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1.1 IMPERIUM
• o ius ediciendi;
1.2. A IURISDICTIO
2.1. DEFINIÇÃO
Em sentido material, e o instrumento jurídico que permite a uma pessoa obter a
tutela de um direito subjetivo previamente reconhecido pelo ordenamento jurídico ou
de uma situação de facto que o magistrado prometeu proteger no seu edictum.
• Actio civilis ou actio in ius concepta: quando a actio constitui um meio que
protege um direito subjetivo pre-existente reconhecido pelo ordenamento
jurídico, ou seja, as actiones outorgadas pelo ius civile;
• Actiones praetori ou actio in factum concepta: meio criado pelo pretor para uma
situação de facto que este magistrado considerou merecedora de proteção
jurídica.
• Actio bonae fidei: as resultantes de neg6cios juridicos de boa fé. 0 iudex deve
precisar em que consiste aquilo que deve dar ou fazer segundo a boa fé,
transformando ou incerto em certo. Neste caso, o iudex terá de ponderar e
apreciar todas as circunstâncias que tenham ocorrido.
• Actio perperua: cujo exercício não estava sujeito a qualquer prazo. Com
algumas exceções, as actiones civiles eram, por regra, perpetuas.
• Pedir a demarcação;
Segundo Gaio, esta legis actio foi introduzida por uma Lex Silla (aproximadamente
250 a.C.) para reclamar créditos que tivessem por objeto uma determinada soma de
dinheiro e posteriormente, através de uma Lex Calpurnia (aproximadamente 200 a.C.)
foi estendida aos créditos sobre coisa determinada.
O sistema das legis actiones era tao formalista e rigoroso que, nas palavras de Gaio,
"pouco a pouco tornaram-se odiadas: quem cometesse o m ínimo erro perderia o
litígio".
4. AFORMULA
4.1. Noção
A fórmula e uma ordem que, por escrito, o pretor dirige ao juiz, juízes ou árbitros, para
condenarem ou absolverem o demandado se provarem ou não determinado facto.
Fixa os termos do litígio de forma hipotética e condicional.
Exemplo: "Titius seja juiz. Se resulta que Numério Negidio deve dar dez mil sestercios
a Aulo Agerio, tu, juiz, condena Numerio Negidio a dar dez mil sestercios a Aulo
Agerio. Se não resulta, absolve."
4.2. Estrutura
• Partes extraordinárias - que podem ser inseridas por vontade das partes.
As partes extraordinárias são a exceptio, replicatio, duplicatio e triplicatio e a
praescriptio.
Gaio define a intentio como a parte da fórmula em que o demandante manifesta a sua
pretensão. E a descrição hipotética da situação de facto que consubstancia a pretensão
do demandante.
Exemplos:
• "Se resultar que Numerio Negidio deve dar dez mil sestercios a Aulo
Agedio."
4.2.2. Condemnatio
4.2.3. Demonstratio
Quando as formulas contem uma intentio in ius concepta, é necessária uma parte
complementar que refira o facto ou factos em que demandante baseia o direito que
invoca.
• Intentio - "tudo o que resultar que, por esta causa, Numerio Negidio deve
dar ou fazer a Aulo Agerio, segundo a boa- f é "
4.2.4. Adiudicatio
4.2.5. Exceptio
A grande maioria das exceptiones figuram no edictum do pretor a propósito dos casos
concretos em que podem ser alegadas. Todavia, o pretor não esta impedido de conceder
uma exceptio pela primeira vez.
Nela se ordena ao juiz que tenha em conta determinadas circunstancias para evitar
uma sentença injusta ou lesiva para o autor ou para o demandado.
4.3. Especies
• Formula civil (ou in ius concepta): contem uma intentio concebida in ius porque
o Direito invocado pertence ao ius civile;
• Formula util: as fórmulas uteis constituem um meio que o pretor utilizou para
ampliar casos de aplicação das actiones civilis e praetoriae. As fórmulas uteis
podiam ser: