Você está na página 1de 3

MAILA NATIALA ALMEIDA OLIVEIRA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO SOBRE ESPECIFICIDADES E INTERFACES


DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS.

MACAÚBAS – BA
2023
Atividade 03 - CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS DE CONVIVÊNCIA E
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

Diante da situação exposta, faz-se necessário pensar no contexto familiar como


todo. Assim, é possível observar que, os vínculos relacionais de filiação orgânica e
filiação de natureza eletiva das crianças em questão estão fragilizados.

Nesse sentido, após encaminhamento recebido a equipe técnica do CRAS


(Assistente Social e Psicóloga), elaboram as estratégias a serem desenvolvidas através da
Busca Ativa da família, por meio da visita domiciliar. Nessa etapa, é possível buscar a
compreensão da demanda e vulnerabilidades acerca do contexto familiar e estabelecer
vínculos, posteriormente a equipe realiza o estudo de caso para a formulação do
planejamento sócio familiar.

A visita domiciliar realizada pela equipe técnica, é marcada pela escuta,


acolhimento e repasse de informação para os responsáveis (pais), referente o que é o
CRAS, serviços e programas ofertados pelo órgão. É primordial ressaltar sobre o que é
o SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – e o objetivo deste.
Visto que, através da informação sobre a importância do desenvolvimento biopsicossocial
das crianças corresponde a proteção social deste.

Observa-se que, o caso da família em questão, refere-se à situação de trabalho


infantil sendo público prioritário do SCFV, assim o grupo familiar será inserido em
acompanhamento pelo PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento integral a família, uma
vez que o público prioritário pressupõe agravos ou violações, por isso é significativo a
equipe técnica priorizar o acompanhamento com a família visando a superação da
vulnerabilidade social.

Após vista domiciliar realizada pela equipe técnica entende–se que, é de


responsabilidade do técnico encaminhar o grupo (Crianças e adolescente) ao SCFV.
Através do planejamento e orientação com as técnicas de referência do CRAS e
orientadoras do SCFV, serão elaborados os recursos metodológicos de modo a garantir
aquisições progressivas aos usuários.
Com base na situação de trabalho infantil, os recursos metodológicos utilizados
durante a realização do grupo SCFV, podem ser mediados pela Orientadora Social através
da roda de conversa sobre o tema, contextualizar sobre o ECA – Estatuto da Criança e
Adolescente e para complementar a realização do grupo, pode-se pensar na possibilidade
de solicitar a participação do Conselho Tutelar para ser abordado sobre a situação de
trabalho infantil, bem como orientações realizando assim uma articulação com a rede.

A orientadora social frente a esta demanda, pode abordar vídeos explicativos


referentes a situação de trabalho infantil de acordo a faixa etária do grupo. É essencial
refletir que, durante a realização do grupo SCFV, a importância de trabalhar o lúdico
como: apresentação com fantoches, criar poesia, construir murais a partir do tema,
favorece no desenvolvimento social, cultural e pessoal da criança.

Durante o acompanhamento da família em questão, isto é, desde as visitas


domiciliares, atendimentos particularizados, interação/participação das crianças no
SCFV, é necessário que a equipe esteja atenta aos indicadores quanto o resultado da
proposta de intervenção, pois através do manejo profissional é possível observar, realizar
as orientações e intervenções cabíveis a família com o objetivo de fortalecer os vínculos
familiares para assim não agravar a demanda em questão.

Você também pode gostar