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- ver artigos
- predomina em homens entre a 3ª e 4ª década de vida
- 3 a 4 % dos brasileiros
- elevada taxa de recorrência (50%)
* tipos de cálculo
- ác. úrico
- struvita
- oxalato de cálcio
- fosfato de cálcio
Cálcio
- hipersaturação da urina -> deposição ao nível da papila
- formação no interstício medular
Struvita
- produção de amônia aumentada e pH elevado (≈ Klebsiella e Proteus)
Ác. úrico
- concentração elevada de ác. úrico
- pH urinário ácido
Cistina
- transporte renal de cistina prejudicado
- causa de insuficiência crônica renal
- rara
• Fisiopatologia
* fatores de risco
- fatores infecciosos (bactérias produtoras de urease: Klebsiella e Proteus)
- estase de urina (bexiga neurogênica, malformações)
- fatores metabólicos
excreção elevada de cálcio
excesso de excreção de ácido úrico
hiperoxalúria
hipocitratúria (citrato é protetor contra o processo de litíase)
cistinúria
cirurgia bariátrica (aumenta a área de absorção de oxalato)
cirurgias intestinais (s. do intestino curto)
alterações de pH urinário (alcalino: facilita infecções)
- história familiar e pessoal
- fatores dietéticos
baixa ingesta líquida (urinar 2 a 3 litros/dia)
baixa ingesta de cálcio
alta ingesta de oxalato (tomate, castanhas)
alta ingesta de ptn animal
baixa ingesta de potássio (frutas e verduras)
alta ingesta de sódio, vit C, frutose, açúcar
- imobilização prolongada (aumento da excreção de cálcio na urina)
- medicamentos: aciclovir, sulfadiazina, triantereno (medicamentos que podem cristalizar na urina)
- hipertensão (aumento de excreção de cálcio urinário)
quanto mais sódio chega no túbulo distal -> maior a excreção de cálcio
- diabéticos
- pessoas com gota
• Quadro clínico (depende da localização do cálculo: saída da pelve caindo no ureter [JUP], JUV,
meio do caminho)
- história de dor lombar aguda + hematúria macro/microscópica
- alguns são completamente assintomáticos
- hematúria
- cólica nefrética clássica
ureter alto: típica
ureter baixo: disúria, urgência urinária, dor pode irradiar para o testículo/lábio ipsilateral
- pode haver infecção associada ou insuficiência renal (deposição de cálculos no parênquima renal,
infecções de repetição)
- náuseas e vômitos
- Giordano + em caso de distensão da cápsula renal
- ausência de posição antágica (≠ de outras dores lombares)
- dificuldade em urinar
- urgência urinária ou aumento da freq.
- dor ≈ obstrução urinária + distensão da cápsula renal
• Exames
- EAS: hematúria, ptnúria (menor que 1 g), presença de cristais, alteração de pH
- urocultura
- CT helicoidal sem contraste em cortes finos (permite diagnosticar cálculo e hidronefrose;
contraste fica da mesma cor que o cálculo -> não dá pra visualizar)
- USG renal (em caso que não pode fazer TC, ex.: gestantes) -> fora isso ajuda no acompanhamento
- outros:
. raio X de abdome (não vê se tem dilatação ou não, presença de gases intestinais atrapalha a
visualização)
. urografia excretora (última opção, doloroso, pouca visualização) -> mas permite ver a anatomia do
sist. urinário
. avaliação metabólica (investigar aqueles que têm maior probabilidade de recorrência: história
familiar +, rim único, idade jovem, nefrocalcinose, doença renal crônica ou doenças esqueléticas,
certas profissões [pilotos, viajantes frequentes], história de doença ou cirurgia intestinal,
imunossupressão)
• Intervenção de urgência (urosepse, insuficiência renal aguda, anúria, dor, náuseas e vômitos
intratáveis)
- chamar urologista
• Tratamento do cálculo em si
- depende do tamanho
≤ 5mm -> sai espontaneamente (AINEs, buscopan, hidratação, pode usar facilitador da excreção)
≤ 10 mm -> terapia expulsiva (tamsulosina)
> 10 mm, ou não houve expulsão do cálculo após 4/6 semanas -> urologista
• Dieta
- adequar ingestão de sódio e ptn animal
- estimular consumo de frutas cítricas