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Conduzindo Sua Primeira


Campanha no V5 – Os
Personagens.
Velhinho / 2 de Julho de 2019

Continuando a série de artigos nos quais pretendo ajudar narradores a conduzirem sua
primeira campanha no novo cenário de Vampiro: A Máscara 5ª Edição, chamado de
V5 abreviadamente, irei neste artigo dar dicas sobre os personagens que irão povoar sua
cidade, já que o primeiro artigo foi sobre a construção da cidade onde ocorrerá a crônica.
Caso tenha perdido este artigo clique AQUI para ler.

OS ADVERSÁRIOS

Toda história precisa dos personagens que irão desafiar os protagonistas da história, e
eles devem ser tão interessantes para a história quanto a própria campanha em si. Para
definir os adversários da crônica é preciso primeiro identificar qual será a ênfase da sua
história. Ela vai ser baseada nas disputas políticas entre os Vampiros ou uma crônica
baseada na sobrevivência? Serão os Vampiros ou os humanos da Segunda Inquisição os
grandes inimigos? Se for uma aventura onde uma Caçada de Sangue é o objetivo talvez
Sangue-Fracos ou Anarquistas sejam a opção. Seja qual for sua opção lembre-se de não
fazer uma “salada de fruta”, misturando tudo ou usando alguns deles no meio da história
como são usados os goblins nas aventuras de
fantasia medieval, apenas para ter uma cena
de combate. Aliás pode-se ter toda uma
sessão, ou várias, de Vampiro: A Máscara, sem
nenhuma cena de combate. Sobre isso
falaremos mais tarde em outro artigo.

Vampiros da Camarilla

I
n
d
e
p
e
n
d
e
n
t
e do tipo de crônica que o narrador irá
conduzir será necessário povoar a cidade com
outros vampiros, mas por favor não encha sua
cidade com mais vampiros que o necessário
para a história. Mesmo que esteja conduzindo sua crônica em uma cidade grande,
cosmopolita, não precisa ter um vampiro em cada esquina na aventura. Se isso estiver
acontecendo o Conselho da Cidade vai tomar uma providência, afinal uma superpopulação
de vampiros coloca em risco a Máscara e também trás problema para os campos de caça.
Procure equilibrar a quantidade de vampiros que aparece na sua crônica com a quantidade
de mortais que aparecerem nela.

Comece criando o Príncipe, e mais importante do que fazer uma ficha pra ele destaque
suas características de personalidade, como governa e como mantém, ou não, o controle
sobre a cidade. Dificilmente haverá uma oportunidade para que os jogadores entrem em
conflito aberto contra ele, então criar toda uma ficha se torna desnecessário. Se por acaso
um jogador desavisado for para o confronto aberto contra ele use as regras de resolução
de conflitos com um único rolamento, presente na página 298 do livro básico, e dê uma
dificuldade 8 para o jogador conseguir vencer o Príncipe em um combate físico ou uma
disputa mental, afinal o cara não se tornou príncipe por acaso. Destaque como ele fala,
como se dirige aos outros, o que planeja, se é arrogante ou humilde, etc. Em minha
crônica, “Vitória das Trevas”, baseada na cidade de Vitória, capital do ES, o Príncipe é
Gualtiero, um Malkaviano paranóico que acredita que todos conspiram contra ele, então
está sempre desconfiando de tudo. Sempre que diz algo e os que estão a sua volta
concordam ele decide fazer o contrário, por achar que concordaram com a opção por ser
ruim para ele. Aparece pouco e tem governado através de editais lidos e conduzidos por
outros dois membros da Primogênie leais a ele, Emiliano e Orázio. Defini suas Disciplinas,
e como ele as usa, seu Conceito, suas Crenças e Ambições. Pronto. Essas características
são mais importantes para a história do que perder tempo fazendo uma ficha contendo
todas as perícias, lista de vantagens e desvantagens, etc. Aliás uma coisa bem legal desse
novo Vampiro é justamente a ideia, da qual uso há um bom tempo só que com outros
sistemas, de simplificar a vida do narrador com esses detalhes, dando opção para criação
de antagonistas de maneira mais simples, como mostrado na página 370 do livro básico, e
fazer mais os jogadores rolarem dados do que o narrador nos conflitos. Afinal eles são a
estrela da história.

Depois do Príncipe hora de pensar nos outros


vampiros importantes da cidade, como os que
controlam os clãs e formam o Conselho da
Cidade, ou possuem posições de destaque,
como Xerife e Senescal onde houver. Utilize
inicialmente o mesmo procedimento feito
com o Príncipe e defina mais as características
destes personagens do que suas fichas.
Qualquer coisa utilize as estatísticas de
exemplos de Vampiros que estão nas páginas
374-375 do livro básico. Importante lembrar
que são estes Vampiros, mais do que o
Príncipe, que os PJs irão encontrar na crônica,
os verdadeiros adversários dos jogadores,
porque são eles que estão jogando o jogo dos
tronos, se é que podemos dizer assim. São
eles que usam os PJs nas tramas, que
escondem segredos, que irão matar para alcançarem seus objetivos, que podem ser de
ajuda caso os jogadores queiram ficar em dívidas com eles, etc.

Não precisa criar todos os Vampiros da sua cidade de uma vez, mas faça uma lista de quem
são os vampiros importantes de cada clã, apenas para ter como um guia pessoal. Crie três
ou quatro que irá usar inicialmente para a crônica começar e conforme ela avança, e sinta
necessidade, crie mais. Nem todos os Vampiros conhecem todos os Cainitas da cidade.
Apenas coloque no jogo aqueles que vão entrar em contato com os PJs. Estes são os
antagonistas que os PJs irão trabalhar sessão por sessão para frustrar os planos, e quem
sabe, no final da campanha, ter um confronto direto. Lembre-se também que estes
Vampiros tem ao seu serviço Vampiros que são buchas de canhão, os quais nesse caso
deverão ser construídos sem que seja preciso destacar suas características de
personalidade. Lembra quando nos créditos dos filmes, ou séries de TV, aparece Policial 1,
Policial 2, Homem do Balcão, etc? Então, estes serão os Vampiro 1, Vampiro 2, assim por
diante. Personagens que estão ali apenas para uma cena de ação ou duas, no máximo, sem
que precise dizer seus nomes, desejos, etc.

Crie motivações válidas para os Vampiros, e o porque vão envolver os PJs em seus
esquemas, e em hipótese nenhuma utilize o velho clichê da taverna de “O Príncipe da
cidade convoca vocês para uma missão”. Isso é ruim demais e pouco criativo.

Vampiros Anarquistas

Depois de criar os Vampiros da Camarilla tá na hora de criar os Anarquistas da cidade. Se


quando criando os Vampiros da Camarilla o narrador deveria tomar o cuidado para não
superpovoar a cidade, quando criando os anarquistas essa preocupação deve ser dobrada,
a não ser que sua cidade seja uma das cidades livres, onde os anarquistas estão no
controle. E porque essa preocupação? Por que de longe a Camarilla ainda é a maior seita
na sociedade vampírica, tendo muito mais adeptos do que as outras. A liderança
Anarquista deve ser a mais importante, assim como o príncipe é para a Camarilla. Deve-se
deixar claro quem é o líder, seu modo de agir e incitar os outros vampiros a aderir a causa,
e como ele lida com a Camarilla. Lembrando que nem sempre deve haver confronto o
tempo todo com a Camarilla, porque apesar
de mandar uma mensagem de liberdade para
todos os Vampiros existem aqueles que não
querem aderir a seita, e portanto os
anarquista se preocupam apenas com os seus
e seus territórios, principalmente se a
Camarilla não interferir.

Apesar dos Sangue-Fracos fazerem parte dos


Anarquistas não é má ideia se o narrador
quiser criar algo em separado para estes
Vampiros, mostrando a maneira
discriminatória como são tratados e até
mesmo caçados pelos outros Vampiros, que
os vêem como ameaças a Máscara. Eles
podem ser os black blocs de dentro do grupo
Anarquista, sendo os mais raivosos, querendo
vingança ou a destruição dos Vampiros da
Camarilla.

C
ri
e
o
p
o
n
t
o
d
e
a
n
t
a
gonismo entre as duas seitas na sua cidade.
Mostre pelo que brigam (território, status,
membros, etc.) e como os Vampiros da cidade lidam com a ameaça Anarquista. O Príncipe
é tolerante? Ou ele quer o fim dos Anarquistas? A Primogênie pressiona o Príncipe para
dar um basta ao movimento Anarquista? Ou faz vista grossa torcendo para o movimento
enfraquecer o Príncipe? Talvez o território de caça dos PJs seja bem no limite entre o
território da Camarilla e dos Anarquistas e de vez em quando exista confronto entre eles.
Talvez os PJs estejam colaborando em segredo com os Anarquistas, com informações e
apoio, para poderem caçar no território deles, devido a dificuldade de caça na cidade. Há
muitas maneiras de colocar os Anarquistas no jogo sem ser apenas como doidos
terroristas, e sim idealistas de uma proposta de liberdade para todos os vampiros, mas
apenas para aqueles que assim desejam. Talvez o líder anarquista da cidade seja um
pacifista e tente adesões a seita de maneira diferente do que tradicionalmente se vê em
outras cidades controladas pela Camarilla.

Para facilitar na hora de criar seu antagonista vampiro vou deixar aqui uma tabela que
pode ser usada para facilitar o trabalho do narrador usando as regras de One Roll (Um
Rolamento) presente na página 296 do livro básico.

OS MORTAIS

Diferente do que acontece com os Vampiros os mortais são maioria na cidade, então
superpovoá-la não cria problemas, mas para facilitar a vida do narrador ele deve usar a
mesma dica acima na hora de criar os personagens. Crie com detalhes apenas aqueles que
vão entrar em contato com os PJs. Não precisa dar nome e objetivos para todos. Chame de
barmen o cara que serve no balcão, motorista o cara do Uber, etc., mesmo que ele
participe da sessão mais de uma cena e caso ele não seja assim tão importante para a
história em geral, apenas como elenco de apoio mesmo. Entre aqueles mais importantes,
e que aconselho a ter em uma crônica estão:

Membros da Família

Crie os personagens que pertencem a família


dos PJs, caso tenham sido transformados há 
pouco tempo e caso ele permaneça na mesma
cidade onde vivia quando mortal depois que
virou um Vampiro. Estes personagens são
excelentes para criar um drama na aventura.
Uma esposa que ainda deseja saber sobre seu
marido que desapareceu e começa a chegar
perto demais da verdade sobre os Vampiros;
um irmão que ficou porra louca depois do
desaparecimento do irmão mais velho e agora
está prestes a se tornar Vampiro nas mãos
dos Anarquistas; uma filha que se tornou
rebanho de um Vampiro poderoso da cidade,
etc. As possibilidades são muitas, mas lembre-
se que o uso deste tipo de drama deve ser
moderado, porque o grupo todo tendo os
mesmos problemas tira o foco e peso do
drama de um deles.

Jornalistas Investigativos
Este tipo de antagonista é bem interessante,
porque ele pode já ter descoberto a verdade
sobre os vampiros ou estar muito perto de
descobrir. Ele não consegue publicar sua
história porque faltam provas mais robustas e
seu editor do jornal o acha maluco, então ele
sai em uma cruzada pessoal para descobrir a
verdade e isso pode ser tentando desmascarar
um dos PJs que ele acredita ser um Vampiro, o
que faz com o que o Conselho da Cidade decida
eliminar o Vampiro, e não o jornalista, para não
atrair mais atenção. O contrário também pode
acontecer, com um jornalista trabalhando para
os Vampiros da cidade tentando encobrir a
verdade sobre eles. Na minha campanha esse
papel é executado por Geraldo Tenório, um
jornalista que trabalha para Diogo, um Gangrel
que é Xerife de Vitória, impedindo que noticias
estranhas vazem na mídia.

A Segunda Inquisição

Aqui estarão presentes os antagonistas mais


perigosos dos PJs, por isso devem ser criados com tanto cuidado e atenção quanto os
Vampiros mais poderosos da cidade. A Segunda Inquisição é inteligente e quando age é de
modo cirúrgico, por isso não a coloque em cena se realmente não for para ser algo letal
contra os PJs. A Segunda Inquisição no Brasil, caso esteja usando um cidade brasileira, é
comandada pelo BOES (Batalhão de Operações Especiais Secretas), um grupo que reúne
policiais altamente treinados do BOPE de MG, BOPE do RJ, ROTAM de SP e BME do ES,
como descrito no suplemento da Camarilla. Aliás este grupo atua em outras cidades da
América Latina, como Bogotá e Lima, e até mesmo em algumas cidades da África
portuguesa, como Luanda, em Angola.

Caso esteja usando um cenário estrangeiro não esqueça de usar sempre o nome
FIRSTLIGHT para designar a Segunda Inquisição e use um mix de várias agencias
americanas e de outros países para compor seus integrantes. Use personagens que
tenham motivações pessoais para estarem ali, alguns até mesmo que tenham pedido para
estarem no grupo. Uma série de filmes que
gosto muito, e que acho que combinam com a
maneira da Segunda Inquisição agir e com
seus personagens perturbados e obcecados,
é Sicario: Terra de Ninguém e Sicário:
Soldado. Filmes muito bons como fonte de
inspiração de como agem agências secretas
do governo contra grupos criminosos sem o
uso total da lei, passando muitas vezes por
cima até mesmo de acordos internacionais e
jurisdição local.

Os Demais

Não esqueça também de criar personagens


secundários, como aliados ocasionais,
informantes, amantes, que criam uma
variação na história a ser contada a cada
sessão. Esse personagens também não
precisam ter uma ficha completa, mas devem
ter seus objetivos, desejos e características marcantes bem claras e definidas. Servem para
fazer a história andar em certos momentos. Servem também para mostrar quem são os
lacaios, carniçais, rebanhos dos Vampiros na história, aliados ocasionais ou inimigos
temporários. Estes devem ser criados sessão a sessão, não sendo obrigatório criar todos
no início da crônica.

Para facilitar a criação de mortais coloco outra tabela aqui que pode ajudar bastante. Ela
serve principalmente se o narrador tiver que criar um mortal no momento da aventura.
Bom, espero que as dicas tenham sido úteis até agora e que sejam de proveitos de todos.
No próximo artigo irei comentar sobre ideias de aventuras para dar início as campanhas.
Até lá e um “abraço” a todos.

2 de Julho de 2019 em Vampiro: A Máscara. Etiquetas:Aventura, Dicas de Mestre, RPG, Vampiro,


White Wolf

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