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Você (Faça a sua qualificação (nome completo, nacionalidade, estado civil, endereço, etc, pois você
estará impetrando o remédio constitucional em favor de uma terceira pessoa, ou seja, você é o
impetrante. Tendo em vista uma idéia lógica, se a pessoa está presa, num HC liberatório não tem
como ela lhe passar uma procuração em tempo hábil, então, por via das dúvidas, se qualifique no
HC), vem perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 5º, LXVIII, da CF/88, c/c 647 do Código de
Processo Penal, impetrar
HABEAS CORPUS (preenche os requisitos do fumus boni iures e periculum in mora, peça com
liminar),
em favor de (qualificar o paciente), contra ato ilegal emanado do (qualificar a autoridade coatora),
pelos fatos e fundamentos que passa a aduzir:
I – BREVE SÍNTESE DA DEMANDA:
Em 2022, Laila Layana recebeu a visita de um fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda 2022, um
fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda visitou seu estabelecimento, tendo este lavrado um auto
de infração por sonegação de ICMS, tendo este constatado a omissão de registros.
Houve impugnação no prazo legal, porém, esta foi julgada improcedente. De forma tempestiva, foi
protocolado o respectivo recurso para reforma da decisão.
Mesmo pendente de recurso, o Ministério Público ofereceu denúncia e esta foi recebida em 19 de
janeiro de 2023, sendo esta recebida dia 23 do mesmo mês.
Sendo assim, houve a consequente determinação para citação para que a paciente responda ao
processo de acordo com a denúncia apresentada pelo parquet.
e descobriu que havia registros ausentes nas entradas e saídas de mercadorias, resultando em um
auto de infração por sonegação de ICMS. Laila contestou o auto, mas sua contestação foi rejeitada.
Ela apelou da decisão e está aguardando uma resposta. O Ministério Público a acusou de crime
tributário, afirmando que a omissão foi identificada em 20 de janeiro de 2020. A acusação foi aceita
em 23 de janeiro de 2023 pela Primeira Vara Criminal, que ordenou que Laila fosse citada para
responder ao processo.
Conforme julgamento do AgRg no RHC 172587 / RO, o STJ entendeu que o trancamento do
inquérito ou da ação penal pela estreita via do habeas corpus somente se mostra viável quando, de
plano, comprovar-se a inépcia da inicial acusatória, a atipicidade da conduta, a presença de causa
extintiva de punibilidade ou, finalmente, quando se constatar a ausência de elementos indiciários de
autoria ou de prova da materialidade do crime.
Periculum In Mora traduz-se, literalmente, como “perigo na demora”. Para o direito brasileiro, é o
receio que a demora da decisão judicial cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem
tutelado. A autoridade coatora praticou ato em desacordo com as normas vigentes. Dessa forma, há
uma nítida violação ao ordenamento jurídico, podendo acarretar, inclusive, na restrição de liberdade
da Paciente.
Fumus Boni Iuris traduz-se, literalmente, como “fumaça do bom direito”. É um sinal ou indício de
que o direito pleiteado de fato existe. Não há, portanto, a necessidade de provar a existência do
direito, bastando a mera suposição de verossimilhança. No caso em questão, como ainda não há o
lançamento definitivo do tributo, não há que se falar em exigibilidade do crédito, estando esta
suspensa por motivo de recurso
Pede deferimento
Local…, data...
Nome/CPF