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-Tipos de cicatrização:
↪primeira intenção: bordas são aproximadas e -deve refletir a avaliação do pct ou o que
não há espaço morto que possibilite aconteceu no dia;
contaminação; -o que foi realizado;
↪segunda intenção: bordas não aproximadas por -como o paciente ficou após o atendimento;
perda de tecido, de interno para externo; -intercorrências no atendimento (se teve algo);
↪terceira intenção: a ferida fica aberta, e
quando não corre mais risco de infecção, as Assistência fisioterapêutica ao paciente
bordas são fechadas;
cirúrgico:
-Fatores que interferem na cicatrização: -grupo de risco para complicações e óbito;
↪Hipovitaminoses-inibição de formação do -O nível de consciência altera volume pulmonar,
colágeno; retenção secretiva, aumenta o risco de
↪Depleção protéica- maior risco de infecção e pneumonia por aspiração;
deiscência; -Sonda nasogástrica aumenta refluxo e reduz
↪Diabetes e Obesidade- limitação do aporte de efetividade da tosse;
O2; -O tempo de ventilação mecânica altera
↪Radioterapia e Quimioterapia; ventilação/perfusão e o movimento das secreções;
-Imobilização prolongada e posicionamento do
-Complicações: paciente;
↪Infecção- edema e rubor; -Préop inadequado;
↪Hemorragias- pacientes anticoagulados; -Anestesia altera ventilação, reduz a CRF,
↪Acúmulo de líquidos- linfa, interfere na ação dos mm respiratórios,
gordura liquefeita - seromas; atelectasias, fechamento das pequenas vias
↪Deiscência- falência cicatricial com separação aéreas e causa prejuízos na função pulmonar;
das bordas (abertura da cicatriz) -Idade, obesidade, tabagismo, DP pré-existente,
↪Eventração- protrusão de conteúdo ou hérnia; nutrição, local cirúrgico, dor PO;
↪Quelóide- excesso de tecido cicatricial; -Complicações no PO: infecção, atelectasia,
↪Granulomas de corpos estranhos- fístula com doença pleurais, sepse, úlcera por pressão, TVP e
secreção,, rejeição de material utilizado na embolia pulmonar, AVE;
sutura ou campo operatório;
-Alterações pulmonares no pct cirúrgico:
↪causas: prótese ventilatória, anestesia, dor,
ineficácia da tosse, imobilização;
Evolução do paciente deve conter
↪consequências: diminui volumes e capacidades orientações posturais e de posicionamento para
pulmonares por padrão restritivo, reduz a força rolar, sentar, levantar… consciência respiratória,
muscular e altera o padrão de respiração, controle da ventilação, melhora dos movimentos
aumenta o trabalho respiratório, troca gasosa diafragmáticos e diminuição do uso de
anormal e aumento do shunt pulmonar além da musculatura acessória além da eliminação de
redução da PaO2, aumenta acúmulo de secreção e excreção;
chances de atelectasia; ↪técnicas utilizadas são de posicionamento,
exercícios respiratórios, técnicas manuais tosse,
-Avaliação do paciente no pré-operatório: expansão pulmonar, mobilização e transferências;
↪história clínica e anotações médicas, revisão de
testes e exames, verificar medicação Fisioterapia no pós-operatório:
administrada, observação de anotações de outros
↪analisar o prontuário, nas informações sobre a
profissionais, revisão dos dados psicossociais,
história, a cirurgia, data da cirurgia,
avaliação do Risco Cirúrgico;
trans-operatório, tipo de anestesia utilizada,
↪exame físico: ausculta, palpação, estado de
complicações, exames e cuidados;
consciência, padrão respiratório, edema, estado
↪avaliar sinais vitais, e avaliar o físico do
nutricional, mobilidade, posições no leito,
paciente;
aparelhos ligados ao pct, administração de O2 e
↪investigar a dor;
fração utilizada, punção intravenosa, sonda
↪se for paciente de UTI, verificar a ventilação,
urinária, coloração da pele…;
os acessos, drenos oximetria, gasometria e RX;
↪exames pré-operatórios tem o objetivo de
↪objetiva evitar complicações pulmonares,
informar alguma anormalidade e avaliar risco de
circulatórias e musculoesqueléticas, manutenção
cirurgia, fatores de risco não identificáveis,
de desobstrução de via aérea, evitar atelectasia e
oferecer proteção médico-geral;
consolidação, controle da postura, mobilidade,
↪hemograma, leucograma, urina, rx tórax, ECG,
evitar TVP, restaurar confiança, aumentar
coagulação e plaquetas, tipagem sanguínea,
tolerância aos exercícios, programar o retorno às
glicemia, creatinina, parasitologia;
atividades anteriores à cirurgia e planejar um
tto domiciliar;
Fisioterapia no pré-operatório: ↪técnicas de mobilização e deambulação, ADM,
↪prática de exercícios pós-operatórios, explicar posicionamento, exercícios respiratórios e
sobre a atuação da fisio no PO, aviso sobre a incentivo respiratório, higiene brônquica;
VM e condições dela, explicar o motivo de realizar
os exercícios e o porque precisam ser feitos,
Cuidados com sondas, drenos, vias aéreas 20 minutos por dia. Tenha o cuidado de sempre
artificiais, incisões cirúrgicas proteger o estoma com gaze umedecida.
Assim que o paciente sai da cirurgia, começa um Odores: para diminuir os odores dos gazes
momento muito importante, que são as escolhas pode-se utilizar pastilhas de carvão ativado,
que fará com sua nova condição, entre as quais a disponível nas farmácias ou floras. A seguir
bolsa que melhor se adapte ao seu corpo. orientações alimentares para evitar a formação
de gazes.
Outras orientações envolvem o cuidado que o
paciente precisa ter com o estoma para evitar Alimentação: Ao experimentar um alimento novo,
dermatites e ferimentos na pele, e com os faça-o em pequena quantidade. Procure
produtos que poderão ajudar na manutenção da descobrir como seu organismo reage a cada tipo
bolsa e da região ostomizada. de alimento. Alguns alimentos produzem gases,
como os ovos, feijão e bebidas gasosas. Outros
Quanto ao banho: não é necessário retirar a alimentos favorecem o amolecimento das fezes
bolsa para tomar banho, quer que seja de como as verduras e frutas cruas, lentilhas,
aspersão ou imersão, o sabão e a água não ervilhas, bagaços de laranjas etc. A alimentos
prejudicam a ostomia, deve-se evitar o jato forte que provocam constipação como a batata o
do chuveiro diretamente na abertura da ostomia, inhame, maçã cozida, banana prata, arroz
pois pode provocar sangramento. branco. Atenção aos alimentos que produzem
cheiros fortes, como a cebola, alho cru, ovos
Quanto a troca: É necessário conhecer a cozidos, repolho, frutos do mar. Temos alimentos
durabilidade e o ponto de saturação ( ponto que neutralizam odores tais como cenoura,
máximo de durabilidade da bolsa), a coloração da chuchu, espinafre, maisena.
placa protetora (resina sintética) é amarela.
Trocar o dispositivo quanto ela estiver ficando Orientações gerais: o paciente deve manter
quase totalmente branca (ponto de saturação). A sempre um conjunto de placa e bolsa reserva,
partir daí há risco de deslocamento da placa e orientá-lo para levar junto com material de higiene
vazamento do conteúdo. Fazer a troca quando sair.
preferencialmente na hora do banho, pois é mais
fácil descolar o adesivo sem danificar a pele. É necessário apoio psicológico e social a este
paciente e familiar.
Acadêmicas: Eduarda Bohn e Gleicimary
Cuidados com a pele ao redor do estoma: A Borges
limpeza da pele ao redor do estoma deve ser feita
com água e sabonete neutro, sem esfregar com
força, nem usar esponjas ásperas. Os pêlos ao
redor do estoma devem ser aparados com
tesoura. Exponha a pele ao redor do estoma
(sempre que possível) ao sol da manhã, de 15 a
CUIDADOS VIA AÉREA ARTIFICIAL Grupo: Diéli, Eduarda Inocêncio,Tacieli e
➥ Verificação da fixação do tubo orotraqueal 3 a Paulo
4 cm acima da carina ou entre as vértebras T2 e
T4 - permitindo ser fácil de retirar e ser confortável
Em mulheres tubo de 21 e 22 cm e 7,5mm Traqueostomia
Em homens tubo de 23-24 e 8,5mm A traqueostomia é um procedimento importante
porque possibilita a respiração do paciente
➥ Monitoração da pressão de CUFF (deve ficar quando algo impede o fluxo normal do ar entre as
entre 25 a 34 cmH2O e 18 a 25 mmHg vias aéreas superiores e os pulmões.
Pressão de CUFF: necessária para impedir a Cuidados: proteção da pele, com protetores que
aspiração (broncoaspiração) e prevenir o podem ser colocados ao redor da pele evitando o
vazamento de ar. contato direto da cânula de metal ou plástico com
a pele do paciente. Umidificar a região boca e
➥ Umidificação das vias aéreas (filtro nariz por conta das vias aéreas através de
higroscópico) inalação e nebulização, principalmente em dias
mais secos, essencial manter umidificação
➥ Aspiração das vias aéreas para manter a adequada (entre 36 e 40mgH2O/L), o ar
permeabilidade umidificado deve ser oferecido continuamente
para reduzir a tendência de acúmulo de
CUIDADOS COM O AMBU (RESSUSCITADOR secreções e promover a patência do tubo. A
MANUAL) cânula deve ser mantida limpa por aspirações
Utilizado para fornecer ventilação com pressão sempre que haja indicações clínicas de
positiva, em primeiros socorros, paciente com obstrução. A primeira troca de tubo, assim como
parada, transferência de pacientes entubados, a retirada de fios inabsorvíveis, deve ser
mobilização de secreção (patologias realizada a critério do médico assistente do
respiratórias). paciente. Higienizar a área da traqueostomia e a
- O participante deve ficar na posição própria cânula com água e sabão, após secar
ortostática, com membros superiores bem a cânula e introduzir novamente no paciente,
com flexão de cotovelo, segurando o podem ser retiradas entre 3 a 4 vezes
AMBU com as duas mãos para gerar 2 dependendo da secreção que este tiver.também
compressões rítmicas do AMBU. com o objetivo de aspiração de secreções,
prevenção de infecções, atenção nos lábios e
- Precisa ter o uso da bolsa de O2 para cavidade oral do paciente, manter comunicação (
oferecer maior fração do mesmo. se o paciente estiver sedado). Manter o cuidado
- Percentual de fração de O2 deve ser com a alimentação é fundamental para evitar que
100%, 10 litros por segundo a comida ou líquidos cheguem aos pulmões por
- Cuidado no volume (assegurar a FR de um processo conhecido como aspiração.
¼) Assegure a ventilação e a oxigenação adequada,
a traqueostomia tem o propósito de desobstruir
as vias aéreas independentemente da causa. Por Esternotomia: é uma incisão vertical na área
isso, é fundamental se certificar de que a
do esterno, normalmente realizada quando
ventilação e a oxigenação estejam de acordo com
realizada há cirurgia cardíaca.
as necessidades do paciente.
● verificar o curativo;
Gabriela Jagmin e Amanda Salvador
● realizar exercícios respiratórios com
estímulos do VC e eliminar secreções;
Ostomias: as ostomias são comunicações de um
● mobilização articular;
órgão com o ambiente externo. As bolsas de
● exercícios de coordenação respiratória
ostomia podem ser de ileostomias, colostomias,
para inflar todo o pulmão e evitar
urostomias (bolsas de eliminação). Além das
atelectasias;
ostomias de eliminação há ostomias respiratórias
● movimentação ativa e passiva;
e de alimentação.
● ensinar o autocuidado para o paciente;
● analisar qual o tipo de bolsa mais
adequada para cada paciente;
● observar se houver conteúdos
diferentes na bolsa (sangue ou
conteúdo purulento);
● cuidados com a pele: não esfoliar,
limpar com sabonetes neutros, não
utilizar substâncias inadequadas,
aparar os pelos com tesoura, expor ao
sol quando possível;
● no PO imediato: controle da
estabilidade hemodinâmica
(manutenção da PA e FC), equilíbrio
hidroeletrolítico (manutenção na
proporção de líquidos e eletrólitos entre
as células para manter o equilíbrio
ácido base), controle da dor;
● evitar posturas antálgicas;
● orientar que não há limitações na
movimentação;
● esvaziar quando necessário;
● enema intestinal: 24h, 48h, 72h para
evitar odor e reduzir gases =>
evacuação programada
Expansão pulmonar: independência do paciente conforme possibilidade
do momento;
↪Ppl(pressão pleural), respira normalmente ou
↪cuidado com postura, TVP, infecção pulmonar
Palv(pressão alveolar);
aspirativa, tempo de restrição ao leito (deve ser o
↪VNI e Pressão Positiva nas VA como recurso
menor possível);
fisioterapêutico, para aumentar Vmin e pressão
↪evitar exercícios de esforço e isometria;
inspiratória, melhora a troca gasosa, diminui a
↪exercícios respiratórios: inspiração máxima
dispneia, PaCO2 e esforço muscular e
sustentada;
respiratório;
↪controle da dor;
↪uso em pacientes com insuficiência respiratória
aguda;
↪evita intubação, serve como desmame e evita Cirurgia torácica:
uma re-intubação após desmame; ↪tratamento cirúrgico de doenças, lesões ou
↪previne complicações respiratórias em deformidade torácica;
pacientes; ↪incisões para pulmonar: póstero-lateral
↪sua importância aumenta quando analisadas as (invasão no trapézio, grande dorsal, intercostais
consequências cirúrgicas; e serrátil anterior) e ântero-lateral (de menor
↪Não utilizar em PO imediato de esofagecromia tamanho);
ou que tenha distensão abdominal ou ↪incisão cardíaca: esternotomia mediana e
complicações do trato gastrointestinal; póstero lateral (semelhante a póstero-lateral
↪sempre observar os horários de dieta do pulmonar);
paciente; ↪indicações: tumores, derrames pleurais,
↪paciente com uso de sonda, em caso de vômito, traumatismos, transplante, hiperidrose, cirurgia
abre a sonda e trabalhar com o paciente o mais diagnóstica, insuficiência;
sentado possível; ↪toracotomia- lobectomia (remoção de um lobo
↪consciência e estado das pupilas pela IT do pulmão), comumente periférica e o brônquio é
pós-operatória e hipoventilação (retenção de cortado e grampeado (clampeamento brônquico);
CO2, hipercapnia); ↪pneumectomia- remoção de todo o pulmão;
↪uma das primeiras orientações do P.O. é alertar ↪ressecção- há uma remodelação do tórax e
que em algum momento ter vontade de tossir; mediastino, desvio de traquéia, elevação do
↪Mobilização: troca de decúbito, movimentos no diafragma;
leito, exercícios de MMSS, transferir do leito ↪segmentectomia- remoção de parte de tecido
para cadeira, caminhada leve, postura e pulmonar distal ao brônquio, risco operatório
mais alto;
↪drenagem de tórax: remoção de líquido ou ↪sustentação, proteção de órgãos nobres,
secreção, de forma profilática ou terapêutica, movimentação e locomoção (função), o que indica
para hemotórax, empiema… pode ser dreno de algumas restrições de movimentos no PO desse
mediastino (cavidade torácica não só na pleura); tipo de cirurgia;
↪Toracocentese- punção de tórax com uma ↪importante conversar com o médico sobre como
agulha, geralmente também com fins se deu a cirurgia, quais materiais que ele utilizou;
diagnósticos; ↪procedimento realizado para tratar traumas,
↪pleurodese- controle de derrames pleurais doenças/deformidades dos ossos, músculos,
reincidência, de forma paliativa; ligamentos relacionadas a esse sistema;
↪decorticação- remoção de membranas do ↪pct de UTI, politrauma, idoso, cirurgia de
pulmão, que limita significativamente a função; grande porte;
↪toracoplastia- remoção de costelas para ↪estabilização das fraturas;
colapsar o pulmão comprometido abaixo delas - cuidados quanto ao contato com meio externo
(pacientes imunossuprimidos); (exposta ou fechada)
↪traqueostomia - traço da fratura (transversa, oblíqua, espiral)
↪é fundamental otimizar a terapia; -número de fragmentos (simples ou cominutiva)
↪dar prioridades ao que vai impactar melhor na - localização (articular ou extra-articular)
recuperação individual de cada paciente; - fixação externa (ilizarov[nas fraturas mais
↪cuidado com os sinais vitais, examinar tubos e segmentadas, para remodelamento ósseo,
sondas, onde se localizam, consciência do alongamento ósseo]/fixadores externos, por
paciente; fratura exposta e de vários fragmentos, para
↪tolerância do paciente e protocolos também fazer redução e redução de infecção das partes
deve ser cuidado; moles, preparando para o tratamento definitivo)
↪trabalhar a reexpansão pulmonar, consciência - fixação interna (placas, parafusos, hastes, fios
de respiração e respiração profunda, melhorar os de Kirschner)
movimentos respiratórios e eliminar as secreções - mobilização no leito, é em bloco, e movimentos
por meio dos exercícios respiratórios; de extremidades e membros não acometidos além
↪tirar o paciente do leito o quanto antes da fisioterapia respiratória;
-membro operado elevado para redução de edema
Cirurgia traumato- ortopédica: e aumentar retorno venoso;
-mobilizar mais precocemente possível o membro
↪anatomia do sistema esquelético, ossos
afetado, maiores articulações, exercícios ativos e
articulações e músculos;
passivos de acordo com a tolerância dos
pacientes, e saída do leito também o quanto -apoio restrito, com uso de andador em fratura
antes; instável, pela compressão dinâmica e risco de
- respeitar a capacidade funcional de cada um; encurtamento do membro
- substituição dos componentes articulares; -sem restrição de ADM
-artroplastias atualmente estão sendo não
cimentadas, pela possível rejeição ao material,
podendo causar novos traumas, mas tem uma
durabilidade maior
- prótese sem cimentação tem um material
poroso e essas espículas nela, auxiliam na
remodelação e integração óssea, durabilidade
relativamente baixa, de 10 a 15 anos
- deambulação com carga total, favorece a
osteointegração favorecendo a fixação dos
componentes junto ao osso pela descarga de peso
-híbrida (parte femoral cimentada e parte
acetabular não cimentada), descarga precoce é
benéfica
-hemiartroplastia, só a parte femoral é
substituída
-quanto antes o paciente descarregar o peso,
melhor, pois ajuda na fixação
-evitar flexão, rotação e rotação interna por
possível luxação da prótese
-cuidado maior em artroplastia parcial
-síndrome compartimental, edema muito grande e
tem pressão aumentada do tecido dentro de um
compartimento fascial apertado, o que resulta em
isquemia do tecido, abertura da fáscia;
-sai do leito com o guincho no caso de politrauma
(braço e perna);
-otimizar mobilização o mais precoce possível
-apoio dependente da tolerância de paciente em
fratura estável
Cirurgia bariátrica: ↪cirurgia de banda gástrica é feita por
videolaparoscopia, é restritiva, não reduz a
↪cirurgia bariátrica-perda de peso;
saciedade, também provoca pouca perda de peso e
↪cirurgia bariátrica e metabólica- perda de peso
tem um alto custo;
e controle de doenças;
↪gastrectomia vertical, também chamada de
↪mesmo procedimento com objetivo diferente;
Sleeve ou em manga de camisa, é restritiva
↪obesidade: enfermidade crônica, multifatorial,
provoca maior perda de peso, cerca de 60%, tem
epidêmica e dispendiosa, que associa-se a fatores
um controle permanente e tem eficácia na
metabólicos cardiovasculares;
hipertensão e dislipidemia;
↪é causada por ingestão excessiva de alimentos,
↪derivações biliopancreáticas, como Scopinaro e
falta de atividade física, tendência genética e/ou
Duodenal Switch, é de forma disabsortiva
problemas hormonais;
(alteram absorção dos nutrientes), provoca
↪obesidade exógena: ingestão de alimentos;
alterações metabólicas, gera uma perda de peso
↪obesidade endógena: fatores genéticos e
entre 75 e 80% e é de controle permanente;
endócrinos;
↪Bypass gástrico ou Y de Roux, e restritiva e
↪tratada com orientação dietética, atividade
disabsortiva além de ter derivação, provoca
física, medicamentos e cirurgia;
saciedade maior e também grande perda de peso;
↪a cirurgia baseia-se nos critérios para ser
↪não é uma cirurgia estética, mas sim para
realizada: IMC, idade, doenças associadas e o
controle da obesidade e doenças associadas;
tempo da doença (obesidade);
↪PO Imediato: recuperação da cirurgia, maior
↪além disso, deve-se ter melhora das doenças
desconforto, mudanças drásticas nos hábitos
associadas, autorização do próprio paciente e/ou
alimentares;
familiares, apoio familiar, avaliação
↪1a fase: lua de mel, maior recesso alimentar, 3o
pré-operatória;
ao 6o mês;
↪imc estável há pelo menos 2 anos, comorbidades
↪2a fase: 6o ao 9o mês, euforia, deslumbre com a
em faixa de risco, tratamentos conservadores
nova condição física mas ele precisa ser
anteriores, insucesso na recidiva de peso com
reeducado alimentarmente, para conseguir
dados colhidos no HC do pct;
manter os resultados;
↪balão intragástrico- colocado de forma
↪3a fase 12o mês, paciente já atua na
endoscópica, causa restrição do espaço alimentar
reeducação alimentar;
dando uma maior sensação de saciedade, tem um
↪4a fase: a partir de 2 anos ele deve estar
tempo de uso limitado de 6 a 8 meses e
estabilizado;
proporciona uma menor perda de peso;
↪desobstrução brônquica, restaurar capacidade ↪cito-redutora: reduz volume tumoral e melhora
respiratória, paciente obeso ja tem muitas eficácia dos outros tratamentos, ex.:
complicações pulmonares e vasculares; rabdomiossarcomas e carcinoma de ovário;
↪otimizar a ventilação alveolar; ↪mini-invasiva e endoscópica: realizada por
↪exame físico: inspeção, palpação e ausculta; videoscópios, e tem função diagnóstica, de
↪paciente é orientado quanto a sua condições, estadiamento, erradicação em alguns casos e
tosse, ao uso de colchão adequado (piramidal), também efeito paliativo;
uso de meias elásticas e faixa abdominal além de,
se possível o uso do sistema de compressão
intermitente;
↪cinesioterapia respiratório, padrões de
respiração, tosse, exercícios metabólicos,
cinesioterapia, deambulação e outras orientações;
↪caminhada progressiva associada aos exercícios
respiratórios;
↪exercícios de flexibilidade, orientações e
correções posturais, manter a caminhada ↪radiocirurgia estereotáxica: alta dose de
progressiva; radiação externa (dose para além dos limites da
↪iniciar treinamento físico em academia com lesão), localizada com limites definidos,
profissional orientador; tratamento ambulatorial, porém sem efeitos
imediatos, com complicações após meses/anos.
↪laser: fragmenta o tums e as partes são
Cirurgia Oncológica: retiradas sequencialmente;
↪criocirurgia: congelamento induzido de um tecido
↪diagnóstica: biópsia por agulhamento incisional
provocando necrose, pode ter complicações como
e excisional;
dor, edema e sangramento persistente, porém é
↪preventiva: retirar lesões pré malignas ou com
rápido, barato e seguro;
risco de se tornar maligna;
↪embolização: obstrui a chegada de sangue ao
↪radical: retirada do tumor, preferencialmente
local da neoplasia, provocando sua degeneração;
em monobloco, envolvendo sua drenagem linfática
com margens de segurança;
Neoplasia de Mama:
↪paliativa: melhorar condições do paciente em
↪o tipo de cirurgia varia de acordo com o
processos obstrutivos sem fim curativo;
tamanho do tumor;
↪exérese: retirada apenas do nódulo, sem Neoplasia de Próstata:
comprometer linfonodos; ↪incisões: retropúbica, perineal, laparoscópica ou
↪quadrantectomia: retirada do quadrante videolaparoscópica;
envolvido + linfonodos axilares (nódulos de ↪Prevenção de lesões por pressão, mobilizar o
pequenas proporções); paciente, no leito ou fora dele, realizar treino que
↪mastectomia: retirada total do tecido mamário, vise retorno as AVD´s, trabalhar exercícios
pode ser higiênica (retirada somente do tecido respiratórios pelo pós anestésico, higiene
mamário) a Haested ou Radical (retira tecido + brônquica, conscientização corporal, reeducação
peitoral maior e menor + linfáticos + postural;
fibrogranulosos axilares), a Patey ou Radical
modificada (mama + peitoral maior + linfáticos
axilares); CPAP
*a VA não suporta mais que 20cmH2O
↪POI: padrões respiratórios, inspiração * 4cmH2O são necessários para vencer a
profunda, inspiração em tempos, soluços resistência da traqueia do aparelho
* não gera volume, o volume depende da
inspiratórios, posição de membros superiores respiração do paciente
(FL30 e ABD45), braço afastado +/-20cm do * inicia com 8cmH2O e após 10min aumentar,
dessensibilizando o paciente
corpo apoiado sobre um travesseiro com mão e
cotovelos mais altos que o ombro;
BPAP
*ajudar o paciente gerar volume de ar na
inspiração
* gera volume
* inicia com 5cmH2O o IPAP e o EPAP em
torno de 500ml (x15rpm)
* paciente com respiração superficial não gera
esse volume, por isso buscamos monitorar o
volume
*máscara oronasal
* precisam ter válvula inspiratória de
segurança
↪2o PO: ganhar ADM, movimentar punho, * válvula inspiratória de segurança para que o
cotovelo e ombro vagarosamente, movimentos de paciente consiga respirar em casos de pane
nos aparelhos
pêndulo, passarinho, formiguinha e sutiã; * abaixo de 78% é hipóxia
↪alta no 5o ou 6o dia, ADM em FL e ABD de no
mínimo 90 graus; Complicações mais comuns:
● Atelectasias
↪pós alta: FNP, alongamento, fortalecimento; ● Pneumonia
● Hipoxemia
● Insuficiência respiratória aguda (IRpA)
● Pneumotórax ● Incisão cirúrgica, ruptura funcional do
diafragma
Fatores de risco: ● Dor, limita a incursão respiratória
● Presença de DPOC ● Inibição reflexa do nervo crônico e
● Idade avançada outros nervos que inervam os mm.
● Risco cirúrgico maior ou igual a 2 respiratórios
(avaliado por pontuação da ASA)
● ICC A falta de insuflação pulmonar adequada
● Dependência funcional decorre do padrão respiratório superficial, da
disfunção diafragmática temporária e da
→ Aparecimento das complicações PO tem restrição no leito. Além disso, os fatores
como importante fator causal a utilização da anestésicos também influenciam na
VM, mesmo em indivíduos sem doença hipoventilação do PO imediato, reduzem a
pulmonar preexistente. CRF favorecendo a formação de atelectasias
pela compressão do tecido pulmonar,
VNI no Pré - operatório reabsorção do ar alveolar e comprometimento
● Estratégia para melhorar a capacidade do surfactante.
residual funcional de pacientes com
comprometimento pulmonar prévio. Desequilíbrio da relação
VNI no intraoperatório ventilação/perfusão: aumento do shunt
● Na indução anestésica, objetivando pulmonar e espaço morto causando hipoxemia
evitar a compressão de regiões
pulmonares e aparecimento da Benefícios:
síndrome restritiva. ● Melhora da troca gasosa
VNI no Pós - Operatório ● Redução do trabalho respiratório e
● Restaurar a capacidade respiratória atelectasias
associada a mobilização precoce ● Evita reintubação e reduz o tempo em
● Evitar efeitos do imobilismo ITU, assim como a taxa de mortalidade
● Diminuição significativa da presença de
atelectasias Para sucesso da VNI: uso de interface
● Diminuição da taxa de reintubação confortável, escolha dos parâmetros
● Aumento no número de dias livres da adequados, monitoração adequada
ventilação
● Diminuição no tempo de internação na
CPAP: Pressão Positiva Contínua nas vias
unidade de terapia intensiva e
aéreas
hospitalar
● Aplicação de uma resistência
pré-determinada a fase expiratória com
Dois objetivos:
a fase inspiratória sendo realizada com
- Profilático (prevenir aparecimento de
suporte externo através de altos fluxos
IRpA)
diminuindo, assim, o trabalho
- Curativo ( tratar quadro de IRpA e
inspiratório do paciente. Pressuriza A
evitar intubação)
VA.
● 15cmH20 acarreta em redução do DC
● Não necessita VA artificial e é utilizada
de 20 a 30%
no PO para reduzir a taxa de
intubação, da mortalidade, morbidade,
PSV + PEEP: Pressão de suporte ventilatório
infecções nosocomiais em
+ pressão positiva ao final da expiração.
permanência em UTIs
● Auxilia respirar pois tem um gradiente
pressórico de ajuda respiratória.
Cirurgias torácicas e abdominais: traumas
que comprometem os músculos respiratórios
● Promove melhores resultados pois - Trapping
auxilia na ventilação alveolar, promove - Mobilização de secreções
melhor resposta fisiológica reduzindo o - Prevenir ou reverter atelectasias
trabalho muscular e aliviando a - Melhorar troca gasosa e diminuir hipoxemia
dispneia. (PaO2 inferior a 60 mmHg)
● PSV = 10-20cmH20 e PEEP baixa = - Diminuir Shunt
3-5cmH20 reduz o DC em 20%.
Fatores importantes a se considerar antes de
No uso intermitente - períodos de uso implementar a terapia por PAP
alternados com períodos sem - totalizando de
3 a 12h/dia dependendo do tipo de aplicação - Dificuldade do paciente de se adaptar a
(profilática e curativa) máscara facial ou nasal.
● profilática: 30min a 1h após - Instabilidade hemodinâmica
extubação ou no PO imediato de forma - Pressão intracraniana acima de 20 cmH2O
intermitente (ciclos de 1 hora a cada - Pneumotórax não drenado
2h, 4h ou 8h dependendo do paciente) - Lesões faciais
● curativa: 8h a 12h/24h - Hemoptise
Os ciclos devem permanecer e ir reduzindo - Epistaxe
progressivamente até ser retirado por - Sinusite aguda
completo de acordo com a evolução do - Náuseas e vômitos
paciente.
Monitorização
● Aumento da pressão intratorácica É necessário estar monitorando o paciente o
prevenindo o colapso alveolar, das VAs tempo todo da terapia por pressão positiva,
e atelectasias, mantendo a CRF. desconfiando de dor, desconforto, dispnéia,
● Aumento da complacência promovendo alteração no ritmo ventilatório, alteração no
uma melhora do padrão respiratório e ritmo cardíaco, alteração na Pressão Arterial
relaxamento musc. relativo além de verificar a função cognitiva do
paciente.
PEEP
Utilizado para mobilizar secreções e no Repercussões hemodinâmicas
tratamento de atelectasias - Repercussão sobre o Débito cardíaco e o
Retorno venoso
PEP- Pressão Positiva Expiratória - Distensão abdominal
- PEP também não necessita de uma fonte de - Barotrauma (pneumotórax,
gás externa pressurizada. Durante a terapia pneumomediastino e pneumoperitônio)
com PEP o paciente expira contra um resistor - Aumento da Pressão intracraniana (PIC)
de orifício.
🔺
inferior. das costas e com a cabeceira abaixada 30
Idem ao de cima , porém a pressão é feita graus.
no tórax inferior. 3- Drenagem dos lobos inferiores direito e
🔺
Tosse assistida - Manobra abdominal esquerdo segmentos posteriores.
Idem ao de cima , porém a pressão é feita O paciente fica em decúbito ventral, um
na região abdominal. travesseiro sob o abdome, com a cabeceira
abaixada 45 graus. REVISÃO DOS TRABALHOS:
4- Drenagem dos lobos inferiores direito e
esquerdo segmento anteriores: ↪apresentação profissional, quem eu sou e o que
O paciente fica em decúbito dorsal, vou fazer;
travesseiros sob os joelhos com a cabeceira
abaixada ↪cuidados na ausculta pulmonar (técnica, se
45 graus. ausculta atrás e na frente);
5- Drenagem postural: Drenagem do lobo
inferior segmento lateral esquerdo ↪lembrar de verificar os sinais vitais, ao início e
O paciente fica em decúbito lateral direito com ao final;
a cabeceira abaixada 45o.
6- Drenagem postural: Drenagem do lobo ↪cuidado ao falar com o paciente, evitar termos
inferior segmento lateral direito técnicos;
O paciente fica em decúbito lateral esquerdo
com a cabeceira abaixada 45o. ↪destacar a progressão e não o que pode
7- Drenagem do lobo inferior dos segmentos acontecer;
superiores (anterior)
Cabeceira abaixada a 45 graus ↪avaliação do paciente- condução do tratamento
8- Drenagem dos lobo superior do segmento (qual o objetivo imediato e o depois evolução)-
apical (anterior)
Decúbito dorsal, com ligeira rotação anterior finalização (orientações claras, em linguagem
do lado direito (inclinação somente do ombro) acessível de forma específica, e verificar sinais
e
leve flexão de joelhos. drenagem bilateral dos vitais novamente);
segmentos anteriores. ↪inspeção geral, antes da avaliação específica,
9- Drenagem dos lobo posterior do segmento
apical para os cuidados com o paciente na hora de
Realizada com o paciente sentado em uma realizar a fisioterapia em específico;
cadeira, com 45o de inclinação anterior para a
drenagem bilateral dos segmentos posteriores. ↪não fazer perguntas sobre dieta,
antecedentes…. pois pode causar estresse a quem
está sendo tratado;
↪perguntar sobre os sintomas, queixa principal,
entender como, onde e qual o tipo de dor, se tem
relação com a cirurgia ou não;
↪Sinais Vitais e Ausculta;
↪PO de bariátrica posição de Fowler;
↪Cuidar as prescrições médicas antes de chegar
ao paciente;
↪avaliação pré-leito: posição, cuidados,
alimentação, medicamentos;
↪trendelemburg mais agressivo nas condições
hemodinâmicas;
↪ajudar o paciente, ter mais segurança;
↪Otimizar o uso de recursos, ex marcha
estacionária se segurando na cabeceira do leito
dependendo da altura;
↪tosse, falta de ar ou catarro na garganta
(pergunta aos pacientes de cirurgia
tóraco-abdominal);
↪queixas do paciente ao final da fisioterapia
PARA A PROVA:
↪experiência sobre o caso, e manter a lógica
repassada das fases do atendimento e o que é
importante para cada fase;
↪apresentação profissional
↪queixa do paciente;
↪sinais vitais finais;
↪linguagem usada com os pacientes;
↪objetivos com o paciente, o foco da fisioterapia;
↪literatura utilizada;
↪assistência ao paciente com segurança, fisio
sozinho;
↪ter sempre tudo em mãos (equipamentos,
acessórios necessários para as atividades);
↪manter a calma e raciocínio em caso de
intercorrência;
↪Cai uma questão sobre CPAP e EPAP
↪Exercícios de Reexpansão, quais, objetivos e
técnicas;
↪Técnicas de higiene brônquica
↪Aulas da Paula, vulgo cirurgias;