Você está na página 1de 3

Nome: Klebert de Sousa

O liberalismo clássico
O liberalismo clássico é uma filosofia política e econômica que surgiu nos séculos XVII e
XVIII, tendo como base princípios de liberdade individual, limitação do poder governamental
e ênfase na propriedade privada e na livre iniciativa econômica. Essa corrente de pensamento
teve um impacto significativo na formação das democracias modernas e das economias de
mercado.

O individualismo
O individualismo, segundo o liberalismo clássico, é a crença na autonomia e liberdade do
indivíduo, considerando-o como o principal agente de sua própria vida, com o direito de
buscar seus interesses e objetivos pessoais sem interferência excessiva do Estado.

A mão invisível
A "mão invisível", conceito associado ao liberalismo clássico, descreve a ideia de que, em
uma economia de mercado, as ações egoístas dos indivíduos em busca de seu próprio
interesse podem, de forma não intencional, beneficiar a sociedade como um todo,
promovendo eficiência econômica. Isso é frequentemente associado ao pensamento de Adam
Smith.

Lei da procura e oferta


A lei da oferta e da procura, um princípio fundamental do liberalismo clássico na economia
de mercado, estabelece que o preço de um bem ou serviço é determinado pela interação entre
a quantidade demandada por compradores e a quantidade oferecida por vendedores.

Por exemplo, em um mercado de maçãs. Se houver uma safra abundante de maçãs (oferta
alta) e poucas pessoas desejando comprá-las (demanda baixa), o preço das maçãs
provavelmente cairá, pois os vendedores competirão para atrair compradores, oferecendo
preços mais baixos. Por outro lado, se houver uma safra ruim (oferta baixa) e muitas pessoas
querendo maçãs (demanda alta), o preço das maçãs tende a subir, pois os compradores
estarão dispostos a pagar mais para garantir o acesso a esse recurso escasso.
Assim, a lei da oferta e da procura é um mecanismo que regula os preços e incentiva a
alocação eficiente de recursos, pois os preços se ajustam naturalmente para equilibrar a
quantidade fornecida e a quantidade demandada no mercado. Isso é visto como uma
característica positiva dos mercados livres, conforme defendido pelo liberalismo clássico.

Livre cambismo
O livre cambismo, de acordo com o liberalismo clássico, é a crença de que os governos
devem permitir que os mercados determinem livremente as taxas de câmbio e promover o
comércio internacional sem restrições excessivas, como tarifas ou barreiras comerciais. Isso
visa promover a eficiência econômica e a especialização produtiva, permitindo que os países
se concentrem na produção daquilo em que são mais eficientes e troquem bens e serviços
com outros países de forma livre e voluntária.

Livre concorrência
A livre concorrência, segundo o liberalismo clássico, é a ideia de que mercados devem operar
com poucas barreiras à entrada de competidores. Isso incentiva a competição, reduz preços,
promove a inovação e leva a melhores produtos e serviços, beneficiando consumidores e a
economia como um todo.

Defesa da propriedade privada


O liberalismo clássico defende a propriedade privada como um direito fundamental, visto
como essencial para a liberdade individual e para incentivar o uso eficiente dos recursos.
Propriedade privada dá aos indivíduos controle sobre seus bens, incentivando investimento,
trabalho e crescimento econômico.

Valor de troca
O valor de troca, segundo o liberalismo clássico, refere-se ao preço ou valor monetário de um
bem ou serviço, determinado pela oferta e procura no mercado. Esse valor é influenciado
pelas escolhas individuais e pela interação livre entre compradores e vendedores em uma
economia de mercado.
Divisão do trabalho
A divisão do trabalho, de acordo com o liberalismo clássico, é uma prática econômica em que
as tarefas de produção são divididas em etapas especializadas, permitindo uma maior
eficiência na produção. Um exemplo clássico é a fabricação de alfinetes, como descreveu
Adam Smith.

Em uma empresa de alfinetes, em vez de um trabalhador realizar todas as etapas da produção,


como cortar o arame, endireitá-lo, afiar a ponta e adicionar a cabeça, a divisão do trabalho
envolveria diferentes trabalhadores se especializando em uma única etapa. Isso faria com que
cada trabalhador ficasse muito bom a realizar a sua etapa que levaria ao aumento exponencial
da produção, oque contribuiria para a eficiência na econômica da nação.

Vantagem comparativa
A vantagem comparativa, segundo o liberalismo clássico, é a capacidade de um país ou
indivíduo produzir um bem ou serviço com um custo de oportunidade mais baixo em relação
a outros bens ou serviços. Isso leva a um cenário onde as nações se especializam naquilo que
produzem com maior eficiência e trocam seus excedentes com outras nações, aumentando a
eficiência e o crescimento econômico global.

Você também pode gostar