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Lei Tura
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Referências APA 6ª
Rigor e coerência das
Bibliográfi edição em 4.0
citações/referências bibliográficas
cas citações e
bibliografia
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................5
iii
1.1. Objectivos:.............................................................................................................................5
1.1.1. Geral...................................................................................................................................5
2. Conceito da leitura e sua tipologia............................................................................................6
2.1. Tipos de leitura......................................................................................................................6
3. Tomada de notas e suas regras..................................................................................................8
4. Fichas Bibliográficas...............................................................................................................10
5. Resumo e Síntese....................................................................................................................11
6. Citação.....................................................................................................................................13
6.1. Tipos de citação...................................................................................................................13
7. Razão da valorização das citações numa pesquisa académico................................................14
8. Conclusão................................................................................................................................15
9. Referências Bibliográficas......................................................................................................16
iv
1. Introdução
O presente trabalho versa sobre diferentes conceitos que regula o processo de colecta de
informações. Os conceitos abordados são: Leitura e sua tipologia, tomada de notas, fichas
bibliográficas; resumo, síntese e citação.
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicas
Identificar a leitura recomendável para estudantes universitários;
Identificar as técnicas de escrita acelerada durante a tomada de notas;
Explicar especificidades que diferenciam resumo da síntese;
Elaborar uma ficha bibliográfica;
Citar autores.
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2. Conceito da leitura e sua tipologia
O fenômeno de ler foi desenvolvido vários anos depois do aparecimento do Homem na
Terra, na medida em que a escrita teve seus primeiros indícios aproximadamente há cinco mil
anos a.C. Assim, para que se possa falar propriamente de leitura, é necessário existir um sistema
de grafismos para tornar o sistema de símbolos orais como um plano visual. Além disso, pode-se
dizer que a comunicação oral é uma condição natural na espécie humana, enquanto que a escrita e
a leitura fazem parte do desenvolvimento de uma técnica em função dessa aptidão natural.
Segundo o dicionário Michaelis Online (2010), a palavra leitura refere-se à ação ou efeito de
ler, arte de ler, aquilo que se lê. Já para Zaccur apud Macedo (1999), ler provém
de legere que significa, no seu sentido próprio, colher, recolher. Nesse sentido, a autora
destaca dois movimentos: do ser que colhe pistas e informações que estão no mundo exterior
e as recolhe para si. “Portanto, ler é descobrir caminhos, conhecer e reconhecer o mundo a
nossa volta” (MACEDO, 1999, p.123).
De acordo com William, P. (1992), leitura é o acto de transformar o código escrito em código
oral.
A classificação dos tipos de leitura varia de autor para autor. Segundo Cervo, Bervian e Da
Silva (2006) existem quatro tipos de leitura informativa:
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Leitura selectiva – é quando se realiza uma leitura do livro todo, tentando selecionar as
informações fundamentais, ou seja, escolher o material que realmente interessa à pesquisa.
Entretanto, deve haver critérios de seleção baseados nos propósitos do trabalho.
Leitura crítica ou reflexiva – é quando o leitor se concentra nos aspectos mais relevantes do
texto, sendo capaz de separar as ideias secundárias da ideia central. Essa é uma fase que
requer reflexão que pode ser obtida por meio da análise, comparação, diferenciação, síntese e
julgamento das ideias do autor da obra.
Leitura interpretativa – é uma leitura mais complexa e para que ela seja proveitosa é
necessário que se estabeleça os procedimentos seguintes:
1. Identificar quais as intenções do autor e o que ele afirma sobre o tema, suas hipóteses,
metodologia, resultados, discussões e conclusões;
2. Relacionar as afirmações do autor com os problemas para os quais se está procurando
equacionar; e
3. Saber discernir, de forma imparcial, o que verdadeiro ou falso.
A leitura recreativa é o tipo de leitura que é feito com o único propósito de gozo ou de
entretenimento. Em geral, este tipo de actividade permite que os leitores experimentem mundos
diferentes em sua imaginação. Entre suas particularidades, destaca-se o facto de ser um processo
criativo, activo e interactivo. A leitura recreativa tem muitos benefícios; tende a aumentar o senso
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de conquista, confiança, auto-estima e autoconsciência. Da mesma forma, a leitura para fins
recreativos evita o tédio e promove o relaxamento.
Na vida estudantil e profissional, somos deparados com situações, que muitas vezes nos
obrigam a fazer o registo do que ouvimos (em conferências, seminários, aulas, reuniões) ou
lemos (nos mais diversos tipos de textos). Contudo, numa simples audição ou leitura, há maior
risco de se não poder fazer a retenção de toda a informação, para o reaproveitamento futuro. Daí
temos que recorrer à tomada de notas.
A resposta a esta pergunta não se afigura como fácil. Pode variar de indivíduo para
indivíduo. Mas podemos nos reter nos seguintes aspectos:
É preciso:
Como se sabe, na tomada de nota é preciso usar uma escrita rápida. Para tal se recorre ao uso de
símbolos. Contudo, estes símbolos, na sua maioria, são convencionais, ou seja, representam um
código já consagrado.
É preciso realçar que no uso de símbolos e abreviaturas devem ser evitados os excessos.
b) Não se abrevia numa vogal, mas sim numa consoante (ex. bol.= boletim), sallvo excepção
motivada por uma vulgarização do uso. Exemplo: ex. = exemplo, exo. = exercício;
c) As abreviaturas fazem-se as mais das vezes sem estabelecer distinção entre o substantivo, o
adjectivo, o advérbio, o verbo. Exemplo: an.= ano, anual, anualmente;
d) É prático abreviar suprimindo uma parte dos sufixos correntes. Exemplo; formul., mús.,
neolog., etc.
e) pode-se por vezes dobrar a consoante inicial a fim de marcar o plural. Ex.: p. = página, pp. =
páginas.
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4. Fichas Bibliográficas
O vocábulo “bibliografia” deriva dos termos “biblos” que diz respeito ao “livro”, e
“grafia”, que significa “escrita”. Assim, o termo “bibliografia”, no seu sentido amplo, refere-se à
ciência que trata da história, da descrição e classificação de livros. O termo “bibliografia”
significa ainda inventário de livros. Deste modo, no âmbito do seu estudo, considera-se a
significação que diz respeito à relação das obras, documentos e outras fontes, orais ou escritas,
consultadas pelo autor de um trabalho de pesquisa.
Ficha bibliográfica é um registo, isolado, dos dados de uma certa obra, que ajuda o estudante
ou um outro interessado a ter informações mais importantes dessa mesma obra.
A ficha bibliográfica é uma das formas que temos para salvaguardar informações e
mostrar fidelidade e integridade intelectual. A omissão é considerada crime, sob pena de incorrer
a um processo-crime por violação dos direitos do autor.
i. Autor (es): o apelido (s) em maiúsculas, separados do nome próprio por uma vírgula;
ii. Título da obra (em letras maiúsculas ou com iniciais maiúsculas). O título é
sublinhado ou escrito em Itálico;
iii. Edição;
iv. Local da publicação;
v. Editora;
vi. Data da publicação (ano);
vii. Nº de páginas/volume.
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4.1. Classes de fichas
5. Resumo e Síntese
O resumo é uma técnica que encara o texto como um todo, não é uma sequência de frases
autónomas; pelo contrário, é um conjunto de ideias ordenadas, numa totalidade, formal e
significativa. Trata-se de um exercício que exige a redação de um novo texto, com base no texto-
fonte.
Compreensão da estrutura do texto a resumir, esta fase engloba a leitura global e leitura
para se descobrir a organização textual.
Redação de um novo texto, nesta fase observa-se a selecção das ideias essenciais do texto
original que constarão no resumo, omissão e substituição de alguns elementos não relevantes.
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5.1. Construção do resumo
Manter os valores mais significativos nos textos que fornecem dados em números;
Escolher o vocabulário com rigor, de modo a evitar palavras inexpressivas;
Redigir o resumo em linguagem clara e concisa;
Não exprimir opiniões pessoais;
Não repetir frases do autor do texto original;
Omitir ou transformar discurso direto em discurso indireto;
Respeitar a ordem pela qual as ideias ou factos são apresentados no texto-base;
Articular os parágrafos e as frases; e
Reduzir a extensão do texto a cerca de 1/4 do texto base, ou ao número de palavras ou de
linhas proposto.
5.2. Síntese
Para realizar uma boa síntese é necessário, antes de mais, ter compreendido o texto original,
para depois redigir um novo, com base no texto-fonte.
Após a leitura global do texto em questão, deve-se proceder a deteção das ideias e dos
acontecimentos principais, sublinhando as articulações lógicas e os exemplos.
Deve-se introduzir o texto, apresentando o tema, o nome do autor e a tese (se existir) e,
depois, ilustrá-lo com a exposição dos factos inerentes ao tema, ou seja, o problema do texto (o
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ponto central). Sendo uma síntese, a ordem dos acontecimentos não tem de ser igual à do texto
original, mas tem-se que respeitar as relações entre factos, sem alterar o seu significado.
Em suma:
Resumo Síntese
Elaboração de um Novo texto Novo texto
Não pode ser alterada Pode ser alterada
Ordens de ideias (geralmente)
Mantém – se a forma Mudança da forma gramatical
gramatical texto mais dirigido ao leitor
Linguagem Informativa e Objectiva Apreciativa
(Corrente) (destaque das intenções do autor)
6. Citação
Citação é "menção de uma informação extraída de outra fonte". (ABNT, 2002b, p.1).
Também como descreve França et al. (2003, p. 109) As citações são trechos transcritos ou
informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas
no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as ideias do autor. A fonte de onde foi
extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, respeitando-se desta forma os direitos
autorais.
De acordo com a ABNT, as formas de citações mais conhecidas são: directa, indirecta e
citação de citação.
Citação de citação é uma citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso
ao original. Neste caso, procede-se da seguinte forma: - no texto: citar o sobrenome do autor do
documento não consultado, seguidos das expressões: citado por, apud, conforme ou segundo, e o
sobrenome do autor do documento efectivamente consultado. Exemplo Olson (1977, p. 23) citado
por Smith (1991, p. 86), afirma que nossa capacidade para produzir e compreender tal linguagem
falada é, na verdade, um subproduto do facto de sermos alfabetizados.
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8. Conclusão
É através do acto de ler que o Homem interage com outro, por meio da palavra escrita. O leitor é
um ser activo que dá sentido ao texto. Sobre os tipos de leitura, destaca-se a leitura analítica, que
é recomendável ao estudante universitário, pois este tipo de leitura apresenta uma sequência
lógica de procedimentos para sua efectivação com êxito.
Uma tomada de notas eficiente adquire-se com a prática: deve-se exercitar estas práticas não
só na aula, mas ainda nos debates e nas exposições…
Depois de anotações, devemos passar os apontamentos a limpo num curto espaço de tempo. A
produção de um resumo depende da qualidade e quantidade das notas tomadas.
A ficha bibliográfica funciona como um “bilhete de identidade” da obra lida, pelo que deve
apresentar todos os elementos descritivos que permitam a sua identificação individual, ou seja,
apresenta as referências de uma determinada obra. Existe várias normas usadas para apresentar as
referências bibliográficas, numa ficha. Contudo, seja qual for a forma, há dados que não devem
faltar, nomeadamente: autoria, título da obra, número da edição, local de edição, editora, data de
edição.
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9. Referências Bibliográficas
MACEDO, Stella Maris Moura de. Cultivando o Prazer da Leitura: o prazer de ler desde
pequeno. In. Salto para o Futuro: Ensino fundamental / Secretaria de Educação à Distância.
Brasília: Ministério da Educação, SEED, 1999. 224 p.
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