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AUTOMOTIVA
AULA 4
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Um problema que ocorre em algumas oficinas é a demora na realização
de determinado serviço, pois o mecânico perde muito tempo procurando as
ferramentas certas, por conta de sua própria desorganização no momento de
guardá-las.
Outro item preocupante é a perda de ferramentas. Isso ocorre quando o
produtivo faz um serviço no carro do cliente e esquece uma “chave estrela” no
cofre do motor ou dentro do veículo, no assoalho. Perdas de ferramentas trazem
um prejuízo à oficina, pois há a necessidade de reposição.
Um procedimento muito comum no momento da contratação do mecânico
é oferecer a ele uma caixa ou um carrinho porta-ferramentas. Todas as peças
são contadas na frente do produtivo; posteriormente, ele assina uma lista
conformando o recebimento. Periodicamente, talvez mensalmente, o chefe de
oficina confere as ferramentas com o mecânico, fazendo uma recontagem.
Após a recontagem, cada empresa tem uma política de “procedimentos”:
umas descontam do salário do mecânico o valor da ferramenta faltante,
objetivando adquirir uma nova. Outras empresas repõe a ferramenta sem custo
para o produtivo, porém ele é penalizado com uma advertência.
Cada empresa tem uma forma de tratar essa situação. Não nos cabe
indicar qual a forma ideal. O importante é salientar que uma ferramenta utilizada
de forma inadequada, quebrada ou perdida, é “prejuízo” para o proprietário da
oficina.
Na foto, vemos um mecânico devidamente uniformizado, trabalhando em
um veículo.
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Também é essencial ter conhecimento técnico suficiente para realizar as
tarefas ligadas à área automotiva. Muitos mecânicos adquiriram conhecimentos
por meio do trabalho, no dia a dia, na prática. Começaram cedo na profissão,
estimulados por um amigo ou parente, e com o tempo se tornaram profissionais.
Isso não é errado, porém o profissional que pretende ingressar na área precisa
se atualizar constantemente; ele precisa gostar de estudar.
Os automóveis estão constantemente evoluindo, pois novas tecnologias
surgem. Assim, quem não se atualizar vai ficar limitado a consertar veículos mais
antigos e fora de linha. Nesse sentido, existem muitas escolas técnicas
profissionalizantes que podem oferecer o suporte necessário. Mas é preciso
querer aprender, se atualizar, sair do trabalho e ir estudar ou fazer um curso –
não dá para se acomodar.
Na sequência, enfatizamos que é preciso zelar pela qualidade técnica dos
serviços executados, trabalho que requer o exame de todas as tarefas
concluídas. Essa é uma questão muito importante: a qualidade! No ambiente de
oficina, em que existe muita pressão por produtividade, solicitações de clientes
e metas em relação a faturamento, podem ocorrer erros.
Por esse motivo, o veículo deve ser revisado antes da entrega; é preciso
conferir o que foi solicitado na ordem de serviço e realizado, com uma inspeção
rápida, que deverá ser feita pelo mecânico, chefe de oficina e consultor técnico,
antes da entrega ao cliente.
Quanto mais consciente em relação à qualidade do serviço, menor a
necessidade de inspeções frequentes, por outros colegas de setor, antes de se
entregar o veículo. Quando um cliente volta à oficina para retirar seu automóvel,
e alguns dos serviços solicitados não foram feitos, por esquecimento ou falha,
ele ficará insatisfeito.
Portanto, é preciso realizar, dentro do possível, todos os serviços
discriminados na ordem de serviço. Às vezes, a realização de um serviço não
depende da disponibilidade do mecânico, mas sim da falta de uma peça no
mercado (muito comum em veículos importados) ou de uma ferramenta
específica.
O mercado de autopeças cresceu muito. Há muitos componentes
automotivos à disposição (principalmente itens de revisão). Porém, alguns itens
são pouco trocados, pois são peças de baixo giro, então nem em autopeças
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encontramos certos produtos em pronta entrega. Nesse caso, a peça precisa ser
encomendada, e poderá levar alguns dias até chegar.
Quando o mecânico não puder realizar determinado serviço, por falta de
peça, por exemplo, ele deve avisar o chefe de oficina e o consultor técnico o
quanto antes. Assim, o cliente será comunicado de um possível atraso na
entrega do veículo, e das razões para isso.
Por fim, sublinhamos a necessidade de conservar o uniforme de trabalho
limpo e em condições de uso. Cada empresa tem uma regra a respeito do
uniforme de trabalho. Geralmente, ele é entregue ao mecânico no momento da
contratação, em geral mais de uma peça. Assim, durante determinados dias da
semana, ele deve trocar o uniforme, tirar o sujo e vir trabalhar com um limpo. A
imagem que se tinha de um mecânico com uniforme “sempre” sujo e resgado
não cabe aqui. O cliente quer ver um profissional com uniforme limpo
manuseando o seu carro.
TEMA 2 – SEGURANÇA
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Não podemos esquecer da importância do uso dos uniformes fornecidos
pela empresa, pois eles não deixam de ser um equipamento de proteção. Na
foto, o funcionário está utilizando máscara e fones de ouvido.
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oficinas de funilaria e pintura, vai precisar de avental de “raspa”, luvas e máscara
específica de soldador.
TEMA 3 – FERRAMENTAS DE USO GERAL
Não há como citar as atribuições do mecânico e não comentar sobre
ferramentas. Um produtivo precisa ter qualificação técnica para desempenhar a
função, porém, para desenvolver um trabalho rápido e com qualidade, é
necessário que se tenha ferramental e equipamentos em condições de uso.
O avanço tecnológico dos automóveis tem sido muito grande nos últimos
anos, principalmente na área de elétrica e eletrônica veicular. Os equipamentos
de diagnose automotiva, tais como “scanners” e computadores, devem estar
sempre atualizados. O produtivo deve buscar atualização técnica
constantemente.
Mas quem pretende trabalhar na área, como gerente, chefe de oficina,
consultor técnico ou mecânico, precisa ter noção das ferramentas e
equipamentos utilizados em uma oficina. Pensando no empreendedor que
deseja abrir seu próprio negócio, ou repor o ferramental que está desgastado,
vamos comentar as principais ferramentas utilizadas em uma oficina de
manutenção automotiva.
3.1 Equipamentos
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Normalmente, esses dois serviços são oferecidos de forma conjunta,
como popularmente chamamos: “geometria e balanceamento”. Durante a
realização do serviço, temos a oportunidade de examinar o estado geral da
suspensão (buchas, pivôs, articulações e amortecedores) e o estado das rodas
e pneus (algumas oficinas também vendem pneus novos). Na foto a seguir
vemos um alinhador de direção (equipamento de geometria).
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Crédito: Skalapendra / Shutterstock.
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Crédito: Syda Productions / Shutterstock.
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rapidez na realização de serviços mais simples. Na foto, temos um macaco
hidráulico automotivo.
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seu, mas é importante que a oficina tenha mais de uma peça com valores de
aperto diferentes. Veja o exemplo de um torquímetro na foto a seguir.
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Os automóveis têm uma grande quantidade de parafusos de outros
formatos, como torx (perfil de cabeça de parafuso de 6 pontas) e allen (perfil de
cabeça hexagonal), ambos fabricados em uma liga de aço cromo/vanádio. As
chaves allen e torx são muito utilizadas em peças de motores (fixação),
transmissão e sistemas de freio dos automóveis.
Na figura a seguir, temos 3 tipos de parafusos: allen, Phillips e fenda.
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Na foto a seguir, temos um conjunto de soquetes, cabos, catraca e outros
acessórios para várias aplicações.
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TEMA 5 – O FUTURO DA PROFISSÃO
5.1 Tecnologia
5.2 Diagnósticos
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Crédito: Zapp2Photo / Shutterstock.
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de mecânica ou elétrica automotiva, os clientes buscam informações, ao menos
para entender e questionar os serviços em seus veículos.
Precisamos dar um novo tratamento a um cliente que hoje está mais
informado, ou que tem essas informações na “palma da mão”.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
SEWELL, C.; BROWN, P. B. Clientes para Sempre. São Paulo: Harbra, 1993.
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