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Apresentação Oral – Psicologia B

A nossa mente processa dois tipos de pensamentos conhecidos como pensamento convergente e
divergente. O primeiro faz referência à parte lógica e analítica e, por outro lado, o segundo controla
a parte criativa e imaginativa.

Joy Guilford introduz a distinção entre pensamento convergente e pensamento divergente, que
passamos a registar:

Pensamento convergente - capacidade de elaborar soluções partindo dos conhecimentos, experiências


e raciocínios lógicos. Pensamento orientado em direção a uma resposta que surge como a melhor, a
mais correta e eficaz. É um pensamento dominado pela lógica e objetividade em que dominam as
operações mentais de tipo lógico-dedutivo.
Pensamento divergente - capacidade de pensar, de explorar mentalmente soluções originais. Implica a
exploração cognitiva de várias soluções diferentes e inovadoras para o mesmo problema.
Neste tipo de pensamento predomina a intuição sobre as operações mentais de tipo lógico-dedutivo
que caracterizam o pensamento convergente.

 Pensamento convergente: lógico-racional de tipo linear e é coordenado pelo hemisfério esquerdo.


Opera dentro de esquemas estabelecidos e, portanto, aborda o problema com um método determinado,
encontrando a única solução possível com esse método, que logo é uma solução convencional.
Acumula o conhecimento, a experiência e as ideias necessárias para ativar o trabalho inconsciente do
trabalho divergente.

 Pensamento divergente: é coordenado pelo hemisfério direito, sede da criatividade, das associações
livres e do raciocínio por imagens. Opera fora dos esquemas estabelecidos e, portanto, aborda os
problemas com enfoques novos e chega a soluções originais.

Exercícios que estimulam os pensamentos divergentes e convergentes são um ciclo que se


retroalimenta, tornando ambas as linhas de pensamento necessárias para um bom processo de
solução de problemas.

Se há um aspeto notável na espécie humana é a sua capacidade de se reinventar constantemente, de tal


modo que nenhuma geração se limita a repetir os mesmos gestos, hábitos, comportamentos,
conhecimentos e valores, enfim, o modo de vida próprio dos seus antepassados. Cada geração
encaminha-se de modo vigoroso para o futuro, para a rutura dos limites, pois há uma força que nos
impulsiona para desbravar novos mundos, entrar no desconhecido, correr riscos, aventurar-se no jogo,
experimentar, criar novos desafios e metas mais ambiciosas, desenhar projetos arrojados e obter
vitória e reconhecimento. A mente humana implica sonho, antevisão, pressentimento, invenção,
projeto, numa única palavra, imaginação. Os psicólogos sempre se interessaram pelo poder
encantador da imaginação enquanto capacidade gerar coisas novas, mundos repletos de significados
originais. Neste sentido, estabeleceram uma distinção clássica no que diz respeito à função da
imaginação: esta é entendida como capacidade mental reprodutora ou como capacidade criadora.
A imaginação reprodutora refere-se ao poder mental para evocar imagens provenientes de perceções
anteriores e de proceder à sua reestruturação, conferindo-lhes uma forma original de modo a produzir
novos padrões, afastados dos dados sensoriais. Quer dizer, tendo como ponto de partida as imagens
percetivas, a imaginação reprodutora é capaz de recombinações inéditas, de modo que o resultado seja
uma estrutura nova, pouco tendo a ver com o que se percecionou.
A imaginação criadora é a capacidade mental que consiste em lidar e estabelecer combinações de
elementos que nunca foram percecionados. Neste sentido, a imaginação é sinónimo de fantasia, ficção,
capacidade de colocar algo completamente afastado da perceção e da realidade vulgar quotidiana por
nós experimentada. A imaginação é um poder criador que se torna invenção, descolagem,
originalidade, colocação de novos mundos, antevisão do futuro.
Se na imaginação reprodutora ainda é possível reconhecer algumas analogias com os objetos
percecionados, na imaginação criadora, a analogia é de natureza diferente, podendo estabelecer-se
através de um símbolo, de uma metáfora, de um esquema, de um signo, de representações, que
raramente correspondem às coisas percebidas na realidade quotidiana.
A imaginação é a marca da diferença da espécie humana, aliada à racionalidade e às emoções,
capacita a mente para agir sobre o próprio sujeito e o mundo envolvente. A imaginação é a aptidão
mental para formar e ativar imagens mentais na ausência de qualquer modelo percebido – neste
sentido inicial, confunde-se com a capacidade de evocação ligada à memória. Num segundo sentido, a
imaginação designa a capacidade de combinar imagens em quadros ou sucessões.
A imaginação reprodutora é a capacidade de reorganizar, sob uma nova forma, traços mnésicos
relativos a acontecimentos resolvidos, já vividos pelo sujeito psicológico.
A imaginação criadora consiste numa evocação de acontecimentos potenciais, possíveis, mas que
nunca foram percebidos pelo sujeito.

Teorias da Inteligencia Teoria Bifactorial da Inteligência (Spearman - 1863-1945):


• O factor "G" (inteligência geral) — capacidade para discernir relações complexas, disponível num
mesmo indivíduo no mesmo grau para todos os actos intelectuais.
• O factor "S" (inteligência específica) - visual, verbal, numérico, etc., responsável por actividades
intelectuais específicas.

Teorias da Inteligência Teoria Bifactorial da Inteligência (Spearman - 1863-1945):


• O factor "G" seria uma energia mental essencialmente inata •
Os factores "S" dependeriam da aprendizagem e da activação do factor "G"

Perspectiva de Spearman

Spearman recorreu a testes de inteligência e a cálculos matemáticos de correlação (análise estatística


que ele próprio criou) para fundamentar a sua teoria.
Os Testes de Inteligência eram compostos por vários subtestes, incidindo em áreas ou competências
diferentes.
Spearman verificou que as pessoas mais bem sucedidas num subteste obtinham, em regra, bons
resultados em outros subtestes (correlação positiva entre resultados de subtestes).

Inteligência
Perspectiva de Spearman
Spearman recorreu a testes de inteligência e a cálculos matemáticos de correlação (análise estatística
que ele próprio criou) para fundamentar a sua teoria.

A correlação nao era, todavia, perfeita.


Por isso, Spearman admitiu a intervenção de factores específicos (factores S), mas com menos
influência do que o factor G nos resultados finais.

Teorias da Inteligência
Teoria Multifactorial da Inteligência
(Thurstone - 1887-1955):
• Segundo Thurstone, o cerne da inteligência (factor "G" de Spearman) não residia num único factor
geral, mas na combinação de sete aptidões gerais, que designou de "aptidões mentais primárias".

Inteligência
Perspectiva de Thurstone
Concepção Multifactorial da Inteligência.
Aplicando o método factorial com uma maior variedade de subtestes, Thurstone detectou diferenças
de desempenho que o levaram a desvalorizar o factor G e a destacar a existência de 7 capacidades ou
aptidões mentais básicas.
Segundo esta teoria, seria possível uma pessoa obter resultados elevados numa área e obter baixo
rendimento em outras.

O eu o autoconceito e a auto-estima estão em dialogo continuo, sendo que a imaginação e a


capacidade de auto-organização tem aí um papel determinante.
O autoconceito e a auto-estima são processos interdependentes e constroem se de modo subjetivo.
O autoconceito corresponde a representação mental cognitiva que o sujeito faz de si mesmo, isto é,
aquilo que o sujeito conhece de si ou acreditava que conhece de si. Esta representação, que é
sobretudo uma percepção, diz respeito a elementos de caráter físico e psicológico.
Perspectiva de Thurstone
Concepção Multifactorial da Inteligência.
Thurstone criticou os testes de inteligência destinados a apurar o QI (quociente de inteligência). A
escala do Ql depende excessivamente da sobrevalorização do factor G.
Propôs a substituição da escala de QI por um perfil das capacidades intelectuais que mostrasse os
níveis atingidos pelos sujeitos em cada uma das sete capacidades básicas.
Teorias da Inteligência
Teoria Multifactorial da Inteligência
(Thurstone - 1887-1955):
 Segundo Thurstone:
 Existem várias (sete) aptidões gerais
 As sete aptidões gerais são de natureza diferente
 As aptidões são relativamente independentes entre si
 Cada aptidão pode entrar com pesos diferentes em diferentes actividades.

Autoconceito é o conjunto de perceções e ideias que uma pessoa tem de si própria. Ele abrange todos
os pensamentos, características e sentimentos sobre nós mesmos.
O autoconceito nasce e se desenvolve com o ser humano, de acordo com as suas vivências. Ou seja,
essa imagem de si próprio está em constante processo de formação, podendo, assim, se modificar
conforme as experiências que temos ao longo da vida.
Autoconceito é um termo amplamente utilizado em diferentes tipos de psicologia, embora tenha sido
altamente desenvolvido pela psicologia humanista.

Como se constrói o autoconceito


O autoconceito é algo inerente ao ser humano, desenvolvendo-se logo na primeira infância.
Por mais que esse processo continue por toda a vida, é na infância e na adolescência que o
autoconceito de uma pessoa passa por mais transformações e crescimento. É na infância que a criança
começa a se diferenciar dos demais e a compreender seus “eus” separados e singulares.
Também nessa fase, elas passam a prestar mais atenção em suas capacidades e vontades, assim como
a fazer comparações e perceber os grupos sociais que as rodeiam.

É nesse ponto que o “eu ideal” e a autoimagem começam a ser construídos.


Contudo, o período chave para compreender o autoconceito é a adolescência. Afinal, o autoconceito
estabelecido durante a adolescência geralmente é a base do autoconceito para o restante da vida.

Durante a adolescência, as pessoas experimentam diferentes papéis, personas e “eus”. Para os


adolescentes, o autoconceito é influenciado pelo sucesso em áreas que eles valorizam e as respostas
dos outros valorizados para eles.
O sucesso e a aprovação nessa fase da vida podem contribuir para uma maior autoestima e um
autoconceito mais forte na vida adulta.

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