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Alteração da repolarização ventricular

- impacto no diagnóstico e estimativa do prognóstico.


- onda T expressa um resultado de diferenças de recuperação elétrica (cancelamento
veorial) entre as diferentes partes dos ventrículos.
- onda T normal não ultrapassa 25% de amplitude do complexo QRS.

- 2 teorias:
- modelo do dipolo cardíaco.
- teoria da dieferença de duração dos potenciais de ação.

- conceito de tempo total de recuperação.


- soma do tempo de ativação com seu período refratário.
- presença de fibrose subendocárdica produzida pelo infarot do miocárdico ->
prologamento do tempo de ativação do endocárdico.
- 1º parte da onda T: maior duração e velocidade lenta até o pico; apenas 25% do
miocárico ventricular está plenamente repolarizado.
- sofre maior influência das diferenças nas características do potencial de
ação entre as diversas partes do ventrículo.
- 2º parte da onda T: menor duração e velocidade mais rápido.
- sequência da repolarização ventricular.

- conceito de gradiente ventricular


- fenômeno de dispersão -> onda de recuperação elétrica não se propague
exatamente na mesma sequeência da despolarização (mais lenta
no epicárdico comparado ao endocárdico, e diferenças nas topografias cardíacas).
- gradiente ventricular (terceiro vetor) -> diferneça na orientação do vetor QRS
e do vetor T.
- picos, amplitudes e inclinações das deflexões influenciam no valor do gradiente
ventricular.

- alterações da onda T
- onda T primária:
- fator patológico altera o gradiente ventricular fisiológico (alteração da
excitação celular, duração, morfologia do potencial
de ação).
- isquemia ventricular aguda; distúrbios metabólicos; uso de fármacos (classe
III de vaughan Williams, por exemplo).
- onda T com morfologia T simétrica, seja positiva ou negativa ao QRS.
- onda T scundária:
- distúrbio na despolarização (QRS) leva a uma alteração da repolarização
ventricular.
- bloqueio de ramo; pré-excitação ventricular; sobrecarga ventricualr com
padrão strain; ou extrassístoles ventriculares.
- onda T com morfologia assimétrica e polaridade discordante do complexo QRS
(onda T negativa).
- macroalternância de onda T.
- onda T muda de amplitude de batimento em batimento.
- indica grande instabilidade elétrica no gradiente ventricular.
- anuncia frequentemente chegada de taquicardia ventricular poimórfica.
- exige adminitração de sulfato de magnésio endovenoso e pesquisa de causas
reversíveis de alteração do gradiente ventricular.

- fenômeno de memória elétrica.


- onda T permanecem alteradas que pode durar vários dias, como episódios de
taquiarritmias, implantes de marca-passos provisórios, etc.

- ondas T amplas e seus diagnósticos diferenias.


- repolarização precoce, apoxiamendo temporalmente os processos de ativação e
recuperação ventricular, alterações desde o ponto J.
- 2 dx diferencias.
- isquemia ventricular em fase hiperaguda (simétrica e com base ampla, pode
haver QT longo).
- hipercalemia (simétrica e pontiaguda).

- modulação autonômica da repolarização transmural.


- sistema simpático predomina no epicárdico e parassimpático no endocárdico.
- contudo, simpático atua encurtado o período refratário tanto no endocárdico
quanto epicárdico.
- efeito parassimpático produzaumento do período refratário e tem efeito
antiarrítmico contra taquicardias ventriculares.
- transecção do gânglio estrelado esquerdo -> inversão da onda T com
porlongamento do iQT.
- estímulo do gânglio estrelado direito -> inversão da polaridade da onda T, ams
com encurtamento do iQT.

- concetio de "reserva de repolarização"


- repolarização é complexa e sensívela múltiplos fatores: modulação autonômica,
mutação genética, fármacos, ciclo menstrual,
tempratura, isquemia, acoplamento elétrico ao miocárdico adjacente.
- anormalidades na repolarização pode predispor arritmias malignas fatais, como
Torsades de Pointes.
- aumento da dispersão da repolarização em si não é arritmogênico, mas causa um
estado que favorece bloqueios de condução do estímulo
elétrico e que pode levar ao mecanimso de reentrada quando há alentecimento da
condução.

- parâmetros de repolarização ventricular para estratificação de morte súbita


- >55 anos e iQTc prolongado (>450ms, masculino, e >470ms, feminino) -> 3x risco
de morte súbita.
- QTc pode ter análise prejudicada devido a presença de bloqueio ou atraso da
condução intraventricular.
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