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Estou feliz de estar, de alguma forma, contribuindo para o seu aprendizado, um abraço e
ótimos estudos!!
Sumário
O que faz o psicólogo escolar? ................................................................................................... 4
Contexto educacional e a psicologia escolar .......................................................................... 5
O diagnóstico psicossocial e o fracasso escolar ....................................................................... 7
Consultoria escolar ........................................................................................................................ 9
Comunicação construtiva ......................................................................................................... 10
Diagnóstico e intervenção ......................................................................................................... 11
Bullying no processo de ensino aprendizagem ....................................................................... 14
Afetividade no processo ensino-aprendizagem ..................................................................... 15
Orientação profissional ............................................................................................................... 16
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• Pode ser contratado como funcionário ou como consultor recebendo por hora.
Geralmente são em escolas particulares, apesar da escolar pública precisar muito
também de um profissional da psicologia.
• Orientação de estudos, orientação profissional no médio, projetos, inclusão dos alunos,
mas não só incluir, e também adaptar para continuar realmente incluso.
• Trabalha com profissionais que atendem as crianças, reunião com funcionários e pais.
• A escola é a identidade da criança, onde ela desenvolve sua cidadania. Quando
encontramos uma criança perguntamos de sua escola, qual série você está...
• O psicólogo precisa, muitas das vezes, de supervisão, do olhar do outro de fora, para
saber se o que está fazendo está certo, na dúvida é melhor perguntar do que fazer
bobagem.
Documento de Cauany Veiga – cauanyg9@gmail.com
• Qualquer pessoa que passou pela escola tem uma história para contar, seja ela boa,
e empolgante ou uma experiência ruim, partindo disso, é importante saber qual o ideal
de escola que as pessoas têm, como veem a escola.
• Vários são os fatores que levam os alunos a sair da escola.
• A Base Nacional Comum Curricular define as aprendizagens essenciais que os alunos
têm direito de adquirir e estabelece a revisão dos currículos escolares. E as
aprendizagens essenciais do documento estão expressas em 10 competências gerais:
Conhecimento;
Pensamento cientifico, crítico e criativo;
Repertório cultural;
Comunicação;
Cultura digital;
Trabalho e projeto de vida;
Argumentação;
Autoconhecimento e autocuidado;
Empatia e cooperação;
Responsabilidade e cidadania.
• Educação pode ser entendida como prática social humanizadora, internacional, cuja
finalidade é transmitir a cultura construída historicamente pela humanidade.
• Processo de aprendizagem, tripés:
Família, aluno e escola;
Aprendizagem, socialização e maturidade da criança.
• A grande diferença de contextos escolares em escola pública e privada, como o
exemplo da pandemia, crianças sem aula na rede pública;
• Funções da escola:
Social;
Política;
Pedagógica.
• Escola deve preparar o indivíduo para a vida democrática e permitir o
desenvolvimento de uma compreensão crítica sobre sua participação na sociedade.
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Síntese: A psicologia, dentro dos contextos, inclusive o escolar, está voltada para a
promoção de saúde. Mas se tratando apenas do contexto escolar, é preciso, antes de
atuar, conhecer o cenário e o contexto da educação no Brasil, informações como, o EJA
e o ensino médio carecem de profissionais da área da saúde, assim como a rede pública
de ensino, precisam ser de conhecimento do profissional que atua/atuara nesta área.
Dentre isto, é preciso reconhecer o cenário em que vivemos, no qual cerca de 30% dos
brasileiros são analfabetos funcionais e em média 3 milhões de alunos em idade de
educação básica estão fora da escola.
Em relação a atuação da psicóloga(o), é importante o reconhecimento da relação
escola, família e comunidade que estão interligadas entre si, de modo que cada um
destes desempenhe o seu papel na formação do aluno. A família, por exemplo, é o
Documento de Cauany Veiga – cauanyg9@gmail.com
Organização: conteúdo, material e prática – para não nos perdermos, para termos
tempo para tudo, o trabalho, o estudo, o descanso – “não fazer nada é fazer aquilo
que você quer”
Novas metodologias, estratégias, técnicas e intervenções, para ter excelência no
aprendizado e no desenvolvimento.
➢ Preciso o tempo todo de todas estas estratégias para desenvolver e aprender,
para ensinar, passar aquilo que pretendo, respeitar o contexto, a linguagem
adequada.
• O fracasso escolar é uma mão tripla, família, escola e aluno. Todos contribuem para o
aprendizado e desenvolvimento, mas também para o fracasso.
Documento de Cauany Veiga – cauanyg9@gmail.com
Consultoria escolar
• 1. Histórico - Caplan (1948) – trabalho no modelo tradicional (diagnóstico –
atendimento). Com o aumento dos casos individuais, buscou-se o trabalho em grupo
e com membros da equipe.
• 2. Definição - Caracteriza-se pela prestação de serviço à comunidade educacional,
visando a resolução de problemas psicológicos existentes e a prevenção de novos
problemas.
• 3. Objetivo – Ajudar na resolução de problemas e auxiliar o profissional da educação a
lidar com problemas futuros e prevenir outros através do relacionamento cooperativo.
• A consultoria entre 2 profissionais a fim de promover o bem-estar e a saúde mental da
comunidade educacional: consultor → consultado → cliente
Psicólogo escolar → professor → aluno.
• Níveis de consultoria escolar
1. Atendimento direto com aluno: O consultor trabalha não só com a criança, como
também com o professor, mas o foco é o aluno (e não a relação professor-aluno).
É feito o diagnóstico do aluno e a intervenção é proposta considerando aspectos
psicológicos e pedagógicos. Para que este tipo de atendimento seja considerado
consultoria é preciso que exista uma troca entre a ciência de psicologia e da
pedagogia. Fazer encaminhamento se necessário.
2. Atendimento indireto com aluno: Enfatizar fatores extra-pessoais do ambiente do
aluno. Propor observações da interação professor-aluno, treino de habilidades
sociais, modificação de comportamento, análise de tarefas acadêmicas. Promover
alterações no ambiente. O foco da intervenção da consultoria é ainda a criança,
porém a orientação é no sentido de mudança das condições da sala de aula, para
alterar o comportamento e o rendimento acadêmico da criança.
3. Serviço ao professor: Promover modificações no professor, visando melhorar as
condições de funcionamento com a classe. É preciso trabalhar com professor
quanto a:
➢ Falta de compreensão (ideias equivocadas sobre alunos);
➢ Falta de habilidade (não sabe lidar com alunos e nem aplicar estratégias de
ensino);
➢ Falta de confiança em si (não desenvolveu estilo de ensinar; baixa autoestima);
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Comunicação construtiva
• Comunicação verdadeira e de aceitação com a outra pessoa;
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Diagnóstico e intervenção
• Os dois desenvolvimentos que a educação infantil tem que desenvolver com as
crianças de 3 a 6 anos: desenvolvimento social, a socialização da criança e o
desenvolvimento psicomotor;
A criança tem um núcleo familiar, a família de origem, os amigos, a escola, e então
o rol de amizades vai crescendo de forma que ela deve poder se socializar, se ela
não se socializa tem algo errado;
No psicomotor, existe uma pessoa que ocupa um espaço, orientação espacial,
corporal, lateralidade, orientação temporal e a pré escrita.
Uma das orientações mais difíceis para a criança é a temporal, devido a
subjetividade do tempo. Crianças pequenas, por exemplo, entram em um carro
para uma viagem e já começam a perguntar “está longe?”, vão em uma reunião
com os pais e perguntam “falta muito”, mesmo que tenha feito apenas 5/10 minutos
que começou.
Noção de tempo é abstrata. As operações formais por Piaget começam por volta
da adolescência, onde o adolescente tem pensamento hipotético, abstrato e
indutivo, mentalmente passa a operar em um nível simbólico o que antes não
conseguia, o aprendizado precisa de tempo para se desenvolver.
Tenho um espaço, nesse espaço tenho um corpo, que precisa ter noção do espaço
que ocupa, a criança tem que ter consciência corporal, ir para o parque, correr,
perceber as coisas ao seu redor
Lateralidade não é só esquerda e direita, mas também em frente, embaixo, em
cima, do lado. É definida por volta dos 5 aos 6 anos, se o lado dominante é o
esquerdo, o lado dominante do cérebro será o direito e vice-versa.
• A dislexia é um transtorno, se não cuidada vira um distúrbio – quando a criança
apresenta sinais mais comuns como, letras e números percebidos e escritos invertidos,
dificuldade em aprender fonemas, em memorizar e dificuldade com a leitura. Por uma
questão de amadurecimento neurológico a criança escreve invertido por um tempo,
mas isso é uma fase, passa, por isso precisa ser observado caso persista.
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dimensões afetivas, cognitivas e motoras e assim como qualquer outro ser humano,
ele é afetado pelo meio, pelo contexto em que está inserido e pelas pessoas que
estão ao seu redor.
• É importante ainda estabelecer vínculo com as crianças
Orientação profissional
• Orientação profissional = todas as habilidades que exigem as profissões, o que faz cada
profissão, etc.
• Orientação vocacional = se auto conhecer e descobrir entre tantas profissões em quais
tenho vocação
• Ambas orientações se complementam, porque preciso saber quais são as habilidades
exigidas nas profissões, como mais leituras, cálculos, gosto e interesses específicos, para
que assim eu descubra se tenho aptidão para tais habilidades.
• Orientação profissional é o auxílio para tomar decisões sobre a carreira profissional,
pode ocorrer me diferentes momentos na vida de um indivíduo, como:
Ensino médio;
Processo seletivo;
Transição de carreira;
Planejamento de carreira.
• ABOP – Associação Brasileira de Orientação Profissional
• Etapas
Conhecimento de habilidades, valores, características e motivações do indivíduo.
Orientação de conhecimento mais profundo sobre a carreira de interesse (EX.
conversas com profissionais da mesma área), levantamento de informações e etc.
Planejamento e projeto de vida, orientando o indivíduo a criar um plano de ação
para os seus projetos profissionais.
• A importância da Orientação Profissional no Ensino Médio
De acordo com Lucchiari (1993), a orientação profissional vem para auxiliar o
momento em que acontece a escolha. É um processo no qual o jovem reflete sobre
o seu momento decisório na profissão. Além de si mesmo o jovem leve em
consideração os aspectos que estão a sua volta: sociais, familiares e econômicos.
• Como aplicar a Orientação Profissional no Ensino Médio
Atividades
Guia “Tô no rumo”
Conversas com profissionais de diferentes áreas
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➢ Trabalho
➢ Profissão
A transmissão de ensinos muitas vezes sobrecarrega a vida desse jovem de sonhos
e expectativas dos pais para com os filhos.
A influência da família junto ao jovem em suas escolhas profissionais, se bem
direcionadas podem levar esse indivíduo a sentir-se mais seguro e amparado frente
a suas decisões, porém se tal influência for focada somente nas vontades dos pais,
possivelmente trarão maiores dificuldades para o jovem no momento de sua
escolha.
• Algumas atitudes da família que podem influenciar os jovens nas suas escolhas
Projetos pessoais dos pais e familiares (sonhos não realizados) - projeção.
Pressão para seguir a mesma profissão dos pais ou família.
Preservação no futuro, dos bens financeiros da família.
Exigências relacionadas aos estudos em áreas específicas.
Visão de profissões que supostamente ganham mais (priorização do dinheiro).
Não respeitar a aptidão, gosto e sonhos do adolescente.
Essas atitudes podem gerar
➢ Dúvidas e insegurança.
➢ Escolhas por outra área apenas para agradar a família.
➢ Pressões exageradas podem levar a doenças psíquicas.
➢ Tornar-se um profissional insatisfeito exercendo a profissão sem ter a aptidão ou
gosto.
• Como a família pode ajudar esse jovem no processo de escolha
Colaborar com a escola
Havendo possibilidade, procurar orientação profissional
Dialógo
Apoio e acompanhamento
Buscar informações junto ao jovem sobre as profissões que o interessam
Ajustar as expectativas
Oportunizar experiências (palestras, cursos preparatórios, estágios, etc)
• Consequências desse acompanhamento no período de escolha dos jovens
Autonomia
Responsabilidade
Sentimento de aprovação
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