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O Papa negro
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Instituições falidas
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frutar da bela abordagem do Ir.’. Antônio que se fizeram maçons são “eivados” do espírito
Aceitamos colaborações de IIr.´., LLoj.´.
– que parece despontar ser ele um grande e fraterno, cuja soma de suas ações praticadas em e interessados na Fraternidade Maçônica.
habilidoso pensador de nossa Instituição ao prol de seus irmãos e da sociedade, mesmo que Os artigos publicados são de esponsabilidade
evidenciar através de suas linhas, conhecer em quantuns diferentes, haja vista suas sub- de seus autores.
dos meandros mostrados em “gota a gota” jetividades, sedimentam e dão sustentáculo ao
na labuta com seus IIr.’. ; pois seu texto vem verdadeiro significado de ordem fraterna.
mostrar a imensa sabedoria adquirida atra- Por tudo isso, embora em graus diferentes na
vés de seus “desbastes” e também com suas sua prática, a fraternidade maçônica é o verda-
pesquisas que nos possibilitam avaliar a sua deiro sentimento a ser externalizado e materiali-
paixão pela Arte Real e intensidade da inspi- zado pelo maçom à sociedade na forma de seus
ração que comporta aquele peito. Eis: atos visíveis e tangíveis, pois não é sem motivo
• Em Busca da Fraternidade Maçônica que em (1 João 4:20-21) tem-se que “Se alguém
Na maçonaria a fraternidade é talvez o afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão,
termo mais empregado, seja na forma escrita é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a
ou falada. Parece que Maçonaria e fraternida- quem vê, não pode amar a Deus, a quem não
de se amalgamam em uma só solução, pois pelo vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a
dito e ouvido, pode-se haver fraternidade sem Deus, ame também seu irmão.” Ir.’. Antonio
maçonaria, como de fato se observa em outros Gonçalves de Oliveira M.’.M.’.
movimentos confrários, mas definitivamente “Aquele que sabe muito sobre os outros pode
não há maçonaria sem fraternidade. ser instruído, mas aquele que se compreende é
Bom, o que é então essa fraternidade maçôni- mais inteligente. Aquele que controla os outros
ca que, não obstante ser ela, crê-se, o cimento que pode ser forte, mas aquele que se domina é ain-
dá a dureza e segurança aos alicerces da magna da mais poderoso” (Lao-Tse)
ordem, é comum ouvir-se entre os fraters sobre a
sua constante busca no mundo maçônico. Como SOMOS TODOS IRMÃOS
assim a dúvida? Máxime que a dúvida mitiga a Até breve e que o Grande Arquiteto do
certeza e nesse caso em especial exponencia-se, pois Universo nos ilumine e Guarde.
de forma silogística a busca se dá sobre aquilo que Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira – AGI 2253
não há, ou mesmo se, em havendo, não o é em (MI.’. 33º MRA.’. SEM.’. PSS.’. KT.’.
quantidade e/ou forma suficiente para atender à Cav.’. Noaquita)
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VIVER HONESTAMENTE
T
odo mundo procura ser feliz. Feli-
cidade é bem-estar e neste está in-
cluído o convívio harmônico entre
as pessoas, a paz, o prazer, tudo o que o
ser humano entende ser agradável. Poderia
a felicidade ser permanente? Difícil, senão
impossível, pois segundo alguns filósofos,
a sobrevivência do homem implica numa
guerra contínua e por isso ele está sempre
em guerra. Não é por acaso que os antigos
diziam que o homem é o lobo do homem,
“homo hominis lupus”. E nos breves interva-
los das tréguas, nesses breves momentos, é
que se pode encontrar a felicidade. Razão
pela qual ela é valorizada, por ser rara.
Muitos filósofos otimistas buscaram e
ainda buscam, com suas teorias, tentar mi-
nimizar o peso por viver, fazendo com que
ele seja o mais leve possível para o ser huma-
no carregar. Os pessimistas dizem que isso
não tem jeito, porque viver é sofrer. Aqueles
são mais interessantes. Elaboraram as mais
diversas doutrinas, inventaram um mundo é muito mais vantajoso, por paradoxal que família do segurado no caso de sua morte.
melhor, como Thomas More, na Utopia, possa parecer, ser honesto. O mundo seria feliz se todos fossem
Tommaso Campanella, na Cidade do Sol, Se todos fossem honestos, como diria honestos. Se, como se diz, devemos levar
Platão, na República, Marx, com o comunis- o Conselheiro Acácio, obviamente não vantagem em tudo, por que então não po-
mo e tantos outros, ocidentais ou orientais. haveria tanta roubalheira. E em não ha- deríamos também levar vantagem em ser
Por mais que as teorias sejam tão atraen- vendo mais tanta roubalheira, tanta falsi- honestos? Acreditaríamos então nos polí-
tes, não se chegou ainda à conclusão alguma dade, tantos crimes, tanta malandragem, ticos, não existiram delações premiadas,
no mundo moderno em que vivemos. Aliás, todos seríamos mais felizes. Tão simples, elegeríamos um presidente, senadores, de-
ao contrário do que se pensa, está cada vez mas tão complexo. putados, prefeitos e vereadores, todos eles
mais difícil viver. E isso por culpa do pró- E a vida seria bem melhor. O comer- direcionados para trabalhar num claro ob-
prio homem, que entende que ser feliz é ciante teria um lucro honesto e justo; o jetivo: proporcionar o bem estar de todos,
procurar usufruir, o máximo possível, os empregado não seria explorado pelo patrão; com justiça e equidade.
bens materiais que levam ao seu conforto, o cidadão não precisaria sonegar impostos, Algumas profissões, como a dos advo-
ao seu bem-estar, à sua paz interior, no me- pois estes não seriam mais tão escorchantes; gados, diminuiriam drasticamente. Tornar-
nor espaço de tempo que consegue. E essa o governo não precisaria ameaçar com pena -se-iam conselheiros. Em compensação, o
procura não tem fim, nem limites. É infinita de prisão o bom cidadão; o político não pre- turismo aumentaria pela ampliação do lazer,
e ilimitada. Por culpa dos detalhes. cisaria mentir para conseguir votos, pois o todos poderiam viajar pelo nosso país ou
Entretanto, por mais que tente e em- eleitor acreditaria que ele faria boas leis para por outras plagas – sem medo de ser felizes
bora seja essa uma justa pretensão, não está sermos bem governados. – sem preocupações e sem transtornos.
conseguindo a contento. Ao contrário, está O ladrão não precisaria furtar, porque Se somente pelo fato de viver já é difícil,
levando-o a uma frustração generalizada. não haveria necessidade, havendo justiça então cabe a nós mesmos tornar nossa vida
(Esta não é e nem pretende ser uma crônica social; o pobre poderia viver com digni- mais fácil. É tudo tão-somente uma questão
de autoajuda em busca da felicidade). dade, almejando sempre um mundo me- de opção. Porque viver honestamente, de
Como, por exemplo, ser honesto. Os lhor; o rico não precisaria ser tão rico, acordo com a própria etimologia da palavra,
legisladores romanos já diziam que a vida pois dividiria parte de seu patrimônio é viver com honra. E se todos nós pudésse-
poderia ser resumida em três tomadas de aos menos favorecidos. mos conseguir viver com honra, a vida seria
posição ética: “viver honestamente, não le- O cidadão não necessitaria aprisionar-se bem melhor.
sar a outrem e dar a cada um o que é seu”: dentro de sua casa, pois não haveria mais la- Utopia? Certamente, mas pelo menos
“honeste vivere, alterum num laedere e suum drões e, em não havendo mais ladrões, nem deveríamos tentar.
cuique tribuere”. Se todos seguissem esses assassinos, as penitenciárias seriam destruí-
preceitos básicos, não haveria mais tanta das. Ele não precisaria mais colocar no segu- Luiz Carlos Bedran
infelicidade. Ao contrário, levaríamos van- ro seu carro, nem sua casa, nem as segura- Sociólogo e articulista da
tagem, de acordo com a “Lei de Gerson”, doras teriam por que explorá-lo. Aliás, estas Revista Comércio & Indústria
aquela que atualmente todos a seguem. Pois existiriam apenas para garantir um futuro à de Araraquara-SP
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E
stamos, agora, em 2017, completando dentro da Ordem. Surgiram os grandes es- Uma nova fase nos possibilitou a cum-
300 anos de Maçonaria Especulativa critores maçons que se ocuparam e se dis- prir os preceitos da Entidade através de ri-
– ou Progressista. Até 1717 nós tínha- puseram a escrever, com muita propriedade, tuais bem organizados, favorecendo os tra-
mos a Maçonaria Operativa ou dos Constru- sobre a história, raízes, doutrina e filosofia balhos e a disciplina das Sessões Maçônicas.
tores Livres., criada em épocas muito remotas, da Instituição. Hoje já existem “Tratados de Amizade”
quando os Obreiros dedicavam-se à cons- Surgiu, também, a criação dos Supre- que nos permitem viver em harmonia en-
trução de pontes, templos, igrejas, palácios e mos Conselhos com os Graus mais elevados, tre Potências e Obediências. Se existem al-
outros tipos de obras. Existiam apenas os dois trazendo grandes benefícios à cultura Ma- gumas distorções, estas ficam por conta de
primeiros Graus: Aprendiz e Companheiro. çônica facilitando, ainda mais, as pesquisas. pequenas vaidades, o que não significa que
A partir de 1717, quando 4 Lojas se uni- Em meio a tudo isto, a criação de no- a paz deixe de reinar no seio da Maçonaria.
ram, criaram a Grande Loja, em Londres, vas Potências e novas Obediências que, de Invoquemos o Grande Arquiteto do
tudo se modificou. Passamos, então, às fases certa forma, criaram algumas dissidências. Universo para que sempre nos ilumine e
de estudos mais aprofundados, das pesquisas Tais dissidências, que não se pode enten- que nossos trabalhos e nossas atividades se-
sobre suas origens, seus mistérios, suas raízes, der como problemas sérios, vieram trazer a jam em função do engrandecimento da Ins-
sua simbologia, assuntos não mui- tituição. Devemos, em primeiro
to, ou quase nada, conhecidos. lugar, o respeito, a harmonia e
As mudanças trouxeram ex- a paz entre todos os Irmãos. A
cepcionais vantagens e oportu- Maçonaria não é propriedade
nidades para que se desenvolves- particular. Ela pertence a todos
sem trabalhos bem conceituados, os HOMENS Livres e de Bons
abrangentes e substanciosos. Costumes. Pertence à Socieda-
Aos poucos, foram surgin- de formada por todos e quantos
do novos enfoques, novos mé- queiram se dedicar à fraterni-
todos de trabalho, elaboração dade, à solidariedade, à justiça,
das Constituições, Regulamen- acreditando num mundo me-
tos Gerais, Rituais e de normas lhor e mais harmonioso para to-
pertinentes aos progressos e ao dos. É o que a Maçonaria prega
desenvolvimento que surgiram, para nós.
buscando a disciplina das ativi- Sejamos, portanto, verda-
dades que deveriam obedecer à deiros Obreiros da Paz. Procu-
prática dos sistemas implantados. necessidade de novas estruturações e traba- remos, com todas as nossas forças, viver
Vale registrar que as modificações se lhos mais diversificados. em união e defender o direito e a cidada-
fizeram aos poucos, com muito critério e A história de todos estes acontecimentos nia dos povos.
com muita seriedade e segurança, sem atro- está contada em livros de famosos escritores Que tenhamos, como bússola, a verdade
pelos e de forma bastante concisa. 300 anos que, com seus conhecimentos abalizados, e para nortear nossa estrada e nossos cami-
já se passaram. com sua cultura fizeram – e ainda fazem – nhos. Que vivamos dentro dos conceitos de
A Maçonaria começou a se envolver, de pesquisas e estudos sobre o assunto, abrindo um mundo de Igualdade, de Liberdade e de
forma efetiva, nos movimentos libertários, para nós, amplos e abrangentes horizontes. Fraternidade.
tomando parte, inclusive, em acirrados mo- Hoje, cabe a cada um de nós, não nos
vimentos revolucionários e de independên- deixar levar para o campo dos “achismos”, Ir.’. José Vicente Daniel
cia das nações. e sim, buscar estudar e pesquisar em livros Or.’. de Pequeri – MG
A partir de 1725 (data imprecisa) surge de autores renomados que procuram retra- (Jornal O ESPIRRO DO
o Grau de Mestre Maçom que impulsionou, tar, com fidelidade, esta nova fase de nossa BODE nº 263 – março/
com bastante firmeza, os ideais dos Maçons Ordem. A história, em si, é muito rica em abril-2017 – Loj.’. Maç.’.
que procuravam fazer avanços e progressos detalhes e particularidades. Theodórica – Pequeri-MG)
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Supremo Conselho
do Grau 33 do Paraná
A.'.R.'.L.'.S.'. Bernard
de Clairvaux, 4295
(GOB-PR)
Em data de 23 de setembro de 2017 tive,
como convidado, a oportunidade impar de
assistir a uma sua Ses.'. Ritualística - Loj.'.
de Instrução - e quero registrar a bela im-
pressão que tive e que ficará impregnada
nas minhas lembranças; vi ali um grupo de
IIr.'. direcionados para a nobre filosofia dos
antigos artesãos - sérios com os princípios
basilares da Instituição que abraçamos e
responsáveis com as instruções inerentes.
Dignos de conhecimento. A querida Of.'.
Maç.'. BERNARD DE CLAIRVAUX -
que trabalha no RITO DE YORK - tem
como seu Venerável Mestre o Ilustre Ir.'.
Antonio Carlos de Melo Franco. E que
convida seus pares da Maç.'. para no dia 07
de outubro de 2017 - brindarem a fraterni-
dade que possibilitou aos OObr.'. da con-
fraria estarem juntos num ágape fraterno.
A saber: Ses.'. às 10:00 horas e almoço com
os brindes de obrigação às 12:30. Or.'. de
Curitiba - Paraná.
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O primeiro da administração do Pod.'. Ir.'. GICO para que flua de maneira eficiente os QUANDO NOS UNIMOS SOMOS MUI-
RUBENS MARTINS JUNIOR - Grão Mes- aspectos orçamentários, de tesouraria, con- TO MAIS FORTES, JUNTOS CONS-
tre. Realizado hoje 19 de agosto de 2017 no troladoria das LLoj.'., divisão em macro-re- TRUIREMOS O NOSSO CAMINHO.
Hotel Mabu Express - Curitiba Paraná. Nele giões. Registra-se também no referido evento Finalizou com as seguintes palavras: A MA-
todos os Nobre IIr.'. VVen.'. MMestr.'. das a presença de todo o Staff do Grão Mestrado., ÇONARIA É UM ORGÃO VIVO, ELA É
LLoj.'. pertencentes ao GOP-COMAB-CMI GGr.'. SSecret.'. GGr.'. Conselheiros e DDe- PULSANTE! Parabéns. Curitiba - Paraná em
- Momento ímpar do dia-a-dia maçônico e leg.'. 240 IIr.'. assinaram a lista de presença. 19 de agosto de 2017. (O CAVALEIRO de
nesse espaço foram abordados grandes temas Fica aqui a menção de algumas falas do Ir.'. São João - Ir.'. Deolindo Dorta de Oliveira -
como o PLANEJAMENTO ESTRATÉ- Rubens Martins Junior (G.'.M.'.) como: Jornalista - 7154-DRT/PR)
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Toninho Imortal
Conselho Regional de Contabilidade do Paraná - Toma
posse novo imortal da Academia de Ciências Contábeis
do Paraná Em solenidade, durante a 17ª Convenção
dos Profissionais da Contabilidade do Paraná, em Foz
do Iguaçu, a Academia de Ciências Contábeis do Paraná
deu posse a um novo membro para a cadeira nº 26, ocu-
pada anteriormente por João Vitorino Azolin Benato.
O novo imortal é o professor da UTFPR Antonio Gon-
çalves de Oliveira. Membro ativo da ARLS.’. Cavaleiros
de São João, 74 (GOP-COMAB) na referida Academia
junto ao Ir.’. Antonio, também fazem parte os IIr.’. Ole-
nik, Pacheco e Souza – 4 Ilustres OObr.’. da CCav.’. de
São João. A seguir os registros para nossa Revista.
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BEM-VINDO À MAÇONARIA
O
Maçom no seu trabalho árduo- si, mas ao indivíduo na coletividade, isto
diuturno labuta para a Ordem é, dentro do todo que denominamos Loja.
a que pertence, e seu trabalho Louvando-nos no que, em convivência fra-
se consubstancia em melhorar, não só o terna, ouvimos do sábio Mestre Prof. Rai-
seu grupo, mas toda a Humanidade. mundo Rodrigues, Patrono de nossa Augus-
ta e Respeitável Loja, ao pesquisarsua obra
O que é Maçonaria? - é uma Instituição “A Filosofia da Maçonaria Simbólica (Vol.
que temuma finalidade: a de oferecer ao ho- 3)”publicada pela Editora “A Trolha”, com
mem avia pela qual possa encontrar Deus. A o intuito de ajudar aos novos Irmãos a fami-
Maçonaria se espalhou e hoje reúne adeptos liarizarem-se mais rapidamente com nossa
em todo mundo. Homens considerados “li- Ordem, repassamos o que colhemos de seus
vres e de bons costumes”, que reunidos lon- ensinamentos. As Lojas Maçônicas guardam
ge do tumulto do mundo, sob as bênçãos na aparência externa ou interna,ricas ou po-
do Grande Arquiteto do Universo, buscam bres, simples ou suntuosas, modernas ou an-
uma ideia mais clara e mais pura da exis- tigas, a diferenciação natural, é toda igual na
tência da humanidade e através de práticas substância, os princípios são os mesmos, a
ritualísticas, uma mútua e benfazeja influên- Moral é a mesma,filosofia, doutrina, Rituais bruta”que maçonicamente, simboliza a maté-
cia sobre o espírito e o coração. Apesar das e Ritos conferem uniformidade admirável. ria que ainda não foi trabalhada, “in natura”,
incompreensões, ela vem contribuindo há sem polimento”.
séculos para o aperfeiçoamento da socieda- O Trabalho - o trabalho é a fonte de
de, da morale da educação dos povos. toda riqueza e cultura. A Maçonaria hon- A Fraternidade - Maçonaria é uma“as-
A Maçonaria é uma Instituição funda- ra e dignifica o trabalho, considerando-o sociação fraternal” e os Maçons, se tratam
mentada sobre princípios da Lei Natural, como um dos deveres essenciais do homem, como “Irmãos”. Fraternidade é palavra for-
leva impresso em si o selo da antiguidade por isso proscreve a ociosidade voluntária e mada a partir do radical do vocábulo, lati-
remota e irradia o mais puro espírito de fi- dá aos seus membros o título dignificante no “frater”, que significa Irmão. A Maço-
losofia e de moral, o que lhe assegura uma de Obreiros. Com as armas da persuasão e naria não é um clube social, não existe em
destacada importância social e, sobretudo, o pela força moral do bom exemplo, comba- razão de “Copo d´agua” (coquetel), recepção
respeito e a veneração dos povos. te tudo quanto atenta contra a Razão e o fraternal na demonstração de que um “copo
A crença em um Deus único, o Amor ânimo da fraternidade universal. A Maço- de água” é bastante para demonstrar afeto,
à Humanidade e à Fraternidade Universal naria é isso e muito mais e“não é sem razão bom acolhimento, num tom de simplicida-
são suas bases fundamentais, tem sido o que o Templo Maçônico é um lugar sagrado, de que deve ser aceito por quem é despido
manancial de benefícios para seus adeptos e sob cuja abóbada os Homens Livres e de Bons de interesses.
para a sociedade que formam. Em seus Tem- Costumesdevem unir-se fraternalmente e, sob Aprendemos ainda que fraternidade
plos, aprende-se a amar e reverenciar tudo os influxos do Grande Arquiteto do Universo, significaconvivência harmoniosa, viver em
quanto a Virtude e a Sabedoria consagram. procuram alcançar uma compreensão para a comum como Irmãos, amizade pura,amor
Investiga a Verdade, estimula o estudo e a Humanidade, através de um trabalho cons- desinteressado ao próximo, que não encar-
prática da Solidariedade; trabalha pelo me- tante em favor do aperfeiçoamento social e na segundas intenções. Isso nos lembra
lhoramento material e moral, pelo aperfei- espiritual de cada individuo”. Maçonaria, do sentido que seja a verdadeira amiza-
çoamento intelectual e social da Humani- antes de tudo, significa trabalho em grupo. de: “Amigo é uma alma habitando em dois
dade; pela execução, prima pela perfeição Assim, o trabalho maçônico sendo essen- corpos”. (amicus est unus animus in duobus
moral e espiritual, para evolução dos que, cialmente coletivo é por esta razão que não corporibus). Quando atingimos esse ponto,
em se desligando das coisas materiais que o se pode olvidar que é necessário ver no tra- vemos com muito mais facilidade onde co-
espírito para o Oriente Eterno não poderá balho um fato social de fundamental impor- meçam os direitos de nossos semelhantes
levar. Enfim, lutacontra a ignorância. Todos tância. Aqui se trata do Maçom, sempre em e onde terminam os nossos. Exaltando a
neste mundo somos ignorantes, só que em grupo, cumprindo sua missão de construtor máxima do: “conserva sempre a tua mente
assuntos diferentes! social, portanto, homem social, praticando em estado de pureza e não te deixes dominar
atos fundamentalmente sociais. É preciso, por nenhuma paixão”, não estaria determi-
A Loja Maçônica - Chama-se Loja o portanto, afirmarque o Maçomé homem de nando não só a conduta a ser seguida pelo
retiro silencioso dos homens de boa von- “grupo”, o homem social, o homem perten- Maçom, mas, igualmente, mostrando o ca-
tade, o Templo da caridade, do amor e da cente a uma sociedade,onde todos procuram minho da “Fraternidade Maçônica”?
educação cívica, onde se congregam homens executar a mesma tarefa, tendo como meta
honrados para elaborarem a redenção dos a mesma finalidade:“o culto à Pátria, com A Verdade - Uma palavra oriunda do
povos e progresso da humanidade. Nossa comemorações em suas datas cívicase respeito latim “veritas, atis”, o mesmo que realidade;
Ordem tem uma visão humanística do ho- aos seus símbolos, e, emsuas instruções consta sinceridade; exatidão; princípio certo; é o
mem, mas é preciso saber que essa visão não o deverpatriótico de lutar pela sua soberania, que discorre fielmente algo que aconteceu. A
confere grandeza somente ao indivíduo em sem qualquer temor, e o desbaste da “pedra Maçonaria, nunca impôs qualquer limite ou
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Entendemos que praticar ajustiça con- Equidadeque é a Virtude que nos auxilia a
siste em se respeitar os diretos alheios, dan- agir com moderação. Toda crítica injusta
do-lhes o que é justo e concedendo a cada revela falta de Fraternidade.Para que pos-
um o que é seu. Já N. S. Jesus, o Cristo,o samos ser fraternos é necessário que seja-
Sábio dos Sábios, nos ensinou que era de jus- mos desapegados, isto é, enxotarmos para
tiça dar a Cesar, o que é de Cesar e a Deus, fora de nosso íntimo a inveja, a vaidade
o que é de Deus (Lucas, XX, 25). descabida, o orgulho, o que nos levará a
enxergar melhor os nossos defeitos, fazen-
Concluindo - A Maçonaria é a maior do com que sejamos mais tolerantes com
instituição humana, pode ditardentro das nossos semelhantes, pois, a violência faz
regras de moral mais pura, a conduta e o até justiça, injustamente...
comportamento na busca da fraternida- E sendo Sua vontade, Deus concederá a
de.De tudo se conclui que, sem a Verda- glória e a graça da Luz ao novo Maçom.
de, não existe Justiça, nem Fraternidade. E então, diremos a uma só voz: Seja
Quando alguém critica um Irmão, sem bem-vindo à sua nova vida, Caríssimo Ir-
que haja um justo motivo para tanto, mão e Amigo!
está sendo injusto com o Irmão e com
ele mesmo. Sim, porque deixou de lado a Waldemar Sansão
regras para a livre investigação da Verdade e
para assegurar essa situação é que exige de
todos,Tolerância. Elanão é uma Associação O Valoroso Ir.'. Pedro de Oliveira Santos Junior
Beneficente; ela faz questão de continuar a
ser, como sempre foiuma instituição filan- Em Sessão Magna presidida pelo Pod.'. Gaspar no Trono de Salomão - Ao Nobre
trópica onde se estudase ensina e pratica a Ir.'. Celso Girardello Past.'. Grão Mes- Ir.'. Pedro caberá a importante missão de
moral. Os atos de benemerência ou de bene- tre do GOP-COMAB. Foi em data de dirigir aquela Loj.'. Maçônica com seu
ficência que executa em silêncio são efeitos e 30-06-2017 empossado como o novo operoso quadro de IIr.'. que tanta satisfa-
consequências diretas dessa moral em ação e VENERÁVEL MESTRE da ARLS.'. ção tem dado a ARTE REAL. Nossos vo-
nunca a causa principal da Instituição Ma- CAVALEIROS DE SÃO JOÃO 2903 tos de grandes conquistas ao querido Ir.'.
çônica. Por isso, o homem deve sempre fazer nº146 (Grande Oriente do Paraná). Pedro de Oliveira Santos Junior. Or.'. de
investigações, pesquisas, estudos constantes, Substituindo o CCar.'. Ir.'. Arivaldir Curitiba PR.
para dela ir seaproximando. O maçom, en-
tão, deve se esforçar muito mais para um
aprendizado que o habilitará a maior apro-
ximação da Verdade. Quanto maior a cul-
tura em todos os sentidos, mais elevado o
potencial de visão que proporciona um ho-
rizonte maior, como da mesma maneira que
uma pessoa a proporção que vai subindo
uma gigantesca escada, vai tendo uma visão
melhor, ampliando o seu horizonte visual.
Sabemos que a Verdade absoluta ainda não
existe para nós porque todos somos inician-
tes na caminhada da vida eterna, sendo nos-
sas Verdades, apenas relativas.
ao Oriente de Pinhais-PR. Em cerimô- Fornaroli - até então o V.'.M.'. - foi o res- discernimento e vontade - juntados aos
nia concorridíssima de Posse que acon- ponsável pela Magna Sessão. Caberá agora grandes irmãos do quadro, farão o suces-
teceu em data de 28 de junho de 2017 ao Paulo Brunkow que foi Iniciado, Eleva- so da empreitada. Pinhais Paraná. 28 de
- conduziu ao TRONO DO REI SALO- do e Exaltado na querida Oficina; condu- junho de 2017 - Ir.'. Deolindo Dorta de
MÃO o CCar.'. Ir.'. PAULO ROBERTO zi-la fraternalmente como Venerável Mes- Oliveira - O CAVALEIRO de São João -
BRUNKOW. O Poderoso Ir.'. Heraldo tre pelos próximos dois anos. Capacidade, SOMOS TODOS IRMÃOS.
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“Viver é peregrinar.
Somos peregrinos no tempo a
caminho da eternidade.”
Quem se volta para Cristo jamais
vive de costas para seus irmãos.
O reino se constrói na
Caminhada, se realiza na doação
e se torna pleno em Deus.
“Eu sou o Caminho, a Verdade
e a Vida”, disse Jesus.
(Nov. a Santo Inácio de Loyola)
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Saint Germain, Swendeborg e outros. tantes da doutrina, maçônica tais como sua
Cagliostro, ou O século XVIII conhecido como o século
das luzes, foi um século maravilhoso, pois o
origem, e a situação histórica da Ordem e tam-
bém o estado atual da Maçonaria nesta época.
José Bálsamo – Homem começou a pensar e se libertar dos
grilhões que até então aIgreja Católica impu-
Cagliostro se apresentou após ter sido
convidado pela Assembleia onde procurou
Maçonaria Mágica nha. Para a história do mundo foi um século
importante por causa das experiências reali-
expor seus pontos de vista, bem como suas
teorias sobre a Maçonaria Egípcia. Suas ideias
zadas em todos os setores da sociedade e es- foram malrecebidas, e por isso ele rompeu
pecialmente na França esta liberdade foi leva- com os Filaletos.
daà extremos. Verdadeiro cadinho de ensaios No dia 30/04/1785 escreveu aos filaletos:
e experiências em todos os setores. As coisas “Dizeis que buscais a verdade e eu vo-la apre-
más, desconhecidas, mas agora conhecidas, sentei e vós a desprezastes...Visto que não tendes fé
pois foram esclarecidas com os recursos da nas promessas do Grande Deus e de seu ministro
época, foram eliminadas e prevaleceu o bom sobre a Terra eu vos abandono a vós mesmos, e em
senso da liberdade de pensamento. verdade eu vos digo: minha missão já não é a de
Cagliostro fundou uma loja em Lyon instruir-vos. Desgraçados Filaletossemeais em vão e
com nome de “Sabedoria Triunfante”onde se não colhereis senão joio”
praticava a magia e assim as curas, revelações, “A partir de então Cagliostro só se ocupou do
J
osé Bálsamo (Giuseppe Giovani Battista aparições, materializações e precognições seu rito, reservando seus ensinamentospara as lojas
Vicenzo Pietro Antônio Balsamo) teria começaram a aparecer. Não se pode chamar egípcias, desinteressando da maçonaria e não es-
nascido em Palermo em 02/071743 e fa- isso de Maçonaria, mas naquele século tudo condendo a pouca estima que lhe votava”.
lecido em26/08/1795. Foi casado com Lo- foi possível. A própria Maçonaria ainda não Quando morou em Napoli, teria sido
renza Feliciani, conhecida por Serafina. O Dr. tinha uma linha própria filosófica e rituaçis- expulso da cidade porque teria montado um
Lalande sob o nome fictício do escritor Marc ticaa seguir. Foi um período confuso, espe- casino que enganava os incautos.
Haven, seu mais eminente biógrafo provou que cialmente na França, onde foram criados um Cagliostro estaria implicado no famoso caso
nunca alguém apresentou uma demonstração grande números de ritos e graus superiores. do colar da Rainha Maria Antonieta emquando
concreta da identidade de Cagliostro com José Ele teria também participado da criação dois famosos joalheiros franceses enviaram um
Bálsamo. Ainda persiste a dúvida sobre quem do Rito de Misraim. riquíssimo colar de diamantes ao Príncipe Car-
foi realmente este personagem. Mago? Alqui- José Balsamo, o Cagliostro se interessou deal de Rohan, também envolvido no escânda-
mista? Embusteiro, charlatão ouBenfeitor da na Ordem por uma vertente da Maçonaria lo, o que motivou sua reclusão de Cagliostro na
humanidade, um aventureiro? Hipnotizador? que ele chamou de Maçonaria Egípcia, pois Bastilhae posteriormente foi expulso da França.
Evidentemente teria sido um paranormal, pois ele acreditava que a Maçonaria teria tido seu Cagliostro por suas atividades ficou sob a
praticava curas. Alegava ter poderes sobrenatu- inicio no Egito. Fundou um templo a “Loja mira da Inquisição acusado de heresia e bru-
rais e falar diretamente com Deus. Foi maçom Mãe do Rito Egípcio” do qual se intitulou o xaria. Foi preso e condenado á morte, mas fi-
a seu modo, mas foi. Foi mais uma das figuras Grande Copta. Foi escrito por ele um ritual cou preso no Castelo de São Leo(Leão de Vi-
controversas do século XVIII, ao lado de outras. especial para este rito. Ele mencionava a ex- tebino) aonde veio a falecer em 26/08/1795.
Tantas situações lhe são atribuídas que se posição única e pura da doutrina maçônica Rito dos Filaletos ou Filaletes. Este ritofun-
torna difícil saber o que é verdade e o que não é. como ele assim a entendia. dado em 1773de 12 grauscontribuiu muito
Cagliostro foi iniciado na Ordem em Seu rito era dividido em três que graus que para com a Ordem porque deixou marcas em
Londres em 1777. Frequentou lojas de todos consistiam em operações mágicas em cujas ses- muitos outros ritos.Filaletes significa Amigos
os ritos dos Países Baixos, além da Alemanha, sõesutilizava como sensíveis ou sensitivos, rapa- da Verdade ou Investigadores da Verdade. Era,
Polônia e Rússia, onde sempre empregava a zes (pupilos) e moças (pombas)considerados de portanto um embrião das futuras lojas de pes-
magia, sendo por isso alvo de muito interesse perfeitae pura inocência.Este rito tinha como quisas. Hoje nos Estados Unidos existe uma
de todos. Ele diziaque esteve na Grécia,Pér- finalidade fazer com que o homem pudesse ter Loja de Pesquisas com nome de “Filaletes” Ela
sia, Egito, Rhodes Índia e na Etiópia. a sua entrada no Templo de Deus. A iniciação foi fundado por Salvalette de Langes e o rito
Em Mitau em 1779 ele teria pela primeira neste rito pretendia ou tinha como meta levar teve origem a partir da Loja “Amigos Reuni-
vez oficialmente se utilizado de ritos mágicos. o homem considerado como um decaído e de- dos”. O rito Filaletes tinha comfonte a Maço-
Em Bordéus-França em 1783 onde residiu generado a reconquistar sua dignidade perdida. naria Ocultista. Esta Loja convocou em 1785
por cerca de um ano, onde ficou conhecido E a regeneração tinha que ser moral e física. O uma Convenção em Paris com a finalidade de
como curandeiro. Possivelmente tinha a ca- homem era considerado regenerado quando ele desfazer dúvidas e divergências, e esclarecer e
pacidade mental de curar. Em 20/10/1784foi possuísse a alma sã num corpo sadio e assim os verdadeiros objetivos da Maçonaria, pois
para Lyon já conhecido como grande mestre Deus consagraria este ser a ser Eleito. a Maçonaria estava totalmente anárquica
da maçonaria. Os problemasda teurgia (magia Em 27/01/1785 ele fixou sua residência nesta época. Cagliostro esteve presente nesta
negra) eram do conhecimento de um grupo em Paris, que na épocaestava acontecendo Assembleia e aí discordou de tudo, rompendo
de maçons que enveredaram para este cami- uma Assembleia maçônica do rito dos“Filale- com este grupo.
nho, pois a Maçonaria Tradicional seguia tos” (1). Ele foi convidado pela Loja“Amigos
outra tendência ainda sem se solidificar neste Reunidos” onde ele teria apelado para todas as Hercule Spoladore
confuso século XVIII. Entre os aficionados da nações, e a todos os ritos que sugerindo um Loja de Pesquisas “Maçônicas Brasil”-
Magia estavam Martinez de Pasqualy,Mesmer, esclarecimento sobre os pontos mais impor- Londrina-Pr
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Karen Berg
(Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Antonio
Carlos Santin – Curitiba Paraná)
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Vilarejo diferente
É
comum em todas as cidades peque- A cidade tinha famílias boas, mas que de bons costumes que tentava também des-
nas do nosso interior, o povo ser or- sofriam com estas estripulias. O padre não cobrir um jeito de acabar comaquela bagun-
deiro, todo mundo é amigo e solíci- se cansava de condenar aquela situação. A ça. Foi feita até uma Comissão que foi levar
to para com os seus vizinhos, conhecidos, cadeia era pequena para tantos hóspedes e a o assunto para o Governador do Estado,
quando encontra alguém nas ruas, mesmo cidade tinha pouco policiamento, o delega- mas como sempre eles não resolvem nada.
que não conheça, cumprimenta-o. Enfim do não podia agir. O prefeito era um testa Alegou falta de verba para aumentar o po-
sãoassim quase todas as cidades do nosso de ferro de um dos maiores fazendeiros da liciamento e que infelizmente no momento
interiorcom cerca de 15 a 20 mil habitantes região. Não tinha liderança alguma. não podia fazer nada.
que costumam ser um lugar bucólico, bom E vá pinga na moçada. E eles saiam gri- Num sábado a Loja estava reunida em
de viver e se relacionar com as pessoas. Todo tando de madrugada, atirando nas lâmpadas plena sessão magna de Iniciação e passa um
mundo é amigo. dos postes nas portas de estabelecimentos dos baderneiros a cavalo e atira três vezes na
Mas esta pequena cidade que eu vou re- do comércio fechados durante a noite. Mas porta do templo. Felizmente as balas não
latar, nos confins dos sertões era diferente. tudo começava bem cedo já no cair da tarde atingiram nenhum Irmão.
Os bares viviam repletos de vagabundos e os “bebuns” já estavam de copo à mão. O Guarda Externo, por sinal dentro
empregados das fazendas de redor,princi- Costumeiramente a cada dia sempre do templo, levanta-se solenemente e avisa
palmente aos sábados, mas também diaria- havia mais um cadáver geralmente ocorrido o Venerável.
mentee, além desta gente costumava apa- por discussão banal. Coisas de bêbados. Venerável Mestre: Atiram maçônica-
recer arruaceiros das cidades vizinhas que Como toda cidade tinha as igrejas evan- mente na porta do templo...
vinham para beber a “marvada” além de gélicas e espiritas, que oravam para expulsar
outras tantas. Tinha bebida de todo o tipo. o demônio daquele local. (Homenagem ao Ir. Antônio Pereira da Silva
A farra era boa. A turma “enchia a cara” Havia também uma Loja maçônica, que de Uberlândia-MG, contista nato)
para valer. se reunia aos sábados á noite. Gente simples, Hercule Spoladore
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O
padre Antônio Vieira, do século uma pessoa admirada, uma mensageira. Um atrás acontecia o mesmo com ele. Curi-
XVII, ganhou largos espaços na chamamento à leitura, ao livro, à educação. tiba Paraná. Em 21 de abril de 2017.
história, especialmente, por seus Jornais impressos e da televisão têm mostra- Nos registros a seguir: Mateus, Eliane,
lindos discursos, através dos quais divul- do “a menina que salvava livros da cheia”, Antonio e Carlos Assad.
gava os ensinamentos da Igreja e empol- para que a sua geração e as próximas mirem-
gava, do púlpito, a quantos o ouviam. Foi, -se em seu exemplo.
como se diz em nossos dias, “um campeão O poeta Castro Alves chamaria Rivânia
de audiência”. de bendita menina. Pois para ele, escre-
Fácil de se constatar essa apreciação com vendo o poema O livro e
a leitura de seu livro Os Sermões. Mas o je- a América, “Bendito (é)
suíta, político, pregador e escritor, nascido quem salva o futuro”.
em Lisboa (1608) e que veio a falecer em
Salvador/BA (1697), entendia que a palavra Ir.'. Antônio do
era um bom veículo para o ensino daquilo Carmo Ferreira
que doutrinava, porém de maior eficácia,
para isto, lhe parecia o exemplo: o melhor de
todos os sermões; o que mais deixaria marcas
não apagáveis na memória. Em síntese: o pa-
dre Vieira deixou ensinado que o melhor de
todos os sermões será sempre o exemplo.
Consagrada, recentemente, essa sua
afirmação. Quando uma foto da menina
Rivânia, da Mata Sul de Pernambuco, com
uma mochila de livros, era vista por muitas
centenas de milhares de pessoas em todo o
mundo.
Chovia muito e as águas enchiam os
rios que transbordavam e invadiam as casas
ribeirinhas, deixando muitos e incontáveis
desabrigados. As famílias perderam seus per-
tences. Patrimônio que construíram ao lon-
go da vida, não só o que era de uso pessoal,
mas também os de negócio, pois muitos dos
que as águas alcançaram, viviam do comér-
cio e suas casas comerciais foram atingidas.
A menina Rivânia foi alertada pela avó.
Ela deveria sair de sua casa, o mais rápido
possível. E como o tempo lhe era muito cur-
to, pegasse o que achava mais importante.
Rivânia foi vista numa jangada, com uma “O essencial é invisível aos olhos.
mochila contendo livros. Não continha rou- Só se vê com o coração”
pas, nem calçados, nem comidas, nem brin- ( Antoine De Saint Exupery)
quedos. Continha livros, porque, indagada
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Jantar festivo na
CCav.’. de Cristo
Nosso querido Ir.’. Aderbal Muller – cuja
elegância no trato com as coisas maçônicas
o tem caracterizado como um grande Obr.’.
Com essa postura recebeu todos os IIr.’. per-
tencentes ao quadro da ARLS.’. Cavaleiros
de Cristo(Adonhiramita) que no jantar de
confraternização estavam acompanhados
com seus familiares. A referida Loj.’. tem
suas reuniões sempre às sextas-feiras no
GOP. Belíssimo jantar anual que aconteceu
em 10-12-2016 e que celebrava também o
término do laborioso ano de 2016. Curitiba
Paraná. Registramos.
“Comece de onde
você esta.
Use o que você tiver.
Faça o que você
puder”
(Arthur Ashe)
O PAPA NEGRO
T
udo aconteceu na Abadia de Mont- O plano da nova Instituição estava traça- ela se faça com outra inteligência e segundo
-Serrat a vinte e quatro milhas de Bar- do e foi lido. Todos tomaram parte da reda- um plano já preparado e escrito por mim E
celona, no reinado de Carlos Magno. ção, menos Loiola. Nessa nova organização Loiola faz uma longa exposição de motivos.
Um peregrino diante da pequena por- é necessário que mudemos de nome. Temos, Coxo da perna esquerda por ferimen-
ta ajoelha-se e diz: “Procurei a luz, encon- pois, deliberado chamar-nos Pedreiros Li- tos em guerra, hospitalizado, caem-lhe às
trei as trevas. Bati, a porta estava fechada. vres. Apoiado! Foi a reação quase unânime. mãos os livros, Vida de Jesus Cristo e Fios
Piedade para mim!” A porta se abriu e o Então... a assembleia aprova as deliberações Sanctorum que o transforma de galantea-
misterioso personagem entrou. “Sabes que dos Sete Senhores? Sois unânimes em apro- dor vaidoso, um soldado sanguinário, em
o caminho que segues pode conduzir-te e var esta transformação que deve pôr a nossa um cristão. Faz votos de castidade. “Apa-
morte?” Sou um Chefe, respondeu o pe- ordem a par dos maiores potentados da ter- receram-me anjos do Senhor que me ensi-
regrino. “Que prova tendes?” Posso mos- ra? Uma voz potente retrucou: Oponho-me naram a maneira de ensinar aos homens e
trar-te a imagem d’Aquele de conduzi-los à fé, à obediência,
que foi, circundado pelas ao caminho do céu”. Digo, pois,
imagens dos homens. A a este espírito de rebelião euro-
grande Medalha - exclamou peu que devemos nós abatê-lo,
um ancião. A grande Meda- em vez de o favorece-lo. A Or-
lha, a dos sete luminares da dem dos Templários deve trans-
ordem! – replicou o peregri- formar-se, não na associação dos
no! Na gruta subterrânea, Pedreiros Livres, mas na Com-
altar de Mont-Serrat, impe- panhia de Jesus! Seis cavaleiros
netrável esconderijo, esta- se postaram ao lado de Loiola:
vam sentados uns cinquenta Somos sete! Viva a Maçonaria,
frades. Todos encapuzados. gritaram os demais.
O desconhecido tomou lu- Estas decisões, diz Loiola, não
gar no trono junto a outros me dizem respeito. Fui irmão da
seis que lá estavam. O séti- Ordem do Templo e observei fiel-
mo Chefe! Aquele que jul- mente seus estatutos; agora que o
gávamos estar morto. Inácio Templo acabou, retiro-me da Ins-
de Loiola. A Assembléia dos tituição que lhe sucede, e em face
Templários. Sim. Mais de da Maçonaria, que acabais de pro-
duzentas vezes eles se têm clamar, declaro instituída a Com-
encontrado nesse lugar, em panhia de Jesus!
reunião anual, desde que os A primeira cisão. Tida como
perversos – o papa Clemen- uma ordem fanática e perigosa
te VI e o rei Felipe o Belo surgiu em 1536, a Companhia
- dispersaram os templários. de Jesus chefiada pelo que hoje se
O Presidente proclama: a conhece como o Papa Negro - O
Ordem do Templo vai ressurgir! As duas po- eu! Quem? Eu, um dos Sete Senhores! Eu. General dos Jesuítas. Seu titular atual é o
tências que oprimiam nossa ordem – o pa- Inácio de Loiola! Precisou dos gestos enér- venezuelano Padre Arturo Sosa empossado
pado e a monarquia – estão em vésperas de gicos de Alão de Beaumanoir, o secretário, em Out 2016. Sua sede, a Igreja de Jesus,
cair. A Alemanha está em chamas; o corajo- para evitar as agressões. O silêncio foi res- próxima ao Vaticano.
so Lutero ensinou aos povos o desprezo por tabelecido. Pergunta-se a Loiola: Irmão,
todas as autoridades injustas, quer tenham então tu és partidário da consagração do Ir.’. Valfredo Melo e
na cabeça uma mitra ou um elmo. A Suíça, estado atual? Pelo contrário – disse Loiola Souza
a Inglaterra, a França, a Itália escutam com – eu desejo uma transformação muito mais Academia Maçônica de
avidez os apóstolos das novas idéias. vasta e completa que a vossa; mas quero que Letras /DF
A TRANSIÇÃO
a um segundo estado de consciência, obvia-
mente espiritual. Hoje a ciência aceita um
ser humano como morto quando cessam as
DA MORTE funções cerebrais.
O ser humano pode viver durante um
longo período com corte cerebral, sem
A Maçonaria ensina qualquer perspectiva de retorno à ativi-
àquele que a estuda o que dade, uma vez que o cérebro cesse suas
é a morte, preparando os funções. Será nesse estado que a ciência
retirará os órgãos destinados a serem trans-
seus adeptos a encará-la plantados em outro ser humano; para o
com tranquilidade. doador, significará uma “sobrevida”.
A Boa Morte - Algumas igrejas têm a
sua denominação como “Nossa Senhora da
Ofim é o princípio de tudo - Para ser espiritual e mental. Boa Morte” ou ainda “Nosso Senhor do Bom-
maçom, na estrita razão da expressão, é ne- O maçom trabalha, incessantemente,do fim”, resgatando a antiga preocupação do
cessário que se creia em DEUS, qualquer “meio dia à meia noite” para se aperfeiçoar ser humano com morrer bem. Morrer bem,
que seja a percepção dele, e, que, tam- em busca da LUZ sobre si mesmo até que para a sabedoria popular, indica o morrer
bém, creia na vida eterna tendo fé numa chegue o momento em que sua permanên- dormindo ou de forma imediata, rechaçan-
existência de vida posterior, vida além desta cia neste mundo se esgote fazendo-o repou- do a morte lenta e com sofrimento.
que conhecemos. sar suas ferramentas, atinge, então, a perfei- A Igreja Católica tem como um de seus
Na construção de si mesmo, no apro- ção, o melhor que fez e que conseguiu ser sacramentos a extrema-unção, ou unção dos
fundamento filosófico, na descoberta do seu diante dos homens e de DEUS. E, a meia enfermos, conferidos às pessoas que estão
próprio “EU”, no estudo e entendimento noite, ao morrer, ele, o maçom, vê brilhar em estado grave de doença, buscando aliviá-
dos significados dos seus símbolos o maçom a LUZ ETERNA e segue em direção ao -las e prepará-las para a transição da morte.
indubitavelmente se defrontará com o signi- Oriente Eterno. Os egípcios enchiam a tumba de riquezas
ficado da vida e da morte de seu corpo físico. A doutrina maçônica insinua que a mor- e alimentos para atender ao morto do ou-
Perder o medo da morte propiciará formas te não é um fim absoluto, mas o fim de uma tro lado. Seria ilusória acharmos que a boa
outras de se admirar e sorver a vida com sa- etapa ou do corpo material tão somente. morte é um privilégio nosso, por termos o
bedoria; viver sem medos e ou dúvidas, sem A morte sugere a ideia de transformação, conhecimento maçônico. A vinculação com
questionamentos, sem interrogatórios de renascimento, redenção e se associa com o a conduta terrena é límpida no processo de
sobre o quanto durará este bem (vida) que momento que precede à Iniciação. A Maço- preparação para uma boa morte!
DEUS lhe permitiu desfrutar, viverá, então, naria crê, e é um dos princípios básicos de Aceitar a morte como destino do ho-
o homem de forma melhor e em paz. sua filosofia, em uma Vida futura além-tú- mem é coisa biológica, fácil, principalmente
Início de uma etapa - A Maçonaria, na mulo; porém faz da Morte uma passagem a dos outros, mas, aceitar a morte pessoal-
sua síntese tradicional, nos seus princípios obrigatória face uma lei da Natureza e não mente, individualmente, a sua própria ou de
filosóficos, preocupa-se com instruir os seus se detém em dogmas que prometem fáceis familiares, é realidade distante e impensável
adeptos para que enfrentem a morte como transições sem dor. enquanto se está sadio.
fato normal. Na Câmara de Reflexões a O homem profano recebe a Morte como A morte se processa ao longo da vida,
morte é representada pela ilustração de um ponto final, fugindo dela com desespero e dentro da vida, morremos aos poucos todos
esqueleto humano. tentando dilatar o tempo, para que nunca os dias, ela não vem de fora, perdemos dia a
A morte designa a cessação da vida, ani- chegue, enganando-se com o emprego de dia a nossa força vital; ela, a vida, esvai-se na
mal ou vegetal; a destruição, o fim, o termo. mil subterfúgios para banir sua efígie, pois medida em que o tempo avança. Fugimos
Toda a escalada da Iniciação Maçônica é, ignora que este ponto final constitui a opor- daquilo que não dominamos e tudo só nos
simbolicamente, uma sucessão de mortes e tunidade da construção de uma fase; é o é ensinado sobre a vida, mas, sobre a morte
ressurreições, através das quais o Candida- Princípio de Tudo, ou seja, do que realmen- e ou o ato de morrer preferimos esconder,
to morre para as trevas e renascepara a Luz. te existe de glorioso. calar e tratar como coisa misteriosa. Precisa-
A Cerimônia de Iniciação já mostra isso: a A morte do ser humano - pode ser uma mos parar de olhar para a morte como coisa
Câmara de Reflexão, onde o Candidato per- “liberação” para o “voo” em direção ao infi- hostil e olhar para ela naturalmente, pois,
manece durante algum tempo, tanto simbo- nito e ao incognoscível; é a preparação para é coisa que pode nos acometer a qualquer
liza o útero (da Terra), de onde ele nasce, a “putrefação” que significa a destruição, momento da vida.
quanto a tumba, de onde renasce. Na lenda pela fermentação da matéria que compõe os Nascimento e morte - O contrário da
do terceiro Grau, a morte do Mestre Hiram seres vivos; uma maçã putrefaz-se e então se morte não é a vida, mas o nascimento.
Abi, o Símbolo da Sabedoria e da Virtu- diz que está “morta”. Esse entendimento diz Morrer faz parte desse nosso nascimen-
de,assassinado pela inveja, pela ambição e respeito ao corpo físico. Sua morte“libera” a to. Não podemos razoavelmente aceitar o
pela mentira, é seguida pela sua ressurreição semente que lhe será sobrevida. nascimento de nosso corpo sem aceitar sua
num plano mais elevado, ao qual devem as- A morte do ser humano, contudo, não morte. A recusa a morrer vem de outro lu-
cender os Mestres, na plenitude de sua Luz corresponde a um estágio final, terminal e gar, de outra fonte, de outra voz, de nossa
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profundidade, chama-nos a tender para o sígnias maçônicas, mas poderão ser usadas mente, à nossa conduta terrena, na constru-
aperfeiçoamento infinito como se a única depois das cerimônias religiosas da comu- ção da reforma íntima e na superação das
finalidade da vida fosse tornar-se mais hu- nhão a que pertencia o finado.Os Estatutos diferenças de nosso passado.
mano, de completar o homem no Homem. e Regulamentos de Obediências e Lojas Vivamos a nossa vida, com trabalho e
Essa é nossa liberdade. Essa é apenas, entre preveem o luto que deve ser observado em alegria, amando e sendo amados, sem esque-
muitas, uma nova iniciação. caso de falecimento, pois a memória dos cer que um dia retornaremos à pátria espiri-
Por isso Jesus disse: “Antes de ir ao tem- mortos foi sempre um objeto de veneração tual, que longe de ser um céu ou um infer-
plo, volta e perdoa o teu irmão”. É preciso para os homens. no, é uma nova etapa de existência, na vida
estar constantemente lavando a alma com a É costume ser tributada uma bateria que continua. Afinal, em seus ensinamentos
água do perdão. de luto ao Ir.'. falecido, na 1ª sessão solene o Mestre Maior disse: “O que crê em mim,
Falecimento de um Irmão - Ao receber que for celebrada depois do seu falecimento ainda que esteja morto viverá; e todo que vive
aviso de que um membro da Loja faleceu, o e logo depois da abertura dos trabalhos da e crê não morrerá eternamente” (Jo. 11.25).
Venerável Mestre deve imediatamente no- Loja, devendo o estandarte da oficina estar
mear uma comissão encarregada de acom- coberto de crepe. (Grande Dicionário Enci- P.S. Quem diz sempre a última pala-
panhar o corpo até a sepultura. Esta comis- clopédico de Maçonaria e Simbologia –N.A). vra é a morte; este pensamento nos ma-
são deve ser composta de pelo menos cinco Conclusão - Assim, um preparo para a taria, mas temos a esperança, e é por isso
membros e se o defunto é oficial ou digni- boa morte não implica em negar esse fenô- que vivemos e que cremos na vida. Che-
tário, o mínimo será de nove. Tratando-se meno ou, ainda, colocá-lono centro de nos- gando a este conhecimento o maçom terá
do Venerável, todos os Irmãos do Quadro sas preocupações. Faz-se mister enxergá-lo a mais perfeita tranquilidade, antes e de-
devem assistir aos funerais. Durante o tra- como uma ocorrência inexorável da vida, pois da morte!
jeto de casa do falecido ou do velório até uma transição de planosque já enfrentamos
o cemitério, não é admitido o uso das in- outras vezes e que esta subordinado, estrita- Valdemar Sansão
Jantar do GOP
João Krainski Neto – Grão assessores, convidados e todo o liares que na respectiva ocasião
Mestre do Grande Oriente do staff administrativo do GOP – também brindaram o bonito
Paraná – recebeu na noite de para jantar festivo de encerra- encontro de final de ano. Fize-
16-12-2016 nos elegantes sa- mento das atividades de 2016. mos os registros. Curitiba, de-
lões do Hotel Caravelle – seus Registro especial para os fami- zembro de 2016.
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(Autor: V. Guaracy)
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Arivaldir – anfitrião
Em 02 de dezembro de 2016 com
o cardápio escolhido com certa
maestria e diga-se de passagem,
uma escolha perfeita. O Nobre
Ir.’. Arivaldir Gaspar – V.’.M.’.
da ARLS.’. Cavaleiros de São João
2903 (GOP-COMAB) – anfi-
trião do jantar que reuniu todos
os queridos IIr.’. e cunhadas da
Loj.’. Maçônica que tem suas reu-
niões às quintas-feiras no Grande
Oriente do Paraná. O CAVALEI-
RO de São João estava lá e regis-
trou. Curitiba PR.
INSTITUIÇÕES FALIDAS
Nosso País que, já de algum tempo, vem Hoje há predominância absoluta na in- vivendo das glórias do passado, como se isto
perdendo sua credibilidade, está sofrendo versão de valores. O ditado “quanto pior bastasse. Mas, não basta!
o falimento de suas instituições políticas e melhor” está se ajustando na mente de cada Oportunidades existem, mas não são
administrativas, tendo em vista a existência um talvez, pela desesperança e pela descren- aproveitadas. Políticos Maçons existem,
de leis arcaicas, excesso de emendas e dis- ça. Os bons projetos se acham engavetados, mas estão calados e acomodados. Fortes
positivos constitucionais, substitutivos e ou- mofando e esquecidos nas gavetas dos ga- Potências e Obediências também existem
tras armações que impedem a aplicação da binetes dos Ministros, dos Senadores e dos no País, mas acham-se omissas.
Constituição como foi promulgada e, agora, Deputados, sem nenhuma vontade política É preciso que a Maçonaria desperte desta
um uma verdadeira colcha de retalhos. de colocá-los em prática. letargia para os acontecimentos nefandos
Nossos códigos estão todos superados e não Desta forma, como uma cobra traiçoei- e vergonhosos que estão acontecendo em
mais atendem às reais necessidades aplicativas, ra, o País vai se arrastando pelos meandros nossa Pátria. A bandeira que sempre foi
dado ao número excessivo de leis complemen- da corrupção, da falta de ética, da desones- desfraldada em favor da moral, da ética, de
tares que vêm tumultuando todo e qualquer tidade, da insensatez, da demagogia e da movimentos libertários, da igualdade e da li-
julgamento, em todos os setores e segmentos hipocrisia que se firmam, cada vez mais for- berdade não pode ficar enrolada no mastro,
que deveriam ser por eles abrangidos. tes e com maior vigor em nosso meio polí- neste tempo de agruras e de desesperança
Os pareceres de nossos doutos Juízes tico/administrativo. No final, vêm as novas em que o povo e a Nação estão vivendo.
quantas vezes são contraditórios em todas eleições e os resultados são os mesmos, com O sentimento de dignidade que mais
as estâncias. Habeas Corpus, Liminares, sucesso eleitoral daqueles que nada fazem revela a conduta humana é a honra. (Dr.
Recursos de Infringência são concedidos para mudar o rumo dos acontecimentos e Libórni Siqueira – Juiz Desembargador) Li-
e cassados quase que de imediato. Não há a caótica situação em que se acha o Brasil. vro: Filosofando a Vida.
consenso e nem bom senso nos julgamentos Nossa democracia, (se é que podemos Mas, quando o homem, principalmente
e as dúvidas permanecem. chamá-la de democracia), é mentirosa, des- público ou político, perde este sentimento
Com isto, o Brasil fica à mercê de inter- figurada e banalizada, moldada aos interes- ele contamina, com a desonra e com a deso-
pretações dúbias e que, muitas vezes aten- ses de partidos políticos corrompidos pela nestidade, toda uma Nação, especialmente
dem interesses maiores que vão muito além propina e pela corrupção. o meio em que vive e, principalmente, onde
das expectativas do povo – não muito letra- A falta de ética, a improbidade admi- exerce funções que deveriam ser em favor
do em jurisprudência – gerando dúvidas, nistrativa e legislativa, enriquecimento ilí- do povo. Infelizmente, este “Sentimento” é
incertezas, descontentamento e descrédito. cito, malversação do dinheiro público, são carta fora do baralho. Daí, então, como uma
As leis não mudam e nem ajudam. normas consuetudinárias criadas pela cultura areia movediça, o mar de lama em que está,
Nossos legisladores, dentro de um cor- impatriótica, antinacionalista já instaurada vai se tornando cada vez mais expressivo.
porativismo gigantesco, obedecem ao co- no Brasil, cujas raízes estão se alastrando por Muito pouco, ou quase nada, há para fazer.
mando dos mais poderosos – dentro e fora todas as partes e regiões. O “Ideal do Bem” passa a ser uma folha
da Câmara e do Senado -, grandes grupos Também, nós Maçons, temos uma gran- morta nas espessas florestas de nacionalida-
econômicos (que digam as empreiteiras), de parcela de culpa em tudo isto. Muito de, de patriotismo e de brasilidade. Folha
desacreditando, não só aqui dentro do País, raramente se vê ou se ouve um pronuncia- que cai, vai se decompondo e nem mesmo
como também em relação às demais Nações. mento das maiores Autoridades Maçônicas. em húmus fertilizante ela se transforma.
Com isto muitas injustiças são praticadas Quando muito, através de pranchas entre Os resultados da Operação “LAVA JATO”
alimentando desmandos e corrupção. Lojas sem que a sociedade tome conheci- são estarrecedores. Bilhões e mais bilhões de
A sociedade está sem voz e voto nas mento. Isto é uma lástima! Não vemos e reais desviados para alimentar o “jogo sujo”
grandes decisões nacionais. O povo vai se nem ouvimos uma grande autoridade dis- dos políticos e altos executivos. Bilhões que
acostumando com tantas aberrações e já aco- cutir problemas do País nos grandes jornais salvariam a Previdência Social, sem sacrificar
modado e sem forças para lutar contra tais e na televisão. Sente-se que a Maçonaria já os trabalhadores e aposentados honestos.
desmandos político/administrativos e minis- não é mais a mesma de outros tempos, de O que se nota é que a quase totalida-
terial. São escândalos e mais escândalos!. outras eras. Hoje, em berço esplêndido, vai de de nossos políticos está envolvida em
corrupção, roubos, desvios e trapaças, sem
que haja meios para terminar com esta ver-
gonhosa situação. Ainda querem que nós
acreditemos neste arremedo de democracia
que aí está. Uma democracia assentada e
alicerçada na CORRUPÇAO. Verdadeira
máscara carnavalesca.
Março – 2017
15 Anos da ALDERICO
- No dia 16 de agosto de 2017 a AUG.'.
RESP.'. LOJ.'. SIMB.'. ALDERICO DOS
REIS PETRA - Grande Oriente do Brasil-
-Paraná - Ao Or.'. de Pinhais - Fundada no
dia 15 de agosto de 2002 - comemorou 15
anos de fundação. Uma data de significativa
importância para todos os VVal.'. IIr.'. que
fazem parte de seu quadro de OObr.'. A la-
boriosa Loj.'. Maç.'. Alderico que trabalha do
RITO BRASILEIRO e tem como V.'.M.'. o
querido Ir.'. Eliseu Brasilisio Stelmatchuk -
está no Or.'. de Pinhais - Paraná - com re-
uniões às 4ª's feiras. Nossas congratulações.
A LENDA DO
PELICANO
C
onta uma lenda medieval que um
pelicano saiu de seu ninho em bus-
ca de comida para os seus recém-
-nascidos filhotes. Não notou que por perto
se escondia um predador, só esperando a sua
ausência para atacar o ninho.
Mal o pelicano desapareceu no hori-
zonte, o danado atacou os coitadinhos, que
ainda não tinham aprendido a voar e nem
a se defender. matéria não é estranho. E é compreensível exemplo de Cristo era a verdadeira medicina
O predador devorou a todos, só deixan- também que em suas imaginosas alegorias da ressurreição. E dessa forma eles a prati-
do como sobra as pequeninas ossadas com eles tenham associado essa simbologia com cavam, sacrificando a si mesmos em prol da
as penas que mal começavam a despontar. aquela referente ao sacrifício de Cristo, cujo coletividade a qual serviam. Dai serem eles
Quando o pelicano voltou ao ninho viu sangue derramado sobre a cruz era tido mesmos “popelicans.
a tragédia que ocorrera. Atirando-se sobre os como instrumento de regeneração dos espí-
corpos dos filhos chorou horas e horas, até ritos, medida essa, necessária para a salvação O CAVALEIRO DO PELICANO
que suas lágrimas secaram. da humanidade. Daí o pelicano tornar-se A Maçonaria adotou a lenda do pelica-
Sem mais lágrimas para chorar pelos fi- também um símbolo cristão, representativo no por influência das tradições rosa-cruzes
lhos mortos, começou a bicar o próprio pei- das virtudes retificadoras do cristianismo, da que o seu ritual incorporou. Por isso é que
to, fazendo verter sobre o corpo dos pequeni- mesma forma que a rosa mística e a fênix encontraremos, no grau 18, grau rosa-cruz
nos o sangue que jorrava dos ferimentos que que renasce das cinzas. por excelência, o pelicano como um dos seus
ele mesmo provocara com aquela mutilação. símbolos fundamentais. O próprio título de-
No seu desespero não percebeu que as OS CÁTAROS signativo desse grau é o de Cavaleiro do Peli-
gotas do seu sangue, pouco a pouco iam re- Porém, quem mais contribuiu para que o cano ou Cavaleiro Rosa-Cruz.
constituindo a vida dos seus filhos mortos. pelicano se tornasse um símbolo místico por O Simbolismo do pelicano é uma alego-
E assim, com o sangue do seu sacrifício e as excelência foram os cátaros. Os sacerdotes ria que integra, ao mesmo tempo, a beleza
provas do seu amor, a sua família ressuscitara. dessa seita, que entre os séculos XI e XII se poética da lenda, o apelo emocional do mis-
tornaram os principais opositores da Igreja tério alquímico e o romanticismo do sacrifí-
SÍMBOLO DE AMOR E SACRIFÍCIO Católica na Europa, chamavam a si mesmos cio feito em nome do amor. Tanto o Cristo
Provavelmente foi a partir dessa lenda de “popelicans”, termo de gíria francesa for- quanto a natureza amorosa vertem seu san-
que o pelicano se tornou um símbolo de mado pela contração da palavra pope (papa) gue para que seus filhos possam sobreviver.
amor e sacrifício. Durante a Idade Média com pelican (pelicano). Significa, literalmen- José de Alencar, grande expressão do roman-
eram vários os contos e tradições em que te, “pais pelicanos”, numa contra facção com ticismo brasileiro utilizou esse tema em um
esse pássaro aparecia como representação os sacerdotes da Igreja Católica que eram de seus mais conhecidos trabalhos, o poema
da piedade, do sacrifício e da dedicação á considerados os predadores da lenda(no caso épico Iracema. Nesse singelo poema a índia
família e ao grupo ao qual se pertencia. Essa uma serpente, como conta Leonardo da Vin- Iracema, sem leite em seus seios para ali-
terá sido também, a razão de os cátaros, os ci em sua versão da lenda. mentar Moacir, o filho dos seus amores com
rosa-cruzes, os alquimistas e outros grupos De certa forma, os cátaros, com suas o português Martim, rasga o próprio seio e
de orientação mística o terem adotado em tradições místicas e iniciáticas, se tornaram o alimenta com seu sangue. Assim, o filho
suas simbologias. irmãos espirituais dos templários e anteces- da aborígene com o colonizador torna-se o
Para os alquimistas o pelicano era um sores dos rosa-cruzes e dos maçons. Conde- protótipo do homem que iria povoar o novo
símbolo da regeneração. Alguns operado- nados pela Igreja Romana por suas idéias e mundo, a “nova utopia”, a civilização renas-
res alquímicos chegaram inclusive a fabricar práticas heréticas, eles foram exterminados cida, fruto da interação da velha com a nova
seus atanores – vasos em que concentravam numa violenta cruzada contra eles movida civilização. Seriam esses “filhos renascidos”
a matéria prima da Obra – com capitéis que pela Igreja em meados do século XIII. do sacrifício da sua mãe que iriam, na visão
imitavam um pelicano com suas asas abertas. Os cátaros chamavam a si mesmos de do escritor cearense, mostrar ao mundo uma
Tratava-se de captar, pela imitação iconográ- filhos nascidos do sacrifício de Jesus. Eles nova forma de viver.
fica, a mesma mágica operatória que a ave diziam possuir o verdadeiro segredo da vida, Tudo bem maçônico. A propósito, José
possuía, ou seja, aquela capaz de regenerar, paixão e morte de Jesus, que para eles não ha- de Alencar também era maçom
com seu próprio sangue, os filhotes mortos. via ocorrido da forma como os Evangelhos
Os rosa-cruzes em sua origem, em sua canônicos divulgavam. Na verdade, eles não João Anatalino –
maioria eram alquimistas. Daí o fato de acreditavam na divindade de Jesus nem na do livro CONHECENDO A ARTE REAL
terem adotado o pelicano como símbolo sua ressurreição, mas tomavam tudo como (Material enviado pelo CCar.’. Ir.’. Paulo
da capacidade de regeneração química da uma grande alegoria na qual a prática do Mariano – Or.’. de Londrina PR)
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JANTAR FESTIVO
As poderosas lentes da Revista O CAVALEIRO de
São João registraram, em 24 de junho de 2017,
todos os atores com suas performances festivas e
elegância peculiares caracterizando o momento
especial como uma grande festa. O jantar festi-
vo quando da posse do Primeiro Malhete Ru-
bens Martins Junior, como o novo Grão Mestre
do Grande Oriente do Paraná. Nos clics, nossos
CCar.’. IIr.’., Cunhadas, Autoridades Maçônicas
Nacionais e Internacionais, Convidados e sobri-
nhos. Curitiba – Paraná. Junho de 2017 – eis:
Ano XV | Edição 35 | 39
Ano XV | Edição 35 | 40
E
sta é uma estória real que ocorreu em Arnildo Albiero seu delegado, fazem
Loja da Maçonaria Simbólica. Um reunião festiva alusiva ao aniversário do
Irmão da Loja Coral Gables nº. 260 Grande Oriente do Paraná. Presentes
me relatou os seguintes fatos: ao referido evento IIr.’. das respectivas
Alguns anos atrás, a Loja estava tendo LLoj.’.que fazem parte daquela delega-
problemas com um bando de pombos que cia. Or.’. de Toledo Paraná.
resolveu fazer seus ninhos no telhado da
Loja. Estes pombos trouxeram um imenso tou ao Venerável Mestre da Loja como estava
mau cheiro com seus dejetos, que por sua os trabalhos maçônicos da Loja. O Venerável
vez, atraíram a mais variada gama de inse- contou ao Grão-Mestre que todos os assun-
tos. O Venerável Mestre e os outros Oficiais tos da Loja e todos os trabalhos ritualísticos
da Loja ficaram alarmados com a situação e estavam se desenvolvendo dentro dos princí-
formaram uma comissão para tratar do pro- pios da Maçonaria e que o único problema
blema dos pombos. que a Loja tinha eram os pombos no telhado.
A comissão se reuniu em busca de uma O Venerável relatou todas as tentativas fracas-
solução definitiva para a remoção dos pom- sadas de expulsar os pombos, que a situação
bos. A primeira coisa que a comissão fez foi estava saindo do controle e que a Loja não
ir até o telhado e amarrar tiras de tecido em conseguia encontrar uma solução para acabar
vários locais para tentar assustar os pombos. com este problema.
Este reforço não funcionou e os pombos Meus Irmãos, talvez possa parecer estra-
permaneceram no telhado nho, mas todos os Irmãos da Loja de Coral
A comissão então, com planejado, com- Gables podem confirmar que o que vocês
prou algumas corujas falsas e as colocou em irão ler em seguida é a mais pura verdade que
várias áreas de telhado, novamente tentando aconteceu naquela Loja. Após ouvir o relato
assustar os pombos. Novamente estes esfor- do Venerável, o Grão-Mestre se levantou e
ços não surtiram efeito e os pombos não só disse que ele poderia resolver o problema dos
permaneceram, como se multiplicaram, de pombos naquele exato momento. O Grão-
modo que já cobriam o telhado. -Mestre pediu que lhe mostrassem a escada
Após várias tentativas infrutíferas, a co- para o telhado e, sendo seguido em cortejo
missão contratou uma companhia especia- pelo Venerável e pela Comissão dos Pombos,
lizada em remoção de pombos, que inclu- subiu até o teto da Loja. Lá, o Grão-Mestre
sive garantia por escrito que expulsaria os viu os milhares de pombos, elevou as mãos
pombos ou então devolveriam o dinheiro. para o céu e pronunciou as seguintes palavras:
Essa companhia foi até o prédio da Loja e “Pelos poderes que me foram investidos.
passou as semanas seguintes tentando retirar Eu declaro todos os pombos Past Masters
os pombos. Todas as tentativas falharam e desta Loja”.
a companhia devolveu o dinheiro da Loja. Mal o Grão-Mestre acabou de falar es-
Meus Irmãos, eu fico feliz em lhes dizer tas palavras, todos os pombos levantaram
que o problema dos pombos não teve um fi- vôo e desapareceram e nunca mais volta-
nal triste. Ocorre que no mês seguinte o Po- ram para a Loja.
deroso Grão-Mestre dos Maçons da Flórida Obrigado, meus Irmãos, pela sua aten-
foi a Miami para tratar de alguns negócios ção de ler e compreender esta importantís-
maçônicos e foi até a Loja de Coral Gables sima peça da sabedoria maçônica. Eu sei e
para uma visita não oficial. Após o término da acredito que todos vocês entendem o Grau
sessão e da loja ter sido fechada, os Oficiais, do Pombo.
membros e visitantes foram para o refeitório,
onde tinha sido preparado um jantar. Próxi- (Material enviado pelo CCar.’. Ir.’.
mo ao fim do jantar o Grão-Mestre pergun- João Carlos Lozeski Filho)
Tavola Redonda –
Iniciação em 18-02-2017
Cap.’. Castelo Caminhos da Virtude – para
meninos de 8 a 12 anos das três OOb.’. Ma-
çônicas. Entre os Iniciados estão Giuliano,
Fernando, Helton, Artur, Matheus, Salo-
mão, Clark, Pedro, Mário e Vitor. A Belíssi-
ma cerimônia aconteceu no Templo Nobre
do Grande Oriente do Paraná- COMAB.
Curitiba – Paraná. Fevereiro de 2017.
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O BODE NA MAÇONARIA
Por que bode? A Igreja, trinta e seis anos mais tarde,
D
entro da nossa organização, mui- introduziu no seu ritual, o confessionário,
tos desconhecem o nosso apelido juntamente com o voto de silêncio por
de “BODE”. A origem desta de- parte do padre confessor – nesse ponto da
nominação data do ano de 1808. Porém, história não conta se foi o Apóstolo Paulo
para saber do seu significado, temos neces- que levou a idéia a seus superiores da Igre-
sidade de voltarmos ao tempo. Uma coisa ja. O certo é que ela faz bem à humanida-
é certa, esqueçam essas conversas de Bode de. Com esse ato, do confessionário, aliado
Preto, Diabo, Satanismo ou qualquer idio- ao voto de silêncio, o povo passou a con-
tice similar. tar suas faltas. Na atualidade, com a con-
Por volta do ano 3 d.C., vários apósto- fiança duvidosa, em função de escândalos
los saíram pelo mundo a fim de divulgar por parte de alguns padres, diminuíram os
o cristianismo. Alguns foram para o lado confessores e confessionários e aumentou o
judaico da Palestina. E lá, curiosamente, número de divãs de psicanálise.
notaram que era comum ver um judeu fa- Voltemos a 1808, na França de Bo-
lando ao ouvido de um bode, animal muito naparte, que após o golpe de 18 Brumário, são “bhody”, que significa ser iluminado. O
comum naquela região. Procurando saber o se apresentava como o novo líder político que hoje se chama vulgarmente de “bode”,
porquê daquele monólogo, “foi difícil obter daquele país. A igreja, sempre oportunista, com aquela conotação do chifre, de que a
resposta”. Ninguém dava informações, com uniu-se a ele e começou a pesquisar todas maçonaria seria coisa do diabo. Mas isso
isso aumentava ainda mais a curiosidade dos as instituições que não fossem o governo e a absolutamente não existe. É uma instituição
representantes cristãos, em relação àquele Igreja. Assim, a Maçonaria, que era um fator que prega a existência de Deus. Se alguém
fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conver- pensante, teve seus direitos suspensos e seus quando for convidado para integrar a maço-
sando com rabino de uma aldeia, foram Templos fechados: proibida de se reunir. naria, disser que não acredita em Deus, não
informados de que o ritual era usado para Porém, Irmãos de fibra, na clandestinidade, poderá ser aceito.
a expiação dos erros. Fazia parte da cultura se reuniram, tentando modificar a situação O bode não faz parte da nossa rica sim-
daquele povo, contar a alguém de sua con- do país. Neste período, vários maçons foram bologia nem ao menos de nossos usos e cos-
fiança, quando cometia (mesmo que escon- presos pela Igreja e submetidos a terríveis in- tumes tradicionais; aliás, diga-se, faz parte
dido) suas faltas. Acreditando com isso que quisições. Porém ela nunca encontrou um dos usos e costumes dos nossos detratores
se outro soubesse, ficaria aliviado junto a sua covarde ou delator entre os maçons. Che- e adversários, da antimaçonaria que intenta
consciência, pois estaria dividindo o senti- gando ao ponto de um dos inquisitores di- nos difamar atribuindo-nos ações e idéias
mento ou problema. zer a seguinte frase a seus superiores: “Se- que não temos, como este símbolo espúrio,
Mas por que o BODE? Quis saber Pau- nhor, este pessoal (maçons) parece BODES, pejorativo e deselegante do bode.
lo. E por que o bode é o seu confidente? por mais que eu os flagele, não consigo
Como o bode não fala o confesso fica ainda arrancar-lhes uma palavra”. Assim, a partir Trabalho Ap.’. M.’. “O Bode na Maçonaria”
mais seguro de que seu segredo será manti- daí, todos os maçons tinham, para os inqui- Ir.’. Adilson Lucio dos Santos
do, respondeu-lhe o rabino. sitores, essa denominação “BODE” – aquele A.’.R.’.L.’.S.’. Acácia do Itaim Paulista Nº 3562
que não fala, que sabe guardar segredo. Fonte: Jornal Ampulheta nº 71
O bode foi até adotado pela maçonaria Loj.’. Ferraz de Vasconcelos
como um lema. O bode vem de uma expres- Or.’. de Ferraz de Vasconcelos-SP
Ano XV | Edição 35 | 45
N
o dia 24 de junho de 2017, a Ma- Podemos afirmar que o Século das Luzes seios de uma Sociedade mais Justa e Frater-
çonaria organizada completará três e a Maçonaria estão imbricados, não há dis- na, Igualitária e Progressista, desejamos um
séculos de existência, entretanto a sociação de ideias e ações. Brasil melhor.
sua origem é muito mais antiga, não haven- A história da Maçonaria no Brasil, que Este marco de 300 anos da Maçonaria
do consenso entre estudiosos e historiadores tem como marco oficial a criação, em 1801, merece uma profunda reflexão de todos os
quanto ao seu verdadeiro início. da Loja Reunião, no Rio de Janeiro, movida seus integrantes, espalhados pelo mundo;
O que comemora-se é a organização em pela liturgia e com fins político-sociais, vin- foram três séculos de constante trabalho em
sistemas de Obediências da Franco-Maço- culada ao Oriente da Ilha de France (antigo prol da evolução do homem e da socieda-
naria tal qual é conhecida, que surgiu em nome da Ilha Maurício, uma pequena ilha de, porém não há fim para esta missão, há
1717 com a fundação da Grande Loja de situada no oceano Índico, no Arquipélago muitos desafios pela frente, cabendo a cada
Londres e Westminster, na Inglaterra. Já das Mascarenhas, hoje pertencendo à Grã- integrante perceber que sua atuação como
no Brasil, a maçonaria está presente a mais -Bretanha, à época, dominada pela Fran- cidadão ético e interessado será muito im-
de 200 anos. ça). Há pesquisadores que acreditam que o portante para um mundo melhor.
Atualmente existem 6,5 milhões de ma- movimento maçônico iniciou-se em 1796, Ontem e hoje, todas as conquistas da
çons espalhados em praticamente todos os com a fundação em Pernambuco do Areó- Ordem foram todas fruto de seu verdadeiro
países, já o Brasil abriga aproximadamente pago de Itambé. e mais precioso bem: os Maçons. São esses
170 mil maçons. A maçonaria brasileira ou melhor, os construtores que antes erguiam catedrais
A Maçonaria se define como uma ins- maçons brasileiros, estiveram presentes em e monumentos, mas que atualmente edi-
tituição “essencialmente filosófica, filan- todos os movimentos libertários, revolu- ficam obras de transformação social, que
trópica e progressista”, porém a chegada cionários e emancipatórios ao longo destes lutam diariamente pela melhora da huma-
de três séculos de existência, não sumiu a mais de 200 anos presente em solo pátrio. nidade – e continuarão lutando pelos sécu-
imagem de que a Maçonaria seria algum Seus feitos estão eternizados nas páginas de los que virão.
tipo de seita mística, uma religião ou mes- livros, hoje não possuímos o Brasil que de-
mo perpetradora de uma espécie de plano sejamos, um país eivado de corrupção e em Ir.’. Rogério Vaz de Oliveira
de dominação mundial. permanentes crises éticas e econômicas. A Relações Públicas . Especialista em
Este, é o um dos grandes desafios da maçonaria está atenta ao que tudo ocorre Comunicação Pública e História da
Instituição, é a luta contra a desinforma- a sua volta, seu trabalho é constante. Em Maçonaria Integrante das Lojas Estrela
ção e mostrar que a Instituição tem por suas lojas estão ombreado homens de boa do Sul 84/Bagé. Acácia das Lavras 4512/
finalidade auxiliar no desenvolvimento do vontade e imbuídos na busca de nossos an- Lavras do Sul
homem-cidadão e promover a Liberdade,
a Igualdade e a Fraternidade da sociedade
onde ela está inserida.
Sua atividade é silenciosa e discreta, uti-
Galeria de fotos
liza-se de seus membros, os maçons, para O nobre maestro Aderbal Muller co-
desenvolver e apoiar trabalhos assistenciais, mandou em 07-04-2017 a inaugu-
culturais, educacionais e filantrópicos. ração da GALERIA DE FOTOS dos
Em seus quadros convivem pessoas VVen.’. MMestr.’. da ARLS.’. Cava-
de diferentes credos em um ambiente de leiros de Cristo (Rito Adonhiramita)
harmonia, paz e confiança. É corriqueiro – dia e momento que foi descerra-
encontrarmos nas reuniões maçônicas Ir- da a primeira foto. O Ir.’. Romulo
mãos católicos, neopentecostais, muçulma- Romero – seu 1º Venerável Mestre.
nos, judeus, espíritas e seguidores de religiões Sessões sempre nas sextas-feiras no
de matriz africana. Em suma, reúne homens Grande Oriente do Paraná. Curitiba
de boa vontade, movidos pelo máximo ideal – mês de abril de 2017.
de servir, de construir uma sociedade mais
saudável e um mundo melhor.
A Maçonaria, que estamos comemoran-
do, espalhou-se como rastilho de pólvora,
no Século XVIII - e tornou-se receptáculo
da filosofia das Luzes, propagando o ilumi-
nismo, o pluralismo e o laicismo pelo con-
tinente europeu e colônias ultramarinas. Há
uma grande dificuldade em afirmar se foi o
Iluminismo que influenciou a maçonaria ou
se foram os grandes pensadores maçons que
impulsionaram este movimento?
Ano XV | Edição 35 | 46
Um repórter americano entrevistou Al- nenhum livro... Para de tanto ter medo de
bert Einstein em 1863. A entrevista versava mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem
sobre A Teoria da Relatividade e a rivalida- me irrito, nem me incomodo, nem te casti-
de com A Mecânica Quântica, que iniciava go. Eu sou puro amor.
seus estudos... Para de me pedir perdão. Não há nada
Após horas de uma conversa de altíssi- a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de
mo nível, o repórter faz uma pergunta, para paixões, de limitações, de prazeres, de sen-
pegar Einsten de surpresa, perguntando-o se timentos, de necessidades, de incoerências,
acreditava em Deus, respondeu Einsten: de livre-arbítrio. Como posso te castigar por
- “A esta pergunta eu tenho que dizer que seres como és, se sou Eu quem te fez?
não sou Ateu nem agnóstico, eu não acredito no Crês que eu poderia criar um lugar para
Deus das Igrejas. Eu acredito no Deus de Spino- queimar a todos os meus filhos que não se
za que se revela por si mesmo na harmonia de comportam bem pelo resto da eternidade?
tudo o que existe, e não no Deus que se interessa Que tipo de Deus pode fazer isso?
em premiar ou castigar os homens”. Esta é a Esquece qualquer tipo de mandamento,
crença de Einstein, que para muitos era ateu. são artimanhas para te manipular, para te
controlar, que só geram culpa em ti. Res-
O DEUS DE SPINOZA peita o teu próximo e não faças aos outros
Estas palavras são de Baruch Spinoza, filó- o que não queiras para ti. A única coisa que
sofo holandês que viveu em pleno sèc. XVII. te peço é que prestes atenção à tua vida; que
Este texto foi chamado de “Deus segundo teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és
Spinoza” ou “Deus Falando com você”. absolutamente livre para fazer da tua vida
“Para de ficar rezando e batendo no pei- um céu ou um inferno.
to. O que eu quero que faças é que saias pelo Para de crer em mim... Crer é supor,
mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que imaginar. Eu não quero que acredites em
gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de mim. Quero que me sintas em ti quando
tudo o que Eu fiz para ti. Para de ir a es- beijas tua amada, quando agasalhas tua filhi-
tes templos lúgubres, obscuros e frios que nha, quando acaricias teu cachorro, quando
tu mesmo construíste e que acreditas ser a tomas banho de mar.
minha casa. Minha casa está nas montanhas, Para de louvar-me! Que tipo de Deus
nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes
eu vivo e expresso o meu amor por ti. grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua
Para de me culpar pela tua vida miserá- saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa
vel; eu nunca te disse que eras um pecador. tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de ficar lendo supostas escrituras Para de complicar as coisas e de repetir
sagradas que nada têm a ver comigo. Se não como papagaio o que te ensinaram sobre
podes me ler num amanhecer, numa paisa- mim. Não me procures fora! Não me acharás.
gem, no olhar dos teus amigos, nos olhos Procura-me dentro... Aí é que estou,
de teu filhinho... não me encontrarás em dentro de ti.
Ano XV | Edição 35 | 47
SONHO II
Destaque Confesso
Giuseppe Martinelli
O PÓ DA TERRA
Levanta-se da terra, O
sangue em pó
HOJE É DIA 30 e o perfume do sândalo a NINGUÉM É ETERNO, IRMÃO
umedecer os pergaminhos
Hoje é dia 30 onde se inscrevem todas Ninguém é eterno, Irmão,
E o mês é o de agosto as dores que o silêncio não e nada dura eternamente.
Existe aquele que minta sepultou. Guarda isso no teu coração,
Dizendo ser o mês do desgosto. E os gritos das rocas e sê contente.
tecendo os fios na fina ...
Discordo com veemencia urdidura da Vida Nós nos alvoroçamos por colher
Está no calendário fazem vibrar os grãos as nossas flores por temer
Foi o começo da minha existencia adormecidos que sejam saqueadas pelo vento
É o meu aniversario. brotando a seiva doce em de um momento.
bagas que se dão ao sol... A ânsia de arrebatar os beijos
Agradeço a deus pela vida O Tempo, introspectivo que, se tardássemos, iríamos perder,
A familia e os que gostam de mim caminha qual ancião aviva-nos o sangue, e os nossos olhos
É mais uma etapa vencida encurvado, calado levando na faz brilhar...
Espero que continue assim. mãos Nossa vida é impaciente,
tinta e pincéis -, ocre e ardente os nossos desejos,
O aniversário mais importante magenta desenham no porque o tempo dobra o sino da partida...
Todos vão concordar com isso coração do homem a Irmão,
No universo é o mais relevante antítese de cada sonho guarda isso no teu coração,
É o de nosso senhor jesus cristo. ainda por sonhar. e sê contente.
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
(VALUATION) PARA LEIGOS
Este livro, lançado em novembro de 2017, é de autoria
de nosso CCar.’. Ir.’. Aderbal Nicolas Müller, Past Master
da Loja Maç.’. Cavaleiros de Cristo – no 162, e pode
servir para todos os empresários que desejem conhecer o
Valor de suas empresas.
O conhecimento sobre o Valor de uma empresa
é tão importante, ou talvez até mais relevante, do que
a percepção de lucros e de uma liquidez positiva.
Isto porque o nível de lucratividade e a capacidade
momentânea de pagamento das obrigações pode trair
o mais experimentado empresário que não percebe sua
insuficiência e pode estar perdendo valor em seu negócio.
Daí a importância deste texto que nos traz nosso Irmão
Aderbal Müller, apresentando de forma simplificada (na
Série Para Leigos da Editora Alta Books, uma série de
sucesso internacional).
A linguagem da obra é muito acessível e certamente
permite o acesso ao mundo das finanças empresariais de
forma agradável, direta e bem-humorada.
Desejamos sucesso ao nosso Irmão Aderbal Müller,
agradecendo por mais esta contribuição ao mundo
acadêmico e empresarial!
Aos interessados, o livro já está disponível no mercado
e pode ser adquirido em qualquer livraria física ou via
internet. Contatos com o autor podem ser feitos pelo
e-mail aderbal.muller@gmail.com
Ano XV | Edição 35 | 53
ARLS.’. Cavaleiros
do Grande Templo
– 10 ANOS
Jantar dançante realizado no dia 27
de maio de 2017 pela Aug.’. Resp.’.
Loj.’. Simb.’. Cavaleiros do Grande
Templo (GOB-PR) em comemora-
ção ao aniversário dos seus 10 anos de
fundação. Fundada em 31 de maio de
2017 a laboriosa Of.’. Maçônica vem
ao longo desse tempo mostrando sua
fraternidade a todos que ali são recebi-
dos. Nos registros a seguir detalhes de
real importância sobre aquele evento.
Curitiba – Paraná., maio de 2017.
Chico Xavier
Ano XV | Edição 35 | 55
Principado da Lambarizada
Fraternidade no Principado
Pobres Cavaleiros Andantes saboreando
Em 19 de abril de 2017 atendendo urgente convoca-
uma boa lambarizada e ótimas cervejo-
ção do Grão Duque Celsão (Cabeludo) Streitember-
tas bem geladas. Foi assim a reunião em
ger – supremo comandante do Principado da Fra-
21-09-2017 no Principado da Fraterni-
ternidade – reuniram-se os seus principais CCav.’.
dade. Curitiba PR.
para suas análises rotineiras e após exaustivos debates
das diversas questões abordadas, molharam as goelas
com diferentes tipos de pólvoras. Principado da Fra-
ternidade em Curitiba. Abril de 2017.
Pedra Bruta Quatro Leis da maneira. Nem mesmo o detalhe mais insig-
nificante! Não existe: “se acontecesse tal coi-
Um marco45
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Ano XV | Edição 35 | 57
Viver no agora
Nossa tendência, como seres humanos, ser capaz de desfrutar de todas as coisas que provavelmente, em nossas vidas coisas que
é passar grande parte do nosso tempo ou sempre quis fazer. Mas o que acontece com preferiríamos que não existissem, e há certas
olhando para trás vendo o que já fizemos, todos aqueles momentos preciosos entre seu responsabilidades que precisamos assumir
ou para o futuro, vendo o que planejamos presente medíocre e sua visão de um futuro para termos condições de estarmos onde
fazer. Mesmo dentro do contexto de nosso maravilhoso? Além disso, e se ele nunca con- estamos. Por outro lado, há tantas dádivas
caminho espiritual, nos preparamos para seguir aquele “tempo livre” pelo qual anseia? no momento presente sobre as quais não fa-
este evento, ou para aquela abertura cósmi- Quantos de nós vivemos nossos dias, lamos, ou que nem mesmo reconhecemos.
ca, ou para quando x, y ou z acontecer, para nossas semanas, nossos meses, até nossos E, Deus nos livre, ninguém sabe se ama-
que possamos ir para nosso próximo nível. anos, como esse homem, esperando o que nhã, ou até mesmo o próximo momento,
Minha pergunta é: O que aconteceu hoje? virá ou, ao invés disso, refletindo sobre o estará ali à nossa disposição. Há tanto poder
O que está acontecendo neste instante? que já aconteceu? Viver no presente é levan- na capacidade de abraçar quem somos nes-
Vamos considerar, por exemplo, um ho- tar de manhã e dizer: “Uau, não é maravi- te instante e, ao fazê-lo, nos abrimos para o
mem que trabalha durante décadas em uma lhoso poder ver o sol nascer? Não é fantásti- que somos e o que podemos ser.
profissão que ele realmente não quer, para co poder vivenciar todas as coisas em minha
que, quando se aposentar, possa finalmente vida que me fazem feliz?” É claro que há, Karen Berg
Krishnamurti,
Jiddu in Krishnamuti de Henry Miller
(Editora Giordano, 1998, páginas 32, 33 e 34)
Ano XV | Edição 35 | 59
(Texto enviado pelo Caro Amigo “O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta
e Mestre Rubens M.Weber e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é
Curitiba – PR) coragem” (Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas)
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O Velho Garimpeiro
O GRITO
Um dia, um pensador indiano fez a
seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando
estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma,
disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra
pessoa está ao seu lado? – Questionou
novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos
que a outra pessoa nos ouça, retrucou
outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em
voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas
nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com
O
velho garimpeiro estava chegando alto e inconfundível dos “cliques” ecoou uma pessoa quando se está aborrecida?
do deserto onde trabalhara por no deserto, fazendo todos pararem de rir O fato é que, quando duas pessoas
dias, no velho oeste americano, imediatamente. estão aborrecidas, seus corações se
amarrou seu jumento perto do bebedouro Quando ouviu o barulho, o jovem pis- afastam muito.
e começou a bater o pó da roupa e da longa toleiro virou-se bem devagar, já suando frio. Para cobrir esta distância precisam
barba. Nesse momento sai um jovem pisto- O silêncio era ensurdecedor. A multidão bo- gritar para poderem escutar-se
leiro de dentro do Saloon, com um revólver quiaberta olhava o pistoleiro - os olhos ver- mutuamente.
na mão e uma garrafa de whiskey na outra. melhos arregalados - encarado no velho e nas Quanto mais aborrecidas estiverem,
Olhou para o velho e, rindo como um bêba- duas bocas largas daquela espingarda. A arma mais forte terão que gritar para ouvir
do, perguntou: estava completamente estável naquelas mãos um ao outro, através da grande
- “Ei velho! Você sabe dançar?” idosas, e os canos não oscilaram um milíme- distância.
O velho levantou os olhos ao jovem pis- tro sequer do alvo, quando o velho disse: Por outro lado, o que sucede quando
toleiro e respondeu: - “Filho, você sabe ‘beijar’ o *** de um duas pessoas estão enamoradas?
- “Não sei... Mas também nunca quis jumento?” Elas não gritam. Falam suavemente.
aprender.” O jovem engoliu em seco e respondeu: E por quê?
A multidão começou a se aglomerar e o - “Não senhor... mas... sempre quis Porque seus corações estão muito perto.
pistoleiro, com um sorriso irônico, disse: aprender...” A distância entre elas é pequena.
- “Bem, seu velho murcho, agora você Às vezes estão tão próximos seus
vai aprender a dançar!”, e começou a atirar Há cinco lições aqui: corações, que nem falam, somente
aos pés do velho. 1 - Nunca seja arrogante. sussurram.
O velho garimpeiro, não querendo ter 2 - Não desperdice munição. E quando o amor é mais intenso, não
o dedão explodido por um tiro, começou a 3 - Whiskey faz você pensar que é mais necessitam sequer sussurrar, apenas se
pular à medida que os tiros ricocheteavam inteligente do que na verdade é. olham, e basta.
no chão. Todos estavam rindo quando a úl- 4 - Certifique-se sempre de saber quem Seus corações se entendem.
tima bala foi disparada. Ainda gargalhando, tem o poder. É isso que acontece quando duas
o jovem pistoleiro colocou sua arma no col- 5 - Não mexa com pessoas mais an- pessoas que se amam estão próximas.
dre, deu um gole no whiskey e virou-se para tigas; Elas não chegaram onde estão por Por fim, o pensador conclui, dizendo:
voltar ao Saloon. serem estúpidas. “Quando vocês discutirem, não
O velho virou-se para seu jumento e, deixem que seus corações se afastem,
da bagagem, sacou uma espingarda de cano (Texto copiado do não digam palavras que os distanciem
duplo, engatilhando ambos. O barulho CCar.’. Ir.’. Leonardo Sant’Anna) mais, pois chegará um dia em que a
distância será tanta que não mais
encontrarão o caminho de volta”
“Não tenho mais tanta pressa. Comecei a aprender a ser mais gentil com
o meu passo. Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim.
Mahatma Gandhi
Eu sou o viajante e a viagem” (Ana Jácomo)
Ano XV | Edição 35 | 62
Fraternalmente.
Rua Antonio Martin de Araújo nº 391. Bairro Jardim Botânico – CEP - 80210-050
Curitiba – PR Tel: (41) 3218-8831 – Fax: (41) 3218-8837 – e-mail graomestre@gop.org.br Ir.'. João Krainski Neto
Grão Mestre
Ano XV | Edição 35 | 63
A PEDRA ANGULAR
Pedra angular é a aduela colocada no ções, como as aduelas (pedras ou peças) nas
centro de um arco com a função de ba- obras de engenharia.
lancear as forças concorrentes opostas que Quando o Venerando Benfeitor Espi-
atuam em um arco, ou seja, a pedra angu- ritual Bezerra de Menezes afirma: Unifica-
lar não apoia nem sustenta peso algum, sua ção, sim. União, também. Imprescindível
função é equilibrar a queda dos semicírculos que nos unifiquemos no ideal espírita, mas
opostos que se apoiam sobre as colunas que que, acima de tudo, nos unamos como ir-
compõem um arco. mãos, temos a Unificação como a pedra
As aduelas são as peças que compõem angular, que vem como coroamento, dan-
cada lado de um arco. do devido equilíbrio à construção em que
Exemplos remotos magistrais do uso estamos empenhados: Movimento Espírita
dessa técnica podem ser vistos no Coliseu e unido, coeso.
no Aqueduto de Roma, bem como em cen- O conjunto forma o todo. E a confor-
tenas de obras de arte do Império Romano, mação do arco em equilíbrio lhe dá a uni-
espalhadas por toda a Europa e no entorno dade, que é absoluta, e lhe permite suportar
do Mar Mediterrâneo. a carga para a qual foi erigido. O ajuste das vós, construtores, rejeitastes, e que se tornou
Por essa razão de mediação e equilíbrio, aduelas com encaixes adequados é que dá a pedra angular.
a expressão pedra angular é usada, de modo forma ao arco pretendido. E, repetindo, a Utilizando-se a mesma figura da pedra,
similar à expressão alicerce, com o sentido pedra angular é a junção das colunas, dan- identificamos o Amor como base da Cria-
de designar algo que seja fundamental, cen- do-lhe a força preconizada na afirmativa de ção Divina, bem como formador do arco do
tral, em um tema qualquer; por exemplo: A que a união produz força. A mesma ideia triunfo aos vencedores na jornada evoluti-
lei é a pedra angular da república. O amor é formada pela assertiva do mesmo Benfeitor va, conforme resumo da Lei e dos profetas:
a pedra angular do casamento. Espiritual: Solidários, seremos união. Amar ao próximo como a si mesmo (as co-
Pode-se, ainda, encontrar a expressão pe- Consta em Mateus, 21:42 - Disse-lhes lunas) e a Deus acima de todas as coisas (a
dra chave ou somente chave, como sinônimo. então Jesus: "Nunca lestes nas Escrituras: chave, a pedra angular). Logo se conclui que
A última peça que se coloca na cons- 'A pedra que os construtores rejeitaram tor- o Amor é chave do Cristianismo.
trução de um arco é a chave, a pedra angu- nou-se a pedra angular; pelo Senhor foi feito Espíritas! amai-vos, eis o primeiro en-
lar. Seu coroamento chega para consolidar isso e é maravilha aos nossos olhos?’” sinamento. Instruí-vos, eis o segundo. No
o equilíbrio. A referência corresponde ao Salmo 118:22. Cristianismo encontram-se todas as verda-
Figuradamente, podemos dizer que a O mesmo apontamento encontramos des, preconiza o Espírito de Verdade.1
Unificação é a pedra angular do Movimento em outros Evangelistas e em Atos dos Após- O amor é a essência, a excelência, a cha-
Espírita, cujas colunas de arco são formadas tolos 4:11, quando mais se afirma Jesus ve, a pedra angular.
pela União dos Espíritas e de suas Institui- como a Pedra Angular: É ele a pedra que O que falta, então, para a Unificação?
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DESTAQUES
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7 Textura da Cervejota
8Reunião 9 Santo Sepulcro de MRA
Extra-muros
No saborear da cervejota, a análise da tex- O Glorioso CAPÍTULO SANTO SEPULCRO DE MA-
tura de sua espuma - e uma pequena diva- Nobres OObr.’. das ÇONS DO REAL ARCO precursor do Real Arco no Es-
gação sobre a eterna lapidação da P.'.B.'. - LLoj.’. José Bonifácio, tado do Paraná – Instituição que recebe em suas fileiras
Junto com uma prosa afiada e terapêutica São João e Estrela do MM.’. MM.’. regulares do GOB, GOP e GLP. Tem no
dirigida a nobres IIr.'. e é claro sem poupar Oriente – dando pros- registro a seguir seus principais dirigentes e como sempre
os "GRANDIUSMEQUETREFIUS" que seguimento com a pauta irmanados em busca de novos IIr.’. que queiram conhecer
usam seus "paramentius" No registro os fraterna em seus assun- outras nuances da Maçonaria do Rito de York. No clic
IIr.’. Dorta, Maurão e Ortiz(CCav.’. de São tos abordados. Maio de os MRA: Celso, Aristides, Paulo Ney, Pedro, Leonardo,
João) Curitiba. 2017. Curitiba Paraná. Fernando, Kalil e Narciso. Curitiba Paraná.
Ano XIII | Edição 33 | 67
DESTAQUES
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Rodoviária de Umuarama-PR
na década de 60