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Aluno: João Batista Gomes dos Santos

Curso: Técnico em Manutenção Automotiva

E-mail: joao.santos222@aluno.senai.br

EaD SENAI-SP / SENAI SANTO AMARO-PE

Relatório de Melhorias para


Oficina
INTRODUÇÃO

Esse relatório tem por objetivo instruir sobre as melhorias a serem realizadas
para as oficinas, organizando o ambiente de trabalho, equipamento e
ferramentas, além de todo cuidado com resíduos e também físico. Frisando as
funções, responsabilidades de cada funcionário e soluções de problemas, com
Intuito de otimizar a produção e evitar riscos aos trabalhadores.
MELHORIAS PARA A OFICINA

1- Identificação das ferramentas:

É possível otimizar o trabalho de toda a equipe. Um dos pontos que contribuem


com a perda de produtividade, afinal, é a dificuldade de o profissional encontrar
o que precisa para desenvolver o seu trabalho. A necessidade de procurar por
uma ferramenta ou peça dentro da oficina, por exemplo, significa um maior
investimento de tempo ao realizar um determinado serviço.

2- Organização do Ambiente de trabalho

É necessário que todos os integrantes da empresa se comprometam a cumprir as


metas e ações planejadas pela equipe de gestão. A fim de obter o máximo
de motivação, engajamento e resultados em eficiência, rendimento e
produtividade. 

3- Limpeza

Se antes o espaço era marcado por resíduos de graxa e óleo, agora os


empreendimentos de sucesso estão cada vez mais preocupados com a aparência. E é
preciso pontuar a importância de cuidar da limpeza dos espaços de revisões e
inspeção de serviços. Essa estratégia, além de contribuir com a qualidade dos
resultados, é um forte diferencial competitivo.

4- Investir em Tecnologia

Também é uma boa estratégia investir em ferramentas de gestão para otimizar


várias tarefas administrativas do negócio

Cuidados com Resíduos


Classe I: perigosos

Fazem parte desse grupo os resíduos que apresentam particularidades físicas, químicas
ou infecciosas que, quando gerenciados de forma inadequada, oferecem riscos tanto
para a saúde pública quanto para o meio ambiente. Alguns exemplos dessas substâncias
são:

 óleo lubrificante usado ou contaminado;


 acumuladores elétricos à base de chumbo (baterias);
 lâmpadas com vapor de mercúrio após o uso (fluorescentes);
 lodos gerados no tratamento de efluentes líquidos de pintura industrial.

Mas como ainda são gerados outros tipos de resíduos nas oficinas mecânicas, como
saber se são perigosos ou não? Nesse caso, é necessário verificar se constam nos anexos
A ou B da NBR 10004 ou se apresentam uma ou mais das seguintes características:

 inflamatório;
 corrosivo;
 reativo;
 tóxico;
 patogênico.

Classe II: não perigosos

Os resíduos não perigosos são divididos em 2 grupos:

1. resíduos classe II-A (não inertes): são resíduos considerados biodegradáveis,


comburentes ou solúveis em água, não fazendo parte do grupo de resíduos classe
I (perigosos) ou de resíduos classe II B (inertes). Por exemplo, papéis não
contaminados;
2. resíduos classe II-B (inertes): quaisquer resíduos que, quando expostos a uma
temperatura média no ambiente externo, mostram-se indiferentes ao contato com
a água destilada ou deionizada, não afetando a potabilidade da água. Pneus,
vidros e latas de alumínio, por exemplo, são considerados resíduos inertes.

É fato: tratamentos específicos são fundamentais para fazer o descarte adequado dos
resíduos sólidos e efluentes, garantindo assim a preservação do meio ambiente. Nesse
cenário, é preciso elaborar práticas que tenham como objetivo o estímulo à redução da
produção de resíduos sólidos. Assim como disponibilizar ferramentas para possibilitar a
separação do material na própria oficina mecânica. Além disso, deve-se pensar no
destino adequado desses resíduos e desenvolver técnicas a fim de diminuir a formação
de efluentes durante o tratamento.
Para garantir o controle e a prevenção de possíveis impactos ambientais nesse sentido, é
preciso que a aplicação do tratamento, o devido armazenamento, o transporte e a
destinação final sejam seguidos à risca, de acordo com as diretrizes normativas
estabelecidas.

Aplicabilidade dos 5S’s

O 5S traz organização para as oficinas, onde se tem cada coisa no seu lugar
em um ambiente limpo, saudável e adequado para cada atividade.

Senso de utilização
É por onde começa o processo do 5S. Organize a empresa por áreas e
verifique quais equipamentos e ferramentas que serão utilizados em cada
área. Defina a serventia de cada item com relação à frequência de uso: os
frequentemente utilizados, os pouco utilizados e os nunca utilizados.

Senso de organização 
Cada item em seu devido lugar. Depois de separadas, as ferramentas e
objetos devem ser organizados (no carrinho, na caixa ou em um painel) e
identificadas. Faça um controle de retirada através da identificação da
ferramenta no local onde fica guardada (seja pelo desenho pintado de sua
silhueta ou descrita pelo nome, tipo, medida etc.). De uma forma ou outra,
com a organização e identificação corretas, o mecânico saberá se a
ferramenta está disponível ou não ao procurá-la em seu lugar. Se a
ferramenta não voltar para o seu lugar, é porque está com algum
funcionário, ou foi perdida ou foi danificada.

Senso de limpeza
Depois de selecionadas e organizadas as ferramentas e equipamentos, é
hora de cuidar da limpeza e da pintura do local de armazenamento desses
bens. Estenda o cuidado para toda a oficina, do piso ao teto. Escolha cores
que deixem o ambiente mais claro: isso ajuda a diminuir o gasto de energia
elétrica. Se possível, faça uso de telhas translúcidas para aumentar a
claridade no local de trabalho.
Senso de padronização
Crie a cultura de organização e limpeza dentro da oficina, fazendo com que
esses atributos sejam inseridos no dia a dia dos funcionários. Faça a
implementação de uma planilha de controle para cada área, no qual um
funcionário fica a cargo da avaliação diária de itens que devem estar em
conformidade com o processo: desde a higienização do piso até a
arrumação das ferramentas, condição da iluminação, estado dos
elevadores, ou mesmo
se equipamentos maiores de uso ocasional (como recicladoras para ar
condicionado) estão guardados em seus lugares.

Senso de disciplina
Por fim, é necessário orientar os funcionários através de treinamento,
explicando quais são os processos que estão sendo praticados na oficina, o
que eles englobam, quais são os princípios do 5S e por que essa filosofia
está sendo adotada. Esse treinamento tem que ser registrado para que haja
um controle sobre a necessidade de se reforçar a informação.

Conclusão

No passado, era muito comum associar uma oficina mecânica a um espaço marcado por
resíduos de graxa, óleo e demais produtos de manutenção espalhados. Realmente, boa
parte desses estabelecimentos não se preocupavam com a organização de oficina
mecânica, focando apenas nos serviços técnicos de revisão. Isso muitas vezes contribuiu
para que algumas empresas perdessem eficiência no desempenho das atividades.
Contudo, hoje é possível perceber grandes mudanças na forma de gerenciar a
organização de oficina mecânica. Os novos empreendimentos estão cada vez mais
atentos aos aspectos de estruturação interna para elevar os ganhos produtivos.

Referências

https://omecanico.com.br/ed-269-limpeza-e-organizacao-da-oficina-5s-na-
pratica/

https://blog.fras-le.com/gestao-de-residuos-de-oficina-mecanica/
 

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