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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DO MUNICÍPIO X

MARIA, brasileira, solteira, portadora do RG nº X, inscrita no CPF sob o nº X, residente e


domiciliada na X, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, com fundamento na Lei nº 12.016/2009 e demais dispositivos legais,
impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA

Contra ato do PREFEITO DO MUNICÍPIO X, autoridade coatora, pelos motivos de fato e de


direito a seguir expostos:

DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO

Conforme os fatos apresentados, a impetrante foi preterida em sua nomeação ao cargo de


analista jurídico de nível superior, apesar de aprovada em concurso público, devido à
transposição indevida de Paulo.

DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

A Constituição Federal, em seu Art. 37, II, estabelece a obrigatoriedade de concurso


público para investidura em cargo ou emprego público.

A transposição de Paulo ao cargo de analista jurídico, sem a devida aprovação em


concurso público específico para tal cargo, fere a Súmula Vinculante nº 43 do STF, que
declara inconstitucional tal modalidade de provimento.

A Súmula nº 15 do STF reforça o direito da impetrante, estabelecendo que, dentro do


prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação quando o
cargo for preenchido sem observância da classificação.

A conduta da autoridade coatora pode se enquadrar como ato de improbidade


administrativa, conforme o *Art. 11 da Lei nº 8.429/1992
Os princípios da administração pública, como legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade e proporcionalidade, elencados no Art. 2º da Lei nº 9.784/1999, também
foram desrespeitados com o ato impugnado.

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer-se:

I. A concessão da medida liminar, inaudita altera parte, determinando a suspensão do ato


que permitiu a transposição de Paulo, e assegurando a imediata nomeação e posse da
impetrante no cargo ao qual foi aprovada;

II. A notificação da autoridade coatora para prestar informações no prazo legal;

III. A intimação do representante judicial do Município X para que ingresse no feito;

IV. A intimação do Ministério Público para intervenção no feito, dada sua relevância;

V. A confirmação da liminar ao final, garantindo a nomeação e posse da impetrante, e a


nulidade do ato de transposição de Paulo.

Termos em que, pede deferimento.

Local e data

Joniilson

OAB xxxxxx

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