CURSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL

UNESP – FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS – CÂMPUS DE ASSIS/SP

R.A: 221241566 Período: Noturno 24/06/2023

DISCENTE: THIAGO PEREIRA CAMARGO COMELLI

DOCENTE: CLÁUDIA TRINDADE DE OLIVEIRA

BRASIL, Canal. Breve História do Cinema Brasileiro | Rita Von Hunty. YouTube. 27:07min.
19 de junho de 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=duVU2Aa7MHI.
Acesso em: 23 de junho de 2023.

Vídeo no qual o professor e drag-queen Guilherme Terreri Lima Pereira, por meio de sua
persona Rita Von Hunty, realiza um convite para a mostra de cinema 125 anos em 125 filmes,
realizada entre 19/06/2023 e 27/06/2023, por meio de uma curadoria dirigida pelo Canal Brasil.
Na mesma toada, realiza um breve itinerário sobre a história do cinema brasileiro, separando-a
em quatro momentos cujo mote é a oposição entre as forças modernizadoras do Estado brasileiro
e os elementos popularesco da sociedade. O primeiro momento (entre 1898-1940) é marcado
pelos primeiros curtas-metragens produzidos pelo italiano Affonso Segreto, especialmente Vista
da Baía de Guanabara. Já o segundo momento (1950-1970) é caracterizado por Von Hunty pelo
Cinema Novo e Cinema Marginal, dois movimentos que ecoam elementos da nouvelle vague
francesa e do experimentalismo soviético. Entrementes, desenrola-se a ditadura empresarial-
militar, que se faria presente nas produções por meio de semióticas e idiossincrasias. O terceiro
momento (1970-1990) é marcado pela EMBRAFILMES e o fomento estatal para produções
nacionais. Por fim, o quarto momento (1990-atualidade) é de retomada, marcado pelo fechamento
da EMBRAFILMES pelo presidente Collor e o “canto de cisne” da ditadura empresarial-militar
brasileira. Como referenciais teóricos para a análise dos períodos históricos do cinema brasileira,
Rita utilizará da contribuição de dois pensadores brasileiros: Paulo Emílio Salles Gomes e Ismail
Xavier, ressaltando como o capitalismo periférico brasileiro e suas pretensas modernidades se
ligam diretamente à produção de um cinema subdesenvolvido. Em outras palavras, forma e
conteúdo cinematográficas refletindo posições geopolíticas. Como conclusão, Rita reitera que a
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manutenção do Brasil nas periferia do capital se reflete ideologicamente nas bilheterias e no

cinema nacional, coadunada numa espécie de síndrome de “vira-latas” ala Nelson Rodrigues.

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1) Argumentação: Construções para a tese;
 Ideias semelhantes que reforcem o que deseja ser dito;
 Argumento de evidência: dados que fundamentem e reforcem o que está
sendo dito;
 RESENHA DE VÍDEO

 Argumento de definição: Recorrer a determinados conceitos, etimologias ou

historicidade;
 Argumento histórico: Cronologias e recortes históricos relevantes para o
assunto tratado.
 Argumento por analogia: aderir a determinada ideia por meio da
comparação com outra. Nesse exercício, se ressaltam as diferenças e
semelhanças;
 Argumento de exemplificação:
 Argumento de Princípios: Constatações específicas, estéticas e legais.
Crenças baseadas em fontes; Torna-se “achismo” sem a fundamentação da
fonte
 Argumento de causa e consequência: Procura apresentar porquês e
consequências, resultados. “Devido a ...”.

 Na falta de argumentos sustentáveis, apelam-se a subjetividades e afins. Erros

de argumentação e falácias;
 Simulações da verdade, no intuito de convencer e chamar a atenção de
outrem. Argumentos que só aparentemente são bem construídos, visto que não
se sustentam;
 Ad hominem: Ataques à pessoa, e não ao argumento;
 Apelo a autoridade: Recorrer a sujeitos e supostas autoridades para defender
determinada tese;
 Argumentos de popularidade: Recorre a supostas popularidades e consensos
como fundamento argumentativo;
 Apelo a ignorância: Transferência do ônus da prova para o outro. Exigir do
adversário sustentação melhor. Na negativa, reputa-se o argumento como mais
sólido; Credo e apelos