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OS PROCESSOS BÁSICOS COGNITIVOS NO TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE

IDENTIDADE

Ingrid Yohanna Grigório Silva¹ (Aluna do Curso de Psicologia do Centro Universitário do


Vale do Jaguaribe. ingridyohannag24@hotmail.com), Maria Clara dos Santos Lima¹ (A luna do
Curso de Psicologia do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe.
mariaclaralima893@gmail.com), Maria Yasmim de Sousa Bernardo¹ (Aluna do Curso de
Psicologia do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe. yasmim201850@gmail.com),
Rafaela Freire de Araújo¹ (A luna do Curso de Psicologia do Centro Universitário do Vale do
Jaguaribe. rafadocastelo@gmail.com). Acy Holanda Mota² (Professora Centro Universitário do
Vale do Jaguaribe. Acy.mota@fvj.br

¹ discentes do curso de Psicologia do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe.


² docente do curso de Psicologia do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe.

RESUMO
O Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI), anteriormente conhecido como Transtorno de
Personalidade Múltipla, é um distúrbio psicológico complexo, que consiste na presença de duas ou
mais identidades ou estados de personalidade distintos, que frequentemente controlam o
comportamento de um sujeito de forma intercalada. O TDI é um transtorno crônico, com fortes
comorbidades e de difícil diagnóstico, causando intensos prejuízos para o indivíduo. Em
concordância com Gonzalez (2014), a dissociação ocorre como resposta a um evento traumático,
sendo uma forma de defesa, uma maneira de lidar com estressores, na qual o indivíduo se
desconecta de uma emoção que não consegue suportar, ou seja, isola todas as emoções dolorosas e
intoleráveis. Assim, as respostas dissociativas são geradas de modo a evitar o trauma e,
posteriormente, sua recordação. Esse fenômeno, então, permitiria com que o indivíduo sobrevivesse
ao seu passado traumático, conseguindo seguir com sua vida. Apesar do interesse por esse
fenômeno ter começado a surgir por volta de 1800, ele foi oficializado como um transtorno apenas
no ano de 1980, pela American Psychiatric Association (Sadock, 2007; Faria, 2008; APA, 2014).
Mesmo depois dessa oficialização e até os dias atuais, esse transtorno continua sendo, muitas vezes,
desacreditado pela sociedade em geral e negligenciado por diversos profissionais da área da saúde,
o que dificulta muito os diagnósticos corretos e, consequentemente, o devido tratamento. A partir
do exposto, o presente estudo possui como investigar quais os processos psicológicos básicos são
afetados nesta comorbidade, levando em consideração que a alternância das identidades controla o
comportamento do indivíduo. Para melhor compreensão dos objetivos desse estudo, detectou-se a
necessidade da pesquisa bibliográfica, através da revisão de artigos e revistas já publicadas pelos
estudiosos Paul F. Dell, Etzel Cardeña, Der Spiegel e o diagnóstico publicado pela American
Psychiatric Association. Por conseguinte, as pesquisas mostram que os processos cognitivos básicos
afetados no TDI envolvem memória, consciência, identidade, percepção, emoção e comportamento.
MEMÓRIA - indivíduos com TDI frequentemente experimentam lapsos de memória ou amnésia
dissociativa. Isso significa que podem não se lembrar de eventos ou ações realizados quando em um
estado de personalidade diferente.
CONSCIÊNCIA - Pessoas com TDI podem experimentar lacunas, onde não têm consciência dos
eventos ou ações realizados por uma identidade diferente.
COMPRORTAMENTO: O TDI pode afetar significativamente o comportamento das pessoas, pois
diferentes identidades podem apresentar comportamentos, interesses e preferências distintos.
EMOÇÃO: As emoções também podem variar entre as diferentes identidades. Uma identidade pode
sentir uma emoção intensamente, enquanto outra pode não sentir a mesma emoção ou experimentar
uma emoção completamente diferente.
PERCEPÇÃO: A percepção das próprias identidades e do mundo ao redor pode variar entre os
estados de personalidade no TDI. Isso pode levar a experiências perceptuais distintas.
Desse modo, CONCLUSÃO.

Palavras-chaves: Transtorno Dissociativo de Identidade, múltiplas identidades, processos


cognitivos.

REFERÊNCIAS
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental
disorders (5th ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.

Dell, P. F. (2006). The multidimensional inventory of dissociation (MID): A comprehensive


measure of pathological dissociation. Journal of Trauma & Dissociation, 7(2), 77-106.

Spiegel, D., & Cardeña, E. (1991). Disintegrated experience: The dissociative disorders
revisited. Journal of Abnormal Psychology, 100(3), 366-378.

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