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FLUXO DE PESSOAS NA ORGANIZAÇÕES: COMO ADMINISTRAR ISSO SEM

PERDER A PERFORMACE

Jean Negrini
Laura da Rosa
Nathalia Souza da Veiga

Cachoeirinha, 26 de junho de 2020.


Inicialmente, urge salientar a importância de desenvolver pessoas no meio
corporativo, uma vez que este é o principal ativo da empresa, sendo o resultado
aplicado diretamente no futuro da atividade desenvolvida.
Segundo Daniella Doyle, desenvolver pessoas proporciona crescimento à
empresa, fornecendo uma base sólida de capital intelectual, que é um dos aspectos
que mais influencia no valor de uma organização. Além disso, esse tipo de política
voltada para o aperfeiçoamento de colaboradores gera efeitos positivos na cultura
organizacional, tornando-se um diferencial de mercado.
Para fim de melhorar o seu desenvolvimento sem perder o seu desempenho,
as empresas cada vez mais vêm investindo em treinamento e progresso de seus
funcionários, não somente para aumentar seus lucros e suas produções, como
também uma forma de fazer uma manutenção e o avanço pessoal de cada
colaborador. O treinamento deve ocorrer de forma planejada e bem dirigida para que
seja um processo contínuo e não maçante, com o objetivo de promover melhorias na
atuação ocupacional e prazer pelo trabalho concluído. Esses treinamentos ocupam
um papel fundamental na área de recursos humanos, além do mais, suas técnicas
são indispensáveis para o aperfeiçoamento dos profissionais, suas capacitações,
transições, bem como pela procura de novas instigações.
Para que haja uma boa gestão e coordenação entre novas e velhas gerações,
é necessário que a empresa adote um sistema de treinamento qualificando os novos
colaboradores de acordo com as experiências e desempenhos dos antigos
funcionários, havendo assim, uma transição de conhecimento dos mais velhos para
os mais novos, pois provavelmente em um futuro não muito distante, seja necessária
uma manutenção no quadro de trabalhadores, pois na medida em que as pessoas
envelhecem, as empresas têm a necessidade de substituí-las.
Ainda, Cascio aponta um paradoxo vivido pelas organizações norte-
americanas, onde há um número cada vez menor de jovens chegando ao mercado e
continua havendo incentivos para que as pessoas mais maduras saiam. Esse
processo, segundo o autor, não é respaldado pela transferência de conhecimentos e
de sabedoria das pessoas que saem para as que ficam. O problema já é sentido por
empresas de base tecnológica, mas deve ser agravado em um futuro próximo, em
uma sociedade que valoriza o jovem e que paulatinamente envelhecerá. Caso a
sociedade e as organizações não façam ajustes em seus referenciais, manteremos
um padrão de conduta que hoje faz sentido, mas não fará no futuro.
No Brasil, devido ao envelhecimento natural da população, onde também
ocorreu à diminuição da taxa de natalidade e um aumento na expectativa de vida,
consequentemente as empresas vêm sofrendo com a falta de reposição de pessoas
em seus grupos de colaboradores. Por este motivo é tão necessário que os
empregadores tomem esse cuidado ao manter suas performances para que
consigam administrar sem perder suas estratégias e assim manter uma sincronia em
seu modelo de trabalho.
 REFERÊNCIAS

ENTENDA A IMPORTÂNCIA DE SE DESENVOLVER PESSOAS NAS


ORGANIZAÇÕES - Disponível em:
https://www.siteware.com.br/gestao-de-equipe/desenvolver-pessoas/#A_importancia
_de_desenvolver_pessoas – Acesso em: 26/06/2020

Os 5 pilares da gestão de pessoas – Disponível em: https://blog.luz.vc/o-que-e/os-


5-pilares-da-gestao-de-pessoas/ - Acesso em: 26/06/2020

Dutra, Joel Souza; Gestão de carreiras: a pessoa, a organização e as


oportunidades / Joel Souza Dutra. - 2. ed. - [Reimpr.]. - São Paulo: Atlas, 2019.

CASCIO, W. F. Trends, paradoxes and some directions for research in career


studies. In: GUNZ, H.; PEIPERL, M. Handbook of career studies. Thousand Oaks,
CA: Sage, 2007.

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