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Assessoria Genebra!
04/2021 – Izabel Cruz

Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), todo empregado


que opera bombas de combustíveis faz jus a adicional de
periculosidade, assim como aposentadoria especial após 25 anos de
serviço.
O adicional de periculosidade é sempre calculado sobre o
salário-base da categoria dos frentistas, com a alíquota fixa de 30%.
Já o cálculo da insalubridade, leva em conta o valor do salário
mínimo e pode variar de acordo com o nível de exposição em taxas
de 10%, 20%, 30% ou 40%.
[Fonte: Os 10 Direitos de um frentista de Posto de Combustível - Adaptive]

Qual destes adicionais o empregador


pode se isentar de pagar?
Com base no artigo 191 da CLT, o adicional de insalubridade deixa de ser
devido quando o empregador adota algumas medidas que mantenham o
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância ao risco.
O adicional também deixa de ser devido quando a empresa incentiva a
utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador. Dessa forma,
reduz a intensidade do risco, colocando-o abaixo dos limites.
[Fonte: Adicional de Insalubridade e Periculosidade: Entenda as Diferenças (tangerino.com.br)]

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Assessoria Genebra!
O empregador pode se livrar do pagamento
de periculosidade também?

Vamos analisar o Art. 194 da CLT:


O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade
cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos
desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Agora vamos avaliar o que a CLT fala sobre o que é Periculosidade?
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que,
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude
de exposição permanente do trabalhador a:
I – Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (não se isenta)
II – Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial. (não se isenta)
§ 1o O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes
de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
§ 2o O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura
lhe seja devido.
§ 3o Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma
natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em
motocicleta.

Conclusão
O dever do empregador é auxiliar ao máximo na qualidade de vida laboral de
seu colaborador, afinal fornecer EPI (Equipamento de Proteção Individual) e
reduzir o grau de insalubridade ao grau de tolerância, já é uma benfeitoria
realizada.
Aos perigos o qual o mesmo está exposto, é necessário treinar o mesmo e
adicionar os benefícios para que o colaborador trabalhe melhor diante da
segurança e remuneração que lhe é oferecida.

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