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Estudo Dirigido – Testes projetivos e expressivos – 6/10/2023

TÉCNICAS DE EXAME PSICOLÓGICO - PROJEÇÃO


Projeção é a representação ou transferência de sensações, sentimentos, desejos, interesses
(processos interiores) para o mundo exterior. O indivíduo vê como estando fora dele os conteúdos
de sua própria psique que negou e reprimiu. Trata-se de um Mecanismo de Defesa do próprio ego
para que possa assumir a existência de si sem algo que o incomode. Qualquer coisa que eu
desconheço (inconsciente), eu tendo a projetar no outro. A projeção é então conceituada como
uma forma de funcionamento mental que possibilitaria a estruturação do mundo externo a partir do
mundo interno, estando intimamente ligada à percepção.

 Segundo Freud, projeção é uma forma da gente se defender daquilo que existe na gente e
não temos condições de assumir. Algo que não reconhecemos como nosso, mas incomoda.
Jogar para o outro é uma forma de me isentar, não lidar com algo que traz incômodo e
sofrimento para a pessoa.

A função da projeção nos testes psicológicos é de promover a elaboração de temas e contos


(pessoa revela conflitos, desejos, expectativas, modelos de reação, mecanismo de defesa,
etc.). Existe a necessidade de sensibilidade, tato e conhecimentos na interpretação destas
técnicas. Quando estão em jogo as associações produzidas a partir do método projetivo, é
preciso evitar, sobretudo, o risco de a interpretação revelar mais do intérprete do que do
sujeito interpretado.

Entendemos o conceito de projeção por três vias:


 Enquanto um elemento fundamental da construção do psiquismo – projeção do que é ruim
e introjeção do que é bom;
 Como um mecanismo de defesa: “uma percepção interna é reprimida, e substituindo-a, seu
conteúdo, após sofrer certa deformação, chega a consciência sob a forma de uma
percepção vinda do exterior”;
 Funcionamento Psíquico – valorização do simbólico, concedendo ao
indivíduo e a realidade imediata do caráter de ausência, mas integrando esta realidade
dentro do indivíduo.
TÉCNICAS PROJETIVAS
A expressão “técnicas projetivas” foi criada por L. K. Frank. Utilizou quatro testes: teste de
associação de palavras de Jung; teste de manchas de tinta; teste do desenho; TAT de Murray.
A marca distintiva destas técnicas (com diferentes materiais e tarefas) estaria em sua natureza
relativamente não estruturada, ambígua e amorfa, assim como na liberdade da resposta e do
tempo diante de estímulos vagos. Os estímulos somados as instruções breves e gerais permitem
o livre jogo da imaginação da pessoa. Espera-se que os materiais do teste sirvam como uma
espécie de tela, na qual o sujeito projeta suas agressões, seus conflitos, seus medos,
suas necessidades e seus processos característicos de pensamento.
Forma global de avaliar a personalidade. São consideradas eficientes em revelar aspectos
inconscientes, latentes e ocultos da personalidade. Revelam aquilo que o sujeito não pode ou
não quer dizer, frequentemente por não se conhecer bem. Viabilizam a manifestação de
conflitos psicológicos, desencadeamento da angustia e regressão. Importantes para o
psicodiagnóstico.

 Tem como vantagem: geralmente são agradáveis e são menos ansiogênicas.


 Tem como desvantagens: não há estudos estatísticos mais completos em relação aos
testes; dificuldades de criar técnicas de validação; necessidade de tempo muito grande
tanto para a aplicação como para a correção.
O que pode ser projetado por meio do desenho? Percepção real ou imaginaria do sujeito sobre si
mesmo ou o outro. Sua forma de agir, atuar e se posicionar. Conflitos e sentimentos
inconscientes. Coisas que o sujeito não seria capaz de expressar em palavras, mesmo consciente
daquilo. Autoimagem idealizada ou realista de si mesmo e dos outros.
Sobre sua Confiabilidade e Aplicabilidade deve-se considerar:
- A necessidade de entrevistadores treinados; - Diferenças sutis na maneira de apresentar as
instruções orais e na relação sujeito-examinador podem alterar consideravelmente a realização e
o resultado do teste; - Diante da ausência de normas, a precisão do examinador em aplicar
corretamente o teste se faz fundamental; - Validade: falta de objetividade. Os passos finais na
avaliação e integração dos dados brutos dependem da habilidade e da experiencia clínica do
examinador. E a interpretação dos dados é subjetiva para o examinador, ou seja, pode revelar
mais do examinador do que do sujeito. Sempre verificar a validade dos testes no CFP; - Apetite,
falta de sono, drogas, angústia e frustação são exemplos de coisas que podem interferir no
resultado do teste.

Anastasi e Urbina chamam atenção para o fato de que a maioria dos instrumentos projetivos
passou a ser considerada mais como instrumentos clínicos. Assim, eles podem servir como
auxílios suplementares qualitativos a entrevistas. Seu valor como instrumento clínico é
proporcional à habilidade do terapeuta que os utiliza.
TÉCNICAS PROJETIVAS EXPRESSIVAS
Investigam características de personalidade através das diferentes manifestações do sujeito.
Caracteriza o estilo pessoal de resposta diante das situações, oferecendo oportunidade para a
pessoa reagir de forma individual ou característica, quando maneja ou organiza um material. As
técnicas expressivas são simultaneamente projetivas e tem a vantagem de não precisar da fala.
Servem como instrumentos de diagnóstico e também são material terapêutico. A partir da auto
expressão, a pessoa não só revela suas dificuldades como se livra delas. Ex: desenho, pintura,
atividade do brinquedo nas sessões livres, testes lúdicos.
As técnicas expressivas configuram situações nas quais há uma ampla liberdade, tanto de
instruções, quanto do material utilizado; São consideradas técnicas expressivas aquelas que
investigam características de personalidade através dos padrões dos movimentos e ritmos
corporais (SCHEEFFER, 1962).
GENEALOGIA DO CONCEITO DE PROJEÇÃO
A projeção é a expulsão de um desejo intolerável e sua rejeição para fora da pessoa. Projeção
daquilo que não quer ser. Freud amplia o conceito: entende- se projeção como o simples
desconhecimento por parte do sujeito sobre desejos e emoções não aceitos por ele como seus,
dos quais é parcialmente consciente e cuja existência atribui a realidade externa.
 Freud cita dois exemplos de projeção: na Superstição e na Paranoia. Na Paranoia existe o
mecanismo de defesa, projeção – o ego rechaça conteúdos ameaçadores, projetando-os no
mundo externo. Na Superstição, a pessoa por desconhecer a causa interior, acaba
projetando a causalidade psíquica no exterior, distorcendo perceptivamente a realidade.
A essência da projeção está no DESLOCAMENTO. A projeção como Mecanismo de Defesa é
INCOSCIENTE. Fantasias projetadas para o exterior podem ser conscientes.
A projeção é um processo psíquico primário: obedece ao principio do prazer e visa instaurar a
identidade das percepções. Já os processos secundários tendem à identidade de pensamentos e
palavras racionais.
Com a extensão do conceito, passa-se a utilizar a projeção como explicação para o deslocamento
de sentimentos, ideias e emoções consideradas positivas e valorizadas, e, até mesmo,
conscientes.
PROJEÇÃO
Conceito influenciado pelo autor Hebart. O sistema herbartiano incorporou dois princípios da
física: “toda ação provoca uma reação”, e “a natureza resiste à destruição”, ou seja, apresenta
uma ideia de Mecanismo de Defesa. Segundo ele, a alma responderia aos estímulos externos por
meio de respostas defensivas, às quais ele denominou percepções.
No início, projeção era apenas o deslocamento de sentimentos hostis sobre outra pessoa. Com a
ampliação do conceito, a ideia de determinismo psíquico (cada evento psíquico é determinado por
aqueles que o precederam) é inserida. A partir desse conceito, jamais admitiremos qualquer
fenômeno psíquico como sem significação ou acidental.
A projeção ganha outra qualidade: representa também o simples desconhecimento, por parte do
sujeito, de desejos e emoções que não são aceitas por ele como sendo seus (ou então dos quais
é parcialmente inconsciente), e cuja existência atribui à realidade externa.
Entende-se como sendo resultante da projeção sobre o mundo exterior os seguintes processos:
 Animismo: crença de que alguns objetos são dotados de alma ou alojamento de espíritos,
exercendo influência real ou causal;
 Pensamento Mágico: crença de que certos pensamentos levariam não apenas à realização
de desejos, mas também à prevenção de eventos problemáticos ou desagradáveis;
 Onipotência das Ideias: alimentar fantasias que não conhecem limites.
Segundo Bellack, o caráter consciente das projeções seriam um processo de externalização.
Existem três tipos de Projeção:

 ESPECULAR: a pessoa age como se estivesse na frente de um espelho, refletindo em


seus trabalhos características que reconhece como suas.
 COMPLEMENTAR: atribuição externa de causalidade, e estas
causas servem como justificativa de características próprias. Ex: supersticioso.
 CATÁRTICA: predominaria o primeiro sentido freudiano, da expulsão de características
intoleráveis, quando o sujeito não reconhece determinados sentimentos e ideias como
sendo seus, e os atribui a uma origem externa.
Quando analisamos as fantasias que surgem em qualquer produção de histórias, composição de
desenhos ou outros trabalhos, esses três tipos de projeção podem aparecer de maneira isolada ou
mesclada.
FANTASIAS
Para Freud, as representações derivadas das percepções internas e externas se entrelaçam
formando um corpo de fantasias que constituirá o imaginário. Chama fantasia de “fachadas
psíquicas”.
Ao crescer, a criança interromperia o seu brincar, aparentemente renunciando ao prazer dos jogos
infantis. Porém, na verdade, não existiria renúncia – apenas uma substituição, na qual o individuo
vai prescindir “de qualquer apoio nos objetos reais, e em lugar de brincar, ele agora fantasia”.
Para a psicanálise, a criação expressa fantasias e desejos que acabam sendo sublimados.
Dimensão temporal que se expressa por meio da fantasia – passado, presente e futuro
entrelaçados por meio do desejo. A fantasia criadora surge por meio de enlaces múltiplos. No
entendimento freudiano, o sonho sempre traduz uma realização de desejos. Fantasias e sonhos
diurnos também procuram realizar anseios e expectativas do sujeito. Fantasia como ficção que da
estrutura a verdade.
PERSONIFICAÇÃO
É por meio da fala do personagem criado que se expressa o ego do autor. O ego é o real
personagem de todos os sonhos e de todas as novelas e romances. Dessa forma, é preciso supor
que as histórias estejam expressando também sentimentos, ideias, motivações e fantasias
conscientes, pois apreendem competências e habilidades que são funções do ego.

Com o brincar, a criança personifica o Ego, conteúdos do Id e do Superego, distribuídos pelos


diversos personagens. A personificação pode ocorrer também por meio de animais ou objetos
inanimados, que ganham a oportunidade de expressar fantasias.
FORMAÇÃO DE COMPROMISSO
Essa expressão é o resultado de uma espécie de contrato interativo que ocorre entre o Id, Ego e
Superego, com o objetivo de manter o equilíbrio psíquico. Por isso, notamos os mecanismos de
defesa que funcionam tentando solucionar os conflitos, evitar angústia e manter a estrutura da
personalidade. É possível afirmar que o mesmo acontece durante uma aplicação projetiva, quando
as respostas aos métodos projetivos também serão resultado de uma formação de compromisso.
Fantasia com a função de formação de compromisso.
O PROCESSO DIAGNÓSTICO E AS TÉCNICAS PROJETIVAS
O processo Psicodiagnóstico é bi pessoal, com papeis bem definidos, contrato, duração limitada,
objetivo de obter uma descrição e uma compreensão mais ampla possível sobre o funcionamento
da personalidade daquele sujeito e/ou grupo. Indica também características mais especificas, como
sintomatologia, se houver.
Como ocorre um Processo Psicodiagnóstico:
1) Primeiro contato e Entrevista Inicial
2) Aplicação dos Testes e das Técnicas Projetivas
3) Encerramento do processo com devolução oral ao paciente
4) Informe escrito para o Remetente.
Definições de Enquadramento:
Esclarecimento dos respectivos papéis (delimitação das funções). Lugar em que as entrevistas e
os testes serão realizados. Contrato: horários e duração do processo, honorários. Manter uma
atitude permeável e aberta para não estabelecer condições insustentáveis.
Passos do Processo Psicodiagnóstico:
1) Formulação das perguntas básicas ou hipóteses;
Primeiras hipóteses. Estabelecimento de um plano de avalição com base nas hipóteses. Contrato
de trabalho. Com crianças/adolescentes, contrato feito com responsáveis. Enquadramento.
1) Estabelecimento de um plano de avaliação;
Identificar recursos que permitam estabelecer uma relação entre as perguntas iniciais (hipóteses)
e suas possíveis respostas. Traduzir essas perguntas em termos de técnicas e testes. Bateria de
testes: padronizadas e não padronizadas.
2) Administração de testes e técnicas;
O foco das testagens deve ser sempre o sujeito. O psicólogo: familiaridade com o instrumento e
atenção à contratransferência. Setting adequado. Nenhum teste deve ser aplicado sem um rapport
previamente estabelecido.
3) Levantamento, análise, hipótese projetiva, interpretação e integração dos dados
(identificar os motivos manifestos e os latentes);
Organização dos dados oriundos das diferentes técnicas: coincidências e discordâncias,
hierarquizando indícios, confirmando ou não hipóteses iniciais.
4) Diagnóstico e Prognóstico;
Para incluir um caso numa categoria diagnostica, o psicólogo deve utilizar algum sistema oficial de
classificação de transtornos mentais (DSM-V ou CID- 10)
5) Comunicação dos Resultados.
O direito do paciente à devolução é obrigatório, esse direito facilita o rapport e a confiança no
profissional escolhido. Entrevista de Devolução e entrega do laudo.
O diagnóstico psicológico pode ser realizado por psicólogo e pelo psiquiatra com vários objetivos,
menos o de classificação simples. Pelo psicólogo clínico exclusivamente, usando testes e técnicas
privativas. E por uma equipe multiprofissional. No entanto, só é permitido ao psicólogo o uso de
testes psicológicos.

 Exemplos de testes em Adultos: entrevistas, teste de inteligência, teste de atenção, teste de


personalidade, inventario de personalidade.
 Exemplos de testes em Crianças: entrevistas, sessões livres, teste projetivo gráfico,
teste de inteligência, teste psicomotor, teste expressivo.
ENTREVISTAS
É um processo dinâmico e criativo. É um instrumento de avaliação. Em geral, a entrevista inicial é
semi-dirigida: quando o paciente tem liberdade para expor seus problemas começando por onde
preferir e incluindo o que desejar.
Permite que o psicólogo intervenha a fim de assinalar alguns vetores quando entrevistado não
sabe como começar ou continuar, assinalar situações de bloqueio ou paralisação por conta de
angustias, indagar a respeito de aspectos da conduta do paciente.
 ENTREVISTA CLÍNICA:
Técnicas de investigação, tempo delimitado, entrevistador treinado, conhecimentos psicológicos,
relação profissional. Tem como objetivos: descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou
sistêmicos, fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção.
Diagnóstica – Psicoterápica – de Encaminhamento – de Desligamento – de Pesquisa
TIPOS DE ENTREVISTAS
1) LIVRE ou NÃO ESTRUTURADA: interesse no discurso espontâneo do entrevistado,
seguindo o fluxo natural das ideias.
2) FECHADA ou ESTRUTURADA: altamente padronizada e estritamente
estruturada.
3) SEMI DIRIGIDA: especifica as áreas que devem ser exploradas, mas não estrutura as
perguntas, nem a sequência das mesmas.
Entrevista Lúdica: atendimento de crianças. Técnica de avaliação.
ROTEIRO DA ENTREVISTA
A entrevista deve ser entendida como uma forma dinâmica, o que possibilitará o conhecimento
necessário aos objetivos da avaliação proposta. Consideramos como importantes, nos mais
diversos contextos, a investigação das seguintes informações:
- Dados de Identificação - Dados Socioculturais - História Familiar - História Escolar - História e
Dados Profissionais - História e indicadores de Saúde/Doença - Aspectos da Conduta Social -
Visão e Valores associados a Temática Investigada - Características Pessoais - Expectativas de
Futuro
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a
respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do individuo com a
sociedade, utilizando-se de estratégias psicológicas (métodos, técnicas e instrumentos). Os
resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais
e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não
somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a
formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica. Portanto, a
avaliação psicológica é um processo dinâmico, um processo de conhecimento do outro, um
trabalho especializado e a obtenção de amostras do comportamento.
1 – Princípios Técnicos da Linguagem Escrita: Linguagem profissional. Considerar a quem o
documento será destinado. Deve ter clareza, concisão e harmonia.
2 – Princípios Éticos e Técnicos:
Princípios Éticos: na elaboração de documento, o psicólogo baseará suas informações na
observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. Sigilo
Profissional.
Princípios Técnicos: devem se basear exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas,
testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como
métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações
a respeito da pessoa ou grupo atendidos. Esses instrumentais técnicos devem obedecer às
condições mínimas requeridas de qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que se propõem
a investigar.
Modalidades de Documentos Psicológicos:
1) Declaração: Declarar: comparecimento, acompanhamento psicológico, informações sobre a
condição do atendimento (tempo, dia, horário). Não deve ser feito registro de sintomas,
situações ou estados psicológicos. Não é decorrente de avaliação psicológica.
2) Atestado Psicológico: Certifica uma determinada situação ou estado
psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem o
solicita. Justificar faltas, estar apto ou não, solicitar afastamento ou dispensa.
3) Relatório/Laudo Psicológico: A finalidade do relatório psicológico será
a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação
psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como,
caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer
somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
4) Parecer Psicológico: O parecer tem como finalidade apresentar
resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação
especializada, de uma “questão/problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo
na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde
competência no assunto. Não é decorrente da avaliação psicológica.
Usos da Avaliação Psicológica:
Recursos Humanos - Orientação Profissional - Área Psicoeducacional - Área de Trânsito- Perícias
realizadas por profissionais nomeados pelo Juízo - Área de cirurgia bariátrica.
Regras do Documento:
O laudo deve ser datado, rubricar todas as folhas, a última folha deve ser assinada, datada e
carimbada.
Validade dos conteúdos do documento:
A validade desses documentos deve levar em consideração a legislação vigente nos casos já
definidos. Se não houver nenhuma definição legal, o psicólogo deve indicar o prazo em função
das características avaliadas e das informações obtidas. A avaliação psicológica tem caráter
situacional e temporal.
Guarda dos documentos:
Responsabilidade do psicólogo: Período de 5 anos -- Após prazo → destruição
→ sigilo das informações. O sujeito da avaliação psicológica tem direito a um acesso irrestrito às
informações provenientes da avaliação.
TESTES PROJETIVOS GRÁFICOS:
Mostram uma produção muito próxima do inconsciente, revelando aspectos regressivos e
patológicos. Simplicidade na aplicação e economia de tempo. Importante que sejam
complementados por testes verbais. Mesmo não sendo possível fazer um diagnóstico fino e
exaustivo, descartam-se as patologias graves.
Conceituação e utilização:
A linguagem gráfica, tal como a lúdica, está mais próxima do inconsciente. Maior confiabilidade
que a linguagem verbal por estar mais sujeita às alterações do controle consciente do ego.
Acessível a pessoas com baixo nível de escolaridade e com dificuldades de expressão oral. Nível
de simbolização: pode ser utilizado com crianças pequenas que ainda não falam com clareza.
Interpretação:
Visão gestáltica (global do desenho). Análise detalhada dos indicadores e das associações
verbais. Elaboração de uma hipótese diagnóstica e prognóstica. Correlação do material com as
entrevistas e outros instrumentos.
Desenho livre:
Forma de expressão dos conflitos internos. Muito usado como técnica de terapia infantil. Expressa
a percepção do sujeito sobre si mesmo e as pessoas significativas ao seu redor. Como técnica
projetiva, baseia-se na pressuposição de que cada desenho é um autorretrato.
Limites:
Os aspectos devem ser vistos associados e não isoladamente. A interpretação deve se basear
também nos aspectos que o sujeito fala acerca do mesmo e de acordo também com sua história
de vida. Interpretações são hipóteses e não certezas. O desenho não é a reprodução da realidade
do sujeito, mas a interpretação da realidade dada pelo sujeito; ele está misturado também com
aspectos como sentimentos, impressões, conceitos e valores adquiridos.
• É indicado para uma avaliação de personalidade e suas interações com o ambiente; avaliação
do nível de maturação e do grau de desenvolvimento cognitivo e emocional.

HTP (CASA, ÁRVORE, PESSOA)

Autor: John N. Buck - Divulgado em 1948. - Versão Favorável: Renato Cury (2003), editora Vetor.
Técnica: desenhos temáticos sem modelos.
Investiga a visão subjetiva que o sujeito tem de si mesmo e de seu ambiente, das coisas
que considera importante, das que enfatiza e das que ignora. A escolha pelos elementos ‘casa,
árvore e pessoa’ se deve ao fato de serem elementos que todos conhecem, são facilmente aceitos
para serem desenhados por todas as idades, estimulam verbalizações mais espontâneas e são
simbolicamente férteis em significados inconscientes.
O que é?
Segundo Buck (2003), o H.T.P. serve para obter informações de como uma pessoa
experiência a sua individualidade em relação ao ambiente do lar e em relação a outras
pessoas. É um instrumento sistematizado, que tem várias respostas. E como toda técnica
projetiva, ele “estimula a projeção de elementos da personalidade de áreas de conflito dentro
da situação terapêutica” (Buck pg.1), permitindo assim que conflitos, interesses gerais dos
indivíduos e aspectos específicos do ambiente que ele ache problemático sejam identificados,
além de estabelecer o rapport entre paciente e terapeuta.

Objetivo:

-- Percepção real ou imaginária do sujeito em relação a si mesmo e às pessoas


significativas do seu ambiente.
-- Sua forma de agir, atuar, se posicionar frente ao mundo.
-- Conflitos e sentimentos inconscientes.
-- Coisas que o sujeito não seria capaz de expressar em palavras, mesmo que conscientes.
-- Realização de desejos.
-- Auto-imagem idealizada ou realista de si mesmo.
-- A sexualidade.
APLICAÇÃO:
A aplicação do HTP é mais adequada a partir dos 8 anos de idade; O psicólogo deve sentar-se de
frente ou de lado para o sujeito e explicar que irão realizar uns desenhos com o objetivo de
conhecê-lo melhor; Individual, sem limite de tempo, sendo que a maioria das aplicações leva em
média de 30 a 90 minutos.
INSTRUÇÕES:
“Eu quero que você desenhe uma casa. Você pode desenhar o tipo de casa que quiser. Faça o
melhor que puder. Você pode apagar o quanto quiser e pode levar o tempo que precisar. Apenas
faça o melhor possível”.
O desenho deve ser feito á mão livre, sem uso de régua.
• Variações na aplicação: além de desenhar a casa, árvore e pessoa, pode-se pedir também que
desenhe uma figura do sexo oposto a anteriormente feita, bem como o desenho da família;
• Numa situação de avaliação para Recursos Humanos os três desenhos originais são suficientes
para um parecer completo a respeito do testando, mas em uma situação clínica, para um maior
aprofundamento, pode-se incluir os outros desenhos.
MATERIAL:
Folhas de papel em branco; Lápis nº 2 bem apontados; Borracha; Protocolo de interpretação;
Protocolo de Inquérito posterior; Cronometro.
OBSERVAÇÕES:
Recomenda-se que não exceda uma hora e meia; pode ser administrado em crianças,
adolescentes e adultos; A aplicação pode ser coletiva ou individual; um traço gráfico isolado nada
significa. Cada traço deve ser considerado em conexão com os demais e no contexto geral do
desenho.
ORDEM DA APLICAÇÃO:
1º Casa – e a folha é entregue na posição horizontal;

2º Árvore – e a folha entregue na posição vertical; 3º Pessoa – folha


entregue na posição vertical.
Com relação ao desenho da pessoa, é importante acrescentar que, se qualquer das áreas
(cabeça, corpo ou membros superiores/inferiores) for completamente omitida, a figura está
incompleta. Se for apenas parcialmente omitida (Ex: Faltam só as mãos ou só os pés), o desenho
é aceito. Não se deve aceitar caricaturas ou estereótipos. Na quarta folha, se repete o
procedimento da terceira, mas com o cuidado de pedir que agora seja desenhada uma pessoa de
sexo oposto àquela primeira desenhada. Portanto, se na terceira folha foi desenhado um homem,
agora será desenhada uma mulher (ou vice-versa);
OUTRAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO:
Alguns aplicadores aproveitam para pedir que também se desenhe uma família. Caso o sujeito
pergunte se é a sua família, o aplicador deve sugerir que ele fique à vontade para desenhar a
família que quiser; É imprescindível observar a ordem de colocação das pessoas no papel, pois o
sujeito pode iniciar o primeiro membro, o segundo, e deslocar o terceiro para a frente do primeiro,
apesar deste ser desenhado por último; Alguns aplicadores aproveitam para pedir que se repita
toda a série de forma cromática. Outros porém, visando não fatigar o sujeito, pedem apenas um
desenho cromático livre, para o qual podem pedir um título e um breve comentário do desenho;
No momento do desenho cromático, deve-se retirar da mesa o lápis preto de grafite; A folha de
papel corresponde ao ambiente; assim, a posição da folha, a localização do desenho nela e o
tamanho do desenho em relação a ela, bem como as qualidades do grafismo empregadas (tipo de
linha e consistência do traçado) nos falam da percepção do sujeito em relação a seu ambiente e
de sua inserção nele.
Registrar como observações gerais:
1) Latência inicial: intervalo de tempo entre o final das instruções e o início do desenho.
2) Ordem dos detalhes desenhados.
3) Duração de pausas e detalhe específico desenhado após a pausa.
4) Qualquer verbalização espontânea ou demonstração de emoção e o detalhe que estiver
sendo feito no momento.
5) Tempo total para fazer o desenho.
INQUÉRITO:

todas as posições, detalhes ou relações incomuns entre detalhes devem ser anotados e
investigados. Qualquer detalhe implícito deve ser investigado, bem como qualquer aspecto do
desenho que não estiver claro. Detalhes adicionados no inquérito também devem sem
identificados.
Comportamentos indicativos de autocrítica:

Abandono de objeto não completado, recomeçando o desenho em outro lugar da página e não
apagando o anterior. -- Apagar sem tentar redesenhar. O detalhe apagado pode indicar um
conflito. - Apagar e redesenhar. Se o novo desenho for melhor, ok; se for uma correção
meticulosamente exagerada, pode indicar alguma patologia.
Duas fases iniciais:
-- Não verbal, criativa e não estruturada: pedir para fazer os desenhos, a mão livre e acromático. --
Inquérito sobre os desenhos.
Duas fases posteriores:
-- Repetir os desenhos, desta vez usando cores. -- Novas perguntas são feitas.
Avaliação deve contemplar:
● observação dos possíveis sinais de psicopatologia;
● observação das características do desenho como tamanho, localização na
página, presença/ausência de partes que chamem a atenção;
● respostas do inquérito.
Material complementar do Manual:
-- Diferença entre os desenhos de crianças e adultos; -- Resumo de pesquisas sobre desenhos
feitos por crianças que sofreram abuso; -- Protocolo de interpretação – Inquérito posterior ao
desenho (para cada desenho); -- Lista de conceitos interpretativos
TAT – Teste de Apercepção Temática
Apercepção é a interpretação da sua percepção. Autor: Henry A. Murray , em Universidade de
Harvard, nos EUA (1935).
TAT atualmente é aplicado em adultos, em pré-adolescentes ou adolescentes.
Fundamento Teórico: Murray partiu do princípio de que diferentes indivíduos, frente a uma
mesma situação vital, a experimentam cada um a seu modo, de acordo com sua perspectiva
pessoal. Essa forma pessoal de elaborar uma experiência revela a atitude e a estrutura do
indivíduo frente à realidade experimentada.
Imagens das pranchas: situações dramáticas, de contornos imprecisos, impressão difusa e
tema não explícito. Exposto a esse material, o indivíduo, sem perceber, identifica-se com uma
personagem por ele escolhida e, com total liberdade, comunica, por meio de uma história
completa, sua experiência perceptiva, mnêmica, imaginativa e emocional.
MATERIAL DO TESTE
O conjunto completo: 31 pranchas que abrangem situações humanas clássicas. A cada
sujeito devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias. As 10
primeiras são mais estruturadas e as 10 últimas menos estruturadas. Cada prancha
apresenta impressos no verso, apenas um número ou um número seguido de uma ou mais
letras. O número indica a ordem em que o estímulo deve ser apresentado, na série, e as
letras referem-se ao gênero e/ou idade ao qual o estímulo se destina.
Tipo de Estímulo Convenção

Universal Apenas o número


Para mulheres Número seguido
de F
Para homens Número seguido
de H

Para crianças do sexo feminino (menina) Número seguido de M


Para crianças do sexo masculino (rapaz) Número seguido de R

O TAT deve ser aplicado individualmente. Há duas formas possíveis de administração: a total
(aplicação das 20 lâminas) ou a reduzida (consiste em uma seleção segundo a idade ou
gênero do examinando).
Murray recomenda que se aplique o teste em duas sessões de, aproximadamente, uma hora
cada e com um intervalo entre ambas de um dia pelo menos.
O sujeito deve levar 5 minutos, mais ou menos, em cada lâmina. Deve-se marcar o tempo de
reação ao estímulo, ou seja, o tempo que o sujeito leva desde a entrega da lâmina até
começar a história e o tempo total em cada lâmina. Ao terminar cada relato, pede-se ao
sujeito que ponha um título.
A entrevista do inquérito deve-se processar quando o paciente já tenha produzido o total de
histórias do teste.
Os quadros, impressos em branco e preto, representam as mais variadas situações, tais como: de
trabalho, relações familiares, perigo e medo, atitudes sexuais, agressão. A prancha em branco
permite associações mais livres.
Na análise do TAT, o psicólogo deve examinar as histórias do sujeito e a sua conduta durante
a testagem. A história representa o conteúdo manifesto e subentende um conteúdo latente,
que reflete os dinamismos associados à personalidade do sujeito.

As instruções serão lidas para ele devagar, utilizando-se uma das seguintes formas:
Aconselhável para adolescentes e adultos de grau médio de inteligência e cultura: “Este é um
teste de imaginação que é uma das formas da inteligência. Vou mostrar-lhe algumas pranchas,
uma de cada vez, e a sua tarefa será inventar, para cada uma delas, uma história com o máximo
de ação possível.
Conte-me o que levou ao fato mostrado na prancha, descreva o que está acontecendo no
momento, o que as personagens estão sentindo e pensando. Conte depois como termina a
história. Procure expressar seus pensamentos conforme eles forem ocorrendo em sua mente.
Você compreendeu? Como você tem cinqüenta minutos para as 10 pranchas, você pode utilizar
cerca de 5 minutos para cada história. Aqui está a primeira prancha”.
Aconselhável para crianças, adultos pouco inteligentes ou de pouca instrução: “Este é um teste
para contar histórias. Eu tenho aqui algumas pranchas que vou lhe mostrar. Quero que você faça
uma história para cada uma delas. Conte o que aconteceu antes e o que está acontecendo agora.
Fale o que as pessoas estão sentindo e pensando e como termina a história.
Você pode fazer o tipo de história que quiser. Compreendeu? Bem, então aqui está a primeira
prancha. Você tem 5 minutos para fazer uma história. Faça o melhor que puder”.

Sugestões técnicas da aplicação:


É preferível que o psicólogo não diga mais nada no restante do tempo, exceto:
(1) para informar se estiver muito atrasado ou muito adiantado em relação ao tempo previsto;
(2) para estimular com um discreto elogio de vez em quando, pois essa pode ser a melhor
maneira de incentivar a imaginação;
(3) se o sujeito omitir algum detalhe fundamental, as circunstâncias antecedentes ou o
desfecho;
(4) O psicólogo deve interromper uma história demasiado longa e inconsistente,
perguntando: “E como ela termina?”;
(5) se o sujeito fizer perguntas sobre detalhes pouco claros, o psicólogo
deve responder: “Podem ser o que você quiser”. Não se deve permitir que o sujeito
construa várias narrativas para uma mesma prancha
As histórias devem ser registradas com detalhes.

Segunda sessão
É desejável que haja um intervalo de, pelo menos, um dia entre a primeira e a segunda sessão.
Nessa segunda parte, o procedimento é semelhante ao utilizado na anterior, salvo num aspecto: a
ênfase nas instruções sobre a completa liberdade da imaginação.
A prancha 16 é dada com uma instrução especial: “Veja o que você pode ver nesta prancha em
branco. Imagine alguma cena aí e descreva-a em detalhe”. Se o sujeito não conseguir, o
examinador deve dizer: “Feche os olhos e imagine alguma coisa”. Depois que o sujeito der uma
descrição completa daquilo que imaginou, o psicólogo deve dizer: “Agora me conte uma história
sobre isso”.

Pontos a serem considerados na análise do teste:


-- Tempo: O controle do tempo permitirá ao aplicador investigar a intensidade deste impacto e a
capacidade de retomada do domínio sobre a situação, levando em conta, naturalmente, a
qualidade do relato posterior.
-Tempo de Latência Inicial: é o intervalo decorrido entre a apresentação do estímulo e a primeira
verbalização do sujeito, seja ela qual for. A média se situa entre 5 e 25 segundos. Deve-se
calcular a média do indivíduo identificando um ritmo particular.
-Tempo Total: intervalo decorrido entre a apresentação da prancha e o término do relato
espontâneo do indivíduo (exclui-se, portanto, a fase de inquérito).
- Pausas: É um índice de retração. Tanto pode indicar um freio necessário à ousadia do sujeito
como um reforço as suas defesas. A verbalização posterior à pausa esclarecerá o seu significado.
-- Comportamentos

Refere-se às manifestações observáveis da ansiedade ao impacto provocado pela prancha, além


de demonstrar modos particulares de neutralizá-la.
Ex: Digressão: Indicam o desejo do sujeito de sair da situação, de aliviar a
ansiedade provocada pela aplicação ou pelo estímulo apresentado.

Necessidade de aprovação: Indica uma Labilidade Emocional e ansiedade, o


sujeito procura resgatar sua segurança através da aprovação por parte do
aplicador.
Ansiedade manifesta: indica fracasso no uso das defesas.
Observações críticas: Toda verbalização que implica uma desvalorização do
material, da situação, do aplicador e dos personagens. Trata-se de indício de
agressividade em função do aumento da ansiedade: o sujeito não consegue
adaptar-se à situação, o que resulta em hostilidade.
Cinismo: Reflete uma carga de agressividade associada a certo afastamento,
indicando assim a presença mais intensa das suas defesas.

Recusa: Apresenta-se como um bloqueio, situação na qual o sujeito não


consegue realmente elaborar a história e o nível de ansiedade é altíssimo,

Análise e Síntese:
Após o procedimento de análise, levando-se em consideração aspectos da observação, e da
história, deve-se elaborar uma síntese, que traduza a dinâmica da personalidade do indivíduo
testado. A síntese deve descrever uma pessoa real e não uma coleção de itens isolados. Pela
própria natureza da técnica, o TAT é essencialmente indicado para o entendimento dinâmico da
personalidade. A análise dos dados deve ser enfocada de modo a apresentar “um quadro global
do mundo interno do indivíduo”, ou seja, é preciso compreender o sujeito em função de suas
principais áreas vitais, em suas relações familiares, em suas relações afetiva, sexual e/ou
matrimonial, em suas relações sociais (e anti-sociais) e com o trabalho.

Aplicação reduzida:
Procedimento reduzido, administrando, numa única sessão, o número máximo de 12 lâminas,
para economizar tempo e obter material dinâmico do paciente.
É essencial administrar 9 lâminas que investigam todas as relações humanas básicas:
-- Para os homens, 1, 2, 3RH, 4, 6RH, 7RH, 11, 12H e 13HF.
-- Para as mulheres, 1, 2, 3RH, 4, 6MF, 7MF, 9MF, 11 e 12HF (a lâmina 3RH para as mulheres
por ter comprovado, empiricamente, que ela funciona tanto

para mulheres quanto para homens.

Questões:

1) Diferencia técnicas projetivas de técnicas psicométricas

2) Cite alguns conceitos de Projeção?

3) O que são Fantasias de acordo com a psicanálise?

4) Quais as etapas do processo psicodiagnóstico?

5) Qual a diferença entre entrevista Livre e Semi dirigida?

6) Quais outras aplicações do Teste HTP?

7) Descreva o Teste HTP (objetivos, faixa etária, gênero, metodologia (é como ele é aplicado)
Resultados (o que se espera)

8) Descreva o Teste TAT (objetivos, faixa etária, gênero, metodologia (é como ele é aplicado)
Resultados (o que se espera)

9) Como é realizada a segunda sessão do teste TAT?

10) O que é Avaliação Psicológica?

11) Procure no DSM 5 o Transtorno de Ansiedade Generalizada e descreva: Alguns critérios de


diagnóstico

12) Procure no DSM 5 o Transtorno de Estresse Pós-Traumático em Crianças com 6 anos ou menos e
descreva suas cracterísticas.?

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