Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
METABOLISMO E DEFICIÊNCIAS
DE MINERAIS
MACROMINERAIS NO ORGANISMO ANIMAL
Cálcio
Fósforo
Magnésio
Potássio
Sódio
Cloro
Enxofre
PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS E TRANSTORNOS DE
MACROMINERAIS
2º elemento mais
abundante na natureza
(depois do oxigênio) na
crosta terrestre (28% Si)
Animais= 2 ppm
PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS E TRANSTORNOS DE
MICROMINERAIS
Cobre
Bócio (iodo)
Iodo
Marasmo enzoótico (cobalto)
Zinco
Doença do músculo branco (selênio)
Cobalto
Intoxicação por cobre
Selênio
OS MINERAIS NO ORGANISMO ANIMAL
trombina) Tropomiosin
a
Neurotransmiss
or
Participa da contração muscular: une- se à troponina
Troponina C
Vesícul
a
sinápti
Participa da transmissão do impulso nervoso
Canal
ca
de Ca
Pós- Participa na regulação da ação enzimática e da ação
sinapse
de vários hormônios, através da calmodulina
CÁLCIO E FÓSFORO: ÚNICOS MINERAIS COM CONTROLE ENDÓCRINO
PTH CALCITONINA
Raios UV
25-hidroxilase
Pele pele
Intestino
tecidos Rim
(24-OHase)
ácido calcitroico 1α-hidroxilase
(inativo)
1, 25-diidroxi-colecalciferol 25-hidroxi-colecalciferol
Absorção de cálcio e
(vitamina D3 ativa)
de fósforo PTH
TRANSTORNOS RELACIONADOS AO
METABOLISMO DO CÁLCIO
HIPOCALCEMIA PUERPERAL
(FEBRE DO LEITE)
HIPOCALCEMIA PUERPERAL
Número de lactações
INCIDÊNCIA DE HIPOCALCEMIA E NÚMERO DE PARTOS
Cálcio (mg/dL)
12
10 Normal
Cálcio (mmol/L)
8,0
Hipo-
calcemia
subclínica
6,0
Hipo-
4,0 calcemia
clínica
2,0
Número de lactações
E TIOPATOGENIA DA HIPOCALCEMIA
Excesso de demanda de
cálcio Vaca de 500 kg produzindo 35 L de
leite/dia
Leite contém 0,12% de cálcio →
Falta de resposta das células-alvo precisa 42 g de cálcio por dia
do osso ao PTH Plasma contém 8 mg cálcio/dL → em
25 L de plasma: 2,0 g de Ca
Deve mobilizar do osso 40 g de
cálcio/dia
Hipocalcemia
SINAIS CLÍNICOS DA HIPOCALCEMIA
Borogliconato de cálcio
2 g de cálcio / 100 kg peso →
recupera calcemia por 4 h
Vaca de 500 kg: 10 g de cálcio
Solução de 8-12 g de cálcio/500 mL
→ administrar 400-800 mL
75 a 85% dos casos
recuperam
15 a 25% podem não
responder ou complicar
PREVENINDO A HIPOCALCEMIA
HCO3-
↑
Ca2+
pH sanguíneo
HIPOCALCEMIA EM NÃO RUMINANTES
Borogliconato de cálcio
(intravenosa lenta)
Tranquilizantes
Suplementação da mãe e
dos filhotes com cálcio
RAQUITISMO / OSTEOMALÁCIA
Deficiência crônica
Deficiência ou defeitos no metabolismo
de vitamina D
Deficiência crônica de cálcio e/ou fósforo
(alimentação de má qualidade)
Falta de exposição ao sol (animais
confinados)
Acidose crônica
Excesso de fluoreto (rocha fosfórica):
inibe mineralização do osso
RAQUITISMO: SINAIS CLÍNICOS
Desmineralização da cartilagem
Crescimento retardado
Dor intensa
Aumento de tamanho das
articulações
Deformação dos ossos
Nódulos em articulações
costocondriais
Retardo na erupção dos dentes
Produto Ca*P < 30 (VR= 40-80)
RAQUITISMO: TRATAMENTO
Vitamina D
Dieta adequada em cálcio e fósforo
Analgésicos
TRANSTORNOS DA PARATIREOIDE
HIPOPARATIREOIDISMO
É raro em cães
Suscetíveis raças pequenas (Schnauzer, Terrier)
Mais comum em gatos
Ocorre baixa secreção de PTH ou falha nos receptores
Causas
Congênitas (agenesia)
Iatrogênicas (tireoidectomia, irradiação)
Lesão primária na paratireoide (carcinoma, hiperplasia)
Sinais clínicos
Aumento da excitabilidade muscular
Tetania, depois paralisia
Hipocalcemia (< 6,0 mg/dL)
HIPERPARATIREOIDISMO
Adenoma de
paratireoide
Hiperplasia de
paratireoide
Osso Intestino
↑ ressorção
↑ cálcio e
fósforo no
Rim
plasma
Ativação de
vitamina D
↑ absorção de cálcio
↑ reabsorção de cálcio em mucosa intestinal
e excreção de fósforo
Hipercalcemia / Hipofosfatemia
HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO: TRATAMENTO
Cirurgia: extirpação da
neoplasia
Se as quatro paratireoides
estiverem comprometidas,
extirpar duas ou três
Monitorar calcemia após a
cirurgia Tumor de paratireoide em um gato
HIPERPARATIREOIDISMO
Diminui absorção de
cálcio intestinal
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO RENAL:
SINAIS CLÍNICOS
NAD
DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO
Coeficiente de absorção
Excessiva fertilização com
nitrogênio (ureia) e/ou potássio
Estresse: transporte, longas
caminhadas, manejo, vacinações,
temporais, barulho extremo
Potássio na forragem (g%)
Hiperexcitabilidade
Paralisia espástica
Prolapso da 3ª pálpebra
Opistótono
Reflexos exaltados
Convulsões
Batidas cardíacas irregulares e muito
fortes
Morte súbita
Hipomagnesemia:
Sangue < 1,0 mg/dL
(VR. 1,7-2,5 mg/dL)
Humor aquoso < 1,0 mg/dL
(VR. 1,2-1,8 mg/dL))
Humor vítreo < 1,5 mg/dL
(VR. 1,8-2,3 mg/dL)
Tetania das pastagens em vaca leiteira: fase convulsiva
Cortesia do professor Luis Albornoz, Universidade da República, Uruguai
TETANIA DAS PASTAGENS: PATOGENIA
Hipomagnesemia
Predispõe a
hipocalcemia
TETANIA DAS PASTAGENS: TRATAMENTO
Hemoglobina
Epitélio intestinal
R-E
Perdas de ferro Fagocitos
Hemorragias e
Ferritina
Urina eritropoiese
Suor Sangue
Pele (descamação)
Transferrina
Transferrina Fezes
Ferritina (Fe3+)
Hemossiderina
DISTRIBUIÇÃO DO FERRO NO ORGANISMO
PROTEÍNAS ARMAZENADORAS / TRANSPORTADORAS DE FERRO
Ferritina sérica
DEFICIÊNCIA DE FERRO
Crescimento retardado
Retraso mental (humanos)
Cicatrização retardada
Infertilidade por falhas na
espermatogênese, ovulação e por baixa
sobrevivência embrionária
Paraqueratose (suínos jovens): dermatite
não febril
METABOLISMO DO ZINCO
Intestino
Zn metaloproteínas
Zn dieta Tecidos
Sangue
Zn livre
Zinco Albumina-Zn
Metaloproteínas
Quelatos
Fígado
Metalotioneína-Zn
Sangue
Zn excreção
nas fezes
DEFICIÊNCIA DE ZINCO: SINAIS CLÍNICOS
Crescimento retardado
Retraso mental (humanos)
Cicatrização retardada
Infertilidade por falhas na
espermatogênese, ovulação e por baixa
sobrevivência embrionária
Paraqueratose (suínos jovens): dermatite
não febril
DEFICIÊNCIA DE ZINCO: SINAIS CLÍNICOS
Anemia
Infertilidade
Crescimento retardado
Baixa produção
Diarreia (má absorção intestinal) Acromotriquia em bovino
Ferreira, M.B; Antonelli, A.C.; Ortolani, E.L. Intoxicação por cobre, selênio,
zinco e cloreto de sódio. In: Spinosa, H.S; Górniak, S.L.; Net, J.P. Toxicologia
aplicada à medicina veterinária. Barueri: Editora Manole, 2008. p.547-558
INTOXICAÇÃO POR COBRE: SINAIS CLÍNICOS
Salivação
Dor abdominal
Hemólise
Hemoglobinúria
Falha renal
Icterícia
Convulsões
Hemorragias
Colapso e morte (80%)
INTOXICAÇÃO POR COBRE: INDICADORES LABORATORIAIS
Anemia hemolítica
Aumento de AST (hepática e
eritrocitária) e de GGT
Aumento de fósforo e potássio
Aumento de bilirrubina
(principalmente livre)
Aumento de ureia e creatinina:
lesão renal por hemoglobina e
cobre
Sangue marrom (formação de
methemoglobina por efeito
oxidante do excesso de cobre)
FONTES DE INTOXICAÇÃO POR COBRE
Tratamento
Molibdato de amônio (100 mg) + sulfato
de sódio (1 g) em 20 mL de água por
indivíduo, misturado na alimentação
durante 4 semanas
Prevenção
Manter balanço adequado de nutrientes
Evitar estresse
Suplementar zinco (100 ppm): reduz
armazenamento de cobre
Determinar AST em plasma (alerta com
200 U/L)
IODO
METABOLISMO DO IODO
Tirosina
(precursor)
Iodotirosinas
Iodotironinas
Hipotireoidismo
Bócio
Natimortos
Cretinismo: retardo físico e mental
BÓCIO
Indicadores:
Cobalto no sangue (EAA) < 250 µg/mL
Vitamina B12 (RIA) no plasma
Ácido metilmalónico na urina (acumula-
se na falta de vitamina B12)
Pastagens com nível de cobalto inferior a 0,08
ppm
Excesso de manganês diminui disponibilidade
de cobalto
Solos alcalinos interferem na absorção de
cobalto pela planta
DEFICIÊNCIA DE COBALTO: SINAIS CLÍNICOS
Em monogástricos a necessidade é
de vitamina B12, no de cobalto
Anemia perniciosa
Em ruminantes: hipoglicemia, cetose
(marasmo enzoótico)
Baixa da produção
Perda de apetite
Pele e pelo ásperos
Emaciação
Letargia
Infertilidade
SELÊNIO
O SELÊNIO NO METABOLISMO