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Nome.........................................................................................................................................

Data .............. /.............. / .............. 1º ANO Nº.....................

MATERIAL DE APOIO
PARA O SIMULADO
FILOSOFIA

Émile Durkheim

Um dos focos de Durkheim era em como as sociedades poderiam manter a sua integridade e coerência
na era moderna, quando as coisas como religião e etnia não poderiam estavam tão dispersas e misturadas. A
partir disto, ele procurou criar uma aproximação científica para os fenômenos sociais. Descobriu a existência e a
qualidade de diferentes partes da sociedade, divididas pelas funções que exercem, mantendo o meio
balanceado. Isto ficou conhecido como a teoria do Funcionalismo.
Também falava que a sociedade é mais do que a soma de suas partes. Ao contrário de Max Weber, ele
não estava focado no que motivava as ações individuais das pessoas (individualismo), mas no estudo dos “fatos
sociais”, termo criado por ele mesmo que descreve os fenômenos que não são limitados apenas a uma pessoa.
Os fatos sociais tem uma existência independente e mais objetiva do que as ações individuais, e podem somente
ser explicados por outros fatos sociais, como a região onde a sociedade está submetida, governos, etc.
Discutiu o fato de que na sociedade moderna, a divisão do trabalho ser bem maior do que antes. Várias
classes de funcionários foram criadas nas fábricas. Numa linha de produção, um trabalhador não precisa saber
de todo o processo de fabricação do produto, apenas da parte que lhe foi conferida. Isto gerou uma dependência
cada vez maior. Antes, o fazendeiro trabalhava na sua propriedade autossuficiente, sem depender de outros
grupos de trabalhadores para alimentar as necessidades. Agora, o trabalhador ganha seu dinheiro, e tem de
confiá-lo a outros grupos para poder se manter (roupas, alimentação, etc).

Karl Marx e Marxismo

O marxismo se baseia no materialismo e o socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria
geral e o programa dos movimentos operários. Em razão disso, o marxismo forma uma base de ação para estes
movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é
possível abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia (o Idealismo) e fazer dela um instrumento
de transformação do mundo a serviço do proletariado (força de trabalho). Este conceito tem duas bases: o
materialismo dialético e o materialismo histórico. O primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do espírito, e a
constituição do concreto por uma evolução concebida como “desenvolvimento por saltos, catástrofes e
revoluções”, causando uma evolução em um grau mais alto, graças a “negação da negação” (dialética).
O materialismo histórico coloca que a consciência dos homens é determinada pela realidade social, ou
seja, pelo conjunto dos meios de produção, base real sobre a qual se eleva uma super estrutura jurídica e política
e à qual correspondem formas de consciência social determinada.
Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão
da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador
vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada como mercadoria, e
submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é
grande”. A diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia,
que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores tem uma tendência natural de
aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo teve um crescimento considerável, principalmente em
países do terceiro mundo, onde se constituiu como ponto de referência para os movimentos de libertação
nacional. Este crescimento foi acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica ao Stalinismo na antiga
URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura entre URSS e a China, a análise do imperialismo por
militantes políticos, como Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc.

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