Você está na página 1de 21

CRF- capacidade residual funcional, é ↪urgência (risco de vida e função, mas há tempo

fundamental para a manutenção da para avaliação -exame-);


funcionalidade pulmonar, é o volume de ar após ↪eletiva (sem risco de vida urgente ou emergente,
uma expiração normal; com data e hora programada);
Embolia Pulmonar- consequência de TVP que
chega ao pulmão, imobilidade, comorbidade e -Potencial de contaminação:
fatores prévios estão associados; ↪limpa/fácil descontaminação (sem infecção
Atelectasias- derrame pleural, pneumotórax local, sem contato com pulmão, trato
hipertensivo, colabamento alveolar, gastrointestinal e urinário, ex.: mama, ovário…);
surfactante/arcabouço pulmonar, pressão ↪potencialmente contaminada (sem infecção
intra-alveolar é a CRF, pode ser consequência local, ex.: redução de fratura exposta);
das mudanças de oferta de O2, paciente pode ter ↪contaminadas (inflamação presente, mas sem
SDRA por excesso de O2, uma complicação de pus, ex.: apendicite e ferimentos em locais
difícil reversão; contaminados);
Segurança do Paciente- comunicação entre ↪infectadas (tecido com supuração/necrótico,
profissionais, uso de EPI´s, esterilização de ex.: cirurgia de reto e ânus com pus presente);
materiais…;
Ventilação Pulmonar Invasiva- tem um padrão -Conceitos relacionados à infecção:
monótono e não fisiológico; ↪local: o agente está limitado, formando um
FR- é o trabalho respiratório; furúnculo ou abscesso;
Broncoespasmo- constrição da musculatura ↪primária: primeira infecção após invasão
brônquica; microbiana;
↪secundária: invasão microbiana em um paciente
Cirurgia: que já está debilitado e em tratamento por uma
*Classificações: infecção mais antiga;
- Finalidade: ↪sistêmica: disseminação pelos tecidos corporais;
↪diagnóstico (biópsia, LE); ↪bacteriana: disseminação de um foco primário
↪ curativa (corrige alterações e repara danos); pela corrente sanguínea;
↪reconstrutora/cosmética (plástica); ↪septicemia: os microrganismos ou suas toxinas
↪ Paliativa (alívio de sintomas, mas não cura); são distribuídos constantemente e estão
presentes continuamente no sangue;
- Grau de urgência: ↪sepse: reação generalizada ao patógeno, suas
↪emergência (risco de vida ou perda de função); toxinas, ou ambos;
Períodos da Cirurgia: Fatores de Risco para complicações
-Peri-operatório compreende o pré, o trans e o pulmonares:
pós-operatório;
-definitivos: local da cirurgia, estado físico do
-Pré-operatório: da decisão cirúrgica até a
paciente classificado pela ASA, DPOC e
transferência do paciente até a mesa cirúrgica, é
morbidade cardíaca;
mediata até 24h antes da cirurgia e imediata a
-risco provável: obesidade, idade avançada >59
partir dessas 24h antes até o trans;
anos, tabagismo, hipercapnia (pressão de CO2
-Trans-operatório: do momento em que o paciente
em sangue arterial elevada);
é recebido no CC até o momento de seu
-risco possível: sexo masculino, duração da
encaminhamento para a sala de pós recuperação
cirurgia, internação prévia prolongada e
anestésica (SRA)
hipoalbumienia;
- Intra-operatório: do início ao final da
-cirurgias abdominais e torácicas, têm maior
anestesia;
repercussão no sistema respiratório;
-Pós-operatório: da saída da sala de recuperação
até a total recuperação do paciente, é composto
Cicatrização:
pelo PO Imediato que vai até 24h após a cirurgia,
o PO mediato, após as 24h até 7 dias e o PO ↪Fase inflamatória (24h a 10 dias): dor,
tardio que ocorre após os 7 dias até o momento rubor, edema, calor, e a imobilização que reduz
da alta; risco de danos adicionais;
↪Fase proliferativa (7 a 20 dias): aumento da
Avaliação básica de PO imediato: vascularização tecidual, movimento é benéfico,
↪permeabilidade da via aérea, ausculta pulmonar (tendões- não pode concêntrico e isométrico),
para avaliar roncos, estridor, sibilo ou diminuição realizar movimentos passivos ou assistidos;
de MV; ↪Fase fibroblástica (3 a 6 semanas): ocorre
↪aplicação de O2 umidificado com cânula nasal
a remodelação tecidual e moldado com
ou máscara facial;
estresse aplicado (começam os exercícios
↪sinais vitais: PA, FC, FR, profundidade das
isométricos em tendão);
respirações, SPO2, coloração da pele e
↪Fase de remodelamento (até 2 anos):
temperatura;
maturação colagenosa, e solidificação +
↪visualização do local da cirurgia;
↪nível de consciência; retração tecidual, estresse máximo pode ser
aplicado sem risco de lesão;

-Tipos de cicatrização:
↪primeira intenção: bordas são aproximadas e -deve refletir a avaliação do pct ou o que
não há espaço morto que possibilite aconteceu no dia;
contaminação; -o que foi realizado;
↪segunda intenção: bordas não aproximadas por -como o paciente ficou após o atendimento;
perda de tecido, de interno para externo; -intercorrências no atendimento (se teve algo);
↪terceira intenção: a ferida fica aberta, e
quando não corre mais risco de infecção, as Assistência fisioterapêutica ao paciente
bordas são fechadas;
cirúrgico:
-Fatores que interferem na cicatrização: -grupo de risco para complicações e óbito;
↪Hipovitaminoses-inibição de formação do -O nível de consciência altera volume pulmonar,
colágeno; retenção secretiva, aumenta o risco de
↪Depleção protéica- maior risco de infecção e pneumonia por aspiração;
deiscência; -Sonda nasogástrica aumenta refluxo e reduz
↪Diabetes e Obesidade- limitação do aporte de efetividade da tosse;
O2; -O tempo de ventilação mecânica altera
↪Radioterapia e Quimioterapia; ventilação/perfusão e o movimento das secreções;
-Imobilização prolongada e posicionamento do
-Complicações: paciente;
↪Infecção- edema e rubor; -Préop inadequado;
↪Hemorragias- pacientes anticoagulados; -Anestesia altera ventilação, reduz a CRF,
↪Acúmulo de líquidos- linfa, interfere na ação dos mm respiratórios,
gordura liquefeita - seromas; atelectasias, fechamento das pequenas vias
↪Deiscência- falência cicatricial com separação aéreas e causa prejuízos na função pulmonar;
das bordas (abertura da cicatriz) -Idade, obesidade, tabagismo, DP pré-existente,
↪Eventração- protrusão de conteúdo ou hérnia; nutrição, local cirúrgico, dor PO;
↪Quelóide- excesso de tecido cicatricial; -Complicações no PO: infecção, atelectasia,
↪Granulomas de corpos estranhos- fístula com doença pleurais, sepse, úlcera por pressão, TVP e
secreção,, rejeição de material utilizado na embolia pulmonar, AVE;
sutura ou campo operatório;
-Alterações pulmonares no pct cirúrgico:
↪causas: prótese ventilatória, anestesia, dor,
ineficácia da tosse, imobilização;
Evolução do paciente deve conter
↪consequências: diminui volumes e capacidades orientações posturais e de posicionamento para
pulmonares por padrão restritivo, reduz a força rolar, sentar, levantar… consciência respiratória,
muscular e altera o padrão de respiração, controle da ventilação, melhora dos movimentos
aumenta o trabalho respiratório, troca gasosa diafragmáticos e diminuição do uso de
anormal e aumento do shunt pulmonar além da musculatura acessória além da eliminação de
redução da PaO2, aumenta acúmulo de secreção e excreção;
chances de atelectasia; ↪técnicas utilizadas são de posicionamento,
exercícios respiratórios, técnicas manuais tosse,
-Avaliação do paciente no pré-operatório: expansão pulmonar, mobilização e transferências;
↪história clínica e anotações médicas, revisão de
testes e exames, verificar medicação Fisioterapia no pós-operatório:
administrada, observação de anotações de outros
↪analisar o prontuário, nas informações sobre a
profissionais, revisão dos dados psicossociais,
história, a cirurgia, data da cirurgia,
avaliação do Risco Cirúrgico;
trans-operatório, tipo de anestesia utilizada,
↪exame físico: ausculta, palpação, estado de
complicações, exames e cuidados;
consciência, padrão respiratório, edema, estado
↪avaliar sinais vitais, e avaliar o físico do
nutricional, mobilidade, posições no leito,
paciente;
aparelhos ligados ao pct, administração de O2 e
↪investigar a dor;
fração utilizada, punção intravenosa, sonda
↪se for paciente de UTI, verificar a ventilação,
urinária, coloração da pele…;
os acessos, drenos oximetria, gasometria e RX;
↪exames pré-operatórios tem o objetivo de
↪objetiva evitar complicações pulmonares,
informar alguma anormalidade e avaliar risco de
circulatórias e musculoesqueléticas, manutenção
cirurgia, fatores de risco não identificáveis,
de desobstrução de via aérea, evitar atelectasia e
oferecer proteção médico-geral;
consolidação, controle da postura, mobilidade,
↪hemograma, leucograma, urina, rx tórax, ECG,
evitar TVP, restaurar confiança, aumentar
coagulação e plaquetas, tipagem sanguínea,
tolerância aos exercícios, programar o retorno às
glicemia, creatinina, parasitologia;
atividades anteriores à cirurgia e planejar um
tto domiciliar;
Fisioterapia no pré-operatório: ↪técnicas de mobilização e deambulação, ADM,
↪prática de exercícios pós-operatórios, explicar posicionamento, exercícios respiratórios e
sobre a atuação da fisio no PO, aviso sobre a incentivo respiratório, higiene brônquica;
VM e condições dela, explicar o motivo de realizar
os exercícios e o porque precisam ser feitos,
Cuidados com sondas, drenos, vias aéreas 20 minutos por dia. Tenha o cuidado de sempre
artificiais, incisões cirúrgicas proteger o estoma com gaze umedecida.

Não utilize substâncias agressivas à pele, como


OSTOMIAS álcool, benzina, colônias, tintura de benjoim,
Ostomia (ou estomia) é um procedimento mercúrio, pomadas e cremes. Estes produtos
cirúrgico realizado para a construção de um podem ressecar a pele, ferindo e causando
trajeto entre um órgão e o meio exterior. As reações alérgicas. Quando apresentar assadura
ostomias de eliminação são as colostomias, ao redor do estoma ou na pele devido
ileostomias e urostomia, que são construídas nos extravasamento de fezes pode-se utilizar uma
casos de retirada de parte (ou todo) dos pomada a base de óxido de zinco, observando
intestinos grosso e delgado, e a bexiga, para não interferir na área de colagem da bolsa
respectivamente. coletora (placa).

Assim que o paciente sai da cirurgia, começa um Odores: para diminuir os odores dos gazes
momento muito importante, que são as escolhas pode-se utilizar pastilhas de carvão ativado,
que fará com sua nova condição, entre as quais a disponível nas farmácias ou floras. A seguir
bolsa que melhor se adapte ao seu corpo. orientações alimentares para evitar a formação
de gazes.
Outras orientações envolvem o cuidado que o
paciente precisa ter com o estoma para evitar Alimentação: Ao experimentar um alimento novo,
dermatites e ferimentos na pele, e com os faça-o em pequena quantidade. Procure
produtos que poderão ajudar na manutenção da descobrir como seu organismo reage a cada tipo
bolsa e da região ostomizada. de alimento. Alguns alimentos produzem gases,
como os ovos, feijão e bebidas gasosas. Outros
Quanto ao banho: não é necessário retirar a alimentos favorecem o amolecimento das fezes
bolsa para tomar banho, quer que seja de como as verduras e frutas cruas, lentilhas,
aspersão ou imersão, o sabão e a água não ervilhas, bagaços de laranjas etc. A alimentos
prejudicam a ostomia, deve-se evitar o jato forte que provocam constipação como a batata o
do chuveiro diretamente na abertura da ostomia, inhame, maçã cozida, banana prata, arroz
pois pode provocar sangramento. branco. Atenção aos alimentos que produzem
cheiros fortes, como a cebola, alho cru, ovos
Quanto a troca: É necessário conhecer a cozidos, repolho, frutos do mar. Temos alimentos
durabilidade e o ponto de saturação ( ponto que neutralizam odores tais como cenoura,
máximo de durabilidade da bolsa), a coloração da chuchu, espinafre, maisena.
placa protetora (resina sintética) é amarela.
Trocar o dispositivo quanto ela estiver ficando Orientações gerais: o paciente deve manter
quase totalmente branca (ponto de saturação). A sempre um conjunto de placa e bolsa reserva,
partir daí há risco de deslocamento da placa e orientá-lo para levar junto com material de higiene
vazamento do conteúdo. Fazer a troca quando sair.
preferencialmente na hora do banho, pois é mais
fácil descolar o adesivo sem danificar a pele. É necessário apoio psicológico e social a este
paciente e familiar.
Acadêmicas: Eduarda Bohn e Gleicimary
Cuidados com a pele ao redor do estoma: A Borges
limpeza da pele ao redor do estoma deve ser feita
com água e sabonete neutro, sem esfregar com
força, nem usar esponjas ásperas. Os pêlos ao
redor do estoma devem ser aparados com
tesoura. Exponha a pele ao redor do estoma
(sempre que possível) ao sol da manhã, de 15 a
CUIDADOS VIA AÉREA ARTIFICIAL Grupo: Diéli, Eduarda Inocêncio,Tacieli e
➥ Verificação da fixação do tubo orotraqueal 3 a Paulo
4 cm acima da carina ou entre as vértebras T2 e
T4 - permitindo ser fácil de retirar e ser confortável
Em mulheres tubo de 21 e 22 cm e 7,5mm Traqueostomia
Em homens tubo de 23-24 e 8,5mm A traqueostomia é um procedimento importante
porque possibilita a respiração do paciente
➥ Monitoração da pressão de CUFF (deve ficar quando algo impede o fluxo normal do ar entre as
entre 25 a 34 cmH2O e 18 a 25 mmHg vias aéreas superiores e os pulmões.
Pressão de CUFF: necessária para impedir a Cuidados: proteção da pele, com protetores que
aspiração (broncoaspiração) e prevenir o podem ser colocados ao redor da pele evitando o
vazamento de ar. contato direto da cânula de metal ou plástico com
a pele do paciente. Umidificar a região boca e
➥ Umidificação das vias aéreas (filtro nariz por conta das vias aéreas através de
higroscópico) inalação e nebulização, principalmente em dias
mais secos, essencial manter umidificação
➥ Aspiração das vias aéreas para manter a adequada (entre 36 e 40mgH2O/L), o ar
permeabilidade umidificado deve ser oferecido continuamente
para reduzir a tendência de acúmulo de
CUIDADOS COM O AMBU (RESSUSCITADOR secreções e promover a patência do tubo. A
MANUAL) cânula deve ser mantida limpa por aspirações
Utilizado para fornecer ventilação com pressão sempre que haja indicações clínicas de
positiva, em primeiros socorros, paciente com obstrução. A primeira troca de tubo, assim como
parada, transferência de pacientes entubados, a retirada de fios inabsorvíveis, deve ser
mobilização de secreção (patologias realizada a critério do médico assistente do
respiratórias). paciente. Higienizar a área da traqueostomia e a
- O participante deve ficar na posição própria cânula com água e sabão, após secar
ortostática, com membros superiores bem a cânula e introduzir novamente no paciente,
com flexão de cotovelo, segurando o podem ser retiradas entre 3 a 4 vezes
AMBU com as duas mãos para gerar 2 dependendo da secreção que este tiver.também
compressões rítmicas do AMBU. com o objetivo de aspiração de secreções,
prevenção de infecções, atenção nos lábios e
- Precisa ter o uso da bolsa de O2 para cavidade oral do paciente, manter comunicação (
oferecer maior fração do mesmo. se o paciente estiver sedado). Manter o cuidado
- Percentual de fração de O2 deve ser com a alimentação é fundamental para evitar que
100%, 10 litros por segundo a comida ou líquidos cheguem aos pulmões por
- Cuidado no volume (assegurar a FR de um processo conhecido como aspiração.
¼) Assegure a ventilação e a oxigenação adequada,
a traqueostomia tem o propósito de desobstruir
as vias aéreas independentemente da causa. Por Esternotomia: é uma incisão vertical na área
isso, é fundamental se certificar de que a
do esterno, normalmente realizada quando
ventilação e a oxigenação estejam de acordo com
realizada há cirurgia cardíaca.
as necessidades do paciente.
● verificar o curativo;
Gabriela Jagmin e Amanda Salvador
● realizar exercícios respiratórios com
estímulos do VC e eliminar secreções;
Ostomias: as ostomias são comunicações de um
● mobilização articular;
órgão com o ambiente externo. As bolsas de
● exercícios de coordenação respiratória
ostomia podem ser de ileostomias, colostomias,
para inflar todo o pulmão e evitar
urostomias (bolsas de eliminação). Além das
atelectasias;
ostomias de eliminação há ostomias respiratórias
● movimentação ativa e passiva;
e de alimentação.
● ensinar o autocuidado para o paciente;
● analisar qual o tipo de bolsa mais
adequada para cada paciente;
● observar se houver conteúdos
diferentes na bolsa (sangue ou
conteúdo purulento);
● cuidados com a pele: não esfoliar,
limpar com sabonetes neutros, não
utilizar substâncias inadequadas,
aparar os pelos com tesoura, expor ao
sol quando possível;
● no PO imediato: controle da
estabilidade hemodinâmica
(manutenção da PA e FC), equilíbrio
hidroeletrolítico (manutenção na
proporção de líquidos e eletrólitos entre
as células para manter o equilíbrio
ácido base), controle da dor;
● evitar posturas antálgicas;
● orientar que não há limitações na
movimentação;
● esvaziar quando necessário;
● enema intestinal: 24h, 48h, 72h para
evitar odor e reduzir gases =>
evacuação programada
Expansão pulmonar: independência do paciente conforme possibilidade
do momento;
↪Ppl(pressão pleural), respira normalmente ou
↪cuidado com postura, TVP, infecção pulmonar
Palv(pressão alveolar);
aspirativa, tempo de restrição ao leito (deve ser o
↪VNI e Pressão Positiva nas VA como recurso
menor possível);
fisioterapêutico, para aumentar Vmin e pressão
↪evitar exercícios de esforço e isometria;
inspiratória, melhora a troca gasosa, diminui a
↪exercícios respiratórios: inspiração máxima
dispneia, PaCO2 e esforço muscular e
sustentada;
respiratório;
↪controle da dor;
↪uso em pacientes com insuficiência respiratória
aguda;
↪evita intubação, serve como desmame e evita Cirurgia torácica:
uma re-intubação após desmame; ↪tratamento cirúrgico de doenças, lesões ou
↪previne complicações respiratórias em deformidade torácica;
pacientes; ↪incisões para pulmonar: póstero-lateral
↪sua importância aumenta quando analisadas as (invasão no trapézio, grande dorsal, intercostais
consequências cirúrgicas; e serrátil anterior) e ântero-lateral (de menor
↪Não utilizar em PO imediato de esofagecromia tamanho);
ou que tenha distensão abdominal ou ↪incisão cardíaca: esternotomia mediana e
complicações do trato gastrointestinal; póstero lateral (semelhante a póstero-lateral
↪sempre observar os horários de dieta do pulmonar);
paciente; ↪indicações: tumores, derrames pleurais,
↪paciente com uso de sonda, em caso de vômito, traumatismos, transplante, hiperidrose, cirurgia
abre a sonda e trabalhar com o paciente o mais diagnóstica, insuficiência;
sentado possível; ↪toracotomia- lobectomia (remoção de um lobo
↪consciência e estado das pupilas pela IT do pulmão), comumente periférica e o brônquio é
pós-operatória e hipoventilação (retenção de cortado e grampeado (clampeamento brônquico);
CO2, hipercapnia); ↪pneumectomia- remoção de todo o pulmão;
↪uma das primeiras orientações do P.O. é alertar ↪ressecção- há uma remodelação do tórax e
que em algum momento ter vontade de tossir; mediastino, desvio de traquéia, elevação do
↪Mobilização: troca de decúbito, movimentos no diafragma;
leito, exercícios de MMSS, transferir do leito ↪segmentectomia- remoção de parte de tecido
para cadeira, caminhada leve, postura e pulmonar distal ao brônquio, risco operatório
mais alto;
↪drenagem de tórax: remoção de líquido ou ↪sustentação, proteção de órgãos nobres,
secreção, de forma profilática ou terapêutica, movimentação e locomoção (função), o que indica
para hemotórax, empiema… pode ser dreno de algumas restrições de movimentos no PO desse
mediastino (cavidade torácica não só na pleura); tipo de cirurgia;
↪Toracocentese- punção de tórax com uma ↪importante conversar com o médico sobre como
agulha, geralmente também com fins se deu a cirurgia, quais materiais que ele utilizou;
diagnósticos; ↪procedimento realizado para tratar traumas,
↪pleurodese- controle de derrames pleurais doenças/deformidades dos ossos, músculos,
reincidência, de forma paliativa; ligamentos relacionadas a esse sistema;
↪decorticação- remoção de membranas do ↪pct de UTI, politrauma, idoso, cirurgia de
pulmão, que limita significativamente a função; grande porte;
↪toracoplastia- remoção de costelas para ↪estabilização das fraturas;
colapsar o pulmão comprometido abaixo delas - cuidados quanto ao contato com meio externo
(pacientes imunossuprimidos); (exposta ou fechada)
↪traqueostomia - traço da fratura (transversa, oblíqua, espiral)
↪é fundamental otimizar a terapia; -número de fragmentos (simples ou cominutiva)
↪dar prioridades ao que vai impactar melhor na - localização (articular ou extra-articular)
recuperação individual de cada paciente; - fixação externa (ilizarov[nas fraturas mais
↪cuidado com os sinais vitais, examinar tubos e segmentadas, para remodelamento ósseo,
sondas, onde se localizam, consciência do alongamento ósseo]/fixadores externos, por
paciente; fratura exposta e de vários fragmentos, para
↪tolerância do paciente e protocolos também fazer redução e redução de infecção das partes
deve ser cuidado; moles, preparando para o tratamento definitivo)
↪trabalhar a reexpansão pulmonar, consciência - fixação interna (placas, parafusos, hastes, fios
de respiração e respiração profunda, melhorar os de Kirschner)
movimentos respiratórios e eliminar as secreções - mobilização no leito, é em bloco, e movimentos
por meio dos exercícios respiratórios; de extremidades e membros não acometidos além
↪tirar o paciente do leito o quanto antes da fisioterapia respiratória;
-membro operado elevado para redução de edema
Cirurgia traumato- ortopédica: e aumentar retorno venoso;
-mobilizar mais precocemente possível o membro
↪anatomia do sistema esquelético, ossos
afetado, maiores articulações, exercícios ativos e
articulações e músculos;
passivos de acordo com a tolerância dos
pacientes, e saída do leito também o quanto -apoio restrito, com uso de andador em fratura
antes; instável, pela compressão dinâmica e risco de
- respeitar a capacidade funcional de cada um; encurtamento do membro
- substituição dos componentes articulares; -sem restrição de ADM
-artroplastias atualmente estão sendo não
cimentadas, pela possível rejeição ao material,
podendo causar novos traumas, mas tem uma
durabilidade maior
- prótese sem cimentação tem um material
poroso e essas espículas nela, auxiliam na
remodelação e integração óssea, durabilidade
relativamente baixa, de 10 a 15 anos
- deambulação com carga total, favorece a
osteointegração favorecendo a fixação dos
componentes junto ao osso pela descarga de peso
-híbrida (parte femoral cimentada e parte
acetabular não cimentada), descarga precoce é
benéfica
-hemiartroplastia, só a parte femoral é
substituída
-quanto antes o paciente descarregar o peso,
melhor, pois ajuda na fixação
-evitar flexão, rotação e rotação interna por
possível luxação da prótese
-cuidado maior em artroplastia parcial
-síndrome compartimental, edema muito grande e
tem pressão aumentada do tecido dentro de um
compartimento fascial apertado, o que resulta em
isquemia do tecido, abertura da fáscia;
-sai do leito com o guincho no caso de politrauma
(braço e perna);
-otimizar mobilização o mais precoce possível
-apoio dependente da tolerância de paciente em
fratura estável
Cirurgia bariátrica: ↪cirurgia de banda gástrica é feita por
videolaparoscopia, é restritiva, não reduz a
↪cirurgia bariátrica-perda de peso;
saciedade, também provoca pouca perda de peso e
↪cirurgia bariátrica e metabólica- perda de peso
tem um alto custo;
e controle de doenças;
↪gastrectomia vertical, também chamada de
↪mesmo procedimento com objetivo diferente;
Sleeve ou em manga de camisa, é restritiva
↪obesidade: enfermidade crônica, multifatorial,
provoca maior perda de peso, cerca de 60%, tem
epidêmica e dispendiosa, que associa-se a fatores
um controle permanente e tem eficácia na
metabólicos cardiovasculares;
hipertensão e dislipidemia;
↪é causada por ingestão excessiva de alimentos,
↪derivações biliopancreáticas, como Scopinaro e
falta de atividade física, tendência genética e/ou
Duodenal Switch, é de forma disabsortiva
problemas hormonais;
(alteram absorção dos nutrientes), provoca
↪obesidade exógena: ingestão de alimentos;
alterações metabólicas, gera uma perda de peso
↪obesidade endógena: fatores genéticos e
entre 75 e 80% e é de controle permanente;
endócrinos;
↪Bypass gástrico ou Y de Roux, e restritiva e
↪tratada com orientação dietética, atividade
disabsortiva além de ter derivação, provoca
física, medicamentos e cirurgia;
saciedade maior e também grande perda de peso;
↪a cirurgia baseia-se nos critérios para ser
↪não é uma cirurgia estética, mas sim para
realizada: IMC, idade, doenças associadas e o
controle da obesidade e doenças associadas;
tempo da doença (obesidade);
↪PO Imediato: recuperação da cirurgia, maior
↪além disso, deve-se ter melhora das doenças
desconforto, mudanças drásticas nos hábitos
associadas, autorização do próprio paciente e/ou
alimentares;
familiares, apoio familiar, avaliação
↪1a fase: lua de mel, maior recesso alimentar, 3o
pré-operatória;
ao 6o mês;
↪imc estável há pelo menos 2 anos, comorbidades
↪2a fase: 6o ao 9o mês, euforia, deslumbre com a
em faixa de risco, tratamentos conservadores
nova condição física mas ele precisa ser
anteriores, insucesso na recidiva de peso com
reeducado alimentarmente, para conseguir
dados colhidos no HC do pct;
manter os resultados;
↪balão intragástrico- colocado de forma
↪3a fase 12o mês, paciente já atua na
endoscópica, causa restrição do espaço alimentar
reeducação alimentar;
dando uma maior sensação de saciedade, tem um
↪4a fase: a partir de 2 anos ele deve estar
tempo de uso limitado de 6 a 8 meses e
estabilizado;
proporciona uma menor perda de peso;
↪desobstrução brônquica, restaurar capacidade ↪cito-redutora: reduz volume tumoral e melhora
respiratória, paciente obeso ja tem muitas eficácia dos outros tratamentos, ex.:
complicações pulmonares e vasculares; rabdomiossarcomas e carcinoma de ovário;
↪otimizar a ventilação alveolar; ↪mini-invasiva e endoscópica: realizada por
↪exame físico: inspeção, palpação e ausculta; videoscópios, e tem função diagnóstica, de
↪paciente é orientado quanto a sua condições, estadiamento, erradicação em alguns casos e
tosse, ao uso de colchão adequado (piramidal), também efeito paliativo;
uso de meias elásticas e faixa abdominal além de,
se possível o uso do sistema de compressão
intermitente;
↪cinesioterapia respiratório, padrões de
respiração, tosse, exercícios metabólicos,
cinesioterapia, deambulação e outras orientações;
↪caminhada progressiva associada aos exercícios
respiratórios;
↪exercícios de flexibilidade, orientações e
correções posturais, manter a caminhada ↪radiocirurgia estereotáxica: alta dose de
progressiva; radiação externa (dose para além dos limites da
↪iniciar treinamento físico em academia com lesão), localizada com limites definidos,
profissional orientador; tratamento ambulatorial, porém sem efeitos
imediatos, com complicações após meses/anos.
↪laser: fragmenta o tums e as partes são
Cirurgia Oncológica: retiradas sequencialmente;
↪criocirurgia: congelamento induzido de um tecido
↪diagnóstica: biópsia por agulhamento incisional
provocando necrose, pode ter complicações como
e excisional;
dor, edema e sangramento persistente, porém é
↪preventiva: retirar lesões pré malignas ou com
rápido, barato e seguro;
risco de se tornar maligna;
↪embolização: obstrui a chegada de sangue ao
↪radical: retirada do tumor, preferencialmente
local da neoplasia, provocando sua degeneração;
em monobloco, envolvendo sua drenagem linfática
com margens de segurança;
Neoplasia de Mama:
↪paliativa: melhorar condições do paciente em
↪o tipo de cirurgia varia de acordo com o
processos obstrutivos sem fim curativo;
tamanho do tumor;
↪exérese: retirada apenas do nódulo, sem Neoplasia de Próstata:
comprometer linfonodos; ↪incisões: retropúbica, perineal, laparoscópica ou
↪quadrantectomia: retirada do quadrante videolaparoscópica;
envolvido + linfonodos axilares (nódulos de ↪Prevenção de lesões por pressão, mobilizar o
pequenas proporções); paciente, no leito ou fora dele, realizar treino que
↪mastectomia: retirada total do tecido mamário, vise retorno as AVD´s, trabalhar exercícios
pode ser higiênica (retirada somente do tecido respiratórios pelo pós anestésico, higiene
mamário) a Haested ou Radical (retira tecido + brônquica, conscientização corporal, reeducação
peitoral maior e menor + linfáticos + postural;
fibrogranulosos axilares), a Patey ou Radical
modificada (mama + peitoral maior + linfáticos
axilares); CPAP
*a VA não suporta mais que 20cmH2O
↪POI: padrões respiratórios, inspiração * 4cmH2O são necessários para vencer a
profunda, inspiração em tempos, soluços resistência da traqueia do aparelho
* não gera volume, o volume depende da
inspiratórios, posição de membros superiores respiração do paciente
(FL30 e ABD45), braço afastado +/-20cm do * inicia com 8cmH2O e após 10min aumentar,
dessensibilizando o paciente
corpo apoiado sobre um travesseiro com mão e
cotovelos mais altos que o ombro;
BPAP
*ajudar o paciente gerar volume de ar na
inspiração
* gera volume
* inicia com 5cmH2O o IPAP e o EPAP em
torno de 500ml (x15rpm)
* paciente com respiração superficial não gera
esse volume, por isso buscamos monitorar o
volume

*máscara oronasal
* precisam ter válvula inspiratória de
segurança
↪2o PO: ganhar ADM, movimentar punho, * válvula inspiratória de segurança para que o
cotovelo e ombro vagarosamente, movimentos de paciente consiga respirar em casos de pane
nos aparelhos
pêndulo, passarinho, formiguinha e sutiã; * abaixo de 78% é hipóxia
↪alta no 5o ou 6o dia, ADM em FL e ABD de no
mínimo 90 graus; Complicações mais comuns:
● Atelectasias
↪pós alta: FNP, alongamento, fortalecimento; ● Pneumonia
● Hipoxemia
● Insuficiência respiratória aguda (IRpA)
● Pneumotórax ● Incisão cirúrgica, ruptura funcional do
diafragma
Fatores de risco: ● Dor, limita a incursão respiratória
● Presença de DPOC ● Inibição reflexa do nervo crônico e
● Idade avançada outros nervos que inervam os mm.
● Risco cirúrgico maior ou igual a 2 respiratórios
(avaliado por pontuação da ASA)
● ICC A falta de insuflação pulmonar adequada
● Dependência funcional decorre do padrão respiratório superficial, da
disfunção diafragmática temporária e da
→ Aparecimento das complicações PO tem restrição no leito. Além disso, os fatores
como importante fator causal a utilização da anestésicos também influenciam na
VM, mesmo em indivíduos sem doença hipoventilação do PO imediato, reduzem a
pulmonar preexistente. CRF favorecendo a formação de atelectasias
pela compressão do tecido pulmonar,
VNI no Pré - operatório reabsorção do ar alveolar e comprometimento
● Estratégia para melhorar a capacidade do surfactante.
residual funcional de pacientes com
comprometimento pulmonar prévio. Desequilíbrio da relação
VNI no intraoperatório ventilação/perfusão: aumento do shunt
● Na indução anestésica, objetivando pulmonar e espaço morto causando hipoxemia
evitar a compressão de regiões
pulmonares e aparecimento da Benefícios:
síndrome restritiva. ● Melhora da troca gasosa
VNI no Pós - Operatório ● Redução do trabalho respiratório e
● Restaurar a capacidade respiratória atelectasias
associada a mobilização precoce ● Evita reintubação e reduz o tempo em
● Evitar efeitos do imobilismo ITU, assim como a taxa de mortalidade
● Diminuição significativa da presença de
atelectasias Para sucesso da VNI: uso de interface
● Diminuição da taxa de reintubação confortável, escolha dos parâmetros
● Aumento no número de dias livres da adequados, monitoração adequada
ventilação
● Diminuição no tempo de internação na
CPAP: Pressão Positiva Contínua nas vias
unidade de terapia intensiva e
aéreas
hospitalar
● Aplicação de uma resistência
pré-determinada a fase expiratória com
Dois objetivos:
a fase inspiratória sendo realizada com
- Profilático (prevenir aparecimento de
suporte externo através de altos fluxos
IRpA)
diminuindo, assim, o trabalho
- Curativo ( tratar quadro de IRpA e
inspiratório do paciente. Pressuriza A
evitar intubação)
VA.
● 15cmH20 acarreta em redução do DC
● Não necessita VA artificial e é utilizada
de 20 a 30%
no PO para reduzir a taxa de
intubação, da mortalidade, morbidade,
PSV + PEEP: Pressão de suporte ventilatório
infecções nosocomiais em
+ pressão positiva ao final da expiração.
permanência em UTIs
● Auxilia respirar pois tem um gradiente
pressórico de ajuda respiratória.
Cirurgias torácicas e abdominais: traumas
que comprometem os músculos respiratórios
● Promove melhores resultados pois - Trapping
auxilia na ventilação alveolar, promove - Mobilização de secreções
melhor resposta fisiológica reduzindo o - Prevenir ou reverter atelectasias
trabalho muscular e aliviando a - Melhorar troca gasosa e diminuir hipoxemia
dispneia. (PaO2 inferior a 60 mmHg)
● PSV = 10-20cmH20 e PEEP baixa = - Diminuir Shunt
3-5cmH20 reduz o DC em 20%.
Fatores importantes a se considerar antes de
No uso intermitente - períodos de uso implementar a terapia por PAP
alternados com períodos sem - totalizando de
3 a 12h/dia dependendo do tipo de aplicação - Dificuldade do paciente de se adaptar a
(profilática e curativa) máscara facial ou nasal.
● profilática: 30min a 1h após - Instabilidade hemodinâmica
extubação ou no PO imediato de forma - Pressão intracraniana acima de 20 cmH2O
intermitente (ciclos de 1 hora a cada - Pneumotórax não drenado
2h, 4h ou 8h dependendo do paciente) - Lesões faciais
● curativa: 8h a 12h/24h - Hemoptise
Os ciclos devem permanecer e ir reduzindo - Epistaxe
progressivamente até ser retirado por - Sinusite aguda
completo de acordo com a evolução do - Náuseas e vômitos
paciente.
Monitorização
● Aumento da pressão intratorácica É necessário estar monitorando o paciente o
prevenindo o colapso alveolar, das VAs tempo todo da terapia por pressão positiva,
e atelectasias, mantendo a CRF. desconfiando de dor, desconforto, dispnéia,
● Aumento da complacência promovendo alteração no ritmo ventilatório, alteração no
uma melhora do padrão respiratório e ritmo cardíaco, alteração na Pressão Arterial
relaxamento musc. relativo além de verificar a função cognitiva do
paciente.
PEEP
Utilizado para mobilizar secreções e no Repercussões hemodinâmicas
tratamento de atelectasias - Repercussão sobre o Débito cardíaco e o
Retorno venoso
PEP- Pressão Positiva Expiratória - Distensão abdominal
- PEP também não necessita de uma fonte de - Barotrauma (pneumotórax,
gás externa pressurizada. Durante a terapia pneumomediastino e pneumoperitônio)
com PEP o paciente expira contra um resistor - Aumento da Pressão intracraniana (PIC)
de orifício.

EPAP- Pressão Positiva Expiratória nas vias


aéreas HIPOTENSÃO POSTURAL
- EPAP a fase inspiratória é realizada sem Queda súbita da PA na mudança de posições.
nenhum fluxo adicional, somente a ventilação Em pacientes cirúrgicos eles ficam muito
gerada pelo paciente e a expiração é realizada tempo na mesma posição e estão sobre
contra um resistor de limiar pressórico efeitos anestésicos. Ao mudar de posição
Benefícios: rapidamente pode ocorrer a hipotensão
- Reduz resistência nas vias aéreas postural, levando a perda de consciência
- Aumento da CRF transitória devido a síncope, desmaio…
(fraturas…)
Indicações na Fisioterapia Pneumo-funcional
- Redução de Air
Fisioterapia: mudança de posição em etapas e hipotensão postural geralmente perde
lentamente, evitar grandes refeições, a consciência transitoriamente
exercícios, meias compressivas (síncope) e pode sofrer traumatismo
craniano, fraturas e escoriações, por
MOBILIZAÇÃO PRECOCE vezes graves e até fatais
Prevenção de TVP ● barreira para mobilizações em 43% dos
Atividades terapêuticas progressivas pacientes que fizeram anestesia
Retorno a funcionalidade igual ao pré epidural, em comparação com 26% dos
operatório, retorno a AVDs, menor duração que não utilizaram;
dos sintomas do PO, melhora de condições ● A hipotensão pós-operatória também
respiratórias e órgãos, reduz infecções e evita está associada ao infarto do miocárdio,
deformidades e sequelas independentemente da hipotensão
intraoperatória
Contraindicada para HAS craniana, HAS ● volume vascular adequado evita a
acima de 170mmHg, pacientes terminais hipotensão não parece precisa.
Cuidar o impacto na ferida operatória

INCENTIVADORES RESPIRATÓRIOS Fisioterapia:


Voldyne: incentivador a volume (ajuda a - Levantar devagar, em etapas.
respiração se manter mais fisiológica, não tem - Levantar a cabeceira da cama.
resistência) - aumentar grau de posição do leito, aos
Remoção de secreção, atelectasias, DPOC poucos
Contraindicado em falha respiratória e - Realizar manobras como cruzar as
dificuldade de mecânica respiratória pois tu pernas, inclinar levemente o tronco.
gera um esforço maior que leva a uma - Evitar grandes refeições.
descompensação - Os pacientes que necessitam de
repouso prolongado no leito devem se
Respiron: incentivador a fluxo (tem sentar todos os dias e, se possível,
resistência) fazer exercícios no leito.
- uso de meias compressivas e botas de
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS PARA compressão;
HIGIENE BRÔNQUICA
Descolamento: vibrato.
Mobilização precoce:
Hipotensão postural:
A mobilização precoce é uma técnica realizada
● queda súbita de pressão arterial, ao
no ambiente de UTI, ela inclui atividades
sentar ou levantar;
terapêuticas progressivas, tais como
● A hipotensão postural ocorre quando o
exercícios de mobilidade no leito, sentado na
retorno de sangue para o coração é
beira do leito, em ortostase, transferência para
reduzido abruptamente por ação
uma poltrona e deambulação. Tem o objetivo
gravitacional, sem a ação imediata dos
de reduzir o comprometimento funcional pelo
mecanismos adaptativos. Esses
período em que o paciente permanece
mecanismos adaptativos para
internado. A mobilização precoce está
normalizar o retorno do sangue ao
associada ao:
coração podem se tornar falhos ou
lentificados, como ocorre em idosos,
● Retorno rápido à funcionalidade da
por exemplo. A hipotensão postural
linha de base pré- operatória.
pode causar danos graves ao paciente
● As atividades de vida diária e
não pela sua causa, mas sim pela
independência funcional.
consequência. O paciente com
● Tempo de internação mais curto.
● Redução de complicações infecção de pele, dificultar a cicatrização,
respiratórias. aumentar o enfisema
● Menor duração dos desagradáveis subcutâneo, bem como provocar interferências
sintomas pós-operatórios. em marcapasso
● Melhorar o desempenho dos órgãos, cardíaco.
sobretudo o pulmão; Indicações: Indivíduos com presença de
● Prevenir problemas musculares; secreção.
● Reduz a possibilidade de infecções; Contraindicações: Indivíduos que apresentam
● reduzir a necessidade de uso de um tórax rígido
aparelhos durante a recuperação; ou doloroso, fratura de costelas, osteoporose
● Evitar deformidades e sequelas; avançada.
● Aumentar a força física e resistência;
Contraindicada para pacientes terminais, com SHAKER
hipertensão sistólica acima de 170 ou HC O benefício atribuído por ser um aparelhos de
(Craniana), fraturas instáveis, infarto e feridas pressão
abdominais abertas positiva oscilatória (PPO) conjunto de fatores
que ocorrem
simultaneamente durante a realização do
Fisioterapia: exercício
expiratório:
● Fluxo expiratório
- treino de controle de tronco, transferir ● Geração pressão positiva
para posição sentado e posição no ● Oscilação do fluxo nas VAS (amplitude)
leito; ● Vibração, alterando a viscoelasticidade do
- treino de ortostatismo, pode ser muco.
realizado com prancha ortostática ou Procedimento = Paciente sentado
em stand-in table; confortavelmente, deve-se orientá-lo a realizar
- treino de marcha, primeiramente uma
estacionária, com apoio uni ou bilateral, inspiração nasal lenta e profunda, posiciona-se
e após, conforme tolerância e evolução o aparelho na boca e exala-se até uma
do paciente, marcha com passada; expiração completa no limite de conforto do
- fortalecimento dos principais grupos paciente.
musculares de MMSS, MMII e tronco; Repete-se aproximadamente dez vezes.
- treino aeróbico com cicloergômetro;
Técnica de deslocamento
DRENAGEM AUTÓGENA (descolamento e
Técnica de Descolamento deslocamento)
VIBRATOTERAPIA Técnica de desobstrução brônquica, com
Promove vibração na parede torácica, visando método de controle da respiração que mobiliza
deixar o muco brônquico mais fluido e secreções de diferentes gerações brônquicas,
com baixa viscoelasticidade, pela constante por meio da maior variação possível do fluxo
agitação mecânica. Consiste em movimentos expiratório.
rítmicos, rápidos, com uma intensidade em Procedimento: Geralmente é realizada com o
torno de 20 a 25 Hz ou 3 a 75Hz capaz de paciente sentado, ereto, relaxado, com a
causar vibração em nível bronquial. Aplicada, cabeça posicionada em neutro e as mãos
preferencialmente, na fase expiratória, e o apoiadas sobre o tórax superior para auxiliar a
fisioterapeuta deve colocar as mãos na região desinsuflação pulmonar durante as etapas da
selecionada pela ausculta pulmonar. técnica.
Cuidados: essa técnica pode aumentar o A técnica divide-se em três fases:
processo de
Fase de descolamento: Realizam-se 1º Faz-se a inspiração nasal lenta em nível de
respirações a baixos volumes pulmonares e VRI;
volume 2º Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos;
corrente reduzido, com pausa insp de 2seg, e 3º Expiração oral em nível de CRF.
a expiração ocorrendo no volume de reserva Repetir de 3 a 4 vezes.
expiratório (VRE). Fase 3. Técnica de Expiração Lenta.
(As mãos são empregadas para restrição do Consiste em uma ou duas expirações lentas
volume torácico, e os baixos volumes servem realizadas a
para mobilizar as secreções localizadas na baixo volume pulmonar realizando:
periferia.) 1º Inspiração nasal a VC;
4 a 5 vezes 2º Expiração oral lenta com a glote aberta
Fase de coleta de muco: a respiração é recrutando percentuais de VRE.
realizada com volume corrente médio, com 3º Repetir de 2 vezes, caso as secreções
pausa atinjam as vias aéreas proximais, finalizar o
insp 2seg, e com expiração até VRE. ciclo
As mãos não mais restringem a inspiração, e com huffing ou tosse espontânea.
os volumes pulmonares visam deslocar e Indicações: Pacientes idosos, jovens e
remover as secreções de vias aéreas médias. crianças cooperativas e com bom
4 a 5 vezes entendimento da
Fase da eliminação: respiração é realizada técnica;
com volume corrente aumentado em nível de Pacientes hipersecretivos e com patologias
VRI, pausa insp 2 seg, e a expiração ocorre no pulmonares de diversas origens;
nível do VRE. Pacientes em pós-operatório;
O paciente ao final pode realizar expirações Pacientes com DPOC.
forçadas com a glote aberta (huffing) para Contraindicações:
eliminar as secreções. Pacientes não cooperativos
4 a 5 vezes, Pacientes extremamente doentes.
Indicações: patologias respiratórias crônicas,
hipersecretivos, com retenção de secreções AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE)
em vias aéreas periféricas. Consiste em uma expiração ativa ou passiva
Contra-indicações: pacientes instáveis associada ao movimento toracoabdominal
hemodinamicamente, pós-operatório recente sincronizado gerado pela compressão manual
de durante a fase expiratória.
toracotomia e/ou laparotomia e doença O paciente deve permanecer na posição
respiratória aguda e/ou em indivíduos supina ou decúbito elevado e ao expirar a
dispneicos. compressão manual deve acontecer com uma
das mãos na região torácica e a outra na
CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO região abdominal.
É uma técnica desobstrutiva com a finalidade Posição das mãos: A mão do tórax realiza a
de promover a perviedade das vias aéreas a compressão oblíqua, de cima para baixo, de
partir da periferia pulmonar. frente para trás, e a mão na região abdominal
Compõe-se de 3 fases: realiza o movimento oblíquo, de baixo para
Fase 1. Controle da Respiração; cima, de frente para trás.
1º O paciente deve respirar calmamente
usando o tórax inferior. EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE
2º É realizado por meio de inspirações e ABERTA (ELTGOL)
expirações em nível de volume corrente. O paciente é posicionado em decúbito lateral
Repetir de 3 a 4 vezes. stricto, colocando a região a ser tratada no
Fase 2. Exercícios de Expansão Torácica; plano de apoio. O paciente faz inspiração
Exercícios de inspirações profundas: nasal em nível de VC, expiração oral com a
glote
aberta em nível de VR. Tosse assistida - Manobra combinada.
Importante: Pressão no abdômen inferior e tórax superior.
O fisioterapeuta deve situar se posteriormente Tosse assistida - Compressão da traqueia
ao paciente, posicionando uma das mãos em Terapeuta faz pressão na traquéia
região abdominal, inferiormente, e a outra no Tosse assistida -Suporte de ferida cirúrgica
terço inferior do tórax superior, de modo a Utiliza um pano/toalha sobre a região da ferida
realizar durante a expiração uma compressão AMBOS FAZ A PRESSÃO NA EXPIRAÇÃO.
diagonal, favorecendo a desinsuflação do
pulmão infralateral. O bocal tem o objetivo de Técnica de Expiração Forçada. (TEF)
manter a glote aberta. O paciente deve ser instruído a realizar uma
Indicações: inspiração diafragmática, a médio volume e
-Adultos e adolescentes a partir de 10 anos com
cooperativos, com acúmulo de secreções a boca e glote abertas.
bronquiais em vias aéreas médias; Solicita o paciente fazer uma expiração brusca
-Pacientes respiratórios crônicos que sofrem e longa o suficiente para mobilizar as
incoordenação traqueobrônquica, pois a secreções mais periféricas.
manutenção da glote aberta favorece o
deslocamento do ponto de igual pressão para ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
as DRENAGEM POSTURAL
vias aéreas centrais; Técnicas com objetivo de remover secreções
-Pacientes broncorreativos; brônquicas das regiões periféricas para
-Exacerbação aguda da DPOC. regiões centrais dos pulmões, através da ação
Contraindicações: da gravidade. Sendo que cada posição deve
Pacientes não cooperativos; ser mantida de 3 a 15 minutos.
Patologias cavitárias (contraindicação relativa); Indicações: Pacientes agudos, bronquiectasias
Pacientes apresentando desuniformidades da e outras condições pulmonares com
relação V/Q (contraindicação relativa); hipersecreção ou com dificuldade de eliminar
Pacientes com descompensação as secreções.
cardiorrespiratória; Contraindicações: evitar em pacientes com
Acometimento pulmonar unilateral, retenção pressão intracraniana acima de 20mmHg,
de secreção por lesão cavitária. hipertensão arterial não controlada, hemoptise
maciça, após cirurgias de carcinoma
Fase de Eliminação pulmonar ou radioterapia, hemorragia ativa
TOSSE ASSISTIDA com instabilidade hemodinâmica, edema
Tosse assistida - Manobra sobre o tórax pulmonar associado com ICC, fraturas de
superior. costelas e derrames pleurais.
Método: paciente sentado, relaxado. O 1- Drenagem da língula
terapeuta apoia a mão sobre a região torácica O paciente deita e roda o tronco um quarto, a
do partir do decúbito dorsal, sobre o leito, sobre
paciente e pede pro paciente realizar a o lado direito, apoiado por travesseiros e com
inspiração e a expiração a medio volume, e na a cabeceira abaixada 30 graus.
expiração o terapeuta realiza uma pressão na 2- Drenagem do lobo médio
região do tórax superior e solicita o paciente O paciente deita e roda o tronco um quarto, a
a tossir. partir do decúbito dorsal, sobre o lado
Tosse assistida -Manobra sobre o tórax esquerdo, suportado por travesseiros atrás

🔺
inferior. das costas e com a cabeceira abaixada 30
Idem ao de cima , porém a pressão é feita graus.
no tórax inferior. 3- Drenagem dos lobos inferiores direito e

🔺
Tosse assistida - Manobra abdominal esquerdo segmentos posteriores.
Idem ao de cima , porém a pressão é feita O paciente fica em decúbito ventral, um
na região abdominal. travesseiro sob o abdome, com a cabeceira
abaixada 45 graus. REVISÃO DOS TRABALHOS:
4- Drenagem dos lobos inferiores direito e
esquerdo segmento anteriores: ↪apresentação profissional, quem eu sou e o que
O paciente fica em decúbito dorsal, vou fazer;
travesseiros sob os joelhos com a cabeceira
abaixada ↪cuidados na ausculta pulmonar (técnica, se
45 graus. ausculta atrás e na frente);
5- Drenagem postural: Drenagem do lobo
inferior segmento lateral esquerdo ↪lembrar de verificar os sinais vitais, ao início e
O paciente fica em decúbito lateral direito com ao final;
a cabeceira abaixada 45o.
6- Drenagem postural: Drenagem do lobo ↪cuidado ao falar com o paciente, evitar termos
inferior segmento lateral direito técnicos;
O paciente fica em decúbito lateral esquerdo
com a cabeceira abaixada 45o. ↪destacar a progressão e não o que pode
7- Drenagem do lobo inferior dos segmentos acontecer;
superiores (anterior)
Cabeceira abaixada a 45 graus ↪avaliação do paciente- condução do tratamento
8- Drenagem dos lobo superior do segmento (qual o objetivo imediato e o depois evolução)-
apical (anterior)
Decúbito dorsal, com ligeira rotação anterior finalização (orientações claras, em linguagem
do lado direito (inclinação somente do ombro) acessível de forma específica, e verificar sinais
e
leve flexão de joelhos. drenagem bilateral dos vitais novamente);
segmentos anteriores. ↪inspeção geral, antes da avaliação específica,
9- Drenagem dos lobo posterior do segmento
apical para os cuidados com o paciente na hora de
Realizada com o paciente sentado em uma realizar a fisioterapia em específico;
cadeira, com 45o de inclinação anterior para a
drenagem bilateral dos segmentos posteriores. ↪não fazer perguntas sobre dieta,
antecedentes…. pois pode causar estresse a quem
está sendo tratado;
↪perguntar sobre os sintomas, queixa principal,
entender como, onde e qual o tipo de dor, se tem
relação com a cirurgia ou não;
↪Sinais Vitais e Ausculta;
↪PO de bariátrica posição de Fowler;
↪Cuidar as prescrições médicas antes de chegar
ao paciente;
↪avaliação pré-leito: posição, cuidados,
alimentação, medicamentos;
↪trendelemburg mais agressivo nas condições
hemodinâmicas;
↪ajudar o paciente, ter mais segurança;
↪Otimizar o uso de recursos, ex marcha
estacionária se segurando na cabeceira do leito
dependendo da altura;
↪tosse, falta de ar ou catarro na garganta
(pergunta aos pacientes de cirurgia
tóraco-abdominal);
↪queixas do paciente ao final da fisioterapia

PARA A PROVA:
↪experiência sobre o caso, e manter a lógica
repassada das fases do atendimento e o que é
importante para cada fase;
↪apresentação profissional
↪queixa do paciente;
↪sinais vitais finais;
↪linguagem usada com os pacientes;
↪objetivos com o paciente, o foco da fisioterapia;
↪literatura utilizada;
↪assistência ao paciente com segurança, fisio
sozinho;
↪ter sempre tudo em mãos (equipamentos,
acessórios necessários para as atividades);
↪manter a calma e raciocínio em caso de
intercorrência;
↪Cai uma questão sobre CPAP e EPAP
↪Exercícios de Reexpansão, quais, objetivos e
técnicas;
↪Técnicas de higiene brônquica
↪Aulas da Paula, vulgo cirurgias;

Você também pode gostar