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NEY 003/06TC-rev0

VÁLVULA
DE
VÁLVULA DE
DESCARGA
Vs
SUCÇÃO

Vs

VÁLVULA VÁLVULA DE
DE DESCARGA
SUCÇÃO

" #$ % !

29
NEY 003/06TC-rev0

VÁLVULA VÁLVULA DE
DE DESCARGA
SUCÇÃO

& ' (

Quando o
acionamento se dá
pelo eixo fêmea
existe um aumento
de 50% da rotação
para o eixo macho
Com o aumento da
rotação, o
deslocamento
volumétrico
também aumenta
em 50%

,- . ./ )&** "**
+"** )&**

30
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COMPRESSOR SAB XXX WB (RWB)


•Acionamento: macho
•Gases: R717, R22 e HFCs
•Modelos: de 60 até 856
•Vazões ( a 3600 rpm ):
607 a 8610 m3/h

Unidade Compressora USCA XXX WB


Válvula de
Válvula de retenção
sucção
Motor
Compressor Válvula de
descarga

Quantum
Separador
de óleo

Filtro de óleo
Bomba de óleo

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32
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Capacidade: 100%
Vi: 2.2
kch

Capacidade: mínima
Vi: 2.2 kch

Compressor

MALE

Separador de Filtro
óleo Coalescedor

Demister Reservatório de óleo Resistência

33
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Shut off - and Rotor shaft male rotor


non return valve
(compressor)
turn clockwise
Return line
from Coalescer
section to
compressor
suction side

Oil/gas
Inspection
cover

Coalescer filter Shut off valve

Regulation- and non


return valve Strainer Oil line to cooler/compressor kch

0 ./ -/ 1 ,
2

1) Dos sistemas de resfriamento de óleo qual o mais utilizado?

resfriamento a água?

resfriamento por termosifão?

injeção de líquido (HLI/BLI)?

nenhuma das respostas acima?

2) No sistema de separação de óleo Frick são utilizados?

filtros tipo demister e coalecedor?

filtros tipo mufla e coalecedor?

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nenhuma das respostas acima?

3) Qual o sensor que demonstra a capacidade atualizada do compressor


parafuso SAB-128/163 MK3?

sensor transmissor de capacidade e VI?

sensor de temperatura?

potenciômetro?

sensor de pressão?

bóia de nível?

4) Nos compressores parafuso modelo SAB-202, usamos:

rolamentos de esferas e mancais deslizantes?

rolamentos de esferas e rolamentos de rolos?

nenhuma das respostas acima?

5) Nos compressores parafuso modelos SAB-128/163, usamos:

rolamentos de esferas e mancais deslizantes?

rolamentos de esferas e rolamentos de rolos?

nenhuma das respostas acima?

6) Qual o rolamento/mancal que controla os esforços axiais dos rotores?

rolamento de esfera?

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rolamento de rolo?

mancal deslizante?

nenhuma das respostas acima?

7) Qual o rolamento/mancal que controla os esforços radiais dos rotores?

rolamento de esfera?

rolamento de rolo?

mancal deslizante?

nenhuma das respostas acima?

8) No sistema de controle automático de capacidade e do VI, qual a válvula


solenóide utilizada para colocar carga:

10 wats (NF = normalmente fechada)?

12 wats (NA = normalmente aberta)?

nenhuma das respostas acima?

9) Nos compressores parafuso, de uma maneira geral, quando o fuso/rotor


macho está com a rotação em 3600 rpm, o fuso/rotor fêmea está com qual
rotação?

2400 rpm?

5400 rpm?

3600 rpm?

nenhuma das respostas acima?

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10) Nos compressores parafuso, de uma maneira geral, quando o fuso/rotor


fêmea está com rotação em 3600 rpm, o fuso/rotor macho está com qual
rotação?

3600 rpm?

2400 rpm?

5400 rpm?

nenhuma das respostas acima?

Vamos supor que seja necessário aquecer um quilograma de água de 10°C até
20°C, por meio de gás. Se pudermos medir a quantidade de gás que foi
utilizada, chegaremos a certa quantidade de litros. Se quisermos, agora,
aquecer dois quilogramas de água, naturalmente precisará do dobro de gás.

Se, ao invés de aquecermos de 10°C até 20°C, necessitarmos aquecer de 10°C


até 30°C, o mesmo um quilograma de água será preciso queimar também o
dobro de gás, em relação ao primeiro caso. Portanto, conclui-se que o “calor
necessário para elevar certa massa de água a uma determinada temperatura
depende da quantidade de água e de quantos graus essa quantidade será
aquecida”.

Partindo desse conceito, vamos definir uma unidade muito importante


chamada “caloria” (abreviatura = cal), que pode ser enunciada da seguinte
forma:

“CALORIA” é a quantidade de calor necessária para elevar de 1°C a


temperatura de um grama de água.

É evidente que para aumentar um grau na temperatura de um grama de água


não é preciso muito calor, por isso no estudo da refrigeração utilizaremos mais
frequentemente um múltiplo da caloria, o quilocaloria (abreviatura = kcal), mil
vezes maior que a primeira e que pode ser entendida como sendo a quantidade

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de calor necessária para aumentar 1°C na temperatura de um quilograma de


água.

1 kcal = 1000 cal.

Em literaturas estrangeiras, ou mesmo em alguns livros especializados,


frequentemente encontramos outras unidades de calor:

• BTU (British Thermal Unit), que é a quantidade de calor necessária


para elevar de 1°F a temperatura de uma libra de água;
• TR (tonelada de refrigeração).

A relação de equivalência entre essas unidades é a seguinte:

NOME ABREVIATURA VALOR


Quilocaloria Kcal 1000 calorias.
Quilocaloria Kcal 3,968 BTU.
Quilograma Kg 2,204 lb.
Tonelada de Refrigeração TR 3024 kcal/h.
Tonelada de Refrigeração TR 12000 BTU/h.
Tonelada de Refrigeração TR 4,778 cv.
Tonelada de Refrigeração TR 3,5137 kW.

Não se deve confundir calor com temperatura. A temperatura é uma


propriedade que indica a direção do movimento do calor. Por exemplo: se
tivermos 1 kg de água, e desejarmos elevar sua temperatura de 0 até 10°C,
necessitaremos de 10 kcal. Se desejarmos elevar de 0 a 10°C a temperatura de
10 kg de água, necessitaremos de 100 kcal (a quantidade de calorias depende
do volume de água). A temperatura de ambos os baldes é de 10°C, mas para o
primeiro foram necessários 10 kcal e para o segundo 100 kcal.

Vimos então que diferentes quantidades de uma mesma substância precisam


de mais ou menos calor para se aquecerem. Agora veremos que diferentes
substâncias precisam de diferentes quantidades de calor para se aquecerem.
Por exemplo: se usarmos um fogão para aquecermos certa massa de água e um
pedaço de ferro, este último atingirá a temperatura desejada em menor tempo,
pois o ferro necessita de menos calor do que a água para elevar sua

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temperatura. Em outras palavras, o ferro tem menor “calor específico”. Pode-


se definir calor específico como à quantidade de calor necessária para elevar
de um grau a temperatura da unidade de massa dessa substância. Por exemplo:
o calor específico da água é 1 kcal/Kg/°C, e o do ferro é 0,117 kcal/kg/°C.

Compare o calor específico da água com o de outras substâncias, na tabela


abaixo:

SUBSTÂNCIA CALOR ESPECÍFICO EM KCAL/KG/°C


Alumínio 0,212
Chumbo 0,030
Cobre 0,092
Ferro 0,117
Gelo 0,5
Latão 0,092
Níquel 0,103
Água 1,0
Mercúrio 0,033
Ar 0,24
Vapor de água 0,421

QUANTIDADE DE CALOR: como foi observado anteriormente, a


quantidade de calor que se deve fornecer a um corpo para elevá-lo a uma
determinada temperatura, depende da sua massa, do seu calor específico e da
diferença de temperatura. Isto pode ser descrito da seguinte forma:

Q = m.c. t

Onde:

Q = quantidade de calor em kcal.


m = massa (kg).
c = calor específico em kcal/kg/°C.
t = diferença em graus centígrados entre a temperatura que se quer atingir
(temperatura final, Tf ou T2) e a substância antes da elevação (temperatura
inicial, Ti ou T1).

Então:

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Certo volume de água pesa 200 gramas. Quantas calorias são necessárias para
aquecê-la de 20°C até 80°C?

t = T2 – T1 = 80°C – 20°C = 60°C.


m = 200 gramas.
c = 1 kcal/kg/°C.
Q=?

Q = 200 x 1 x 60 = 12000 cal.

Observe o seguinte exemplo: um bloco de alumínio pesa 64 gramas. Quantas


calorias são necessárias para aquecê-lo de 12°C a 74°C?

m = 64 g.
c = 0,212 kcal/kg/°C.
t = 74°C – 12°C = 62°C

Q = 64 x 0,212 x 62 = 841,216 calorias.

3%

CALOR SENSÍVEL:

Define-se como “calor sensível” o calor transferido a um corpo, provocando


uma alteração na temperatura desse corpo (aumento ou diminuição). Por
exemplo: se desejarmos aquecer 15 kg de água de 5 até 15°C, serão
necessárias 150 kcal, ou seja:

Q = m.c. t

Q = 15 x 1 x 10 = 150 kcal

Esse calor é chamado “calor sensível”, pois, ao ser fornecido, a água elevou
sua temperatura de 5 até 15°C.

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CALOR LATENTE:

É o calor transferido a um corpo, provocando uma mudança de fase sem que


haja alteração da temperatura do corpo. Um exemplo bastante elucidativo que
acabamos de ver é a transformação do gelo em água. Sabemos que, com
temperaturas abaixo de 0°C, a água se solidifica; após várias experiências,
chegou-se à conclusão de que é necessário acrescentar a 1 kg de gelo uma
quantidade de calor igual a 80 kcal, para transformá-lo em 1 kg de água.
Enquanto esse calor é fornecido ao gelo, a temperatura deste permanece
constante em 0°C (temperatura de solidificação), até que ele se funda
totalmente. Conclui-se, então, que o calor latente, quando fornecido a um
corpo, provoca uma mudança de fase, mas sem alteração de temperatura.

O calor latente pode ser calculado através da seguinte equação:

Q = m.L

Onde

Q = quantidade de calor (kcal).


m = massa do corpo (kg).
L = calor latente (kcal/kg).

Vejamos, agora, as implicações do calor latente nas mudanças de fase da água,


que é a substância padrão do nosso estudo. Note que o calor latente para fusão
ou solidificação da água é o mesmo, assim como para a vaporização ou
condensação, conforme explicaremos em seguida:

Suponha um pedaço de gelo com massa igual a 1 kg e temperatura de -8°C.


Começando a fornecer calor ao gelo a -8°C, pode-se notar que sua temperatura
começará a subir de -8, para -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, etc., o que poderá ser
constatado pelo termômetro colocado na pedra de gelo.

Quando a temperatura do gelo atingir 0°C, observa-se que, apesar do calor


continuar a ser fornecido, o termômetro não mais acusará mudança alguma,
mas em compensação, pode-se notar o aparecimento das primeiras gotas de
água.

Repetindo o que dissemos anteriormente, é importante observar que, enquanto


a última partícula de gelo não se fundir, o termômetro continuará acusando a

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T= 0°C, ou seja, a temperatura permanece invariável. Podemos então definir o


“calor latente de fusão ou solidificação” como o calor necessário para fundir a
unidade de massa de uma substância, sem alterar-lhe a temperatura. No caso
da água, L = 80 kcal/kg.

Após a fusão completa do gelo, continuando o fornecimento de calor, a


temperatura começará a subir até atingir a marca dos 100°C.

Neste momento, caso continue o aquecimento, aparecerão às primeiras bolhas


de vapor, isto é, a água começará a vaporizar-se. O termômetro novamente se
detém, permanecendo na marca dos 100°C, até que a última gota de água se
vaporize.

Conclui-se então que: “calor latente de vaporização ou condensação”, é a


quantidade de calor necessária para vaporizar a unidade de massa de um
líquido, sem alteração da temperatura. No caso da água, L = 540 kcal/kg para
pressão normal (1 atm).

Pode-se calcular numericamente a quantidade de calor que foi necessária para


a transformação de 1 kg de gelo a -8°C em 1 kg de vapor a 100°C, da seguinte
forma, passo a passo. Observe:

1) GELO..............t = -8°C t = 0°C


para chegar até
m = 1 kg m = 1 kg
Q = 1 x 0,5 x 8 = 4 kcal

2) GELO………..t = 0°C t = 0°C


para fundir-se
m = 1 kg m = 1 kg de água
Q = 1 x 80 = 80 kcal

3) ÁGUA.............t = 0ºC t = 100°C


para chegar até
m = 1 kg m = 1 kg de água
Q = 1 x 1 x 100 = 100 kcal

42
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4) ÁGUA.............t = 100°C t = 100°C


para vaporizar-se
m = 1 kg m = 1 kg de vapor
Q = 1 x 540 = 540 kcal

É IMPORTANTE NOTAR:

a) O ponto de fusão ou solidificação não varia sensivelmente com a variação


da pressão.

b) O ponto de ebulição ou condensação varia sensivelmente com a variação da


pressão, isto é, quanto maior a pressão, maior será o ponto de ebulição.

c) Durante a mudança de fase, a temperatura permanece constante.

d) Após a vaporização completa, se o calor continuar a ser fornecido, a


temperatura do vapor aumentará.

Veja na tabela abaixo a relação entre a pressão atmosférica e o ponto de


ebulição da água.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA PONTO DE EBULIÇÃO DA ÁGUA


(kg/cm²) (graus centígrados).
0,5 80,9
1,0 100
2,0 119,6
3,0 132,9

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'
ESCALA:

Figura 09.

Comentário:

As escalas de pressão em um diagrama de Mollier são logaritmas e quando tentamos traçar


um componente cuja pressão seja 2,4 bar não temos precisão nenhuma; para facilitar nosso
trabalho podemos nos basear nas linhas de temperaturas que iremos ver logo a seguir.

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CURVA DE SATURAÇÃO DA AMÔNIA:

Figura 10.

Comentário:

Cada fluido frigorígeno possui uma curva de saturação; se colocarmos a curva


do R22 sobre diagrama do NH3, poderemos verificar que a curva do NH3 é
bem maior que a do R22, pois o NH3 tem um calor latente bem maior que do
R22.

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PRESSÃO CRITICA:

Figura 11.

Comentário:

Quem fez o treinamento básico viu na página sete da apostila que a pressão
crítica da amônia é 115,2 kgf/cm2; para encontrarmos essa pressão em bar
absoluto temos que multiplicar esse valor por 0,980665, e então teremos o
valor desejado.

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TEMPERATURA CRÍTICA:

Figura 12.

Comentário:

No treinamento básico também aprendemos que a temperatura crítica da


amônia é 132,4˚C; quando a linha de temperatura crítica cruza com a linha de
pressão crítica, forma o PONTO CRÍTICO.

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DIFERENÇA ENTRE GÁS E VAPOR:

Figura 13.

Comentário:

Talvez nessa próxima figura você vá descobrir algo novo. Sabia que existe
uma diferença entre gás e vapor? É a linha de temperatura crítica que faz esta
divisão.

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REGIÕES:

Figura 14.

Comentário:

Segue agora uma seqüência dos estados do fluído frigorígeno em cada região
do diagrama.

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TEMPERATURA:

Figura 15.

Comentário:

50
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EVAPORADOR:

Figura 16.

Comentário:

51
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CONDENSADOR:

Figura 17.

Comentário:

52
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COMPRESSOR:

Figura 18.

Comentário:

53
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DISPOSITIVO DE EXPANSÃO:

Figura 19.

Comentário:

54
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EVAPORADOR:

Figura 20.

Comentário:

55
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COMPRESSOR:

Figura 21.

Comentário:

56
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CONDENSADOR:

Figura 22.

Comentário:

57
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EXPANSÃO:

Figura 23.

Comentário:

58
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PONTOS:

Figura 24.

Comentário:

59
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Complete os pontos:

1) Local: Saída do compressor e entrada do condensador.

Estado: Vapor superaquecido.

Pressão: 13,5 bar (absoluto).

Temperatura: 100˚C.

2) Local:

Estado:

Pressão:

Temperatura:

3) Local:

Estado:

Pressão:

Temperatura:

4) Local:

Estado:

Pressão:

Temperatura:

5) Local:

Estado:

Pressão:

60
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Temperatura:

6) Local:

Estado:

Pressão:

Temperatura:

7) Local:

Estado:

Pressão:

Temperatura:

8) Local:

Estado:

Pressão:

Temperatura:

˚C/R significa: graus saturados.

Complete:

a) Pontos: 1 a 6.

b) Pressão: 2,9 a 13,5 bar (absoluto).

61
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c) Temperatura: -10˚C/R a 100˚C.

d) Calor: Sensível.

5 ,- ./

a) Pontos:

b) Pressão:

c) Temperatura:

d) Calor:

. . 64

a) Pontos:

b) Pressão:

c) Temperatura:

d) Calor:

1 - ./

a) Pontos:

b) Pressão:

c) Temperatura:

d) Calor:

7 . 4

a) Pontos:

b) Pressão:

62
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c) Temperatura:

d) Calor:

8 64

a) Pontos:

b) Pressão:

c) Temperatura:

d) Calor:

5 ,- ./

a) Pontos:

b) Pressão:

c) Temperatura:

d) Calor:

63
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TITULO:

Figura 25.

Comentário:

64
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ENTALPIA:

Figura 26.

Comentário:

65
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SUPERAQUECIMENTO:

Figura 27.

Comentário:

66
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ENTALPIA:

Figura 28.

Comentário:

67
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PERDA NA LINHA DO EVAPORADOR:

Figura 29.

Comentário:

68
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PERDA NA DESCARGA:

Figura 30.

Comentário:

69
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TEMPERATURA DE DESCARGA APÓS A PERDA:

Figura 31.

Comentário:

70
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ÓLEO OU AR NO CONDENSADOR:

Figura 32.

Comentário:

71
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PRESSÃO DE SUCÇÃO:

Figura 33.

Comentário:

72
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' #$

1) PREDITIVA:

Tem por finalidade detectar princípios de falhas através de monitoramento por


instrumentos de medição (termômetros e manômetros) permitindo a parada
programada do equipamento para reparos antes da quebra.

Exemplos de manutenção preditiva:

ÍTEM VERIFICAR INTERVALOS OPERAÇÕES


ÓLEO Nível de óleo no cárter. Diariamente. Verifique a variação no
nível do óleo.
ÓLEO Pressão do óleo. Diariamente. Pressão certa do óleo; ver
instrução no catálogo do
equipamento.
FILTRO Filtro de sucção do compressor. Limpe quando necessário. Depois de
aproximadamente 50 horas
de operação retire o saco
de pano do filtro de
sucção.

2) PREVENTIVA:

São séries de cuidados repetitivos que visam repor as qualidades perdidas por
várias razões.

Exemplos de manutenção preventiva:

ÍTEM VERIFICAR INTERVALOS OPERAÇÕES


ÓLEO Filtro de óleo no Limpe por ocasião da Mude o cartucho do filtro
cárter. troca de óleo. quando de uma troca de óleo.
ÓLEO Troca de óleo. Óleo mineral: trocar a Nos compressores de NH3, o
cada 3000 horas de óleo deve ser trocado uma vez
funcionamento. por ano ou caso o óleo se
Óleo sintético: trocar a apresente com cor alterada.
cada 10000 horas de Nos compressores que usam
funcionamento. freons, o óleo deve ser trocado
sempre que haja alteração da
cor.
FILTROS Linha de líquido e Limpe quando necessário. Sujeira e outros materiais
retorno de óleo. estranhos ao sistema podem
reduzir o fluxo.
CONDENSADOR Corrosão. No mínimo 4 vezes ao O contato metálico entre os
ano, observar. bujões e a tampa é um fator de
bom funcionamento.

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3) COMO EVITAR EVENTOS CORRETIVOS:

Fazendo corretamente às manutenções preditiva e preventiva, não esquecendo


que manutenção corretiva são as operações que tentam repor o equipamento
na linha de produção, pois houve uma surpresa e a produção foi
descontinuada.

9 9 :

Durante os últimos cinco anos a York tem vivenciado um grande número de


problemas com óleos minerais, particularmente em plantas com NH3. Os
problemas podem estar divididos em dois grupos:

• O óleo muda a viscosidade;


• O óleo se decompõe (torna-se muito escuro).

O problema vem sendo observado com várias marcas de óleo, muitas vezes
ocorre dentro de poucas horas de operação e resulta em severas conseqüências
para o compressor e plantas. Seguindo uma cuidadosa investigação vivenciada
pela York durante os últimos cinco anos, foi decidido a introdução de uma
faixa de óleos sintéticos os quais podem suprir as necessidades de modernas
plantas de refrigeração.

Óleos minerais continuam podendo ser usados em plantas de refrigeração,


apenas precavendo-se de que a qualidade de lubrificação seja cuidadosamente
monitorada. Para modernas plantas com grande capacidade de refrigeração,
onde um longo tempo de vida é exigido para lubrificantes e partes móveis, a
York recomenda a escolha de óleos lubrificantes sintéticos.

Em plantas que tenham diferentes tipos e marcas de compressores


interligados, é extremamente recomendado que todos os compressores usem o
mesmo tipo de óleo. Isto é essencial onde o sistema de retorno automático é
empregado. Se houver pretensão de mudar um tipo de óleo por outro, por
favor, leia as recomendações no capítulo “mudança de óleo em compressores
Sabroe” que é encontrado nos manuais de compressores da York.

Existem vários diagramas de operação para seleção de óleos lubrificantes para


compressores Sabroe operando com vários fluídos frigorígenos. Uma vez que
as condições gerais a respeito da lubrificação do compressor e o tipo de óleo

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na planta foram consideradas, as condições específicas da planta também


devem ser consideradas.

Para seleção final, use os diagramas de recomendação de óleo para selecionar


o tipo Sabroe.

O tipo Sabroe consiste de uma letra que designa o tipo de óleo junto com um
número indicativo do grau Sabroe de viscosidade.

Veja lista de óleo nos manuais.

DESIGNAÇÃO DO TIPO TIPO DO ÓLEO


“M” Óleo mineral.
“A” Óleo sintético com base alkilbenzênica.
“PAO” Óleo sintético com base polialfaolefinica.
“AP” Mistura dos óleos tipos “A” e “PAO”.
“E” Óleo sintético “ester” (based lubrificantes).

Através dos diagramas de recomendações de óleo Sabroe para cada tipo de


refrigerante e tipo de compressor, é possível determinar o número do tipo
Sabroe para o óleo que melhor se aplica às condições da planta de
refrigeração. Com este número de tipo Sabroe é possível selecionar o óleo
correto para aplicação.

' 9 ;

COMPRESSOR MODELO CARGA DE ÓLEO NO CÁRTER


CMO/TCMO CMO 14 14 litros.
CMO/TCMO CMO 16 16 litros.
CMO/TCMO CMO 18 18 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 4-100 24 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 6-100 26 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 8-100 28 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 12-100 58 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 16-100 61 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 4-180 100 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 6-180 100 litros.
SMC/TSMC-100 MK1 SMC 8-180 120 litros.
SMC/TSMC-100 MK2 SMC 104 26 litros.
SMC/TSMC-100 MK2 SMC 106 28 litros.

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SMC/TSMC-100 MK2 SMC 108 30 litros.


SMC/TSMC-100 MK2 SMC 112 47 litros.
SMC/TSMC-100 MK2 SMC 116 50 litros.

-/ *< 2

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77
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1) Compressor:

1.1) Nomenclatura:

SMC 108 L
curso do pistão 100 mm.

diâmetro do pistão 100 mm com 8 pistões.

Sabroe Multi Cilinder.

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1.2) Deslocamento volumétrico:

Tabelado 441m3/h (esse valor não é preciso).

• Taxa de deslocamento, m3/s (ft3/min).

φ = 100mm x 1 cm_ x _1 m_ = φ = 0,1m


10mm 100cm

curso = 100mm x 1 cm_ x _1 m_ = curso = 0,1m


10mm 100cm

rotação = 1180 r x 1min = 19,666 rps.


min 60s

Área x curso do pistão x 8 pistões x rotação =

.d2 x 0,1m x 8 x 19,666rps = 0,123 m3/s.


4

0,123 m3 x 60s x 60min = 442,8 m3/h (sem o espaço morto).


s 1min 1h

1.3) Rendimento:

Dados:

- Temperatura de evaporação: -0,4˚C/R.


- Temperatura de condensação: 37.7˚C/R.
- Fluido frigorígeno: R22.
- Compressor SMC 108 L.
- Rotação 1180 RPM.

• Vazão volumétrica que entra no compressor, m3/s (ft3/min).

Taxa de deslocamento = Vazão em massa x volume especifico.

Obs.: o volume especifico utilizado é o da sucção.

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NEY 003/06TC-rev0

Taxa = 2,131 Kg x 0,05054 m3 = 0,107 m3/s.


S kg

0,107 m3 x 60s x 60min = 385,2 m3/h.


s 1min 1h

Rendimento = vazão volumétrica que entra no compressor, m3/s


Taxa de deslocamento, m3/s.

Rendimento = 0,107 x 100 = 87%.


0,123

1.4) Descrição no sistema Magnus/Mapics:

• Compressor: SMC 108L.


• RPM 1180.
• Refrigerante R22.
• Aplicação: Refrigeração.
• Temperatura de trabalho: (-xx/xx).
• Língua Placa: Português.
• Manômetro: Não.
• Controle de capacidade: Unisab II.
• Pressostato para controle de capacidade: Não.
• Pintura: Padrão.
• Motor: xxx cv/Weg.
• Tensão de comando: 220V/60Hz.
• Cliente: xxxxxxxxxxxx

1.5) Função:

O compressor tipo alternativo modelo SMC 108L usado nessa unidade chiller,
tem a função de elevar a pressão de sucção de 4,83 bar_a até a pressão de
descarga: 14,57 bar_a, e elevar a temperatura de sucção de 7,1˚C até a
temperatura de descarga de 71,76˚C.

1.6) Cuidados de manutenção e operação:

• Verificar o balanceamento;

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NEY 003/06TC-rev0

• Verificar se no selo está pingando menos de 16 gotas/hora;


• Calibrar os manômetros uma vez por ano.
• DIÁRIO: verificação do nível do óleo;
• SEMANAL: verificação da diferença de pressão de lubrificação;
• SEMANAL: verificação de fugas de óleo através do selo mecânico do
compressor;
• SEMANAL: limpeza ou mudança dos filtros do sistema do fluído
frigorígeno;
• SEMANAL: verificação do funcionamento geral das válvulas de
manobra;
• SEMANAL: verificação de vazamentos;
• MENSAL: lubrificação dos motores elétricos;
• MENSAL: verificação de polias, correias e chavetas;
• ANUAL: verificação do desgaste dos mancais e rolamentos dos
motores;
• ANUAL: substituição de correias defeituosas;
• ANUAL: verificação dos contatos elétricos das chaves e substituição
dos defeituosos;
• ANUAL: renovação do óleo do compressor, desde que sejam
observados os diagramas de aplicação, número de horas de
funcionamento da máquina e analises periódicas do óleo utilizado.

1.7) Temperatura e pressão na entrada do compressor:

Figura 34.

Pressão:

No ponto (7) vai instalado um sensor de pressão, que tem um range de –1/9
bar, que é alimentado por uma tensão continua de 5Vcc, o sinal desse
transdutor é de 10% a 90% da tensão de alimentação, como o transdutor é

81
NEY 003/06TC-rev0

sempre alimentado com 5Vcc, o sinal de retorno para o controlador é de


0,5Vcc a 4,5Vcc. O cabo utilizado na instalação desse sensor deve ser de 3X0,
5 Blindado.

Exemplo:

Se a pressão for –1 bar o sinal vai ser de 0,5Vcc.


Se a pressão for +9 bar o sinal vai ser de 4,5 Vcc.

No caso desse chiller a pressão de sucção no ponto (7) é de 4,83 bar_a.

Obs.: Para converter de pressão absoluta para pressão manométrica, vamos


diminuir 1 bar, ou seja:

Pressão absoluta: 4,83 bar é igual a 3,83 bar na escala de pressão


manométrica.

Temperatura:

No ponto (7) vai instalado um sensor de temperatura (PT100), esse sensor tem
um semicondutor interno que varia a resistência de acordo com a temperatura,
o cabo utilizado nesse sensor deve ser o 4X0,5 blindado.

Exemplo:

0˚C 100,00 .
1˚C 100,39 .
2˚C 100,78 .

Ou seja, a resistência vai variando 0,39 /˚C.

No caso do Chiller a temperatura no ponto (7) é 7,1˚C, calcule qual vai ser a
resistência do sensor.

Utilizar os cabos recomendados pelo fabricante, 4X0,5 blindado para não ter
erros de leitura.

Cabo 2x0,5 blindado (não usar).

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NEY 003/06TC-rev0

“ERRADO”!!!
Figura 35.

Cabo 4x0,5 Blindado (Correto).

Figura 36.

1.8) Temperatura e pressão na saída do compressor:

Figura 37.

Pressão:

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NEY 003/06TC-rev0

No ponto (1), descarga do compressor, o transdutor de pressão tem um range


diferente do visto anteriormente, para esse caso o range é de –1/25bar.

No caso do chiller a pressão de descarga no ponto (1) é de 14,57 bar_a.

Temperatura:

No ponto (1), descarga do compressor, o sensor de temperatura (PT100)


novamente.

No caso do chiller a temperatura de descarga no ponto (1) é de 71,76˚C

1.9) Trabalho realizado pelo compressor:

Figura 38.

O trabalho de compressão por unidade de massa de refrigerante é dado por:


H2 – H1 (Entalpia 2 – Entalpia 1).

M(h2-h1)= 439.4272[KJ/KG] – 410.7700 [KJ/KG].


M(h2-h1)= 28.657 [KJ/KG].

1.10) COP:

No projeto = 4,57.

Coeficiente de Eficácia ou Coeficiente de Performance.

COP = capacidade de refrigeração


potencia de compressão

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NEY 003/06TC-rev0

Para obter os dados é necessário consultar a tabela de capacidade do


fabricante (capacidade X consumo de alguns regimes de trabalho). Tendo em
mãos os seguintes dados.

Fluido frigorigeno: R22 e regime: 0/+40˚C.

Q = 372,2 [Kw]
W = 82,1 [KW]

COP = 372,2 [KW] COP = 4,53


82,1 [KW]

1.11) Estado do fluido na entrada e saída do compressor:

• Entrada compressor: Vapor superaquecido.


• Saída compressor: Vapor superaquecido.

1.12) Selecionamento:

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NEY 003/06TC-rev0

1.13) Procedimento de parada:

Dez passos para parar seu chiller com segurança:

(1) Opere o compressor em sua capacidade mínima à temperatura normal


de operação.

(2) Ajuste a parada por baixa pressão de forma que o compressor pare a
uma pressão de sucção de 0,5 bar.

(3) Feche a válvula que se encontra na saída do condensador (válvula da


linha de liquido) de forma que o refrigerante possa ser recolhido.

(4) Feche a válvula de sucção do compressor lentamente observando o


manômetro ou Unisab. A pressão de sucção deve ser reduzida de modo
que haja tempo para o refrigerante que se encontra dissolvido no óleo
se desprender sem “espumar” o mesmo.

(5) Atingida a pressão de 0,5 bar que tinha sido regulada, o compressor irá
desarmar automaticamente.

(6) Feche rapidamente a válvula de sucção.

(7) Feche o registro do retorno de óleo.

(8) Desligue o disjuntor principal do painel elétrico do equipamento.

(9) Feche a válvula de água de resfriamento para o condensador e drene a


água nele retirada.

(10) TODA PARTIDA E TODA PARADA DEVERÃO SER FEITAS


EM SISTEMA MANUAL.

1.14) Procedimento de Start-up:

• Checklist pré-start-up, pág 200 ( cliente preencher );


• Relatório de Campo, pág. 201 ( técnico responder );
• Start-up, pág. 202 ( cliente responder ).

Start-up passo a passo:

86
NEY 003/06TC-rev0

Fazer a configuração do controlador Unisab II;


Checar os cabos do controlador e painel elétrico;
Reapertar as conexões;
Fazer o alinhamento do motor e compressor;
Fazer vácuo no sistema e no compressor (este vácuo deve
ser feito obedecendo à temperatura ambiente, e deve ter o
máximo de 6 mmhg);
Fazer a carga de óleo;
Fazer a carga de fluido frigorigeno;
Ligar o equipamento;
Fazer o acompanhamento do equipamento;
Testar as capacidades do compressor;
Regular o superaquecimento;
Verificar o delta de pressão do evaporador e condensador;
Verificar o delta de temperatura do evaporador e
condensador;
Testar as seguranças externas (fluxostato).

1.15) Revisão:

Peças trocadas com 10.000 h:

- Anéis de compressão;
- Anéis de óleo;
- Discos de sucção;
- Discos de descarga;
- Molas de camisa;
- Bronzinas;
- Juntas principais;
- Óleo e filtro de óleo.

Peças trocadas com 20.000 h:

- As mesmas acima, incluindo os mancais.

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2-) Condensador:

CONDENSADOR SHELL&TUBE FECHADO: os condensadores casco/tubo


operam com a água circulando dentro de tubos os quais são circundados pelo
fluído frigorígeno, realizando a troca térmica. Às vezes, este tipo de
condensador utiliza como componente auxiliar a torre de resfriamento para
obtenção de água a temperatura baixa.

Figura 39: condensador shell&tube fechado.

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NEY 003/06TC-rev0

2.1) Nomenclatura:

CO K W 32 30 02
02: Número de passes do
lado secundário.

30: Comprimento do tubo em dm.

32: Diâmetro do vaso (casco) em cm


(nominal).

W: Tubo turbo-chil (Wolverine) – Brasil.

K: Cobre.

CO: Condensação, externa.

2.2) Descrição no sistema Magnus/Mapics:

Condensador COKW 323002.

2.3) Função:

Dessuperaquecimento:

Acontece do ponto (1) até ponto (2).

É o abaixamento da temperatura de descarga 71,76˚C (vapor


superaquecido), até a temperatura de condensação 37,7˚C (vapor
saturado).

Também conhecido como superaquecimento da descarga.

T = ponto (1) – ponto (2)


T = 71,76˚C - 37,7˚C =
T = 34,06˚C.

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NEY 003/06TC-rev0

Então o superaquecimento da descarga é 34,06˚C


Q = m.c. T
Q=?

Condensação:

Acontece do ponto (2) até o ponto (3).

É o processo de mudança de estado vapor saturado a 37,7˚C para


liquido saturado a 37,7˚C.

QL = m.L

QL =

Subresfriamento:

Dado no projeto = 1,5˚C.

Acontece do ponto (3) até o ponto (4).

É o abaixamento da temperatura do liquido saturado a 37,7˚C para um


liquido subresfriado a 36,2˚C.

Q = m.c. t

Q=

2.4) Cuidados:

PURGA DE AR E GASES NÃO CONDENSÁVEIS: os gases altamente


condensáveis bem como o ar se acumulam gradualmente no condensador,
causando elevação da pressão de condensação.

Para se determinar se existe ou não a necessidade de purgar o sistema, a


instalação frigorífica deve ser desligada e permanecer inativa até que todos
os componentes do sistema de resfriamento tenham atingido a mesma
temperatura.

Recomenda-se proceder da seguinte maneira:

90
NEY 003/06TC-rev0

1. Feche a válvula do reservatório abaixo do condensador;

2. Funcione o compressor até que se possa estar certo que a maior parte
do fluído frigorígeno foi bombeada para o reservatório, observando
o manômetro de alta para que não chegue a valores muito altos;

3. Com o compressor desligado, deixe correr a água de resfriamento do


condensador e anote a temperatura da água na saída;

4. Depois de uma hora, quando a temperatura da água já esteja


estabilizada, leia a pressão no condensador. Compare esse valor com
a pressão lida numa tabela característica do fluído frigorígeno para a
mesma temperatura da água. Se a pressão do condensador for maior
que a obtida na tabela, é sinal de que existem gases não
condensáveis no condensador;

5. Os gases são purgados pelo ponto mais alto do condensador,


abrindo-se cuidadosamente a válvula de purga ou desrosqueando-se
um plug ou elementos similares;

6. Repita a purga diversas vezes em intervalos de 3 a 4 minutos durante


os quais a água de resfriamento deve fluir continuamente;

7. Caso seja necessário purgar a instalação frequentemente, deve-se


examiná-la para ver se existem pontos de vazamento.

• SEMANAL: limpeza ou mudança dos filtros do sistema do fluído


frigorígeno;
• SEMANAL: verificação do funcionamento geral das válvulas de
manobra;
• SEMANAL: purga de óleo;
• SEMANAL: verificação de vazamentos;
• MENSAL: verificação do sistema de condensação (circulação de água
ou ar);
• ANUAL: retirada da água do condensador (se for o caso) e inspeção do
mesmo (quanto à corrosão, desgaste, limpeza de filtros, etc.).

2.5) Capacidade:

Total: 428,8 Kw.

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2.6) Temperatura e pressão na entrada do condensador:

Temperatura de descarga: 71,76˚C.

Pressão de descarga: 14,57 bar_a.

2.7) Temperatura e pressão na saída do condensador:

Temperatura: (37,7 – 1,5) = 36,20˚C.

Pressão: 14,57 bar_a.

2.8) Água:

Temperatura de entrada: 29,5˚C.

Temperatura de saída: 35˚C.

Perda de pressão: 4,86 m.b.g.

Velocidade: 2,20 m/s.

Viscosidade dinâmica: 0,761 Cpoise.

2.9) Estado do fluido na entrada e saída do condensador:

Entrada: Vapor superaquecido.

Saída: Líquido subresfriado.

3-) Dispositivo de expansão:

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3.1) Nomenclatura:

PHT X
X = R22.
F = R12.
Y = 502.
N = 134ª.

Válvula de expansão termostática.

3.2) Descrição no sistema Magnus/Mapics:

• Corpo para válvula de expansão termostática PHT/PHTQ 85.


• Orifício para montagem da válvula piloto na PHTX.
• Elemento termostático para válvula de expansão termostática modelo
PHTX.

3.3) Cuidados:

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• SEMANAL: verificação do funcionamento geral das válvulas de


manobra, expansão, termostatos ou pressostatos;
• SEMANAL: verificação de vazamentos.

3.4) Estado do fluido na entrada e saída da expansão:

Entrada: Liquido subresfriado.


Saída: Mistura bifásica de liquido + vapor.

4-) Evaporador:

4.1) Nomenclatura:

E 2 K X 32 30 20
Número de passes.

Comprimento.

Diâmetro.

X = Fim Dx2 (aletado por dentro ranhurado por


fora).

K = Cobre.

2 = 2 passes.

E = Evaporador.
4.2) Descrição no sistema Magnus/Mapics:

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Evaporador E2KX 323020.

4.3) Função:

Evaporação: É a mudança do estado liquido para o estado vapor, quando o


fluido entra em contato com outro fluido; ex.: um café evaporando em cima de
uma mesa.

Vaporização: É a mudança do estado liquido para o estado vapor, quando o


fluido não entra em contato com outro fluido; ex.: dentro de um evaporador,
acontece a vaporização.

Vaporizar o liquido para que entre no evaporador para depois for até a sucção
do compressor no estado de vapor superaquecido.

4.4) Cuidados:

• SEMANAL: limpeza ou mudança dos filtros do sistema de fluído


frigorígeno;
• SEMANAL: verificação do funcionamento geral das válvulas de
manobra;
• SEMANAL: purga de óleo;
• SEMANAL: verificação de vazamentos.

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