Husserl dizia que a filosofia deveria se pautar em elementos
mais exatos pois dizia que ela não deveria se atrelar a ciência ou psicologia pois esses fundamentam seus conhecimentos em fatos observáveis, e a filosofia deveria ir além, buscava uma espécie de ciência rigorosa, a fenomenologia, que para ele é algo que está no exterior e o modo como o indivíduo entende o objeto. Husserl buscava uma forma que todos entendessem sobre os objetos existentes, o que seria superar a subjetividade. Com isso, ele traz a ideia de Epoché, que é a ideia de suspender o indivíduo para que ele tenha uma visão mais clara do mundo e do que tenta entender. Husserl também identificou que o ser humano possui uma forma de agir conscientemente que ele chama de intencionalidade, uma espécie de movimento que a consciência faz sobre um objeto. Quando pensamos em algo, fazemos o movimento da intencionalidade em direção a esse algo. Segundo Husserl, não pensamos em nada, pois ao pensar em nada já é um movimento do pensamento. Todo objeto é objeto para uma consciência e nunca objeto em si, e toda consciência é consciência de um objeto, nunca consciência vazia. Essa frase nos dá que a relação de consciência e objeto pode mudar diante a forma que esses dois interagem. O mesmo objeto pode ser reconhecido diversas formas diversas vezes.
Atitude natural: Sujeito se coloca no centro do mundo,as
coisas são existentes em si mesmas, independentemente de sua relação com uma consciência. Atitude fenomenológica: Atitude que pede fenomenologia, que coloca o indivíduo como observador, não se é mais o centro do mundo mas parte dele. Todo objeto é objeto para uma consciência e nunca objeto em si, e toda consciência é consciência de um objeto, nunca consciência vazia
Franz Brentano
Franz Brentano desenvolveu a intencionalidade, que pode ser
dita como a capacidade de atribuir sentidos. Intencionalidade é a marca do mental pois sem ele não conseguimos utilizar os processos cognitivos, pois necessitamos de um direcionamento para acoplar nossos processos. Para ele era mais importante estudar o ato mental de ver, do que o conteúdo mental o que é visto.
Heidegger
Era aluno de Husserl que buscava o sentido do ser, não
estudava o que é o ser mas qual o sentido do ser. Heidegger foi quem primeiro utilizou o método fenomenológico para investigar o existir humano. Seu pensamento é o ponto de partida das terapias existenciais. Para ele, desde os gregos o “ser” tem sido entendido como coisa,atemporal, eterno e imutável. Ele descarta a dicotomia entre o ser humano racional e um universo insensato, entendendo o ser como participante ativo do “mundo das coisas”. O SER é um participante ativo do “mundo das coisas”. Segundo ele, a filosofia necessita focar no tempo e no que ele chama de DASEIN. Cabe ao Ser dar sentido ao mundo, ou significá-lo, de modo que possa existir.