quantos personagens temos, e os dons que todos eles têm. [...]”, afirmou, em primeiro lugar.
Aliás, ele afirmou que uma sequência de “Encanto” não necessariamente significa um novo
filme. Dessa forma, poderemos ganhar uma série [...] ou, até mesmo, uma peça de teatro. “Ainda
não conversamos sobre isso, mas é claro que eu toparia continuar contando essa história. Eu
amo escrever para esses personagens”, acrescentou. [...]
Por fim, vale lembrar que a produção apresenta a extraordinária família Madrigal, que vive
escondida em uma região montanhosa isolada, conhecida como Encanto. [...]

*Vocabulário:
1
Lin-Manuel Miranda: compositor da trilha sonora do filme “Encanto”, sucesso da Disney.
Disponível em: <https://bit.ly/3JpUDVj>. Acesso em: 14 mar. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P060957I7_SUP)

16) (P060957I7) Nesse texto, no trecho “... e os dons que todos eles têm.” (2º parágrafo), o termo destacado
foi utilizado para
A) apontar tempo.
B) indicar adição.
C) marcar oposição.
D) mostrar finalidade.

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Leia o texto abaixo.

Medo da eternidade

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.


Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife
falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava.
Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria
5 não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
– Como não acaba? ­– Parei um instante na rua, perplexa.
– Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes
10 e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer.
Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes
tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me
com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível
do qual já começara a me dar conta. Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
15 – E agora que é que eu faço? – Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto
você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
– Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa,
20 encaminhávamo-nos para a escola.
– Acabou-se o docinho. E agora?
– Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca
aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava.
25 Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem
de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de
eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição.
Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
30 Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle
mastigado cair no chão de areia.
– Olha só o que me aconteceu! – Disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não
posso mastigar mais! A bala acabou!
– Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes
35 perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega
o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira
que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. (Org.) As cem melhores crônicas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
p. 223-224. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090127F5_SUP)

17) (P090131F5) No trecho “Eu estava boba:...” (ℓ. 9), o termo em destaque foi utilizado para
A) enfatizar que a personagem fazia muitas bobagens quando criança.
B) indicar que a personagem estava admirada com a duração do chicle.
C) marcar a característica de insatisfação que a personagem transmitia.
D) questionar a veracidade do fato de que o chicle era interminável.
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Leia novamente o texto “Medo da eternidade” para responder às questões abaixo.

18) (P090130F5) De acordo com esse texto, a narradora não quis confessar que
A) não estava à altura da eternidade.
B) não queria ter mentido para a irmã.
C) não tinha dinheiro para comprar chicles.
D) não tinha provado chicle quando pequena.

19) (P090129F5) No trecho “Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita.” (ℓ. 24-25), a repetição do
termo em destaque sugere uma ação
A) apressada.
B) contínua.
C) desagradável.
D) limitada.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www.tirasdoedi.blogspot.com>. Acesso em: 4 out. 2010. (P090389ES_SUP)

20) (P090389ES) De acordo com esse texto, constata-se que o personagem pratica atividades
A) na academia.
B) nas olimpíadas.
C) no videogame.
D) nos finais de semanas.

BEJA09P09
13
PEJA0901

Leia o texto abaixo.

Toy Story

O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos. Afinal de contas,


eles temem que um novo brinquedo possa substituí-los. Liderados por Woody, um caubói que
é também o brinquedo predileto de Andy, eles montam uma escuta que lhes permite saber dos
presentes ganhos. Entre eles está Buzz Lightyear, o boneco de um patrulheiro espacial, que
logo passa a receber mais atenção do garoto. Isto aos poucos gera ciúmes em Woody, que tenta
fazer com que ele caia atrás da cama. Só que o plano dá errado e Buzz cai pela janela. É o início
da aventura de Woody, que precisa resgatar Buzz também para limpar sua barra com os outros
brinquedos.
Disponível em: <http://migre.me/fW6AZ>. Acesso em: 3 set. 2013. (P090218F5_SUP)

21) (P090220F5) Nesse texto, um exemplo de linguagem informal é:


A) “O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos.”.
B) “... eles montam uma escuta que lhes permite saber dos presentes ganhos.”.
C) “Isto aos poucos gera ciúmes em Woody,...”.
D) “... limpar sua barra com os outros brinquedos.”.

22) (P090221F5) Nesse texto, no trecho “... que logo passa a receber mais atenção...”, o termo destacado substitui
A) brinquedo.
B) caubói.
C) boneco.
D) garoto.

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14
PEJA0901

ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Inglesa.

Leia o texto abaixo.

World’s Oldest Mouse? A Pocket Mouse Named Pat

A tiny mouse at the San Diego Zoo has set a new world record for the oldest known living
mouse. The mouse, named Pat, turned nine years and 209 days old last Wednesday.
Pat is a Pacific pocket mouse, which is the smallest kind of mouse in North America. He weighs
about as much as three pennies.
Pocket mice get their name from the special pouches1 they have on the outside of their cheeks2.
These pouches are lined with fur3, and are used by the mice to carry food and the material they
need to make their nests.
The mice make their nests in tunnels underground, called burrows4. During the colder winter
months, Pacific pocket mice hibernate in their burrows for much of the time.
Pacific pocket mice are endangered. They live in Southern California, usually within 2 miles
(3.2 kilometers) of the sea. […]
The mice are an important part of the environment because they help spread the seeds of the
plants that grow naturally in this sandy area. Their digging underground also helps the plants grow.
[…]
*Vocabulário:
1
pouches: bolsas.
2
cheeks: bochechas.
3
fur: pelagem.
4
burrows: tocas.
NEWS FOR KIDS. World’s Oldest Mouse? A Pocket Mouse Named Pat. 2023. <https://bit.ly/3mTvQ5F>. Acesso em: 13 mar. 2023.
Fragmento. (LI070334I7_SUP)

23) (LI070335I7) Nesse texto, a palavra “pocket” (2º parágrafo) significa


A) bolso.
B) pequeno.
C) pouco.
D) recipiente.

24) (LI070334I7) O assunto desse texto é


A) a apresentação do rato mais velho do mundo.
B) a hibernação dos ratos no inverno.
C) o material utilizado pelos ratos para construir ninhos.
D) o papel dos ratos no meio ambiente.

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PEJA0901

Leia o texto abaixo.

The impact of museums

Museums can increase our sense of wellbeing, help us feel proud of where we have come
from, can inspire, challenge and stimulate us, and make us feel healthier.
[…] museums can help us understand, debate, and challenge these concerns.
They can also enhance everyone’s life chances by breaking down barriers1 to access and
inclusion. Museums are doing this through active public participation, engaging with diverse
communities, and sharing collections and knowledge2 in ways that are transforming lives.
Museums of all sizes, with collections ranging from fine art to social history, are changing lives
– often in partnership with community groups, health charities and other third sector organisations.
The Museums Association (MA) is campaigning3 for museums to develop their role as socially
purposeful organisations and there is growing evidence that they are working with their communities
and delivering positive social impact.
This type of work helps museums be more sustainable and the public benefits it generates
underline the importance of continuing public investment in them. […]
Maggie Appleton, the chief executive of the RAF Museum, and the MA’s president, says: “More
museums, small and large, with different audiences and governance, are using their fabulous
collections and creativity to build socially engaged practice. Such commitment is needed now
more than ever and the Museums Change Lives document is both a powerful advocacy tool and
a crystal clear statement of our intent.”
*Vocabulário:
1
barriers: barreiras.
2
knowledge: conhecimento.
3
campaigning: campanha.
Disponível em: <https://www.museumsassociation.org/campaigns/museums-change-lives/the-impact-of-museums/#>. Acesso em: 19 maio 2023.
Fragmento. (LI090390I7_SUP)

25) (LI090390I7) Qual é a ideia defendida nesse texto?


A) A criação de novos museus é importante para manter a cultura de uma sociedade.
B) A criatividade deve ser o elemento que organiza as exposições dos museus.
C) Discutir a inclusão é uma das tarefas da Associação dos Museus.
D) Mostrar a importância dos museus é uma necessidade para receber investimentos.

26) (LI090391I7) Nesse texto, há uma opinião em:


A) “The Museums Association (MA) is campaigning for museums to develop their role….”. (5º parágrafo)
B) “…it generates underline the importance of continuing public investment…”. (6º parágrafo)
C) “Maggie Appleton, the chief executive of the RAF Museum, and the MA’s president, says…”. (7º parágrafo)
D) “‘… are using their fabulous collections and creativity to build socially engaged practice.’”. (7º parágrafo)

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Leia o texto abaixo.

Disponível em:<https://br.pinterest.com/pin/848717492277798690/>. Acesso em: 10 maio 2023. (LI090392I7_SUP)

27) (LI090392I7) Infere-se desse texto que a cliente


A) ganha o segundo sapato na compra de um.
B) ganha um celular novo na compra de um sapato.
C) recebe sapatos em casa às segundas e às terças-feiras.
D) troca o cupom por um sapato de salto.

Leia o texto abaixo.

A Lake on Mars?

An international group of scientists says there might be a lake beneath the ice at Mars’s south
pole. If there is liquid water, that could mean that the frigid planet is still producing heat. Which
might mean life.
The findings were published in Nature Astronomy in September. Earlier studies used satellites
to search for water. One was equipped with radar. Another used lasers to measure the planet’s
terrain. The new study used computer models. Scientists plugged in data from the other studies,
then created models of how water would act beneath the ice on Mars. Each study suggested the
presence of a lake.
Mars once had lots of liquid water. But billions of years ago, it lost its magnetic field. Solar winds
stripped away the atmosphere. Scientists think some of the water escaped into space.
FERNANDEZ, Cristina. A Lake on Mars?. 2022. In: Time for Kids. Disponível em: <https://www.timeforkids.com/g56/a-lake-on-mars/>.
Acesso em: 16 mar. 2023. (LI080345I7_SUP)

28) (LI080345I7) O assunto desse texto é


A) a existência de vida na superfície de Marte.
B) a possibilidade de haver um lago em Marte.
C) o estudo que usa novos computadores para mapear Marte.
D) o uso de equipamentos eletrônicos no terreno em Marte.
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