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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Filipe Ngovene - 708216437

Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Língua Portuguesa I- LIPO122
1º. Ano
Docente: Jerónimo Chaúque

Maputo, Dezembro de 2021


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Categorias Padrões ção Subto
s do
máxim tal
tutor
a
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacio
nais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização (Indicação clara
1.0
do problema)
Introdução  Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao objecto


2.0
do trabalho
 Articulação e domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão escrita
2.0
cuidada, coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão bibliográfica nacional e
internacionais relevantes na área 2.0
de estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos práticos 2.0

 Paginação, tipo e tamanho de letra,


Aspectos
Formatação paragrafo, espaçamento entre 1.0
gerais
linhas

Normas
Referências APA 6ª
 Rigor e coerência das
Bibliográfi edição em 4.0
citações/referências bibliográficas
cas citações e
bibliografia

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


ii
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................5
iii
1.1. Objectivos:.............................................................................................................................5
1.1.1. Geral...................................................................................................................................5
2. Conceito da leitura e sua tipologia............................................................................................6
2.1. Tipos de leitura......................................................................................................................6
3. Tomada de notas e suas regras..................................................................................................8
4. Fichas Bibliográficas...............................................................................................................10
5. Resumo e Síntese....................................................................................................................11
6. Citação.....................................................................................................................................13
6.1. Tipos de citação...................................................................................................................13
7. Razão da valorização das citações numa pesquisa académico................................................14
8. Conclusão................................................................................................................................15
9. Referências Bibliográficas......................................................................................................16

iv
1. Introdução
O presente trabalho versa sobre diferentes conceitos que regula o processo de colecta de
informações. Os conceitos abordados são: Leitura e sua tipologia, tomada de notas, fichas
bibliográficas; resumo, síntese e citação.

No campo de conceitos supracitados são apresentados características e procedimentos, que regem


o processo de colecta de informações para dar credibilidade à sua proveniência.

1.1. Objectivos:

1.1.1. Geral

 Conhecer os diferentes conceitos que regulam o processo de colecta de informações

1.1.2. Específicas
 Identificar a leitura recomendável para estudantes universitários;
 Identificar as técnicas de escrita acelerada durante a tomada de notas;
 Explicar especificidades que diferenciam resumo da síntese;
 Elaborar uma ficha bibliográfica;
 Citar autores.

1.1.3. Metodologia do trabalho

Para enriquecer este trabalho recorreu-se a pesquisas bibliográficas, levantamento de


referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros,
artigos científicos, obras que falam sobre os conceitos supracitados e consulta na internet.

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2. Conceito da leitura e sua tipologia
O fenômeno de ler foi desenvolvido vários anos depois do aparecimento do Homem na
Terra, na medida em que a escrita teve seus primeiros indícios aproximadamente há cinco mil
anos a.C. Assim, para que se possa falar propriamente de leitura, é necessário existir um sistema
de grafismos para tornar o sistema de símbolos orais como um plano visual. Além disso, pode-se
dizer que a comunicação oral é uma condição natural na espécie humana, enquanto que a escrita e
a leitura fazem parte do desenvolvimento de uma técnica em função dessa aptidão natural.

 Segundo o dicionário Michaelis Online (2010), a palavra leitura refere-se à ação ou efeito de
ler, arte de ler, aquilo que se lê. Já para Zaccur apud Macedo (1999), ler provém
de legere que significa, no seu sentido próprio, colher, recolher. Nesse sentido, a autora
destaca dois movimentos: do ser que colhe pistas e informações que estão no mundo exterior
e as recolhe para si. “Portanto, ler é descobrir caminhos, conhecer e reconhecer o mundo a
nossa volta” (MACEDO, 1999, p.123).
 De acordo com William, P. (1992), leitura é o acto de transformar o código escrito em código
oral.

Analisando as abordagens supracitadas conclui-se que, a Leitura é o processo em que o ser


humano capta uma sucessão de símbolos visuais e os decodifica em uma sequência de conteúdo
lógico.

2.1. Tipos de leitura

A classificação dos tipos de leitura varia de autor para autor. Segundo Cervo, Bervian e Da
Silva (2006) existem quatro tipos de leitura informativa:

 Pré-leitura ou leitura de reconhecimento: é a fase preliminar da leitura informativa. Este


tipo de leitura permite ao leitor selecionar o documento ou a obra que poderá ser aproveitada
no seu trabalho e também obter uma visão geral do tema abordado. Para Gil (2002, p. 77) esta
leitura pode ser denominada de exploratória, porque “é comparada à expedição de
reconhecimento que fazem os exploradores de uma região desconhecida”.

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 Leitura selectiva – é quando se realiza uma leitura do livro todo, tentando selecionar as
informações fundamentais, ou seja, escolher o material que realmente interessa à pesquisa.
Entretanto, deve haver critérios de seleção baseados nos propósitos do trabalho.

 Leitura crítica ou reflexiva – é quando o leitor se concentra nos aspectos mais relevantes do
texto, sendo capaz de separar as ideias secundárias da ideia central. Essa é uma fase que
requer reflexão que pode ser obtida por meio da análise, comparação, diferenciação, síntese e
julgamento das ideias do autor da obra.

 Leitura interpretativa – é uma leitura mais complexa e para que ela seja proveitosa é
necessário que se estabeleça os procedimentos seguintes:
1. Identificar quais as intenções do autor e o que ele afirma sobre o tema, suas hipóteses,
metodologia, resultados, discussões e conclusões;
2. Relacionar as afirmações do autor com os problemas para os quais se está procurando
equacionar; e
3. Saber discernir, de forma imparcial, o que verdadeiro ou falso.

Considera-se também a leitura analítica no campo universitário, que acontece dentro do


processo da:

a) Análise textual – preparação do texto;


b) Análise temática – compreensão do texto;
c) Análise interpretativa – interpretação do texto;
d) Problematização – discussão do texto e;
e) Síntese pessoal – reelaboração pessoal da mensagem (SEVERINO: 2007)

A leitura recreativa é o tipo de leitura que é feito com o único propósito de gozo ou de
entretenimento. Em geral, este tipo de actividade permite que os leitores experimentem mundos
diferentes em sua imaginação. Entre suas particularidades, destaca-se o facto de ser um processo
criativo, activo e interactivo. A leitura recreativa tem muitos benefícios; tende a aumentar o senso

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de conquista, confiança, auto-estima e autoconsciência. Da mesma forma, a leitura para fins
recreativos evita o tédio e promove o relaxamento.

3. Tomada de notas e suas regras

Na vida estudantil e profissional, somos deparados com situações, que muitas vezes nos
obrigam a fazer o registo do que ouvimos (em conferências, seminários, aulas, reuniões) ou
lemos (nos mais diversos tipos de textos). Contudo, numa simples audição ou leitura, há maior
risco de se não poder fazer a retenção de toda a informação, para o reaproveitamento futuro. Daí
temos que recorrer à tomada de notas.

3.1. Conceitos de tomada de nota

São inúmeras as concepções sobre a tomada de notas:

• Redução do texto, seleccionando, de forma sintética, determinadas informações de um texto


(oral ou escrito), mantendo o seu sentido inicial;
• Treino para reconhecer as ideias – força do pensamento de outrem.

Destes conceitos, destaca-se a necessidade de raciocínio/reflexão (para compreender as ideais


veiculadas pelo enunciador) e de arquivo de informações num suporte material (o escrito).

3.2. Que passos a seguir para a tomada de nota eficiente?

A resposta a esta pergunta não se afigura como fácil. Pode variar de indivíduo para
indivíduo. Mas podemos nos reter nos seguintes aspectos:

 Anotar o maior número possível de informação com o mínimo de palavras e tempo;


 Interessar-se menos pela forma, mas sim com o conteúdo;
 Eliminar todos os elementos supérfluos e redundantes;
 Assinalar todas as palavras-chave;
 Suprimir o pormenor;
 Assentar as conclusões e as propostas de acção; e
 Estabelecer ligações (nexos) entre as informações;
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3.3. Que técnicas a adoptar para a tomada de notas?

É preciso:

a) Desenvolver uma capacidade de antecipação e adquirir o hábito da concisão, isto é, uma


escrita acelerada (estilo telegráfico, frases curtas e sem verbos; utilização de abreviaturas,
sinais convencionais, siglas, símbolos e esquemas); reflectir sobre a essência do tema tratado;
b) Utilizar códigos: sublinhar, destacar a cor, enquadrar a informação de modo a destacar ou
reflectir a hierarquia ou a prioridade;
c) Suprimir as palavras de ligação sem prejudicar o sentido e a compreensão;
d) Ortografar de modo legível (de modo a poder facilitar a reutilização da informação); e
e) Deixar muitos espaços em branco e abrir parágrafo sempre que se apresente uma nova ideia.

3.4. O uso das abreviaturas e símbolos

Como se sabe, na tomada de nota é preciso usar uma escrita rápida. Para tal se recorre ao uso de
símbolos. Contudo, estes símbolos, na sua maioria, são convencionais, ou seja, representam um
código já consagrado.

É preciso realçar que no uso de símbolos e abreviaturas devem ser evitados os excessos.

Alguns princípios para as abreviaturas:

a) Deve seguir-se um ponto à abreviatura. Exemplo: i.e. (id est) = isto é;

b) Não se abrevia numa vogal, mas sim numa consoante (ex. bol.= boletim), sallvo excepção
motivada por uma vulgarização do uso. Exemplo: ex. = exemplo, exo. = exercício;

c) As abreviaturas fazem-se as mais das vezes sem estabelecer distinção entre o substantivo, o
adjectivo, o advérbio, o verbo. Exemplo: an.= ano, anual, anualmente;

d) É prático abreviar suprimindo uma parte dos sufixos correntes. Exemplo; formul., mús.,
neolog., etc.

e) pode-se por vezes dobrar a consoante inicial a fim de marcar o plural. Ex.: p. = página, pp. =
páginas.

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4. Fichas Bibliográficas

O vocábulo “bibliografia” deriva dos termos “biblos” que diz respeito ao “livro”, e
“grafia”, que significa “escrita”. Assim, o termo “bibliografia”, no seu sentido amplo, refere-se à
ciência que trata da história, da descrição e classificação de livros. O termo “bibliografia”
significa ainda inventário de livros. Deste modo, no âmbito do seu estudo, considera-se a
significação que diz respeito à relação das obras, documentos e outras fontes, orais ou escritas,
consultadas pelo autor de um trabalho de pesquisa.

Ficha bibliográfica é um registo, isolado, dos dados de uma certa obra, que ajuda o estudante
ou um outro interessado a ter informações mais importantes dessa mesma obra.

A ficha bibliográfica é uma das formas que temos para salvaguardar informações e
mostrar fidelidade e integridade intelectual. A omissão é considerada crime, sob pena de incorrer
a um processo-crime por violação dos direitos do autor.

Os elementos de uma ficha bibliográfica são:

i. Autor (es): o apelido (s) em maiúsculas, separados do nome próprio por uma vírgula;
ii. Título da obra (em letras maiúsculas ou com iniciais maiúsculas). O título é
sublinhado ou escrito em Itálico;
iii. Edição;
iv. Local da publicação;
v. Editora;
vi. Data da publicação (ano);
vii. Nº de páginas/volume.

As exigências para apresentação destes elementos podem variar ou depender das


convenções que cada instituição académica/ científica possa adaptar. Sendo assim, não há
modelo-padrão.

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4.1. Classes de fichas

São várias, porém, agora abordaremos os dois tipos mais comuns:

a) Bibliográficas, também conhecida como descritiva, simples ou de citações: consiste na


seleção fiel de frases ou partes delas, que tenha sentido e que seja considerada relevante ao
estudo. A citação é textual, sem mudança nenhuma, e ao final sempre vai à indicação sobre
página onde estava o texto original.
b) De leituras, também conhecida como de resumo ou de conteúdo: apresenta uma síntese bem
clara e concisa das ideias principais exprimidas pelo autor ou um resumo dos aspectos
essenciais da obra. Pode-se organizar em duas partes: numa delas, as citações mais relevantes
do autor e na outra, as considerações pessoais do autor da ficha sobre os conteúdos fichados.

5. Resumo e Síntese

Segundo, o novo Dicionário Da Língua Portuguesa (1993) Resumir significa dizer em


poucas. Resumir um texto é condensar as ideias principais, respeitando o sentido, a estrutura e o
tipo de enunciação, isto é, os tempos e as pessoas, com ajuda do vocabulário de cada um.

O resumo é uma técnica que encara o texto como um todo, não é uma sequência de frases
autónomas; pelo contrário, é um conjunto de ideias ordenadas, numa totalidade, formal e
significativa. Trata-se de um exercício que exige a redação de um novo texto, com base no texto-
fonte.

Para se elaborar um resumo, são considerados duas fases:

 Compreensão da estrutura do texto a resumir, esta fase engloba a leitura global e leitura
para se descobrir a organização textual.
 Redação de um novo texto, nesta fase observa-se a selecção das ideias essenciais do texto
original que constarão no resumo, omissão e substituição de alguns elementos não relevantes.

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5.1. Construção do resumo
 Manter os valores mais significativos nos textos que fornecem dados em números;
 Escolher o vocabulário com rigor, de modo a evitar palavras inexpressivas;
 Redigir o resumo em linguagem clara e concisa;
 Não exprimir opiniões pessoais;
 Não repetir frases do autor do texto original;
 Omitir ou transformar discurso direto em discurso indireto;
 Respeitar a ordem pela qual as ideias ou factos são apresentados no texto-base;
 Articular os parágrafos e as frases; e
 Reduzir a extensão do texto a cerca de 1/4 do texto base, ou ao número de palavras ou de
linhas proposto.

5.2. Síntese

Síntese” vem do Grego SYNTHESIS, “composição, arranjo”, de SYNTITHENAI, “compor,


combinar”, de SYN-, “junto”, mais TITHENAI, “colocar”.

A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas


palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as ideias
essenciais, dispensando-se tudo o que for secundário.

Para realizar uma boa síntese é necessário, antes de mais, ter compreendido o texto original,
para depois redigir um novo, com base no texto-fonte.

1ª fase: Compreensão do texto original

Após a leitura global do texto em questão, deve-se proceder a deteção das ideias e dos
acontecimentos principais, sublinhando as articulações lógicas e os exemplos.

2ª fase: Construção do novo texto

Deve-se introduzir o texto, apresentando o tema, o nome do autor e a tese (se existir) e,
depois, ilustrá-lo com a exposição dos factos inerentes ao tema, ou seja, o problema do texto (o
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ponto central). Sendo uma síntese, a ordem dos acontecimentos não tem de ser igual à do texto
original, mas tem-se que respeitar as relações entre factos, sem alterar o seu significado.

A síntese é sempre redigida na terceira pessoa, de forma concisa e clara, nunca


transcrevendo em discurso direto.

Em suma:

Resumo Síntese
Elaboração de um Novo texto Novo texto
Não pode ser alterada Pode ser alterada
Ordens de ideias (geralmente)
Mantém – se a forma Mudança da forma gramatical
gramatical texto mais dirigido ao leitor
Linguagem Informativa e Objectiva Apreciativa
(Corrente) (destaque das intenções do autor)

6. Citação

Citação é "menção de uma informação extraída de outra fonte". (ABNT, 2002b, p.1).
Também como descreve França et al. (2003, p. 109) As citações são trechos transcritos ou
informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas
no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as ideias do autor. A fonte de onde foi
extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, respeitando-se desta forma os direitos
autorais.

6.1. Tipos de citação

De acordo com a ABNT, as formas de citações mais conhecidas são: directa, indirecta e
citação de citação.

Citação directa é a transcrição literal de textos de outros autores, reproduzida exactamente


como consta do original. Também são chamadas de citações literais ou citações textuais.
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Exemplo: Fazenda (2001, p.48) afirma que “a vida académica deve favorecer tanto a construção
como a socialização dos conhecimentos”.

Citação indirecta - Reprodução de ideias e informações sem transcrever as palavras do


autor citado. Assim, não é necessário nenhum tipo de destaque ou aspas. Exemplo: A vida
académica tem a finalidade de estimular no estudante a capacidade de construir e socializa
conhecimentos (FAZENDA, 2001).

Citação de citação é uma citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso
ao original. Neste caso, procede-se da seguinte forma: - no texto: citar o sobrenome do autor do
documento não consultado, seguidos das expressões: citado por, apud, conforme ou segundo, e o
sobrenome do autor do documento efectivamente consultado. Exemplo Olson (1977, p. 23) citado
por Smith (1991, p. 86), afirma que nossa capacidade para produzir e compreender tal linguagem
falada é, na verdade, um subproduto do facto de sermos alfabetizados.

7. Razão da valorização das citações numa pesquisa académico


 Identificação das publicações que foram consultadas e a partir das quais foram recolhidos
os conteúdos que são citados no texto;
 Estabelecimento de uma distinção clara entre o seu próprio trabalho e o trabalho
publicado por outros, mostrando como o trabalho dos outros contribuiu para o seu próprio
trabalho;
 Especificação da localização precisa dos conteúdos citados na sua publicação de modo a
que os leitores possam consultá-los, se assim pretenderem; e
 Salvaguarda de informações e demostração de fidelidade e integridade intelectual.

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8. Conclusão

Considerado profundamente o estudo de conceitos em epígrafe constata-se que:

É através do acto de ler que o Homem interage com outro, por meio da palavra escrita. O leitor é
um ser activo que dá sentido ao texto. Sobre os tipos de leitura, destaca-se a leitura analítica, que
é recomendável ao estudante universitário, pois este tipo de leitura apresenta uma sequência
lógica de procedimentos para sua efectivação com êxito.

Uma tomada de notas eficiente adquire-se com a prática: deve-se exercitar estas práticas não
só na aula, mas ainda nos debates e nas exposições…

Depois de anotações, devemos passar os apontamentos a limpo num curto espaço de tempo. A
produção de um resumo depende da qualidade e quantidade das notas tomadas.

A ficha bibliográfica funciona como um “bilhete de identidade” da obra lida, pelo que deve
apresentar todos os elementos descritivos que permitam a sua identificação individual, ou seja,
apresenta as referências de uma determinada obra. Existe várias normas usadas para apresentar as
referências bibliográficas, numa ficha. Contudo, seja qual for a forma, há dados que não devem
faltar, nomeadamente: autoria, título da obra, número da edição, local de edição, editora, data de
edição.

A síntese e o resumo são gêneros comumente confundidos, pois ambos apresentam


características básicas em comum, como a síntese das informações e um texto-base. O resumo é
um texto de carácter mais informativo, enquanto que a síntese possui um carácter mais contextual
e/ou subjetivo. Ademais, a síntese possui um alcance maior, tendo em vista que pode direcionar-
se a diversos gêneros textuais, como pintura, gráficos, imagens, dos quais o autor, além de
descrevê-los, pode analisar a estrutura funcional e/ou a estética.

As citações servem para situar o leitor no contexto teórico do trabalho, parafraseando ou


transcrevendo literalmente o texto da referência. As citações servem também para
esclarecimento, sustentação ou ilustração do assunto. Assim, as citações são indispensáveis nos
trabalhos científicos. Um trabalho sem citações é meramente uma ficção.

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9. Referências Bibliográficas

 Associação Brasileira de Normas Técnicas disponível em


http://cbce.tempsite.ws/congressos/docs/ABNT_NBR6023-2003.pdf  >Acesso em 14/11/2021

http://www.ua.pt/sbidm/biblioteca/PageImage.aspx?id=12064 > Acesso em 21/11/2021

MACEDO, Stella Maris Moura de. Cultivando o Prazer da Leitura: o prazer de ler desde
pequeno. In. Salto para o Futuro: Ensino fundamental / Secretaria de Educação à Distância.
Brasília: Ministério da Educação, SEED, 1999. 224 p.

CUNHA, Dalila. O Resumo (Texto de apoio). ISPU, 2000.

MAVALE, Cecília. Tomada de notas (Texto de apoio). UP, 1977.

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