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competências
“ Todos os Estados, todos os domínios que tiveram e que têm império sobre os
homens, forma e são repúblicas ou principados” ( Maquiavel, O príncipe)
“(...) possui todas as vantagens internas do governo republicano e a força externa
da monarquia. Refiro-me à república federativa. “
“Esta forma de governo é uma convenção peça qual vários corpos políticos
consentem em tornar-se cidadãos de um Estado maior que querem formar. É
uma sociedade de sociedades, que dela fazem uma nova, que pode ser
aumentada pela união de novos associados”
República federativa uma união de repúblicas que se unem em prol da
formação de um conjunto robusto capaz de se defender de ataques externos
(“uma sociedade de sociedades”)
Federalismo Moderno
Federalismo dual americano A constituição diz o que cabe ao governo
central, e aquilo que ela não atribuiu ao governo central pertence aos Estados-
membros;
o A união só pode fazer o que a constituição lhe atribuiu;
o Doutrina dos poderes implícitos Gibbbons V Ogden (1824): “ A
constituição concede ao congresso não apenas poderes específicos, como
a autoridade para regular o comércio, mas também a autoridade para
fazer todas as leis que sejam necessárias e idôneas [necessary and
proper] para levar a efeitos aqueles poderes” (Rehnquist, p.37)
Funcionamento da constituição americana delimita o que compete ao
congresso [gov.federal] ( precipuamente);
Expansão da competência do governo federal dos EUA
o McCulloch V. Maryland a questão central da judicialização era:
Pode o governo central criar um banco?
Ainda que não seja taxativa a atribuição do poder de criar
por parte do governo central, nas entrelinhas dos poderes
finalísticos é possível ler poderes instrumentais que
possuem a função de melhor realizar as competências
explícitas ( doutrina dos poderes implícitos)
o Para realizar os fins é possível criar outros
poderes;
Pode um membro tributar o banco criado?
“O poder de tributar envolve o poder de destruir”
o “Tributo é pago posto que o contribuinte possui a
capacidade contributiva, se o contribuinte não
puder pagar o tributo e ele continua a incidir, ele
tende a matar o direito em questão”
o O poder de tributar não pode ser de uma maneira
tal que inviabilize a produção de riqueza
Se um ente federado pode tributar o outro, é possível que
um consuma o outro neste processo (Imunidade
recíproca)
Dred Scott V. Sandford (1857)
o Quando uma pessoa escravizada entra em um escravo que não possui a
escravidão de forma legal é alforriada;
o Dred Scott era um escravizado que fez essa transição, portanto tornando-
se livre. Em uma querela de herança, a suprema corte revoga a lei que
realizava essa alforria sob a alegação de incompetência da lei que assim
o fazia.
Plessy v. Ferguson (1896) Separados, mas iguais
Brown V. Board of Education (1954)
Civil Rights Act (1964)
× Federalismo Dual Canadense (art. 91 e art. 92) Diz o que cabe aos estados,
ficando todo resto sob a competência da união.
o Hoje os estados são prestigiados em relação à união
× Federalismo Cooperativo Alemão (Weimar): Adotado pelo constitucionalismo
brasileiro em 1934, recuperado e desenvolvido em 1946 e 1988
o Para além das competências exclusivas, há poderes que são
comungados entre os entes federados
o Alguns autores falam desta espécie de federalismo no âmbito do New
Deal
o “Enternecimento municipalista”
× Ato Adicional de 12 de agosto de 1834: Autonomia provincial ( conselhos gerais
provinciais substituídos por assembleias legislativas)
× Porém: Lei interpretativa do Ato adicional, a lei N.105, de 12 de maio de 1840
Enumeradas da União
Não é um rol exaustivo.
Materiais: art. 21
Legislativas: art. 22
Enumeradas dos Estados (uma material e uma legislativa): art. 25, §2º
Legislar sobre o gás...
Enumeradas do Municípios (uma material e uma legislativa) art.30 ( Vide RE
79.253/SP)
sobre assuntos de interesse local (de seu peculiar interesse) horário de
compensação bancária;
o Catraca para entrar em agência bancária;
o Limitação do uso de celulares;
Distrito Federal: art. 32, §1º
Sobre o caput, vide ADI 1706 (NJ e EG) e ADI 2558(CP); Mais recentemente:
Lei distrital 6.260/19.
o
o Redesenhar o distrito de modo a quebrar o partido que realmente seria
eleito naquela comunidade.
o No Brasil não ocorreu o Gerrymander porque não temos voto distrital,
mas sim proporcional;
o No caso de voto distrital no país, quem decidiria quais seria os distritos
seria o TSE (que é supostamente neutro)
o Partidos Políticos nos EUA
A separação seria de Partidos de Poderes, ou seja, um
tensionamento entre o partido majoritário no legislativo e o
partido que ocupa o executivo.
o Labor party primeiro partido ideológico da história
Sustenta uma ideia, um programa para cativar votos, para ganhar
corações. Do contrário, seriam dizimados.
o O rei inglês passa a escolher o seu preferido na pessoa do partido
vencedor das eleições novidade introduzida pelos ingleses. ( segunda
metade do século XIX)
O modelo inglês, por ser distrital, majoritário, uninominal, tende
a formar um sistema bipartido. ( Duverger)
Essas características enseja a organização em dois
partidos majoritários, isso ocorre porque a desorganização
( esporear o espectro) leva um enfraquecimento do
campo;
Distritos uninominais em dois turnos não leva a uma fusão
entre partidos ( no primeiro turno eles convivem, e, no segundo
se coalizam)
o Número de eleitores/ 600 = coeficiente eleitoral;
¥ As leis de Duverge
o sistemas eleitorais majoritários tendem ao bipartidarismo (primeira “lei”)
o sistemas eleitorais proporcionais tendem ao multipartidarismo (terceira
“lei”)
o sistemas eleitorais majoritários de dois turnos tende a um sistema de
partidos múltiplos e relativamente estáveis (segunda “lei”)
¥ Partidos políticos e controle de constitucionalidade
o Verticalização
Em 2002, TSE tomou uma decisão de que a eleição de 2002
deveria respeitar as coligações também feitas nos Estado, isto é,
deve haver uma coerência entre as eleições presidenciais e
estatuais. Nesse sentido, o TSE aprovou uma resolução para
regulamentar essa matéria.
Uma série de partidos foi contrário a essa decisão e por isso
entraram com uma ADI
ADI n. 2.626-7/DF, Relatora a Min. Ellen Gracie, e ADI
n. 2.628-3/DF, Relator o Min. Sydney Sanches, julgadas
em 18.abr.2004: Resolução TSE n. 20.993, de 26.fev.2002
O entendimento do voto vencedor é de que, porque a
constituição não diz nada a esse respeito, deve o órgão
competente decidir ( no caso TSE).
o Emenda Constitucional n. 52, de 08.mar.2006.
o STF impôs a anualidade eleitoral todo processo
que altera o processo eleitoral só pode valer para
uma lei que está ao menos 1 ano de distancia do
próximo pleito eleitoral.
o Cláusula de desempenho
Art. 13 da Lei n. 9.096, de 19.set.1995
Supremo no fim derruba a cláusula. A cláusula apenas
restringia o funcionamento parlamentar do partido (não
teria algumas prerrogativas reduzidas, como tempo de
liderança...);
Federação partidos se reúnem para disputar a eleição e
devem ficar unidos no exercício do mandato.
o Fidelidade partidária
Mandado de Segurança n. 20.927/DF, Relator o Min. Moreira
Alves, julgado em 11.out.1989
Mandado de Segurança n. 26.602/DF, Relator o Min. Eros Grau,
Mandado de Segurança n. 26.603/DF, Relator o Min. Celso de
Mello, e Mandado de Segurança n. 26.604/DF, Relatora a Min.
Cármen Lúcia, julgados em 04.out.2007
Constituição 1988 o constituinte observou que a fidelidade
partidária era um entulho da ditadura. Por essa razão o supremo
ao jugar o mandado de segurança decidiu que não há fidelidade
partidária.
Após esse julgamento ocorreu um transfuguismo de
representantes. Observando as consequências dessa
decisão, a próxima decisão impôs que para concorrer nas
eleições é preciso que se esteja filiado a um partido, e que
o mandato pertence ao partido, devendo o representante
sair do partido dentro da janela própria para isso.
O transfuguismo é lícito quando está em uma coligação,
ou quando há uma mudança drástica de programa
partidário.
Temos fidelidade partidária.
o Financiamento de campanha apenas por pessoas físicas
Por muito tempo, o Supremo autorizou o financiamento por PJ.
¥ O fundamento dos partidos políticos é a própria democracia. ( MGFF)