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Revista de Educação Física e Esporte ® (JPES), Vol. 23 (edição 6), Art 185, pp. 1509 - 1517, junho de 2023
online ISSN: 2247 - 806X; p-ISSN: 2247 – 8051; ISSN - L = 2247 - 8051 © JPES
Artigo original

Fatores motivacionais para a prática do Jiu-jitsu brasileiro

ROISON LEE FIGUEIREDO CARDOSO1 , LÚCIO MARQUES VIEIRA-SOUZA2 , LINDSEU BRABEC


MOTA BARRETO3 , JEAN LUCAS ROSA4 , GISLAINE CRISTINA-SOUZA5 , ANA CLÉCIA ALVES DOS
SANTOS6 , IZABELA APARECIDA DOS SANTOS7 , DONIZETE CÍCERO XAVIER DE OLIVEIRA8
1Departamento de Educação Física, Universidade Estadual de Londrina-UEL, Londrina, Paraná, Brasil.
2,4,6Departamento de Corpo Humano e Movimento, Universidade do Estado de Minas Gerais-UEMG, Passos, Minas Gerais,
BRASIL.
3Departamento de Educação, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, Mato Grosso do Sul, BRASIL.
2,3,4,6,8Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atividade Física, Saúde e Esporte-NEPAFISE, Universidade do Estado
de Minas Gerais-UEMG, Passos, Minas Gerais, BRASIL.
2
Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal de Sergipe-UFS, São Cristóvão-SE, Brasil.
2,5Grupo de Pesquisa em Exercício e Nutrição-GPEN, Universidade do Estado de Minas Gerais-UEMG, Passos,
Minas Gerais, BRASIL.
7
Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade de São Paulo, Ribeirão
Preto, São Paulo, BRASIL.
8Departamento de Ciências do Esporte, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM, Uberaba, Minas Gerais,
BRASIL.

Publicado online: 30 de junho de


2023 (Aceito para publicação em 15 de junho de 2023)
DOI:10.7752/jpes.2023.06185

Resumo:
Antecedentes: As artes marciais têm desempenhado historicamente um papel significativo no desenvolvimento das
sociedades, servindo a propósitos como a autodefesa e a guerra. No entanto, as motivações para a prática de artes
marciais evoluíram ao longo do tempo, abrangendo aspectos sociais, educacionais, psicológicos, de saúde e
competitivos. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar os fatores que levam os indivíduos a se engajarem no
Jiu-jitsu Brasileiro (BJJ), com foco específico na comparação de competidores e não competidores. Métodos: A
análise incluiu um total de quarenta e sete praticantes de Jiu-Jitsu do sexo masculino com idade entre 18 e 50 anos.
Os participantes foram divididos em dois grupos para análise dos dados: concorrentes (n = 31) e não concorrentes
(n = 16). Para medir a motivação para o exercício, foi aplicado o questionário Exercise Motivation Inventory (EMI-2),
validado para uso na população brasileira. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva, seguida de teste
t para amostras independentes, com nível de significância estabelecido em p ÿ 0,05. Resultados: As dimensões
motivacionais que tiveram maior influência na prática do Jiu-Jitsu foram a Psicológica e a Condição Física (índice =
4 e 3,5, respectivamente). Foram seguidos de perto por Interpessoal (índice = 2,7) e Saúde e Estética (índice = 2,6
para ambos). Porém, na análise de grupo, a dimensão Interpessoal apresentou menor relevância entre os praticantes
não competitivos (não competidores = 2,3 ± 0,73; competidores = 2,9 ± 0,98; p = 0,038). Os concorrentes atribuíram
maior importância a factores como a Competição e o Reconhecimento Social comparativamente aos não concorrentes
[Concorrência: concorrentes = 3,3 ± 1,3; não concorrentes = 2 ± 1,2; p = 0,001; Reconhecimento Social: concorrentes
= 2 ± 1,4; não concorrentes = 1,1 ± 1,1; p = 0,037]. Além disso, para os praticantes não competitivos, a dimensão
psicológica exerceu uma influência significativamente mais forte na prática do Jiu-Jitsu (não-competidores = 4,4 ±
0,6; competidores = 3,8 ± 1,1; p = 0,009), sendo o controle do estresse um importante fator contribuinte (não-
competidores). competidores = 4,4 ± 0,7; competidores = 3,5 ± 1,6; p = 0,013). Conclusão: Os fatores que impulsionam
a prática do Jiu-Jitsu podem variar entre competidores e não competidores. Estas conclusões devem ser tidas em
conta na concepção de programas de formação destinados a promover a motivação para a participação contínua em actividades desportivas.
Palavras-chave: Esportes de combate, psicologia do esporte, artes marciais, motivação.

Introdução
Devido à natureza exigente do trabalho e aos factores de stress prevalecentes no mundo de hoje, os
distúrbios psicológicos, incluindo a síndrome de Burnout, os distúrbios de ansiedade e a depressão, estão a tornar-
se cada vez mais prevalentes, especialmente entre os adultos (Bezliudnyi et al., 2019). O exercício físico regular ou a
participação desportiva surgiram como uma estratégia promissora para abordar estas questões (Schuch,
Vancampfort, 2021). No entanto, para iniciar e manter uma rotina de exercícios consistente, a motivação é crucial. A
motivação é um conceito multifacetado que varia dependendo de fatores como faixa etária e gênero (Kurniawan et al., 2022).
No âmbito dos esportes, os esportes de combate ocupam um lugar significativo. Entre as diversas
disciplinas desta categoria, o Jiu-jitsu Brasileiro (BJJ) ganhou popularidade substancial e amplo reconhecimento.
Tem despontado como uma das práticas mais procuradas em academias e centros de treinamento de combate, atraindo indivíduos
-------------------------------------------------- -------------------------------------------------- ------------------------------1509 Autor para
correspondência: DONIZETE CÍCERO XAVIER DE OLIVEIRA, E-mail: donizete.oliveira@uftm. edu.br
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ROISON LEE FIGUEIREDO CARDOSO, LÚCIO MARQUES VIEIRA-SOUZA, LINDSEI BRABEC MOTA
BARRETO, JEAN LUCAS ROSA, GISLAINE CRISTINA-SOUZA, ANA CLÉCIA ALVES DOS SANTOS,
IZABELA APARECIDA DOS SANTOS, DONIZETE CÍCERO XAVIER DE OLIVEIRA
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em todas as faixas etárias (Aires et al., 2020; Jensen et al., 2017; Lystad, 2015). A sua proeminência aumentou
particularmente após a sua evolução e sucesso nas competições de artes marciais.
Conceitualmente, o Jiu-jitsu tradicional é uma arte marcial secular, essencialmente baseada em movimentos corporais de curta distância.
combate, em que se destacam determinadas técnicas: projeção, imobilizações, estrangulamentos e torções articulares
(Vicentini & Marques, 2018). Ao longo dos anos, a literatura tem demonstrado que a prática de modalidades de combate
como o Jiu-Jitsu traz diversos benefícios nos aspectos psicológicos, afetivos e sociais e melhora o desenvolvimento
motor (Matsubara & Godoi, 2011) (Vicentini & Marques, 2018). Ressalta-se que os esportes de combate podem ser
praticados com fins educacionais, competitivos, recreativos e de promoção da saúde (da Silva Duarte et al., 2021).
Porém, para que os indivíduos busquem e persistam na prática esportiva, terão que encontrar motivos que os
motivem (de Amorim Oliveira et al., 2013). Nesse sentido, uma variável que tem sido amplamente investigada nos últimos
anos pela psicologia do esporte tem sido a motivação para a prática de exercício físico, definida como um comportamento
essencial para iniciar, sustentar e determinar o esforço no esporte (Sheehan et al., 2018) e caracterizada como uma
tendência cuja intensidade ocorre devido à natureza do objeto ao qual se dirige e à relação do objeto com o sujeito.
Dessa forma, o indivíduo escolhe objetivos e formula projetos de ação para alcançá-los na prática esportiva, graças às
suas próprias necessidades autodeterminadas, entendidas como estados motivacionais. A prática do Jiu-Jitsu pode
influenciar o humor, principalmente com a participação em competições (Wolska et al., 2019). Andrade e cols. (2019)
demonstraram que antes, durante e depois de uma competição, atletas de Jiu-Jitsu participantes de campeonatos
estaduais apresentaram alto nível de vigor e baixos níveis de depressão, raiva, fadiga e confusão mental, além de
moderado nível de tensão.
Além do aspecto competitivo, por meio do aprendizado do Jiu-Jitsu, do treinamento e da aplicação dos
diferentes golpes da modalidade, pode-se desenvolver e fortalecer a sensação de segurança, pois o indivíduo aprende
um método de defesa pessoal, que o torna capaz de enfrentar desafios, seja de natureza física ou mental (Gracie &
Gracie, 2003), o que pode trazer diferentes motivações aos praticantes da modalidade.
Nesse sentido, é de extrema importância compreender como o interesse em participar ou não de competições
pode determinar o perfil motivacional dos praticantes de Jiu-Jitsu. Portanto, o presente estudo tem como objetivo avaliar
quais motivos levam os indivíduos a praticar Jiu-Jitsu, comparando competidores com não competidores.

Material e métodos
Participantes
O estudo contou com uma amostra de 47 homens praticantes de Jiu-Jitsu Brasileiro (BJJ), com idade entre 18
e 50 anos (idade média: 31,8 ± 7,1 anos). Os participantes foram recrutados em academias localizadas na região central
de Londrina, Paraná, Brasil. Para coletar informações sobre os participantes foi realizada uma anamnese, que incluiu
questões sobre idade, massa corporal, categoria de peso, tempo de prática de Jiu-Jitsu, nível de
avanço no Jiu-Jitsu e histórico de participação em competições. Com base nos dados coletados, os participantes foram
categorizados em dois grupos: competidores (n = 31) e não competidores (n = 16). O projeto de pesquisa recebeu
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UniFil Londrina, com número de referência atribuído
2.450.545.
Procedimentos e instrumento
Inicialmente foram realizadas visitas aos locais de coleta de dados a fim de estabelecer contato com os
responsáveis pelas instituições. O objetivo dessas visitas foi entregar uma carta de apresentação da universidade e
solicitar autorização e colaboração para a pesquisa. Os praticantes de Jiu-Jitsu que manifestaram vontade de participar
do estudo foram obrigados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Para efeito de coleta de dados, foi utilizado o Inventário de Motivação para o Exercício (EMI-2). Este inventário
foi validado para uso na população brasileira (Guedes et al., 2012) e tem como objetivo avaliar os principais motivos que
levam os indivíduos a praticar exercícios físicos. Segundo Guedes e Mota (2016), o EMI-2 é amplamente reconhecido
como um dos instrumentos mais bem estabelecidos na área e é considerado referência na literatura especializada para
avaliação das motivações associadas ao exercício físico. O questionário foi aplicado individualmente, com cada
participante demorando aproximadamente dez minutos para responder.
completo. O questionário EMI-2 é composto por 44 questões categorizadas em cinco dimensões: motivos psicológicos,
motivos interpessoais, motivos de saúde, motivos estéticos e motivos de condição física.
Algumas destas dimensões subdividem-se ainda em subgrupos, nomeadamente: Razões Psicológicas - Diversão/Bem-
Estar e Controlo do Stress; Motivos Interpessoais - Reconhecimento Social, Afiliação e Competição; Razões de Saúde -
Reabilitação da Saúde e Prevenção de Doenças; Razões estéticas – Controle do Peso Corporal e Aparência Física. A
dimensão Razões da Condição Física não possui subdivisões (Guedes et al., 2012).
As respostas ao questionário EMI-2 são medidas numa escala do tipo Likert que varia de 0 a 5 pontos, onde 0
representa “não é verdade para mim” e 5 representa “completamente verdade para mim”. O índice de influência de cada
dimensão como fator motivacional para início de exercício físico, especificamente no contexto do Jiu-Jitsu neste estudo,
é calculado por meio da obtenção da média das respostas dos itens associados a cada subgrupo dentro das cinco
dimensões. Um valor de índice mais elevado (variando de 0 a 5) indica maior influência do motivo correspondente
(Guedes et al., 2012).

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ROISON LEE FIGUEIREDO CARDOSO, LÚCIO MARQUES VIEIRA-SOUZA, LINDSEI BRABEC MOTA
BARRETO, JEAN LUCAS ROSA, GISLAINE CRISTINA-SOUZA, ANA CLÉCIA ALVES DOS SANTOS,
IZABELA APARECIDA DOS SANTOS, DONIZETE CÍCERO XAVIER DE OLIVEIRA
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Análise estatística
Os dados coletados neste estudo foram submetidos à análise estatística descritiva, empregando medidas
como média, desvio padrão, frequência e percentual. Os dados de caracterização dos participantes do estudo, bem
como a frequência e percentual de respostas para cada dimensão dos motivos para praticar Jiu-Jitsu, juntamente
com seus respectivos subgrupos, foram apresentados por meio de tabelas e gráficos.
A tabulação e análise dos dados do questionário EMI-2 foram realizadas por meio dos softwares Numbers
by Apple (versão 3.6.2) e Excel 2013 (Microsoft®, Washington, EUA). Para comparar os dois grupos, nomeadamente
concorrentes e não concorrentes, foi utilizado o Teste t para amostras independentes, com cálculo do tamanho do
efeito. A análise estatística dos dados foi realizada no programa SPSS (versão 20.0; SPSS, Inc., Chicago, IL, EUA),
com nível de significância estabelecido em p ÿ 0,05.

Resultados

A Tabela 1 apresenta a caracterização dos participantes incluídos neste estudo. Análise estatística
revelou que os praticantes de Jiu-Jitsu que competiram eram significativamente mais jovens em comparação aos que
não competiram [29,9 ± 7,1 e 35,5 ± 5,5 anos, respectivamente; t (45) = -2,739, p = 0,009, r = 0,38]. A maioria dos
participantes (85,1%, n = 40) relatou praticar Jiu-Jitsu há mais de 1 ano. Porém, vale ressaltar que uma parcela
considerável dos participantes (66%, n = 31) ainda estava em processo de formação, sendo faixa branca ou azul. Esta
tendência foi consistente entre concorrentes e não concorrentes. Os praticantes de Jiu-Jitsu analisados tinham massa
corporal média de 84,8 ± 16,4 kg, e a distribuição entre as categorias de peso foi semelhante.
Especificamente, 34% representavam a categoria Peso Leve, 38,3% a categoria Peso Médio e 27,7% a categoria Peso Médio.
Categoria peso pesado. Porém, ao comparar a distribuição baseada na participação na competição, observou-se que
a maioria dos competidores se enquadrava na categoria Peso Médio (42%), enquanto os não competidores foram
categorizados principalmente como Peso Leve (43,7%).

Tabela 1. Caracterização dos praticantes de Jiu-jitsu brasileiro.

Anos Massa Tempo de treino de Graduação em


Grupos de análise Categoria de peso#
de idade)& corporal (kg) e Jiu-jitsu brasileiro# Jiu Jitsu brasileiro#

Leve3 : n = 16; 34%


ÿ 1 ano: n = 7; Iniciantes1 : n = 31;
14,9% 66% Peso médio4 : n =
Total (n= 47) 31,8 ± 7,1 84,8 ± 16,4
ÿ 1 ano: n = 40; Avançado2 : n = 16; 18; 38,3%
85,1% 34% Peso Pesado5 : n = 13;
27,7%

Leve3 : n = 9; 29%
ÿ 1 ano: n = 4; Iniciantes1 : n = 21;
Concorrentes (n= 31) 12,9% 67,7% Peso médio4 : n =
86±16,6
29,9±7,1* ÿ 1 ano: n = 27; Avançado2 : n = 10; 13; 42%
87,1% 32,3% Peso Pesado5 : n = 9;
29%

Leve3 : n = 7; 43,7%
ÿ 1 ano: n = 3; Iniciantes1 : n = 10;
Não concorrentes 18,7% 62,5% Peso médio4 : n = 5;
82,6±16,3
(n= 16) 35,5±5,5* ÿ 1 ano: n = 13; Avançado2 : n = 6; 31,3%
81,3% 37,5% Peso Pesado5 : n = 4;
25%

#
Nota: *p = 0,009; &Média ± desvio padrão; Frequência; percentagem; 1Iniciantes: faixas brancas e azuis; 2Avançado:
3
faixas roxa, marrom e preta; Peso Leve: Divisões de peso Galo (ÿ 57,5 kg), Super Pena (ÿ 64 kg), Pena (ÿ 70 kg) e Leve
4
(ÿ 76 kg); Peso Médio: Divisões de peso Médio (ÿ 82,3 kg) e Médio Pesado (ÿ 88,3 kg); 5Pesado: Divisões de peso
Pesado (ÿ 94,3 kg), Superpesado (ÿ 100,5 kg) e Ultra Pesado (ÿ 100,5 kg).

A Figura 1 apresenta os índices das 5 dimensões motivacionais para iniciar a prática do Jiu-Jitsu, de acordo
com as respostas dos participantes deste estudo ao questionário EMI-2. As dimensões motivacionais que tiveram
maior influência no início da prática do Jiu-Jitsu foram Motivos Psicológicos (índice = 4) e Condição Física (índice =
3,5), seguidas por Motivos Interpessoais (índice = 2,7), Motivos de Saúde e Estéticos (índice = 2,6 para ambos os
motivos). ).

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IZABELA APARECIDA DOS SANTOS, DONIZETE CÍCERO XAVIER DE OLIVEIRA
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Figura 1. Motivos para começar a praticar o Jiu-jitsu Brasileiro.

A Figura 2 mostra a contribuição percentual dos subgrupos para o índice de cada dimensão motivacional
analisada nos dados. Por motivos Psicológicos (Figura 2A) a distribuição da influência da procura de Diversão/Bem-
Estar (52,5%) e Controlo do Stress (47,5%) foi equilibrada. Nos Motivos Interpessoais (Figura 2B), o sentimento de
Afiliação (pertencimento a algo) foi o que teve maior influência (43,2%), seguido da Competição (35,8%) e do
Reconhecimento Social (21%). Nos motivos de Saúde (Figura 2C), o fator Prevenção de Doenças (62,2%) apresentou
maior contribuição para o cálculo do índice, enquanto a Reabilitação em Saúde contribuiu com 37,8%. Em Razões
Estéticas (Figura 2D) houve distribuição equilibrada entre os fatores Controle do Peso Corporal (52,4%) e Aparência
Física (47,6%).

Figura 2. Contribuição percentual dos subgrupos das dimensões motivacionais para início da prática do Jiu-jitsu
Brasileiro (n = 47).
Nota: A dimensão Motivos da Condição Física não possui um subgrupo.

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A Figura 3 mostra a relação entre a prática competitiva e os fatores motivacionais para iniciar a prática do
Jiu-Jitsu. Entre os praticantes que competiram, as dimensões motivacionais que mais influenciaram no início da
prática do Jiu-Jitsu foram: Motivos Psicológicos (índice = 3,8) e Condição Física (índice = 3), seguidas de Motivos
Interpessoais (índice = 2,9), Estéticos (índice = 2,7) e Saúde (índice = 2,4). Entre os praticantes de Jiu-Jitsu que não
competiram, a ordem dos motivos foi: Psicológica (índice = 4,4), Condição Física (índice = 3), Saúde (índice = 2,9),
Estética (índice = 2,4) e Interpessoal (índice = 2.3).

Figura 3. Relação entre prática competitiva e fatores motivacionais para início da prática do Jiu-jitsu Brasileiro.

Nota: *diferença significativa (pÿ 0,05)

Uma comparação entre os grupos revelou uma diferença significativa nas taxas de influência atribuídas aos
Razões psicológicas e interpessoais. Os não-competidores relataram maior índice de influência de motivos
psicológicos para começar a praticar Jiu-Jitsu [Não-competidores = 4,4 ± 0,6; Concorrentes = 3,8 ± 1,1; t(45) = 2,715;
p = 0,009; r = 0,33], enquanto para os concorrentes os motivos interpessoais tiveram um valor mais elevado
[Concorrentes = 2,9 ± 0,98; não concorrentes = 2,3 ± 0,73; t(45) = -2,14; p = 0,038; r = 0,3] (Figura 3). A Figura 4 fornece
uma visão geral da influência dos subgrupos dentro de cada dimensão para concorrentes e não concorrentes.

Na Figura 4A (Motivos Psicológicos), a distribuição dos fatores Diversão/Bem-Estar e Controle do Estresse


foi equilibrada para ambos os grupos. No entanto, houve diferença significativa nos índices de Controlo de Stress,
com os não-competidores a reportarem um valor mais elevado [não-competidores = 4,4 ± 0,7; Concorrentes = 3,5 ±
1,6; t(45) = -2,574; p = 0,013; r = 0,3].

A Figura 4B (Motivos interpessoais) destaca que para os concorrentes os fatores mais influentes foram o
sentimento de Afiliação e Competição (38,6% para ambos os fatores), enquanto para os não concorrentes a Afiliação
(55,5%) teve maior influência. Foram observadas diferenças significativas entre os grupos para os índices dos fatores
Competição e Reconhecimento Social, com os concorrentes reportando valores mais elevados [Concorrência:
Concorrentes = 3,3 ± 1,3; não concorrentes = 2 ± 1,2; t(45) = 3,41; p = 0,001; r = 0,45; Reconhecimento Social:
Concorrentes = 2 ± 1,4; não concorrentes = 1,1 ± 1,1; t(45) = 2,155; p = 0,037; r = 0,31].

A Figura 4C (Motivos de saúde) demonstra que tanto para concorrentes quanto para não concorrentes, o
fator Prevenção de Doenças teve maior influência (Concorrentes = 63,1%; índice = 3,1; não concorrentes = 60,8%;
índice = 3,6). Da mesma forma, a Figura 4D (Motivos estéticos) mostra uma distribuição equilibrada entre os fatores
Controle do Peso Corporal e Aparência Física para ambos os grupos. A Figura 4E (Motivos de condicionamento
físico) não contém nenhum subgrupo.

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Figura 4. Relação entre prática competitiva e fatores motivacionais para início da prática do Jiu-jitsu Brasileiro entre
competidores e não competidores.
Nota: Os motivos da Condição Física não possuem subgrupos; *Diferença significativa - Motivos Psicológicos: p=
0,009; Motivos Interpessoais: p= 0,038; Controle do Estresse: p= 0,013; Reconhecimento Social: p= 0,037; Competição:
p= 0,001.

Discussão
Este estudo avaliou quais motivos levam os indivíduos a praticar Jiu-Jitsu, comparando competidores com
não competidores. O principal achado do presente estudo demonstrou que os principais valores motivacionais para
a prática do Jiu-Jitsu são determinados pelas dimensões Psicológica e Condição Física, seguidas por Motivos
Interpessoais, de Saúde e Estéticos (Figura 1). Ao comparar os grupos de competidores e não competidores, apesar
das dimensões Psicológica e Condição Física permanecerem as mais relevantes, existem diferenças na ordem de
influência das demais dimensões motivacionais e dos fatores atribuídos a cada dimensão (Figura 3).

Não existe um único motivo que levou o indivíduo a praticar uma arte marcial, mas sim uma série de
fatores interligados que contribuem para a adesão ao esporte (Aires et al., 2020). Para que um indivíduo se sinta bem
e tenha melhor qualidade de vida é necessário considerar parâmetros psicológicos, físicos e sociais na prática
esportiva. A promoção da saúde, do prazer, do controle do estresse, da competitividade, da estética e da sociabilidade
são os propósitos que se destacam ao investigar as motivações para a prática amadora do Jiu-Jitsu (Aires et al.,
2020). No estudo de Kostorz & Sas-Nowosielski (2021), percebeu-se que os atletas de artes marciais valorizam mais a
motivação autônoma do que o combate, o que permite que esses atletas tenham maior controle da agressividade e
sensibilidade ética. Ao investigar os motivos de participação no judô de jovens brasileiros de ambos os sexos,
Guedes e Missaka (2015) destacaram a autorrealização, o domínio e/ou o aprimoramento das habilidades esportivas,
do condicionamento físico e da competição como os motivos mais prevalentes.
Em recente revisão sistemática que investigou diversos parâmetros psicológicos e sua influência no
desempenho de praticantes de judô, discutiu-se a importância desses parâmetros, principalmente humor, ansiedade,
motivação e resistência mental, no desempenho de atletas. Os autores destacaram a importância da motivação,
mostrando que atletas com alto nível de motivação apresentam maior eficiência mental e menor impulsividade do que
aqueles menos motivados (Rossi et al., 2022).

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Keller et al. (2007), em estudo realizado com 25 praticantes de Jiu-Jitsu, identificaram que a motivação intrínseca
apresentada pelos atletas foi considerada moderada, o que pode ser devido à metodologia aplicada pelo instrutor. Neste
mesmo estudo foi identificado um elevado percentual de atletas que não pretendiam se tornar atletas profissionais no
futuro, o que poderia ser justificado pelo estereótipo do lutador que apresenta uma identidade particular na sociedade.

Andrade e cols. (2014) avaliaram 11 praticantes de Jiu-Jitsu que apresentavam alto nível de autodeterminação e
constataram que as regulações motivacionais mais externas tiveram resultados baixos, contrastando com as mais internas,
que foram superiores. Assim, levanta-se a hipótese de que as características da luta do Jiu-Jitsu possam exercer alguma
influência nos motivos que levam os praticantes desta modalidade a buscarem esta prática de exercício físico.
Considerando que as Artes Marciais promovem a busca de superação do indivíduo, tanto individualmente quanto em
em relação aos demais e diante dos desafios, o Jiu-Jitsu pode ser um meio auxiliar para enfrentar dificuldades psicológicas.
Portanto, como o cuidado com o bem-estar e a valorização da qualidade de vida se tornaram comuns nos dias de hoje, isso
explicaria porque a dimensão psicológica é o maior motivador para começar a praticar Jiu-Jitsu (Figuras 1 e 2).
Em estudo mais antigo de Silva & Tahara (2003), realizado com 17 praticantes de Jiu-Jitsu, indicaram que o
dinamismo e o prazer na prática da arte marcial são os principais fatores para adesão à prática esportiva. Segundo a Teoria
da Autodeterminação, apresentada por Deci & Ryan (2000), o prazer é um dos principais agentes de motivação intrínseca, o
que é um indicador positivo para a prática do Jiu-Jitsu.
Além disso, Silva & Tahara (2003) observaram que as principais mudanças físicas e psicológicas trazidas pela
prática do Jiu-Jitsu foram o alívio dos níveis de estresse e a melhora do condicionamento físico. O bem-estar e a saúde
resultam da íntima relação com a melhoria da condição física e a formação de uma mente sã. No Jiu-Jitsu, o lema “corpo
são e mente sã” é valorizado e trabalhado no dia a dia dos treinos no tatame, através do pensamento filosófico típico das
lutas de origem oriental (Deci & Ryan, 2000).

Na análise dos grupos que competiram ou não, constatou-se que o fator Controle do Estresse apresentou índice
maior para os não competidores do que para os competidores (Figura 4). Segundo Pacheco (2009), o fator Controle do
Estresse está bem relacionado aos adultos, tendo em vista que este grupo tem mais compromissos e responsabilidades
que os mais jovens. Saldanha (2008) afirma ainda que valores elevados para Controle do Estresse estão mais presentes na
população adulta, configurando assim que o exercício físico é uma importante ferramenta para aliviar o estresse. Os
participantes deste estudo diferiram quanto à idade quando foram divididos em grupos competitivos e não competitivos
(Tabela 1), embora ambos os grupos fossem compostos por adultos (ÿ 18 anos). Como os não concorrentes eram mais
velhos, talvez isso explicasse porque o fator Gestão do Estresse foi mais relevante para este grupo.
Através da prática do Jiu-Jitsu, o indivíduo realiza combates durante a aula e por isso precisa se concentrar
sua mente e suas ações apenas na luta, evitando que outras preocupações externas ao tatame o perturbem.
Esse fato pode proporcionar ao lutador distanciamento de situações estressantes e canalizar as tensões do dia a dia para
o combate, permitindo ao praticante de Jiu-Jitsu lidar com os problemas do cotidiano de forma prazerosa. Rosa & Peixoto
(2018) constataram que praticantes regulares de Jiu-Jitsu apresentavam menores níveis de estresse percebido quando
comparados a indivíduos irregularmente ativos.
O segundo maior motivador para a prática do Jiu-Jitsu nos resultados deste estudo foi a dimensão Condição
Física (Figuras 1 e 3). Na verdade, foi demonstrado que a aptidão física e a independência são componentes dominantes da
motivação em atletas de Jiu-Jitsu (Wolska et al., 2019). Exercícios físicos bem orientados e monitorados possibilitam viver
e envelhecer melhor, de forma mais saudável. O treino de Jiu-Jitsu costuma durar entre 60 a 90 minutos, 2 a 3 vezes por
semana. O combate envolve picos de ações de alta intensidade intercaladas por ações de baixa intensidade, exigindo alta
demanda dos componentes neuromusculares e cardiorrespiratórios (Andreato et al., 2016).
Portanto, o treinamento deve enfatizar essas características, o que permite ao praticante desenvolver capacidades físicas
importantes para a manutenção da aptidão física. Portanto, não surpreende que a dimensão Condição Física seja um fator
motivador para a prática do Jiu-Jitsu.
O Jiu-Jitsu é uma modalidade esportiva de combate individual, com constantes interações entre adversários, por
isso se caracteriza como um esporte que exige habilidades técnicas, táticas, físicas e psicológicas (Ruiz-Barquín, 2012).
O objetivo é forçar a desistência do oponente por meio de arremessos, imobilizações, desequilíbrios, estrangulamentos e
chavetas aplicadas nas articulações (Brandt et al., 2015).
Os motivos interpessoais para a prática do Jiu-Jitsu são a terceira dimensão que influencia o início da prática do
Jiu-Jitsu (Figura 1). Contudo, esta dimensão foi mais relevante para os concorrentes do que para os não concorrentes
(Figura 3), e os fatores de Competição e Reconhecimento Social diferiram entre os grupos divididos pela participação na
competição (Figura 4). Espera-se que os lutadores que competem tenham experiência competitiva e reconhecimento de
seus resultados como motivação para a prática esportiva.
Souza e cols. (2010) realizaram um estudo com 12 praticantes de Jiu-Jitsu e observaram que mais da metade dos
lutadores apresentaram melhor nível de autoestima pós-competição do que o nível de autoestima pré-competição. Portanto,
os autores constataram que as competições são um fator motivacional positivo que pode ser responsável pelo aumento
dos níveis de autoestima dos lutadores.

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ROISON LEE FIGUEIREDO CARDOSO, LÚCIO MARQUES VIEIRA-SOUZA, LINDSEI BRABEC MOTA
BARRETO, JEAN LUCAS ROSA, GISLAINE CRISTINA-SOUZA, ANA CLÉCIA ALVES DOS SANTOS,
IZABELA APARECIDA DOS SANTOS, DONIZETE CÍCERO XAVIER DE OLIVEIRA
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Em contrapartida, a Afiliação foi um fator relevante de motivos interpessoais tanto para concorrentes como para não
concorrentes, sendo este fator mais relevante para não concorrentes (Figura 4). Estudos mais antigos, como de Amorim et. al
(2013), mostram que a sociabilidade é de fundamental importância para a adesão ao exercício físico.
Os praticantes, ao frequentarem um mesmo ambiente e interagirem entre si, acabam criando laços sociais. Assim, os dados
deste estudo apoiam a ideia de que é importante para o praticante de Jiu-Jitsu fazer parte de um grupo, sentir-se membro de
uma equipe, e isso é facilmente observado no dia a dia esportivo.
As dimensões Saúde e Estética tiveram menores valores de influência para a motivação para a prática do Jiu-Jitsu
(Figuras 1 e 3), sendo Prevenção de Doenças e Controle de Peso os fatores de maior destaque nessas dimensões,
respectivamente (Figuras 2 e 4).
Este estudo apresentou algumas limitações, principalmente porque a amostra foi composta apenas por indivíduos
do sexo masculino. A literatura mostrou que em estudo com participação majoritária de mulheres na amostra, o grupo que
incluía praticantes de artes marciais indicou as dimensões Saúde e Estética como fatores motivacionais determinantes para a
prática de modalidades de luta (Borges et al., 2021). Guedes & Mota (2016), em estudo realizado com estudantes universitários
também da cidade de Londrina/PR, observaram que as mulheres atribuíram um grau de importância significativamente maior
ao Controle do Peso Corporal e da Aparência Física à prática de exercícios físicos quando comparadas com homens. Portanto,
seria interessante realizar outros estudos com mulheres para observar se os motivos estéticos para a prática do Jiu-Jitsu
também seriam menos relevantes. Além disso, a inclusão de outras faixas etárias na amostra e a estratificação com maior
número de sujeitos por grupo também seriam interessantes para avaliar a motivação para a prática do Jiu-Jitsu em adolescentes
e idosos e compreender como é a prática competitiva nessas faixas etárias.

Conclusões A
motivação para praticar Jiu-Jitsu não se limita a uma única dimensão, mas abrange uma série de fatores, sendo os
domínios Psicológico, Condição Física e Interpessoal os principais. Os fatores motivacionais nas dimensões Psicológica e
Interpessoal apresentam diferenças entre concorrentes e não-competidores, sendo a Gestão do Stress uma maior importância
para os não-competidores, enquanto a Competição e o Reconhecimento Social são mais significativos para os concorrentes.
As dimensões Saúde e Estética, embora não tenham tanta influência no início da prática do Jiu-Jitsu na amostra estudada,
podem exigir uma investigação mais aprofundada para determinar se resultados semelhantes surgem entre as mulheres.

Dada a escassez de estudos que explorem as razões da adoção da prática do Jiu-Jitsu, esta pesquisa é significativa.
Inúmeros fatores contribuem para a adesão e o comprometimento à prática esportiva, ressaltando a importância de considerar
os resultados deste estudo ao prescrever programas de treinamento que visam motivar o envolvimento contínuo no Jiu-Jitsu.
Essas informações podem auxiliar professores e mestres de Jiu-Jitsu a melhorar a qualidade de suas aulas e o treinamento de
seus alunos, ao compreender melhor o perfil dos alunos e seus interesses.

Conflitos de interesse
Os autores declaram não haver conflito de interesses.

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